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Administração Financeira e Orçamentaria
André Amorim
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SPREAD É uma medida derivada do VEA que consiste na diferença entre o Retorno do Patrimônio Liquido (ROE = Lucro Liquido / Patrimônio Liquido) e o custo de oportunidade dos sócios. O resultado do Spread deverá ser igual ao do VEA. Segue exemplo. Se o Spread for positivo à empresa é atrativa para investimentos.
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Exemplo de SPREAD Suponhamos que uma empresa tem R$ ,00 (dez mil reais) em capital investido, sendo 30% de capital próprio e 70% de capital de terceiros, o custo de capital de terceiros é de 10% e a custo de oportunidade é de 15%. Sabemos que o ROI é de 20%.
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DECISÕES FINANCEIRAS DE INVESTIMENTOS
Uma das principais funções do gestor financeiro é a tomada de decisões de investimentos, para tanto o analista deverá se utilizar de dados técnicos lastreados em informações precisas de forma imparcial.
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DECISÕES FINANCEIRAS DE INVESTIMENTOS
Assaf Neto destaca os seguintes aspectos básicos para avaliação e seleção das alternativas de investimento de capital: Dimensionamento dos fluxos de caixa de cada proposta de investimento gerada; Avaliação econômica dos fluxos de caixa com base na aplicação de técnicas de análise de investimentos; Definição da taxa de retorno exigida pelos proprietários de capital (credor e acionistas) e sua aplicação para o critério de aceitação de projetos de investimentos; Introdução do risco no processo de avaliação de investimentos.
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Motivos para Propostas de Investimentos:
ORÇAMENTO DO CAPITAL Motivos para Propostas de Investimentos: Existem diversos fatores que motivam o gestor a decidir investir, os mais usuais são: ampliação da capacidade produtiva; substituição dos ativos permanentes por motivos de obsolescência ou modernização; compra ou aluguel etc.
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Motivos para Propostas de Investimentos
1 - Ampliação da capacidade produtiva – esse fenômeno ocorre quando a organização nota que o mercado consumidor tem uma demanda maior do que as oferecidas pelo mercado produtivo; 2 - Substituição dos ativos permanentes – a substituição poderá ocorrer por obsolescência do bem, quando a produção do bem não atinge mais as expectativas na produção, ou quando o custo para manutenção torna-se muito elevado.;
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Motivos para Propostas de Investimentos
3 - Compra ou aluguel de um bem – em algumas situações é mais viável o aluguel do que a compra de um bem, esse fato ocorre quando o ativo tem constantes mudanças tecnológicas, ou quando a sua necessidade é sazonal, ou seja, quando a demanda só aumenta em um determinado período; 4 - Outros motivos – existem outros motivos que impulsionam o investimento que pode ser o pagamento de assessorias, campanhas publicitárias; oportunidade para aquisição de outras companhias; taxas de juros de retorno mais atrativas etc.
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Opções de Investimentos
Em algumas ocasiões a empresa poderá se depara com uma quantidade de grande de alternativas de investimentos, muito maior do que a esperada, quando isso ocorre à empresa deverá optar por um determinado investimento em detrimento de outro
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Opções de Investimentos
1- Investimentos economicamente independentes – são investimentos que a sua implantação não influenciam em outros investimentos, ou seja, não onera o custo de outros projetos em andamento e também não contribui para o aumento das receitas; 2 - Investimento economicamente dependentes – é quando um investimento influencia o outro, sendo negativamente, que implica no aumento dos custos ou redução das receitas, ou positivamente que compreende em crescimento da receita ou diminuição do custos ou despesas dos outro projetos;
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Opções de Investimentos
3- Investimento com limites no orçamento – esse tipo de investimento é quando a aplicação dele só é viável com a extinção de outros investimentos, por motivos de limite nas disponibilidades de recursos, ou até mesmo pela inviabilidade econômica do projeto proposto; 4 - Investimento mutuamente excludente – é quando a absorção de um projeto inviabiliza o outro, pois o retorno de ambos os investimentos é de igual utilidade;
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Opções de Investimentos
5- Investimentos com dependências estatísticas – esse fenômeno ocorre quando a aplicação em um projeto alavanca comercialmente o andamento do outro. Um exemplo é quando uma empresa tem em linha diferentes tipos de produtos com a mesma aplicação, ou seja, a fabricação do “top de linha” impulsiona a venda dos demais.
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Juros no Mercado A taxa de juros é a remuneração do capital investido.
Poupador BANCO Consumidor Para tanto nessa relação existem dois agentes: o poupador é aquele que decide deixar o consumo imediato para um outro período no futuro; e do outro lado é o consumidor que não dispõe de recursos suficiente para atender suas necessidades imediatas.
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Juros no Mercado - NORMAL
Em um estado de economia aberta quem determina a taxa de juros é o mercado, essa taxa não poderá ser alta de tal forma que iniba o tomador do capital da busca pelo recurso e nem muito baixa que inviabilize que o poupador invista seus recursos no mercado financeiro.
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Juros no Mercado– Intervenção do ESTADO
Contudo se o Estado participar de forma atuante no mercado financeiro, o mesmo dispõe de recursos para manipulação da taxa de juros do mercado, pois através dos depósitos compulsórios, são aqueles obrigados por lei a serem feitos no banco central, que são remunerados pela taxa referencial de juros a SELIC, ao aumentar essa taxa acaba influenciado todo o mercado através do efeito em cadeia
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Importância da Taxa de Juros para Políticas Econômicas
Referencial para o mercado produtivo; Remuneração para o mercado financeiro; Gestão do passivo; Controla o mercado consumidor; Controle pela taxa SELIC e Títulos da Divida Pública;
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Teoria das Expectativas
A teoria das expectativas consiste em considerar que os investimentos com prazos semelhantes devem ter a mesma remuneração, mesmo que os ativos tenham prazos diferentes, podendo ser de curto ou longo prazo.
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Teoria das Expectativas
Um exemplo dessa situação: consideramos um investimento com um ano de resgate a taxa de 6% ao ano e outro com prazo de resgate de dois anos e taxa de 8% ao ano. Vamos comparar os dois, considerado o mesmo prazo. Se aplicarmos [(1,06)2-1] = 12,36% Se aplicarmos [(1,08)2 – 1] = 16,34%
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Taxa de Preferência pela Liquidez
A taxa de preferência pela liquidez determina que empréstimos a longo prazo, por fornecer uma margem maior de risco, deverá ser remunerado por uma taxa de juros mais atrativa que as referente a empréstimos a curto prazo.
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Taxa de Preferência pela Liquidez
POUPADORES – Preferem emprestar a curto prazo; CONSUMIDORES – Preferem recursos para pagamento a longo prazo; SOLUÇÃO = Capital: - À Curto prazo – Juros menor; - À longo prazo – Juros maior.
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