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Electromiografia II Aula VII: Radiculopatias Docente: Rui Braga.

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1 Electromiografia II Aula VII: Radiculopatias Docente: Rui Braga

2 Radiculopatias Lesões proximais, ao nível das raizes ou plexos afectam as fibras motoras, as fibras sensitivas ou ambas. As alterações por afecção das fibras motoras incluem, fraqueza e atrofia muscular, hiporreflexia, cansaço e fasciculações.

3 Radiculopatias As alterações sensitivas que por vezes acompanham os défices motores, são frequentemente dominantes. Estes sintomas variam desde ligeiras parestesias distais até à perda completa de sensibilidade, disestesias e fortes dores. Lesões selectivas destas regiões anatómicas, habitualmente devem-se a traumas, compressões mecânicas e, menos frequentemente, processos neoplásicos e inflamatórios.

4 Radiculopatias As causa mais frequentes das radiculopatias são:
- Traumas - Hérnias de disco - Espondilose vertebral

5 Disco intervertebral É uma estrutura fibrocartilaginosa constituída por: 1) Uma parte central (núcleo pulposo) - núcleo de substância gelatinosa extremamente incompressiva. 2) Anel fibroso – envolve o núcleo pulposo, encerrando-o sobre pressão, e é constituído por lamelas elásticas concêntricas, que apresentam direcção obliqua e que aderem á periferia, mas com características diferentes nessa adesão – Extremamente aderente na parte anterior da coluna vertebral e muito menos aderente na parte posterior.

6 Disco intervertebral

7 Funções do disco intervertebral
Funções dependentes do núcleo pulposo: Absorção de choques A nossa coluna tem uma elasticidade marcada, que lhe é conferida pelos discos. Considera-se que nos esforços de compressão axial, a pressão exercida sobre o núcleo pulposo é de 75% da carga, sendo os restantes 25% aplicados sobre o anel fibroso.

8 Funções do disco intervertebral
Igualização de esforços Qualquer esforço a que a coluna seja submetida é transmitido ao núcleo pulposo, que por sua vez, o transmite equitativamente a todos os pontos da vértebra inferior. O núcleo é um gel, mas obedece às leis dos fluídos: é incompressível, mas modifica a sua forma se for submetido a pressões – assim, funciona como dissipador da pressão no sentido horizontal para o anel fibroso (a compressão vertical em L5-S1 é transmitida na razão de 16 Kg/cm2)

9 Funções do disco intervertebral
Funções dependentes do anel fibroso: Retenção do núcleo: É por debilidade do anel fibroso que o núcleo pode começar a apresentar movimentos anormais e vir a sofrer. As cargas brutais podem levar à destruição das fibras do anel, o que explica as deteriorações discais progressivas após os esforços violentos repetidos. A capacidade de diminuição da espessura do disco pela carga aplicada e retomar a situação inicial por descarga, não é obviamente igual, num disco integro e num disco lesado.

10 Funções do disco intervertebral
A estabilidade do disco depende da: Integridade do núcleo pulposo Elasticidade do anel fibroso

11 Hérnias discais Alterações degenerativas dos discos
Aparecem de uma forma progressiva Amolecimento progressivo da sua estrutura: O núcleo perde água e vai perdendo a sua consistência gelatinosa. Esta fase não tem tradução clínica

12 Hérnias discais Fragmentação do núcleo e ruptura das lâminas do anel:
Já pode haver sintomatologia, mas aínda sem grande expressão. Este processo evolui durante anos, até que se chega ao ponto em que se rompe o anel fibroso e se atinge o ligamento vertebral comum posterior.

13 Hérnias discais Saliência do núcleo pulposo para dentro do canal medular. Fragmentação e retropulsão do núcleo: Quando se rompe o último obstáculo, isto é, o ligamento vertebral comum posterior e o núcleo se projecta para dentro do canal medular. A hérnia discal aparece frequentemente na região posterolateral (local onde o ligamento posterior é mais laxo).

14 Hérnias discais

15 Hérnias discais Compressão progressiva de estruturas nervosas:
Sintomatologia dolorosa no território nervoso correspondente Alterações sensitivas e motoras Abolição de reflexos

16 Hérnias discais

17 Fisiopatologia da hérnia discal
Existe a noção de que a hérnia discal se forma em 3 tempos, não esquecendo que o disco vai sendo deteriorado por microtraumatismo repetidos e que por outro lado se vai verificando a degenerescência do anel fibroso. O aparecimento de uma hérnia discal sucede habitualmente a um esforço de elevação de uma carga, com o tronco inclinado para a frente.

18 Fisiopatologia da hérnia discal
1ª Fase: - Flexão anterior do tronco * Diminuição da altura anterior dos discos * Deslocamento posterior do núcleo pulposo - Assim, as rupturas pré-existentes do anel fibroso podem permitir que a substância gelatinosa se desloque posteriormente

19 Fisiopatologia da hérnia discal
2ª Fase: - No início do esforço de elevação de uma carga, todo o disco é comprimido * A substância gelatinosa pode entrar em contacto com o ligamento longitudinal posterior.

20 Fisiopatologia da hérnia discal
3ª Fase: - Ao endireitar o tronco, a substância gelatinosa pode soltar-se da “loca” e ir de encontro ao ligamento longitudinal posterior, que pode bloqueá-la – Dor dorsal aguda intensa

21 Fisiopatologia da hérnia discal

22 Fisiopatologia da hérnia discal
Com traumatismos repetidos, a hérnia vai crescendo e, com a sua evolução pode entrar em contacto com os nervos raquidianos (devido à sua habitual localização posterolateral). Quando a hérnia está retida pelo ligamento longitudinal posterior – Lombalgias, cervicalgias Se comprimir o nervo raquidiano - Radiculopatia

23 Tipos de hérnias discais
Os deslocamentos posteriores da substância gelatinosa são muito mais frequentes, sobretudo os posterolaterais. A substância gelatinosa pode entrar em contacto com o ligamento longitudinal posterior, sem o lesar. A substância gelatinosa pode romper o ligamento longitudinal posterior e entrar no canal medular – Hérnia Livre.

24 Tipos de hérnias discais
É também frequente a situação em que a substância gelatinosa fica bloqueada entre as fibras do anel fibroso e o ligamento longitudinal posterior. A substância gelatinosa pode deslizar entre o corpo vertebral e o ligamento longitudinal posterior, deslocando-se para cima ou para baixo – Hérnia migratória subligamentar.

25 Quadro clínico Dor Geralmente de início súbito, que aumenta com o aumento da pressão no tórax e abdómen. Espasmos musculares É uma consequência da dor, uma defesa instintiva do organismo. Sempre que há um mecanismo doloroso, há uma “contractura” muscular que tem por finalidade imobilizar essa região e limitar o movimento.


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