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OFICINAS EM DINÂMICA DE GRUPO

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Apresentação em tema: "OFICINAS EM DINÂMICA DE GRUPO"— Transcrição da apresentação:

1 OFICINAS EM DINÂMICA DE GRUPO
UM MÉTODO DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL

2 DIVERSAS MODALIDADES GRUPO FOCAL: grupos que tem por objetivo conhecer (pesquisar) as crenças, idéias e sentimentos de seus participantes. O grupo recebe um tema para discussão e a coordenação trabalha com um roteiro de perguntas. Destina-se a coletar informações para uma pesquisa ou para futuros programas de políticas públicas em diversas áreas.

3 GRUPO SÓCIO-PSICO-EDUCATIVO
Grupos que têm por objetivo conhecer as crenças, idéias e sentimentos de seus participantes visando a sua reflexão, adaptação e/ou mudança, estimulando novas aprendizagens, para o enfrentamento de uma dada problemática. Exemplos: grupos de prevenção de câncer ou grupos de familiares de pacientes na saúde mental.

4 GRUPO OPERATIVO Grupos que têm por objetivo conhecer as crenças, idéias e sentimentos de seus participantes visando a sua reflexão e mudança, estimulando novas aprendizagens dentro de sua realidade, enquanto realidade compartilhada no contexto sócio-cultural, bem como estimulando a operatividade, autonomia e mobilização dos participantes.

5 Nesses grupos operativos há que se incentivar a comunicação entre os participantes, bem como a criatividade e autonomia de todos. Ele também tem um foco: abre uma reflexão em torno do seu foco, que pode ser bem mais amplo. O papel do profissional é o de ser um operador da reflexão e não o de um professor ensinando as pessoas.

6 PSICOTERAPIA DE GRUPO Grupos que trabalham sobre os conflitos psíquicos de seus membros. Desenvolvido a partir de 1932 (EUA) por Jacob Lévy Moreno. Promove a livre interação entre os membros do grupo. Cada participante faz o papel de terapeuta, diminuindo a transferência sobre o profissional responsável pelo grupo.

7 OUTRAS MODALIDADES Grupos de apoio; Grupos de sensibilização;
Grupos de encontro; Grupos de criatividade; Grupos multifamílias; Grupos de auto-ajuda; Grupos de ajuda mútua.

8 PROPOSTA DAS OFICINAS As Oficinas em Dinâmica de Grupo têm como base o Grupo Operativo desenvolvido pelo psicanalista argentino Enrique Pichon-Rivière a partir dos anos de 1950; É usada na área da educação, saúde e ações sociais e comunitárias. Usa informação e reflexão, mas se distingue de um projeto apenas pedagógico.

9 FUNDAMENTOS TEÓRICOS Kurt Lewin e a pesquisa-ação;
Abordagem Psicodinâmica: Freud: o conceito de identificação; Bion: suas experiências com grupos; Foulkes: o “grupo análise”; Pichon-Rivière: o “grupo operativo”. Paulo Freire e os “círculos de cultura”; Análise Institucional.

10 CONSTRUINDO A OFICINA DEMANDA: toda oficina deve estar ligada a uma “demanda do grupo” que tem um aspecto de ser também uma “demanda social”. Estas demandas devem estar em análise em todos os momentos. Apontar os aspectos inconscientes destas demandas; a identificação de demandas exige a uma pré-análise da questão abordada (levantamento de dados);

11 FOCO Tema geral da oficina, em torno do qual o trabalho será deslanchado; tarefa externa; São os “temas geradores”: emergem no momento da pré-análise; ajudam a compor o campo grupal; Não é um conceito intelectual e sim uma problemática cotidiana, existencial, vivenciado pelos participantes dos grupos;

12 ENQUADRE Estabelecimento dos tipos de participantes da oficinas, número máximo de pessoas, os horários e o números de encontros; os locais, os recursos disponíveis; Ou seja, é a ESTRUTURA para o trabalho; Ele deve ser pensado no sentido de promover a livre interação das pessoas e o clima de liberdade de expressão;

13 PLANEJAMENTO Deve ser flexível;
Cada encontro deve ser estruturado em três momentos: Momento inicial, que prepara o grupo para o trabalho do dia; podemos utilizar técnicas lúdicas e de relaxamentos ou de sensibilização (fase do eu-eu); Momento intermediário: envolvimento do grupo nas atividades propostas; Momento de sistematização: desenvolvimento do conhecimento e crescimento do tornar-se (BION).

14 CONDUZINDO A OFICINA COORDENAÇÃO DA OFICINA: o coordenador não pode assumir a posição do saber, da verdade, do “iluminado”; deve ser o facilitador da livre interação e da produção de novos valores do grupo para o grupo e não para “ele”; Utilizar a “atenção flutuante”: ATENÇÃO QUE APONTA O INSCONSCIENTE GRUPAL (FREUD); apontar as defesas e as angústias básicas emergentes no grupo; Deve ser acolhedor e incentivador: não ter uma escuta “autista”. Esta atitude elevará muito a angústia do grupo e possivelmente sua dispersão.

15 FASES DO PROCESSO GRUPAL
Formação do sentimento e identidade grupal; Aparecimento das diferenças e das angústias básicas; Finalização das atividades em grupo: elaboração deste final (luto/separação) e avaliação do processo.

16 COMUNICAÇÃO Estabelecer pontes de integração entre níveis psíquicos de realidades distintos: o consciente e o inconsciente (desconhecido) grupal; Estabelecer contatos entre as formas de AGIR, SENTIR e PENSAR... Estabelecer pontes entre os campos subjetivos, grupal e social. Os diversos níveis de IDENTIDADE.

17 A TÉCNICA O uso de técnicas deve favorecer a sensibilização, a expressão e a comunicação, a reorganização das narrativas no campo grupal, a possibilidade de sistematização e a comparação entre os pontos de vista, o trabalho com conflitos e diferenças. Deve favorecer o desenvolvimento do FATOR TELE (MORENO; PICHON-RIVIÈRE).

18 CONCLUSÃO As OFICINAS, como um processo de intervenção psicossocial, ela tem as seguintes dimensões: ética, social e clínica. Do ponto de vista ético: autonomia, mudança e desejo; Do ponto de vista social: mudanças em esferas microssociais; mobilização;

19 Kurt Lewin: Espaço Vital = f (I – M)
Do ponto de vista clínico: ampliar a consciência da lei de relação do espaço vital de cada indivíduo, fazendo uma aposta no que “[...] ele pode e no que deste poder ele é capaz de querer [...]” (GARCIA, 1997, p. 49).

20 REFERÊNCIAS AFONSO, Lúcia (Org.). Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial. Belo Horizonte: Edições do Campo Social, 2000. _________________. Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde. Belo Horizonte: Edições do Campo Social, 2003. GARCIA, Célio. Clínica do social. Belo Horizonte: UFMG, 1997. PICHON-RIVIERE, Enrique. O processo grupal. 6. ed. São Paulo: M. Fontes, 1998.


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