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VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL: Desastres Naturais VIGIDESASTRES

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Apresentação em tema: "VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL: Desastres Naturais VIGIDESASTRES"— Transcrição da apresentação:

1 VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL: Desastres Naturais VIGIDESASTRES
Disciplina: GESTÃO SANITÁRIA DO AMBIENTE Prof. Aline Monteiro Trigo Maio / 2011

2 VIGIDESASTRES Vigilância em saúde ambiental dos desastres de origem natural
OBJETIVOS - Desenvolver um conjunto de ações a serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para: - Reduzir a exposição da população e dos profissionais de saúde aos riscos de desastres. - Reduzir doenças e agravos decorrentes destes. JUSTIFICATIVAS 1.Aumento em escala da vulnerabilidade humana relacionada aos processos não sustentáveis de ocupação e uso territorial; 2.Efeitos da mudança e variabilidade do clima; 3.Ampliação de produção e uso das matrizes tecnológicas química e nuclear e dos subsequentes riscos de acidentes ampliados; 4.Profundas repercussões na saúde humana.

3 PREMISSAS 1.Desenvolvimento de um programa de saúde voltado aos desastres alinhado com: - as políticas nacionais de defesa civil, meio ambiente e proteção nuclear; - os princípios e diretrizes do modelo universalista do SUS; - as estruturas e recursos já existentes no SUS (Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Defesa Civil, outros órgãos envolvidos nas ações de mapeamento, prevenção e resposta aos desastres); - as diretrizes da OPAS/OMS; - a ação sobre os aspectos da sua determinação social. FORMA DE ATUAÇÃO Baseia-se na gestão do risco e considera os desastres em todo o seu ciclo. Por gestão do risco entende-se como o processo eficiente de planejamento, organização, direção e controle dirigido à: - redução do risco; - gerenciamento/ manejo de desastres; e, - a recuperação dos efeitos.

4 GESTÃO DO RISCO Redução do Risco Manejo do Desastre Recuperação
Prevenção Mitigação Preparação Alerta Resposta Reabilitação Reconstrução Estruturar Programa de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionado a Desastres na sua esfera de atuação Promover articulação intra e intersetorial Identificar ameaças e vulnerabilidades Identificar população exposta e recursos (rede de saúde) que possam ser impactados Elaborar e implementar planos de preparação e resposta (protocolos de contingência) para o setor saúde promover capacitações e treinamentos Apoiar a busca, o resgate e o socorro das pessoas atingidas Convocar o Comitê de Saúde em Desastres e ativar a sala de situação Notificar o desastre Intensificar as ações de Vigilância em Saúde Ambiental e Sanitária Avaliar os danos (preliminar) Intensificar as ações de vigilância Organizar leitos disponíveis Organizar fluxo de atendimento para agravos prioritários Restabelecer serviço de abastecimento de água Restaurar a rede de serviços e os programas de saúde Avaliar danos (final) 4

5 MARCO LEGAL Constituição Federal “Saúde como direito de todos e dever do Estado”... Compete à União: planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações. 1990 – Lei 8080 – Cria o Sistema Único de Saúde 1992 – RIO-92 – Agenda 21 1995 – Conferência Pan-Americana de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável – COPASAD (Washington) 1999 – criação da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM) – consolidar e analisar as informações produzidas e elaborar indicadores para subsidiar as ações e o monitoramento para o controle de contaminantes ambientais na água, no ar e no solo, de importância e repercussão na saúde pública e aos riscos decorrentes dos desastres naturais e acidentes com produtos perigosos (Vigidesastres) 2000 – Estratégia Internacional de Redução de Desastres – EIRD – ONU 2005 – II Conferência Mundial sobre Desastres – “Declaração de Hyogo ” – Hyogo, Kobe, Japão

6 Evolução do VIGIDESASTRES
2003 Início das atividades do Vigidesastres no Ministério da Saúde 1° Curso Líderes 2004 Grupo de trabalho para elaboração do Modelo de atuação 2° Curso Líderes Enchentes Grupo de trabalho - Portaria nº 284/GM Kits de medicamentos – PSF Assessorias técnicas as UF 2005 Programa Vigidesastres Comissão de Desastres Kits de Medicamentos – Portaria n° 405 e 2132/2005 Assistência Humanitária Internacional 2006 3° Curso Líderes Ampliação da equipe Vigidesastres

7 2007 4° Curso Líderes Vigidesastres em 8 Estados: AC, DF, ES, MT, PB, PE, RJ e RS Inserção das ações - CIEVS – URR Reestruturação do Vigidesastres: VIGIAPP, VIGIFIS e VIGIDESASTRES 2008 5° Curso Líderes Vigidesastres em 16 Estados: MS, MG, AL, CE, SE, SP, TO e RN Cursos Líderes Estaduais: MS Oficinas regionais - RS Mudanças Climáticas – GT e PNMC Reformulação dos Kits de Medicamentos 2009 Capacitações descentralizadas Observatório de Clima e Saúde Assessorias técnicas Inserção do Vigidesastres na PAVS Cooperação Técnica Internacional Plano de Preparação e Resposta 2010 Material educativo/orientação Revisão do PNMC Capacitação/treinamento UF, Disque Saúde, Panamá, Uruguai Assistência Humanitária ao Haiti Assessoria técnica as UF - PAVS

8 PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA
DESASTRES IMPACTOS AMBIENTAIS PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA Cada desastre pode ser considerado único e provocam efeitos diferentes uma vez que as áreas afetadas têm condições sociais, econômicas, políticas, climáticas, geográficas e sanitárias particulares Desastres  Impactos ambientais com reflexo na saúde das populações atingidas: danos físicos, diminuição da condição nutricional, aumento de doenças respiratórias e diarréicas, acesso limitado à água potável, alterações na saúde mental, risco aumentado de doenças relacionadas à água devido à inutilização de sistemas de tratamento de água ou de esgoto, liberação ou disseminação descontrolada de produtos químicos perigosos de locais de armazenamento e de descarga em águas de aluvião e em bacias aéreas. Desastres  Impactos ambientais diretos sobre a população vulnerável incluem: alterações nos regimes hídricos com conseqüentes modificações pluviométricas que poderão causar enchentes, deslizamentos, estiagens e secas prolongadas aumento da incidência de incêndios e a redução da disponibilidade de água para consumo humano. A PREVENÇÃO, a PREPARAÇÃO e o planejamento da RESPOSTA e MITIGAÇÃO dos impactos desses eventos sobre a população são imprescindíveis e constituem objeto de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental.

9 AÇÕES NA FASE DE PREVENÇÃO
Desenvolver ações com objetivo de evitar e/ou reduzir os danos, decorrentes de Desastres Naturais, causados à Saúde Humana. • Mapeamento e caracterização de áreas de risco, equipamentos e serviços disponíveis. • Realizar treinamentos nos serviços de vigilância em saúde e de assistência à saúde. • Acompanhar e analisar os indicadores dos agravos de saúde. • Elaborar e desenvolver ações em Educação em Saúde Ambiental. • Realização de controle de roedores e animais sinantrópicos.

10 AÇÕES NA FASE DE RESPOSTA
Atuação de forma integrada com as instituições envolvidas de acordo com as diretrizes da Defesa Civil Municipal Realizar Vigilância em Saúde de agravos relacionados aos Desastres Naturais. Avaliar as condições sanitárias de abrigos temporários seguindo determinações do Código Sanitário Municipal. Providenciar a continuidade do tratamento de pessoas com doenças crônicas, atingidas pelos desastres. Ações de controle animal, de sinantrópicos e encaminhamento adequado em casos de acidentes com animais peçonhentos, na área do desastre. Coleta e análise de amostras de água em área com provável contaminação do fornecimento.

11 AÇÕES PREVISTAS NA FASE DE RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃO
Colaborar com os órgãos responsáveis para o restabelecimento do abastecimento da água, esgotamento sanitário, energia elétrica, sistema de comunicação. Colaborar com os órgãos responsáveis para reativação de equipamentos como: escolas, unidades de saúde, creches e outros. Acompanhar as condições de saúde da população afetada realizando encaminhamentos para serviços de saúde, serviços de assistência social quando necessário.

12 PLANOS DE PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA RÁPIDA NAS EMERGÊNCIAS – P2R2
Definição do foco Determinação dos atores: - Entidades envolvidas e papel de cada uma Planejamento: Elaborar o Plano de Preparação e Resposta Preparação: setor saúde (cada ator faz a sua) - Instalações - Equipamentos e instrumentos - Recursos Humanos Capacitação dos agentes Simulações Avaliação: Definir Indicadores: - Esforço - Eficácia

13 2. ATORES ENVOLVIDOS Ciência e Tecnologia Ambiente Trabalho Saúde
Cidades Minas e Energia Defesa Civil Setor produtivo População Geral ONGs e Associações de classe Trabalhadores e voluntários na intervenção População em grupos de vulnerabilidade

14 3. PLANEJAMENTO Objetivos do Plano
Coleta sistemática de informações para suporte a emergências: Mapas de ameaças, vulnerabilidade e recursos Histórico de emergências: bases nacionais e internacionais Instituições e profissionais de referência Detalhamento das ações Atribuições de cada ator Base territorial do Plano: mapa exposição e ameaças Suporte legal

15 4. PREPARAÇÃO Instalações:
Adequação, ampliação ou construção de hospitais ou postos de atendimento Equipamentos, instrumentos e insumos: As instalações precisam estar equipadas e instrumentalizadas Medicamentos e materiais clínico-cirúrgicos Áreas de isolamento Laboratórios Kits de medicamentos Recursos Humanos Especialistas da atividade médica Operadores de equipamentos especiais

16 5. CAPACITAÇÃO É a ação de Preparação que cria condições operacionais para execução da Resposta 6. SIMULAÇÃO É a ação de Preparação que: Avalia e melhora o Plano como um todo Mantém os agentes preparados para agir

17 7. AVALIAÇÃO: INDICADORES
Avaliar a PREPARAÇÃO  Eficiência Quantidade do esforço de Vigilância % de capacitações realizadas % de ações de adequação realizadas Avaliar a RESPOSTA  Eficácia Qualidade do Plano de Preparação e Resposta Taxa de sucesso em atendimentos em emergências % emergências bem atendidas

18 OS DESASTRES DE ORIGEM NATURAL NO BRASIL ESTÃO ASSOCIADOS A:
Seca Estiagem Incêndios florestais Enchentes Enxurradas Vendavais Tornados Ciclones Furacão Granizos Escorregamentos

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20 VIGIDESASTRES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
No estado do Rio de Janeiro a ocorrência de chuvas intensas associada às vulnerabilidades socioambientais configuram um risco à saúde da população em vários municípios, principalmente no período de verão. Definição de estratégias  Inclusão de duas ações na Programação de vigilância em saúde (Pavs): 1) Caracterização de duas áreas com população sob risco à saúde decorrente de enchentes ou deslizamentos. 2) Construção de um plano de contingência da saúde frente à inundações e deslizamentos. VIGIDESASTRES tem como perspectiva a expansão das ações para outros municípios com população em situação de risco de desastres e a efetivação de PARCERIAS INTRASSETORIAL E INTERSETORIAL com participação comunitária para desenvolvimento de ações preventivas e emergenciais.

21 ARTICULAÇÃO INTRA E INTER INSTITUCIONAL
Formação do Comitê Intersetorial, com o objetivo de integrar e coordenar as ações segundo prioridades, e de acordo com o plano integrado de contingências relacionado aos desastres naturais: - Coordenação de Vigilância em Saúde (Gerência de Saúde Ambiental); - Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS -SMS); - Coordenação de Atenção Básica em Saúde (SMS); - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); - Rede Hospitalar; - Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC); - Secretaria de Coordenação das Subprefeituras (SCS); - Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA); - Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS)

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23 REFERÊNCIAS Secretaria de Saúde e Defesa Civil. Boletim Epidemiológico e Ambiental 2009/2010. Governo do Estado do Rio de Janeiro. 2011 Maria Berenice Cardoso Martins Vieira. II Seminário Estadual de Acidentes com Produtos Perigosos - Integração no Atendimento. Superintendência de Epidemiologia de Mionas Gerais, 2009. Francisco C Portella / Dulce Fátima Cerutti. Curso sobre Saúde, Desastres e Desenvolvimento. CGVAM/SVS/MS SC. 2011

24 ATIVIDADE QUESTÃO 1: Com base em um programa VIGIDESASTRES (em um estado do país) selecionado, identifique as ações de prevenção – estratégicas do VIGIDESASTRES, de resposta e recuperação e reabilitação QUESTÃO 2: Apresente duas caracterizações de áreas (MAPA) em um estado do país com população sob risco à saúde decorrente de um desastre natural a sua escolha. Neste caso, levante um plano de prevenção, preparação e resposta rápida nas emergências .


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