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NEMATÓDEOS INTESTINAIS
HELMINTOS NEMATÓDEOS INTESTINAIS
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Taxonomia dos helmintos (vermes)
REINO ANIMALIA SUB-REINO METAZOA -FILO NEMATHELMINTHES CLASSE NEMATODA -FILO PLATYHELMINTHES TREMATODA CLASSE DIGENA CLASSE CESTODARIA
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Nematelmintos Nematos=filamento 500 mil espécies
Muitos habitats, grandes pops - 80 mil espécies são parasitas vertebrados - 197 são gastrointestinais - 50 espécies parasitam o homem
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Parasitas humanos- OMS, 1997
1,38 bilhões infecções por Ascaris 1,25 bilhões infecções por ancilostomídeos 1 bilhão infecções por Trichuris 45,5 milhões doentes 17,7 milhões infecções oncocercose
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Características Tamanho variado (1mm até > 1m)
Fusiformes, alongados e não segmentados Simetria bilateral Boca e ânus Muitos ovos, casca espessa Parasitas: dióicos (♂ e ♀), ♀ > ♂ Vida livre: hermafroditas ou partenogenéticos
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Desenvolvimento dos Nematóides
Estágio embrionário Estágio Adulto Estágio Larval (aeróbico facultativo) Larvas: menores e sexualmente imaturas, aeróbicas
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Até 4 estágios larvais, seguidos de mudas
(bainhas) Diapausa (condições do meio externo)
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Estrutura do corpo Cutícula- exoesqueleto * Proteção
* Locomoção (extensão-retração) - Estratificada - Poder ter estriações, cristas e expansões - Proteínas, lipídeos e carboidratos - Pouco permeável (SDigestivo e SExcretor) - Entrada de oxigênio - Crescimento-síntese (Ascaris:mm-20cm)
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Estrutura do corpo Hipoderme Musculatura Pseudoceloma
- Produz materiais da cutícula Mitocôndrias, glicogênio, lipídios - 4 cordões longitudinais Musculatura - Exclusiva: céls fusiformes - Ligada à cutícula - Prolongamentos aos cordões nervosos - Musculatura SDigestivo, Reprodutor, etc Pseudoceloma Líquido - Esqueleto hidrostático - Circulação
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Estrutura do corpo Músculo longitudinal Cordão dorsal Pseudoceloma
Hipoderme Intestino Ovário Canal excretório Cutícula Útero
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Sistemas Digestivo Nervoso Excretor Reprodutor masculino
Reprodutor feminino Não tem sistema circulatório, hemoglobinas de alta afinidade
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Aparelho digestivo Alimentação - Completo (boca e ânus)
- Esôfago musculoso e com válvulas Alimentação - Bactérias e restos digeridos Ascaris e Enterobius - Sangue: perfuram a mucosa int,vivem no lúmem Ancylostoma, Necator - Penetram na mucosa e causam histólise Trichuris - Vivem nos tecidos Strongyloides (mucosa) e Larvas migrans
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Sistema reprodutor Machos - 1 testículo - Cloaca
- Órgãos acessórios cópula (espículos) - Espermatozóides amebóides Fêmeas - 1 ou 2 ovários - Útero com espermatozóides - Fecundação no útero - Vagina
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Formas de transmissão Transmissão oro-fecal Penetração pela pele
Ingestão ovos
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Parasitas intestinais
Ascaris lumbricoides Enterobius vermicularis Strongyloides stercoralis Ancilostomídeos Larva migrans Trichuris trichiura Trichinella spiralis Lagochilascaris minor Angiostrongylus costaricensis
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Ascaris lumbricoides - Parasita exclusivamente humano
- Maior nematóide intestinal humano ♂ (15-30 cm) ♀ (30-40 cm) - 6 parasitos por pessoa (500 – 700) ovos por dia 90% jejuno (ileo>duodeno, estômago) Boca com três lábios
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Distribuição mundial Afeta 1,5 bilhões de pessoas, 60 mil mortes
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Ciclo Ovos (solo): infectantes em 3 sem (calor, umidade, oxigenação)
Fêmeas vivem meses ~ 2 meses de ovo a adulto maduro
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Ciclo de vida de Ascaris lumbricoides
Pneumonite de Löeffler Fases larvárias 1º interior do ovo 2º interior do ovo 3º estômago 4º alvéolos pulmonares Adulto- luz do ID
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Sintomatologia e Patologia
- Proporcional à carga parasitas (geralmente 10) - 1 em cada 6 é sintomático - Pulmões Edema inflamatório Pneumonia Síndrome de Loeffler (eusinófilos) - Intestino Dor abdominal Náusea, emagrecimento Má absorção de nutrientes Diarréia Obstrução intestinal Perfuração do intestino - Infecções intensas (problemas hepáticos)
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colonoscopia ascaris endoscopia ascaris
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Ovos de Ascaris FERTILIZADO NÃO FERTILIZADO A= Cobertura protéica
Ponta de flecha=casca Ovos de Ascaris Fertilizado, normal, cor castanho amarelado Fertilizado, sem cobertura de proteína e incolor Não fertilizado amarelo claro Não fertilizado, de cor escura
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Ovos de Ascaris ovo_AscarisAVI
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Diagnóstico Exame de fezes (ovos) Observação do verme Radiografias
Imunológicos-ruins
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Tratamento e profilaxia
-Pirantel -Mebendazol e Levamisol -Piperazina (GABA) Não são eficazes contra as formas larvais Exame de fezes deve ser repetido -Cirurgia - Higiene - Saneamento Ovos sobrevivem a tratamento de esgotos mas não 50oC Ovos podem ser aspirados com poeira 100 – 250 ovos por grama de terra
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Enterobius vermiculares
- ♀ 1 cm e ♂ 3 a 5 mm - Vivem na região cecal - Saprófitas
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Helminto intestinal mais comum em países desenvolvidos
Cosmopolita Helminto intestinal mais comum em países desenvolvidos Maior incidência em climas temperados Ásia, Europa, América do Norte, América Latina, África, Oceania EUA e Canadá, escolares e pré-escolares: 30 a 70%! Todo ciclo na luz intestinal Homem é único hospedeiro
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Ovos retidos na pele e mucosa perianal, às vezes nas fezes
Ciclo vital de Enterobius vermicularis Ciclo: 2 meses Ovo com larva infectante Eclode no ID Ovos retidos na pele e mucosa perianal, às vezes nas fezes 5 sem
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O ovo - Fêmea grávida na região perianal à noite (prurido)
- Ovos nos úteros (5.000 a ), fêmea rompe-se - Ovos aderentes, maturam em 6h - Fêmea vive 1-3 meses, macho 7 semanas? Formato característico, 50-60um
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Transmissão Heteroinfecção Auto-infecção externa (oral)
Auto-infecção interna (retal) Transmissão intradomiciliar, instituições
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MODOS DE INFECÇÃO (EXTERNA)
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Sintomatologia - Número de vermes ( 1 ou 10.000) - Prurido anal
- Hemorragia anal - Diarréia, colite e emagrecimento - Vaginite - Perfurações da parede do peritônio
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Diagnóstico “Swab anal” - Exame de fezes - Eosinofilia
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Tratamento Profilaxia Mebendazol Piperazina Pamoato de Pirvíneo
Pamoato de Pirantel Profilaxia Banho Troca e limpeza de roupas Higiene das mãos Tratamento dos doentes Limpeza de banheiros
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Strongyloides stercoralis
Único parasito com duplo ciclo evolutivo: vida livre e parasitária Formação de machos depende de fatores ambientais Homem é único hospedeiro
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Ciclo de vida livre - ♀ - 1 a 1,5 mm e ♂ 0,7 mm (cauda recurvada)
- Vivem no solo ou esterco (bactérias e matéria orgânica) - Ovos - Larvas rabditóides - Talvez não mais de uma geração no solo
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Ciclo parasitário Invadem a pele (secretam enzimas) Ciclo pulmonar
-Somente fêmeas partenogenéticas na mucosa do intestino -Ovos eclodem na mucosa e geram larvas rabditóides que se transformam em: machos e fêmeas (ciclo indireto) larvas filarióides infectantes (ciclo direto) (5 semanas no solo ) Hormônio 20hidroxiecdisona (glicocorticóide): formação de larvas filarióides
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Ciclo de vida II Guerra: 40 anos! 24h Eventualmente ingestão desova!
20hidroxi II Guerra: 40 anos!
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Adultos e larvas de Strongyloides stercoralis
Larva rabditóide 200 a 300 µm 1 = cavidade bucal 2 = anel nervoso 3 = esôfago 4 = intestino 5 = primórdio genital 6 = ânus 7 = gônada masculina 8 = espícula 9 = cloaca 10 = ovário 11 = oviduto 12= útero 13 = vulva * = receptáculo seminal Larva filarióide 500 µm Macho adulto vida livre Fêmea adulta partenogenética; parasita Fêmea adulta vida livre
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Fêmeas parasitas no epitélio do intestino humano
vermes= 1000 ovos/dia=larvas (assintomáticos)
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Patologia e Sintomatologia
- Lesões cutâneas - Pulmões Hemorragias Pneumonia Síndrome de Loeffler (eusinófilos) - Intestino Lesões, Hemorragias Infecções Perfuração do intestino Obstrução Febre, Pneumonia Diarréia Dores abdominais Eosinofilia Emagrecimento e anemia
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Diagnóstico Tratamento - Larvas nas fezes
- Coprocultura- Harada-Mori (1-2sem) Testes imunológicos RID: 90% dos casos ELISA e WB: alguns cruzados Tratamento Tiabeldazol (adultas, repetir)-70 a 90% cura Efeitos colaterais Ivermectina- bem tolerada
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Larva Strongyloides- fezes
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Controle - Homem como reservatório - Saneamento básico - Pés calçados
- Tratamento dos doentes
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Ancilostomídeos Ancylostoma duodenale Necator americanus Ancylostoma braziliense
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Distribuição mundial Mundo: 1,25 bilhões (OMS 1998) Brasil: 24 milhões
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Os parasitos Aproximadamente 1 cm Cápsula bucal Ancylostoma (dentes)
Necator (lâminas) Intestino delgado Aderidos ou em deslocamento 5.000 a ovos/dia Vivem de 1 a 5 anos
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Ancylostoma duodenale Necator americanus
(agkylos=ganchos) Necator americanus (do latim: matador) No mundo: Ancylostoma no HN, Necator na África e Américas No Brasil há 3500 anos (múmias). Primeiro Ancylostoma (da Ásia), depois Necator (dos escravos África)
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Verme da subfamília Ancylostomatinae
C= cápsula bucal E= Esôfago R= raios bilaterais da bursa copuladora do macho Rabo da fêmea A= ânus
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Ancylostoma duodenale
Desenho original de A. Looss (1905)-penetração
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Ciclo vital dos ancilostomídeos
2sem após infecção (viáveis 6sem) 1 sem 1-2 dias
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A doença- Ancilostomíase
Carga parasitária Problemas pulmonares Intestinos Dilacerações Infecções Modificação das pregas intestinais Perda de sangue 30 – 300 µl / dia / parasitos 100 – 1000 parasitos – 30 ml 1.000 a parasitos – 250 ml
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Ancylostoma duodenale
100 vermes=sintomas graves Necator americanus <25 vermes=sem sintomas vermes=sintomas leves vermes= sintoma severos >1000 vermes=geralmente fatais
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Sintomas, diagnóstico e tratamento
Amarelão Anemia Coceira Tosse Dor abdominal Subnutrição Mebendazol Albendazol Levamisol Pirantel Reposição de Fe Ovos nas fezes Eosinofilia
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Ancylostoma: também por ingestão
Controle Saneamento básico Uso de calçados Combate às larvas no solo: plantio de capim-cidreira e outros Medicamentos Ancylostoma: também por ingestão (sem ciclo pulmonar)
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Larva migrans Hospedeiro errado Larva não evolui
Penetração pela pele: retidas sob a pele Larva migrans cutânea Via oral: “encalham” no fígado, pulmão, outros Larva migrans visceral
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Larva migrans cutânea “Bicho geográfico”
• Larvas de Ancylostoma braziliense (intestino de cães e gatos) Penetram pela pele e migram no tecido subcutâneo 2-5cm/dia, dias-meses Infecções autolimitadas, prurido
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Tiabendazol tópico ou oral (escolher áreas alagadas)
Larva migrans cutânea Tratamento Tiabendazol tópico ou oral Controle Praias (escolher áreas alagadas) Tanques de areia
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Larva migrans visceral
Toxocara canis ID de cães e gatos Parecido com Ascaris 2 milhões de ovos por dia Ingestão de ovos com larvas de 3o estágio Corrente sanguínea e órgãos: granulomas Fígado>pulmões>cérebro>olhos>gânglios Casos fatais
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Difícil diagnóstico: Clínico, hematológico, radiológico, biópsia de fígado -Tratamento: Tiabendazol e dietilcarbamazina (DEC) Problema mundial -Europa, Am Norte e Ásia: 15 a 54% cães infectados -Ovos resistentes Controle: Tratamento periódico cães e gatos Proteção parques infantis Redução cães e gatos vadios
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Trichuris trichiura (Tricuríase)
Distribuição cosmopolita Alagoas e Sergipe 1 bilhão de indivíduos parasitados mortes / ano Cooper & Bundy, Parasitol. Today 4: , 1988
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O parasito - Parasita humano Peças bucais rudimentares 3–5cm
Vivem no ceco e cólon 2-10 parasitos (1000) Trichuris trichiura: thrix= cabelo, oura=cauda. Erro!
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Adultos de Trichuris trichiura
Macho Fêmea Vermes mergulhados na mucosa
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Ovos 50um x 22um 3.000 – ovos / dia Só embrionam no meio exterior Viaveis por vários meses Eclodem no intestino
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Ciclo
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Sintomas, diagnóstico e tratamento
Assintomáticos Irritações nas terminações nervosas Dor abdominal, diarréia, perda de peso Procura de ovos nas fezes -Mebendazol -Pamoato de Oxantel
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Trichinella spiralis (Triquinelose)
Europa, Ásia, América do Norte Nunca no Brasil!
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O parasito Adultos:♀3-4 mm e ♂2 mm na mucosa duodeno e jejuno
♀ viviparas larvas Larvas: encistadas no tecido muscular esquelético Doença humana: carne de porco (Levítico e Deuteronômio)
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Ciclo ♂ morre após a fecundação
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Sintomas Febre alta e gânglios linfáticos Dores reumatóides
Coração (infiltrados inflamatórios) Sistema nervos (convulsões) Morte da larva: Cozimento 77oC Congelamento -15oC 20dias Larvas encistadas vivem meses a anos
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Diagnóstico e tratamento
Difícil! Geralmente só na fase muscular (larvas) Biópsia muscular Sorologia – ELISA RID Mebendazol Albendazol Pirantel Cortisona Ratos são reservatórios!
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Nematódios intestinais: diagnóstico
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Nematódios intestinais: tratamento
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EFEITO DO TRATAMENTO EM CRIANÇAS
A= crianças tratadas B= adultos C= população
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PRAZIQUANTEL E ALBENDAZOL
Interação com fosfolípides e proteínas afetando transporte de íons. Contrações da musculatura e vacuolização do tegumento. Inibe polimerização de tubulina nos microtúbulos. Diminui captação de glicose em larvas e adultos e portanto produção de energia: imobilização e morte
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Canais de Ca2+ controlados por voltagem e praziquantel
Greenberg Int. J. Parasitol., 35:1-9, 2005
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Albendazol, mebendazol
Benzimidazóis Albendazol, mebendazol Mebendazol: inibição em Ascaris com constante de inibição vezes maior que em bovinos
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LEVAMIZOL, IVERMECTINA, PIPERAZINA, PIRANTEL
Vertebrados: receptores colinérgicos nicotínicos nas junções neuromusculares e nervos que usam o ácido g-aminobutírico (GABA) no SNC (protegidos pela barreira hemato-encefálica) Em nematóides sinapses colinérgicas e GABAérgicas ao longo de todo o corpo -Levamisole penetra pela cutícula e age sobre receptores colinérgicos das junções neuromusculares, paralisando o verme -Ivermectina, piperazina: agonistas de GABA que causam paralisia em nematódios e artrópodes -Pirantel: bloqueio neuromuscular
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