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Origem e evolução da classificação internacional de doenças

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Apresentação em tema: "Origem e evolução da classificação internacional de doenças"— Transcrição da apresentação:

1 Origem e evolução da classificação internacional de doenças
Obs:aula apresentada no pós- graduação estrito senso da Casa de Oswaldo Cruz em 2006-Disciplina de História de Doenças-[Dpto de Pesquisa]

2 1 Origem o estudo estatístico se iniciou no século XVII com John Graunt sobre as tabuas de mortalidade de Londres Ele tomou todas as mortes que foram classificadas como muguet ( convulsões,convulsões, raquitismo,transtornos da dentição,parasitados com vermes com ou sem convulsões , prematuros, lactantes, fígado grande, crianças asfixiados, com varíola, varicela, e sarampo) Apesar da imperfeição de sua classificação , ele calculou que 36 % da mortalidade ocorria antes dos 6 anos Um século após [ XVIII ] surgiu o primeira tentativa de classificação sistemática de doenças por François Bosieer de Lacroix( ) conhecido como Sauvages. Seu trabalho foi publicado com o nome de  Nosologia Methodica Em 1785 aparece a classificação de William Cullen de Edimburgo, publicada com o titulo  Synopsis Nosologiae Methodicae Já no século seguinte [ XIX ] A oficina de registro geral da Inglaterra teve como seu primeiro estatístico médico Willian Farr ( ) ele observou que os serviços públicos na sua época usavam a classificação de Cullen , este não incluía os avanços da medicina , esse era um limitante para usá-la com fins estatísticos e mesmo clinico, por este motivo Farr no I* informe anual do Registro Geral descreveu os princípios que devem reger uma classificação de doenças, e sugeriu uma nomenclatura uniforme ESPM

3 2 No primeiro congresso Internacional de Estatística [ ocorreu em Bruxelas] em 1853 se discutiu a necessidade de uma classificação de causas de morte por doenças que fosse uniforme Esta encomenda foram feitas a Farr e a Marc D`Espine  preparar uma classificação uniforme de causas de morte de aplicação Internacional[ p/ o II* Congresso em Paris em 1858] Cada um apresentou uma lista diferente: A de Farr estava dividida em cinco grupos: Doenças epidêmicas, D. constitucionais( gerais), D. localizadas classificadas conforme o sitio anatômico,D. do desenvolvimento e D. que são conseqüência direta de um traumatismo. A de Marc D`Espine classificou as doenças segundo sua natureza ( gotosa, herpética, etc.) As 2 classificações foram revisadas em 1864 E se adotou o modelo de Farr, com revisões contínuas em 1874,1880 e 1886 Mesmo que não tenha recebido aprovação mundial  perdurou a classificação de doenças segundo localização anatômica como a base da lista Internacional de causas de morte ESPM

4 3 A classificação de doenças sempre esteve ligada as estatísticas de causa de morte Farr reconheceu que era desejável estender o mesmo sistema de nomenclatura as doenças que não eram mortais mas que causam incapacidades na população No IV* Congresso Estatístico Internacional em 1860 em Londres Florence Nightingale insistíu que se adota-se a classificação de Farr para tabulação da morbidade hospitalar[ no artigo Propostas para um Plano de Estatísticas Hospitalares. Em 1891 em Viena, o Instituto Internacional de Estatística, encarregou Jacques Bertillón [chefe de estatística de Paris] uma classificação de causas de morte ele apresentou uma síntese das classificações inglesa, alemã, e suíça--. Apresentada em 1885 em Paris regidas pelos princípios de Farr [ de fazer uma distinção entre as doenças gerais e as que se localizavam num órgão ou sitio anatômico específico] Esta classificação foi aprovada de maneira geral e foi acolhida por vários países e cidades. Encontrou sua primeira aplicação no México[ pelo Dr. Jesús E. Monjarás nas estatisticas de San Luis Potosí ] ESPM

5 4 Em 1898Reunião em Otawa-Canadá a associação de saúde pública(APHA) recomendou que os registros civis do Canadá, México e EUA adotassem a Classificação de Bertillon e sugeriu que esta fosse revisada a cada 10 anos Na 1*(1900), 2*(1909), e 3*(1920) revisão da “classificação das causa de morte “ Bertillon adotou uma classificação paralela, para morbilidade Em 1923 Michel Huber junto com o Instituto Internacional de Estatística e a Organização de Higiene da Sociedade de Nações estudaram a Classificação de Doenças e Causas de Morte Huber preparou uma monografia detalhando a ampliação da “ Lista Internacional de Causas de Morte” para ser utilizada na tabulação das estatísticas de morbidade[ publicada em 1928], Esta proposta se baseou na 4* revisão da Classificação das Doenças em 1929 Em 1938  5* revisão da classificação de doenças com propostas da Comissão de higiene [ incluía mudanças nas afecções puerperais, acidentes e os progressos científicos nas listas das doenças infecciosas e parasitárias Em 1940, os EUA, publicaram uma lista de doenças e traumatismos p/ a tabulação de estatísticas de morbidade[ nesta época se considerou a vantagem de ter uma lista única de doenças] ESPM

6 5 Em 1946 uma Comissão Interina da OMS revisou as listas internacionais das causas de morte e as listas internacionais de causas de morbidade aceitou a classificação elaborada pelos EUA para causas conjuntas de Morte  Daqui surgiu o nome Classificação Internacional de doenças, traumatismos e causas de morte [ que foi comentada e passou por críticas e sugestões dos países melhorando a sua utilidade] A 6* revisão (1948) adotou uma classificação elaborada por uma comissão interina e a partir desta reunião começou uma nova era nas estatísticas vitais e de saúde internacional [ estabeleceram comitês nacionais de estatísticas vitais e de saúde que coordenaram as atividades no país e funcionaram articulados a OMS ] Na 7*  houve mudanças essenciais e correção de erros e inconsistências 8* não se realizou nenhuma modificação 9* estabeleceu regras para a seleção de uma causa única p/ tabulação da morbidade 10* não tem um eixo de classificação definido[ em alguns capítulos o eixo é etiológico, em outros é anatômico e em outros como causas maternas e doenças peri-natais é um período particular da vida Esta é a classificação que atualmente se maneja nos países ESPM

7 6 Referencias : Félix Rodrigues J; Andrés Fernández N .; Apreciaciones sobre la classificación internacional de enfermedades: Instituto de Medicina Tropical “ Pedro Kouri” Rev. Cubana higiene y Epidemiologia 2000:328(3)215-9 ESPM


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