CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Apresentação em tema: "CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA"— Transcrição da apresentação:

1 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
EDUCASUL 2008 23 a 26 de julho de 2008 – Florianópolis-SC CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA Importante ferramenta para o ensino da escrita Fga. Ms. Ana Paula Rigatti Scherer PUCRS

2 MEUS OITO ANOS Casemiro de Abreu
Oh ! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras, À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais ! Como são belos os dias Do despontar da existência ! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor ! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar ! O céu bordado d'estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar ! Oh ! dias da minha infância ! Oh ! meu céu de primavera ! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã ! Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã !

3 CONTINUAÇÃO... Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, Da camisa aberta o peito, - Pés descalços, braços nus - Correndo pelas campinas À roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis ! Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo, Adormecia sorrindo E despertava a cantar !

4 ...E A ESTRUTURA DA POESIA? Oh ! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras, À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais !

5 O QUE É CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA?
“Quando olhamos pela janela vemos através dela, vemos a rua... Ter consciência fonológica é olhar para a vidraça da janela” (Moreno)

6 O QUE É CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA?
É a consciência dos sons que compõem as palavras que ouvimos e falamos (Cardoso-Martins, 1991). Permite a identificação de rimas, de palavras que começam ou terminam com os mesmos sons e de fonemas que podem ser manipulados para a criação de novas palavras.

7 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E ESCRITA
A consciência fonológica relaciona-se com a escrita de forma recíproca: CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA   ESCRITA

8 NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
PALAVRA SÍLABICO INTRA-SILÁBICO FONÊMICO

9 PALAVRA Ter consciência de que as palavras compõem as frases.
Ex.: Ana sabe andar de bicicleta.

10 SÍLABA Sílaba: ter consciência de que as palavras são formadas de sílabas. Ex.: BI – CI – CLE - TA

11 INTRA-SILÁBICO Ter consciência de segmentos ainda menores que a sílaba (rima e aliteração) Ex.: Rima: BOLA – ESCOLA Aliteração: A – VIÃO

12 RIMA Ter consciência da parte da palavra que vai da vogal tônica até o final. Ex.: ESCOLA – COLA – VIOLA – ARGOLA LIMÃO – SABÃO – VIOLÃO - MÃO

13 ALITERAÇÃO Ter consciência da parte inicial das palavras.
Ex.: ABELHA – AVIÃO IGREJA – ÍNDIO FOGO - FACA

14 FONEMA Ter consciência de que há segmentos ainda menores – os fonemas
Ex.: s – a – p – o Este é o nível mais complexo da consciência fonológica, geralmente a criança já está com a hipótese alfabética de escrita.

15 TAREFAS Simples: quando a tarefa é seguida de uma resposta e só há uma operação a fazer. Ex.: Retire o pedaço SOL de SOLDADO Resp.: DADO.

16 TAREFAS Complexa: há duas operações a fazer: a primeira é realizada e seu resultado guardado na memória, enquanto é realizada a segunda operação. Ex.: Retire /m/ de MOLA e substitua por /s/ Resp.: SOLA

17 TIPO DE TAREFAS Segmentar; Unir; Substituir; Identificar; Produzir;
Transpor; Inverter.

18 Níveis de CF X psicogênese
Cada hipótese de escrita está relacionada ao nível de consciência fonológica da criança Se a criança está pré-silábica, é provável que ainda não esteja com nível silábico de CF bem desenvolvido;

19 Níveis de CF X psicogênese
Se a criança está na hipótese silábica de escrita, provavelmente esteja com o nível silábico mais desenvolvido; Se a criança está alfabética, já compreendeu a relação letra-som e já está com o nível fonêmico de CF mais avançado.

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