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CANABINÓIDES.

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Apresentação em tema: "CANABINÓIDES."— Transcrição da apresentação:

1 CANABINÓIDES

2 São perturbadores naturais e menos potentes (alucinógenos???)
CANABINÓIDES São perturbadores naturais e menos potentes (alucinógenos???) Cannabis sativa: Planta com maior [ ] de canabinóides - cerca de 60 canabinóides Principal canabinóide: Δ9 THC (delta 9-tetrahidrocanabinol)

3 Cannabis sativa Cânhamo da Índia ou Marijuana, Bangh, Ganja, Diamba ou Maconha (nome usado no BR - anagrama de “cânhamo”) Arbusto que cresce livremente em regiões tropicais e temperadas (principalmente em alguns países das Américas, África e Ásia)

4 Cannabis sativa Planta (folhas e florescências)
Cerca de 4,5% de THC Haxixe (Hashish) - macerado das partes oleosas da planta Cerca de 28% de THC Óleo de haxixe – líquido resinoso destilado do hashish Cerca de 40% de THC

5 HISTÓRICO - medicamento
Cannabis sativa HISTÓRICO - medicamento - Na China (existem registros históricos do uso medicinal AC) Compêndio medicinal chinês (imperador Shen-Nung) Com uma ampla gama de utilização: asma, malária, constipação intestinal, dores reumáticas, cólica menstrual.

6 Cannabis sativa HISTÓRICO – uso ritual
- Formas de uso em diferentes culturas

7 Cannabis sativa HISTÓRICO
- Formas atuais de uso (recreativo, medicinal, ritual) – Polêmicas

8 Cannabis sativa HISTÓRICO Século XX Anos 30 Anos 60-70 Anos 80 Anos 90
Proibição Anos 60-70 Consumo cresce – movimento Hippie Anos 80 Guerra às drogas nos EUA – auge da repressão – pesquisas centradas nos danos do uso- descoberta dos receptores CB (1987) Anos 90 Estudos científicos (mecanismo de ação e potencial terapêutico) Início da visão como problema social “Erva maldita” (possível visão de dominação de classes pq uso era predominante entre negros)

9 Efeitos agudos – “psíquicos” agradáveis
Cannabis sativa Efeitos agudos – “psíquicos” agradáveis Sensação de bem-estar Calma, relaxamento Euforia Vontade de rir (hilariedade) Pensamentos filosóficos (em profundidade) Criatividade “Melhora” a percepção sensorial (princip. audição, olfato, paladar) Alívio da dor Redução de náuseas e aumento do apetite

10 Efeitos agudos – “psíquicos” neutros, desagradáveis ou de risco
Cannabis sativa Efeitos agudos – “psíquicos” neutros, desagradáveis ou de risco Alteração da capacidade de calcular tempo (ex: minutos “viram” horas) espaço (ex: um túnel de 10m “vira” m) Prejuízo de atenção Prejuízo de memória de curto prazo (ex: secretária/arquivo) Com doses muito altas: incoordenação motora delírios e alucinações Má viagem (‘bode”): angústia, medo de perder o controle, tremor, suor

11 Depoimentos – efeitos agudos
Cannabis sativa Depoimentos – efeitos agudos Relaxamento: “Pra mim relaxa pra valer, funciona como um drink depois do trabalho” S.N. 25 anos Sentidos: “Quando eu estou tocando, parece que eu sinto melhor a música” L.B. 30 anos, músico Atenção: “Quando você fuma, seu raciocínio não segue uma seqüência lógica. A atenção fica flutuante” F.P. 23 anos Memória de curto prazo: “Resolvi ligar para uma amiga... Peguei a agenda, li o número e quando eu cheguei no telefone eu já não lembrava mais... Era muito engraçado... Eu simplesmente não gravava” F.P. 23 anos

12 Efeitos agudos – “físicos”
Cannabis sativa Efeitos agudos – “físicos” Olhos avermelhados (hiperemia das conjuntivas) Boca seca (xerostomia) Taquicardia (120 a 140 batimentos por mim)

13 Tolerância – Dependência - Síndrome de Abstinência
Cannabis sativa Tolerância – Dependência - Síndrome de Abstinência Tolerância: observada apenas em casos de consumo elevado Dependência: cerca de 10% dos usuários crônicos apresenta fissura e centralidade na droga Síndrome de abstinência (somente para altas doses e em períodos prolongados de uso): ansiedade; insônia; perda do apetite; tremor das mãos; sudorese; reflexos aumentados; humor deprimido

14 Cannabis sativa Uso crônico por períodos longos de tempo está associado com: Problemas com a atenção e motivação (Síndrome amotivacional) Ansiedade, paranóia, pânico, depressão Prejuízo da memória e da habilidade de resolver problemas Psicose entre as pessoas com histórico familiar de esquizofrenia Redução da testosterona (redução transitória da fertilidade masculina) Problemas pulmonares (asma, bronquite, doenças crônicas obstrutivas) Câncer - pulmâo Pressão arterial alta Complicações cardíacas

15 Comorbidade psiquiátrica: Depend. de Maconha e Esquizofrenia
Existe associação importante entre uso de maconha e esquizofrenia: - % elevada de usuários de maconha entre esquizofrênicos - e vice-versa: % maior de esquizofrenia entre usuários crônicos de maconha

16 Síndrome Amotivacional --- Ocorre apenas com uso pesado diário ---
Cannabis sativa Síndrome Amotivacional --- Ocorre apenas com uso pesado diário --- Diminuição do “drive” e da ambição Prejuízos sociais e ocupacionais - diminuição da atenção, - empobrecimento do julgamento, - redução da habilidade de comunicação, - introspecção, - diminuição da desenvoltura nas relações sociais, - empobrecimento dos hábitos sociais, - sentimento de despersonalização

17 Isolado em 1964 (Mechoulan – Israel)
Cannabis sativa Δ9 THC (tetrahidrocanabinol) Isolado em 1964 (Mechoulan – Israel) CH3 O H3C OH (CH2)4 Estereoseletividade: isômero (-) (6-100x mais potente) isômero (+) Outros princípios ativos: canabinol, canabidiol, etc (isolados em 1940)

18 Cannabis sativa - THC Farmacocinética
Cannabis FUMADA Total duração 1-4 horas Início 0-10 min Platô 15-30 min Cannabis ORAL Total duração 4-10 horas Início min Platô 2-5 horas A duração dos efeitos é muito afetada pela dose, características individuais e tolerância. Adm oral depende do conteúdo estomacal (no caso de pacientes é recomendado não ingerir com estômago vazio pq reduz o tempo de duração dos efeitos)

19 Cannabis sativa - THC Farmacocinética
Fumado EX: Cigarro de maconha 16mg Concentração plasmática de ng/mL (em 15 min) DISTRIBUIÇÃO: concentração no tecido adiposo (alta lipossolubilidade) somente 3% circula livre no sangue (97% ligado a proteínas) METABOLISMO: pulmonar e hepático (metabólitos ativos) ELIMINAÇÃO: predominantemente renal

20 Metabolismo (hepático e pulmonar)
THC Metabolismo (hepático e pulmonar) CH3 O H3C OH (CH2)4 Delta-9-tetrahidrocanabinol CH2OH O H3C OH (CH2)4 CH3 11-hidroxi-tetrahidrocanabinol hidroxilação oxidação CH O – ácido glicurônico O H3C OH (CH2)4 CH3 Ácido 11-delta-9-tetrahidrocanabinol - conjugado CH OH O H3C OH (CH2)4 CH3 Ácido 11-delta-9-tetrahidrocanabinol conjugação

21 Receptores canabinóides CB1 e CB2
CB1: presente predominantemente no SNC (descoberto em 1987) CB2: periférico (não encontrado no SNC - provavelmente relacionado ao sistema imunológico)

22 desenho esquemático de binding de THC – CB1
Receptores CB Regiões do SNC desenho esquemático de binding de THC – CB1 Cortex - Cognição e sentidos Hipocampo – Memória Cerebelo – Equilíbrio, coordenação motora Via do reforço Acumbens (Gânglios da base)

23 Regiões do SNC – CB1 em maior [ ]
Receptores CB Regiões do SNC – CB1 em maior [ ] Regiões do SNC Funções associadas Cortex Funções cognitivas superiores Hipocampo Aprendizagem e memória Cerebelo Coordenação motora Acumbens Reforço Gânglios da base (substância negra, palidum e putamen) Controle do movimento

24 THC e demais canabinóides
Provável mecanismo de ação (CB1) CB1 Envolvimento de º mensageiro Provavelmente CB1 interage com Proteína Gi (inibição da atividade da adenil ciclase - inibindo a formação de AMP cíclico) Terminal dopaminérgico (aumenta DA no Acumbens – relacionado com reforço) Antagonista: SR141716A

25 Receptores canabinóides (Sistema canabinóide ?????)
Anandamida (ligante endógeno de CB1 e CB2) O OH C N Anandamida = ananda no sânscrito significa alegria, contentamento, sedação

26 Anandamida x THC Anandamida O OH C N CH3 O H3C OH (CH2)4 THC

27 Anandamida e os receptores CB Possíveis funções da anandamida
Não estão totalmente esclarecidas Sabe-se que está relacionada ao Humor, memória e cognição Comparável aos opiáceos em potência e eficácia do alivio da dor. acredita-se que compartilha dos mesmos efeitos farmacológicos do THC, porém com ação mais curta.

28 Canabinóides Uso terapêutico
Estimulante do apetite: para ganho de peso em casos de anorexia e Aids. Controle de náuseas: para pacientes em tratamento com quimioterápicos no tratamento de neoplasias Outros: tratamento de glaucoma, esclerose múltipla (redução da dor e espasmos musculares), para alívio da dor, ansiedade, epilepsia, entre outros.

29 EPIDEMIOLOGIA DO CONSUMO DE MACONHA NO BRASIL

30 Levantamento Domiciliar Nacional
107 Cidades com mais de Habitantes USO NA VIDA Porcentagem Maconha Solventes Cocaína Opiáceos Estimulantes Orexígenos Benzodiazepínicos Xaropes (codeína)

31 Levantamento Domiciliar Nacional
107 Cidades com mais de Habitantes MACONHA USO NA VIDA Sexo 3,4% 10,6%

32 Levantamento Domiciliar Nacional
107 Cidades com mais de Habitantes MACONHA USO NA VIDA Faixas etárias 18,2% 9,4% 9,9% 5,4%

33 Levantamento entre Estudantes
Rede pública de 10 capitais brasileiras MACONHA USO NA VIDA Porcentagem

34 Levantamento entre Estudantes
Rede pública de 10 capitais brasileiras USO NA VIDA Porcentagem Verificar na faixa etária superior e hom x mulh

35 Levantamento entre Estudantes
Rede pública de São Paulo MACONHA USO NA VIDA Sexo 8,5% 4,6%

36 Levantamento entre Estudantes
Rede pública de São Paulo MACONHA USO NA VIDA Faixas etárias 18,2% 11,1% 3,1% 0,8%

37 MACONHA Levantamento entre Crianças e Adolescentes USO NA VIDA 50,0%
Em situação de rua de 6 capitais brasileiras MACONHA USO NA VIDA 50,0% USO PESADO 7,4%

38 Artigos Jornalísticos
Principais jornais e revistas do Brasil Epidemiologia BR Consumo “na vida” entre estudantes 1º e 2º graus – 1997 (Galduróz et al, 1997) Imprensa BR Freqüência de matérias publicadas em jornais e revistas – 1998 (Noto et al, 2003)

39 DE CONTROLE E REPRESSÃO
POLÍTICAS PÚBLICAS DE CONTROLE E REPRESSÃO POLÍTICA ATUAL: Proibição do porte (é crime o uso e o comércio) DESCRIMINALIZAÇÃO: O porte (para uso) deixa de ser considerado crime (o comércio continua ilegal) LEGALIZAÇÃO: O comércio passa a ser permitido dentro de algumas regras (legal), como as bebidas alcoólicas, cigarro e medicamentos.


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