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AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

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Apresentação em tema: "AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS"— Transcrição da apresentação:

1 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Curso de Engenharia Ambiental Prof. Msc. Pedro Kemerich Doutorando em Engenharia ambiental do PPGEA - UFSC

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3 HISTÓRICO A crescente consciência de que o sistema de aprovação de projetos não podia considerar apenas aspectos tecnológicos e de custo-benefício, excluindo aspectos relevantes como questões culturais e sociais e a participação de comunidades, inclusive daquelas diretamente afetadas pelo projeto, levou os EUA a uma legislação ambiental que culminou com a implantação do sistema de Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Através do PL : “National Environmental Policy Act” (NEPA) - Ato Nacional de Política Ambiental de 1969, que começou a vigorar em 01 de janeiro de 1970.

4 HISTÓRICO Esse sistema nasceu, portanto, para monitorar os conflitos que surgiram entre manter um ambiente saudável e o tipo de desenvolvimento. Nasceu da consciência de que era melhor prevenir os impactos possíveis que seriam induzidos por um projeto de desenvolvimento do que, depois, procurar corrigir os danos ambientais gerados.

5 HISTÓRICO O documento elaborado foi denominado de EIS – “Environmental Impact Statement” (Declaração de Impacto Ambiental). Em sua Seção 191a, enuncia: “... criar e manter condições nas quais homem e natureza podem coexistir com produtiva harmonia.” Através de todo processo de evolução, desenvolveu-se o EIA que pode ser dividido em duas fases: 1º Fase – Diagnóstico: consideram-se todos os efeitos positivos e negativos associados ao projeto, como um todo. 2º Fase – Prognóstico: estuda-se como o projeto pode ser desenvolvido, de forma a gerar o menor número possível de efeitos sociais e ambientais negativos, bem como minimizar a intensidade de tais efeitos, de modo a serem aceitáveis pela sociedade que participa da decisão.

6 (Profª Odete Medauar - Faculdade de Direito da USP)
LICENCIAMENTO E EIA A Lei Federal 6938/81 e sua regulamentação, estabeleceu ligação entre o licenciamento ambiental e o estudo de impacto ambiental, de tal modo que o licenciamento de atividade poluidora depende da aprovação do RIMA pelo órgão ambiental estadual competente (...) o que, se bem conduzido, será um efetivo sistema de proteção ambiental (Profª Odete Medauar - Faculdade de Direito da USP)

7 A avaliação do Impacto Ambiental (AIA) é:
Um processo formal para identificar: Efeitos esperados de actividades ou projectos no AMBIENTE (bio-físico e social). Meios e medidas para mitigar & monitorar estes impactos Ambiente é interpretado pelas componentes: físico, biológico, e social. Na AIA o termo “impacto” é usado em vez de “efeitos”de actividades. O que é um Impacto? Aspects of the environment: Physical: soil & water resources, air quality Biological: fauna, flora, ecosystem Social: human health and welfare, culture, religion, and local values Or: Economical, social and eco-systemic

8 O que é um IMPACTO? O impacto de uma atividade é um desvio (uma mudança) de uma situação base causada por essa actividade. A situação base é a situação ambiental existente ou condição na ausência de uma atividade. A situação de base é um conceito chave na AIA. Para medir um impacto, é necessário sabermos qual a situação de base ou de partida.

9 A Situação de Base Na caracterização da situação de base, muitos componentes ambientais PODEM ser de interesse Água Quantidade, qualidade acesso, sazonalidade Solos Erosão, produtividade da cultura, salinidade, nutrientes Fauna Populações, habitat Os componentes de interesse são aqueles que provavelmente serão afetados pela actividade – ou sobre as quais o sucesso da nossa atividade depende Saúde Vetores de Doença, Patogenias For example, an ecotourism activity might depend on water level in watering holes---but this environmental component is not in fact affected by your activity. Flora Composição e densidade da vegetação natural produtividade, espécies chave Eco-sistemas Especiais

10 Tipos de impactos e seus atributos
O processo AIA preocupa-se com todo tipo de impactos e pode descreve-los de diversas maneiras Impactos Diretos e indiretos Impactos de Curta- Duração e Longa-Duração Impactos Adversos e benéficos Impactos cumulativos  Intensidade  Direção  Dimensão Espacial  Duração  Frequência  Reversibilidade  Probabilidade Nem todos impactos são tratados igualmente.

11 IMPACTOS AMBIENTAIS Impacto positivo ou benéfico: quando a ação resulta na melhoria da qualidade de um fator ou parâmetro ambiental. Impacto negativo ou adverso: quando a ação resulta em um dano à qualidade de um fator ou parâmetro ambiental. Impacto direto: resultado da simples ação causa e efeito. Impacto indireto: resultante de uma reação secundária, ou quando é parte de uma cadeia de reações. Impacto local: quando a ação afeta o próprio sítio e suas imediações. Impacto regional: quando a ação se faz sentir além das imediações do sítio. Impacto estratégico: quando a ação tem relevância no âmbito regional e nacional. Impacto a médio e longo prazo: quando os efeitos da ação são verificados posteriormente. Impacto temporário: quando o feito da ação tem duração determinada. Impacto permanente: quando o impacto não pode ser revertido. Impacto cíclico: quando os efeitos se manifestam em intervalos de tempo determinados. Impacto reversível: quando cessada a ação, o ambiente volta à sua forma original. 

12 OBJETIVOS DO EIA Proteger o ambiente para as futuras gerações;
Garantir a saúde, a segurança e a produtividade do meio-ambiente, assim como seus aspectos estéticos e culturais; Garantir a maior amplitude possível de usos, benefícios dos ambientes não degradados, sem riscos ou outras conseqüências indesejáveis; Preservar importantes aspectos históricos, culturais e naturais de nossa herança nacional; manter a diversidade ambiental; Garantir a qualidade dos recursos renováveis; introduzir a reciclagem dos recursos não renováveis; Permitir uma ponderação entre os benefícios de um projeto e seus custos ambientais, normalmente não computados nos seus custos econômicos.

13 EIA NO BRASIL (PNMA) No Brasil, a lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81), instituiu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) como um de seus instrumentos O Decreto /83 regulamentou aquela Lei e determinou que o EIA deveria ser realizado segundo critérios básicos, estabelecidos pelo CONAMA, o que viria a ocorrer em 1986, através da sua Resolução 001/86.

14 DEFINIÇÕES BÁSICAS Impacto Ambiental Estudo de Impacto Ambiental - EIA
Alteração das propriedades: físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por atividades humanas, afetando: a saúde, a segurança e o bem-estar; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. Estudo de Impacto Ambiental - EIA Atividades científicas e técnicas: diagnóstico ambiental, identificação, previsão e medição, interpretação e valoração, definição de medidas mitigadoras e programas de monitoramento. Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Documento que consubstancia o conteúdo do EIA de forma clara e concisa e em linguagem acessível à população, esclarecendo os impactos negativos e positivos causados pelo empreendimento em questão. Seguem alguns conceitos fundamentais Impacto Ambiental - definição dada pela Resolução CONAMA 01/86: ‘qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais.” EIA - conjunto de atividades científicas e técnicas que incluem o diagnóstico ambiental, a identificação, previsão e medição dos impactos, a interpretação e a valoração dos impactos, a definição de medidas mitigadoras e programas de monitorização dos impactos ambientais necessários para sua própria avaliação. RIMA - documento do processo de AIA e deve esclarece, em linguagem corrente, todos os elementos da proposta e do estudo, de modo que esses possam ser utilizados na tomada de decisão e divulgados para o público em geral - em especial para a comunidade afetada. O RIMA consubstancia as conclusões do EIA, discutindo os impactos positivos e negativos considerados relevantes.

15 PROJETOS SUJEITOS A ELABORAÇÃO DE EIA-RIMA
Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; ferrovias; portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; aeroportos; oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos; extração de combustível fóssil; extração de minério, inclusive os de classe II; aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte da energia primária, acima de 10MW;

16 ENCADEAMENTO DE AÇÕES NO EIA
O EIA deve ser um processo seqüencial, começando com a descrição do sistema natural e antrópico, prosseguindo na análise dos efeitos de projetos de desenvolvimento sobre eles e, finalmente, apresentação de alternativas e de medidas visando minimizá-los ou mesmo eliminá-los. Tudo de forma que se possa tomar uma decisão, política, sobre o projeto

17 EIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR
O EIA é exatamente valioso, por contribuir para uma maior informação imparcial sobre um determinado projeto, permitindo que o público possa orientar mais corretamente sua posição em relação a ele, com menos emotividade, sabendo eliminar a influência tanto de grupos políticos como de grupos econômicos

18 ALTERNATIVAS AO PROJETO
O EIA deve considerar, como um de seus principais aspectos, as alternativas do projeto (CONAMA 001). Entre as alternativas deve ser avaliada a de não execução do projeto. Devem ser discutidas alternativas locacionais (pouco realizado no Brasil) E ainda, alternativas tecnológicas, de processo, de disposição final de resíduos, de tratamento de efluentes, de fontes de energia etc. Boa altenativa a menos impactante Mas com interesse social e econômico

19 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ÁREA DE INFLUÊNCIA INFORMAÇÕES GERAIS E I A DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS PROGRAMA DE MONITORAMENTO Embasado então nas legislações pertinentes ao tema, é possível estabelecer uma diretriz para a elaboração de EIA/RIMA. Uma espécie de roteiro a ser seguido, onde o nível de detalhamento de cada uma das etapas irá depender da complexidade do empreendimento a ser avaliado. O esquema mostra cada uma das etapas mínimas a ser seguidas num processo de EIA, demonstrando de forma sequencial como se pode chegar aos objetivos finais. De todo o EIA, tem-se extraido então o RIMA que, como já foi dito, resume em uma forma mais acessível, menos técnica, os resultados avaliados no EIA. A seguir veremos cada uma das etapas a ser seguidas para a elaboração do EIA/RIMA. MEDIDAS MITIGADORAS RIMA

20 O que é uma atividade? Uma atividade é:
Para atingir uma atividade é necessário um grupo de ações Um resultado desejado ou alcançado ATIVIDADE: reabilitação de uma estrada de acesso ao mercado AÇÕES: Levantamento, nivelação, aterros, compactação, etc. . . Um projeto ou programa pode consistir de muitas atividades

21 O processo AIA Fase I: Inquéritos Iniciais
Fase II: Estudo Completo (EIA) (se necessário) Compreender as actividades propostas Categorizar Conduzir a avaliação preliminar (se necessário) Âmbito Avaliar a situação de base Identificar e escolher alternativas Identificar e caracterizar os impactos potenciais das atividades propostas e cada alternativa Desenvolver o plano de Mit/comp. e Monit. Comunicar e documentar Nosso Enfoque!

22 Fase 1 do Processo AIA Fase I Fase II Compreender a atividade proposta
Porquê esta atividade está a ser proposta? O quê está a ser proposto? Categorizar a atividade Baseado na natureza da atividade que nível de revisão ambiental é indicada? Conduzir uma avaliação Preliminar Uma AIA rápida, simplificada usando ferramentas simples PROVAVEL IMPACTOS SIGNIFICANTES ADVERSOS COMEÇAR UM ESTUDO AIA COMPLETO ACTIVIDADE É DE RISCO MODERADO OU DESCONHECIDO POUCO PROVAVEL IMPACTOS ADVERSOS SIGNIFICANTES ATIVIDADE DE BAIXO RISCO (ou a sua natureza tem poucas probabilidades de trazer impactos adversos significativos) PARAR o processo AIA ACTIVIDADE É DE ALTO RISCO (ou cuja natureza é muito provável de trazer impactos adversos significantes)

23 Fase 1 do AIA: Compreenda a Actividade proposta
TODOS processos AIA começam com a compreensão do “O QUÊ?” está sendo proposto, e “PORQUÊ?”. Compreenda as atividades propostas Porquê esta actividade está a ser proposta? O quê está sendo proposto? “construir uma estrada” “aumentar o acesso a mercados” Nao é um O.D.! É um O.D.! “Se não compreendo isso, não posso avaliar!” Nós devemos compreender o Objetivo de Desenvolvimento para identificar alternativas ambientalmente saudáveis

24 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
INFORMAÇÕES GERAIS Nome, razão social, endereço, etc. Histórico do empreendimento Nacionalidade de origem e das tecnologias Porte e tipos de atividades desenvolvidas Objetivos e justificativas no contexto econômico-social do país, região, estado e município Localização geográfica, vias de acesso Etapas de implantação Empreendimentos associados e/ou similares Nome, razão social, endereço, enfim, dados de ordem física e jurídica. Histórico do empreendimento Nacionalidade de origem e das tecnologias a serem empregadas Porte e tipos de atividades desenvolvidas, incluindo principais e secundárias Objetivos e justificativas no contexto econômico-social do país, região, estado e município Localização geográfica, apresentando mapa, croquis, vias de acesso, incluindo a bacia hidrográfica onde se insere Etapas de implantação - previsão Empreendimentos associados e decorrentes , e/ou similares

25 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e desativação): Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando: área de influência, matérias primas, mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, geração de empregos. Segundo às disposições do artigo 9º, incisos I e II da Resolução CONAMA 01/1986.

26 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ÁREA DE INFLUÊNCIA (AI) Limitação geográfica das áreas: diretamente afetada (DA) e indiretamente afetada (IA) Sempre considerar a bacia hidrográfica onde se localiza o empreendimento como unidade básica para a AIDA Apresentar justificativas para a determinação das AI’s Ilustrar através de mapeamento

27 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da implantação do projeto, considerando: as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos em todas as fases do projeto; os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo com o tipo e porte do empreendimento; informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis com o nível de detalhamento dos fatores ambientais considerados.

28 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI Meio fisico: subsolo, as águas, o ar e o clima condições meteorológicas e o clima qualidade do ar; níveis de ruído; caracterização geológica e geomorfológica; usos e aptidões dos solos; recursos hídricos: hidrologia superficial; hidrogeologia; oceanografia física; qualidade das águas; usos das águas.

29 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI Meio biológico e os ecossistemas naturais: fauna e flora Ecossistemas terrestres descrição da cobertura vegetal descrição geral das inter-relações fauna-fauna e fauna-flora Ecossistemas aquáticos mapeamento da populações aquáticas identificação de espécies indicadoras biológicas Ecossistemas de transição banhados, manguezais, brejos, pântanos, etc. Importante sempre ter em vista a identificação de espécies raras, ameaçadas de extinção, de interesse econômico e científico. Flora: Identificação de vegetais indicadores para a qualidade do ar, umidade e perturbação do solo. Fauna: identificação dos territórios e sua diversidade específica, mapeando a localização das fontes de alimentação e dessedentação, a´reas de reprodução....

30 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI Meio Antrópico ou sócioeconômico Dinâmica populacional Uso e ocupação do solo Nível de vida Estrutura produtiva e de serviços Organização social Dinâmica populacional: distribuição da população, rural e urbana, redes hidrográficas e viárias, densidade populacional, por grupo de idade, sexo, taxa média de crescimento nos últimos dez anos, grau de urbanização, deslocamentos populacionais diários, fluxo migratórios: causas. Uso e ocupação do solo: áreas rurais, urbanas e de expansão urbana, valor histórico, cultural, paisagístico, ecológico, usos urbanos (residencial, comercial, serviços, industrial), identificação das infra- estruturas, identificação de culturas cultivadas na zona rural, mapeamento da vegetação nativa e exótica.... Nível de vida: estrutura ocupacional, pop economicamente ativa, por setro economico, distribuição da renda e sual eolução, desemprego, educação, mortalidade, natalidade, alimentação, lazer, turismo, segurança social..... Estrutura produtiva e de serviços: fatores de produção, emprego e nível teconológico por setor, relações de troca entre economias locais e regionais, exportações/importações. Organização social: tensões sociais, grupos e movimentos, lederanças comunitárias, forças políticas e sindicais, associações.

31 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos em todas as fases do projeto e para cada um dos fatores ambientais pertinentes. De acordo com a AI e com os fatores ambientais considerados, o impacto ambiental pode ser: direto e indireto; benéfico e adverso; temporários, permanentes e cíclicos; imediatos, a médio e a longo prazo; reversíveis e irreversíveis locais e regionais

32 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Avaliação da inter-relação e da magnitude Metodologias utilizadas: Análise custo-benefício; Método “ad hoc” (grupo multidisciplinar) Listas de checagem/controle (“Check Lists” - identifica consequências) ; Matrizes de interação (Matriz de Leopold); Análise de Rede (“NetWorks”); Mapeamento por superposição (“over-lays”) Modelagem

33 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Apresentação final: Síntese conclusiva relevância de cada fase: planejamento, implantação, operação e desativação identificação, previsão da magnitude e interpretação, no caso da possibilidade de acidentes Descrição detalhada - p/ cada fator ambiental impactos sobre o meio físico impactos sobre o meio biológico impactos sobre o meio antrópico Para cada análise: mencionar métodos e técnicas de previsão aplicados

34 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
MEDIDAS MITIGADORAS Apresentadas e classificadas quanto a: sua natureza: preventivas ou corretivas; fase do empreendimento em que deverão ser implementadas; o fator ambiental a que se destina; o prazo de permanência de sua aplicação; e a responsabilidade por sua implementação.

35 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS Neste item deverão ser apresentados os programas de acompanhamento da evolução dos impactos ambientais positivos e negativos causados pelo empreendimento, considerando-se as fases de planejamento, de implementação, operação e desativação e quando for o caso, de acidentes. Indicar e justificar: os parâmetros selecionados para avaliação; a rede de amostragem proposta; os métodos de coleta e análise das amostragens; periodicidade das amostragens para cada parâmetro, de acordo com os fatores ambientais; os métodos a serem empregados para o armazenamento e tratamento dos dados.

36 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL O Relatório de Impacto Ambiental – RIMA refletirá as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental – EIA. Suas informações técnicas devem ser expressas em linguagem acessível ao público, ilustradas por mapas com escalas adequadas, quadros, gráficos e outras técnicas de comunicação visual, de modo que possam entender claramente as possíveis conseqüências ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

37 DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Objetivos e justificativas do projeto; Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais; Síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico; Descrição dos impactos ambientais; Caracterização da qualidade ambiental futura da AI; Descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras; Programa de acompanhamento e monitoramento; Recomendação quanto à alternativa mais favorável.

38 CONCLUSÕES SOBRE O EIA/RIMA
De maneira geral o EIA foi criado principalmente com o intuito de ser um instrumento poderoso no planejamento e implementação de empreendimentos, visão alternativa ao mero ponto de vista o econômico. Tamanho e tempo de execução não garantem um EIA de qualidade. A qualidade do trabalho está diretamente ligada à responsabilidade e competência da equipe que o desenvolve. Entretanto o tempo de observação dos ambientes naturais pode ser fundamental para se compreender a sazonalidade dos fenômenos que nele ocorrem. O ponto crucial desse contexto é a forma como são elaborados e a relevância de suas proposições e indagações, assim como a objetividade da proposta, visando atender os aspectos bióticos e abióticos, procurando alternativas para garantir às gerações futuras sua sobrevivência.  A inserção deste instrumento dentro de uma estrutura de planejamento municipal ou estadual também é fator potencializador de seus benefícios assim como a capacidade de avaliação do órgão ambiental para evitar que o EIA se torne mero passaporte burocrático para aprovação de projetos com impacto ambiental. Assim como um empreendimento pode trazer benefícios à comunidade, empregos diretos e indiretos, por exemplo, pode poluir as bacias de captação que constituem um impacto nocivo, assim espera-se que da análise de um EIA surjam as alternativas adequadas. E que a população participe conscientemente das decisões sobre alterações do meio ambiente que a cerca.

39 ORIENTAÇÕES FEPAM Entrada normal com pedido de licenciamento ambiental na FEPAM Após a análise da documentação do pedido de licenciamento é que a FEPAM se manifestará pela necessidade ou não da apresentação de EIA/RIMA. Se for comprovado se tratar de empreendimento sujeito a apresentação de EIA/RIMA, a FEPAM constitui uma equipe técnica multidisciplinar para análise de cada Estudo/Relatório apresentado à instituição. Esta equipe fixa as informações a constar no Termo de Referência.

40 ORIENTAÇÕES FEPAM Depois de notificado pela FEPAM de que se trata de licenciamento com apresentação de EIA/RIMA, o empreendedor deverá publicar a solicitação de licenciamento e apresentar comprovação da publicação (conforme a RES CONAMA Nº006/86); o Termo de Referência para a apresentação do EIA/RIMA deverá estar de acordo com as orientações da equipe técnica multidisciplinar; A FEPAM colocará à disposição dos interessados o RIMA, em sua Biblioteca e determinará prazo, de no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias para recebimento de comentários a serem feitos;

41 ORIENTAÇÕES FEPAM - A FEPAM convocará audiência pública (conforme Código Estadual de Meio Ambiente), através de edital assinado por seu Diretor-Presidente, caso haja alguma petição apresentada por: no mínimo 1 (uma) entidade legalmente constituída, governamental ou não; 50 (cinqüenta) pessoas; ou pelo ministério público. Ou ainda pela própria FEPAM, mediante apreciação da equipe multidisciplinar, caso julgue necessária a obtenção de subsídios para emissão do parecer técnico final. A divulgação da convocação se fará com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

42 ORIENTAÇÕES FEPAM A FEPAM, durante a análise técnica, poderá solicitar complementações do EIA/RIMA. Após a análise técnica a FEPAM se manifestará aprovando ou invalidando o EIA/RIMA, através da emissão do documento correspondente, licenciando ou indeferindo a solicitação de licenciamento ambiental. O recebimento da licença também deverá ser tornado público pelo empreendedor.

43 GENERALIDADES Multidisciplinaridade e Interdisciplinaridade na elaboração de EIA/RIMA Subjetividade na AIA: dados quantitativos X qualitativos Confiabilidade no EIA/RIMA: tendenciosidades e incertezas Multi e Interdisciplinaridade no processo AIA: como visto os fatores ambientais são diversos e suas inter-relações podem significar algo de extrema complexidade. Há assim a necessidade de atuação de profissionais de diferentes áreas específicas, bem como há a necessidade de uma trabalho de interconexão destas áreas de forma a poder se avaliar as interferências entre os fatores ambientais envolvidos na análise. Subjetividade: é preciso ter em mente que, quando do processo de AIA deverão ser considerados para análises, dentre os fatores ambientais, dados tanto de natureza quantitativa, quanto de natureza qualitativa. Os métodos e técnicas utilizados para a valoração das magnitudes e significâncias de cada impacto sobre os fatores ambientais considerados, tentam abstrair estas questões, valorando aspectos outrora qualitativos. Mesmo assim, deve se ter em mente que esta não é uma avaliação estanque e que ela irá depender de diversas circunstâncias locais, pois um impacot de natureza qualitativa em um determinado local, poderá ter seu “peso”, considerando os demais, reduzido ou aumentado. Confiabilidade: no RIMA, algumas manipulações realizadas a fim de obter uma apresentação mais impressionante, do ponto de vista estético, pode resultar em perda de informação e ou tendenciosidade contra a importância de determinada informação qualitativa, a qual geralmente é apresentada de fora descritiva. Tendenciosidade: 1) tentação dos proponentes em produzir ou solicitar a produção de um RIMA que seja preparado com a finalidade de apoiar a aprovação do seu projeto. 2) Alguns impactos facilmente quantificávies e de menor importância, podem ser objeto de um nível excessivo de detalhamento, enquanto que impactos de mairo improtãncia, porém de mais difícil quantificação, podem ser objeto de uma avaliação superficial. Incertezas:

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45 Comprometimento do sistema viário/pontes
ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos potenciais do setor de mineração PESQUISA E EXTRAÇÃO BENEFICIAMENTO TRANSPORTE Comprometimento do sistema viário/pontes Efluentes líquidos Resíduos sólidos Ruídos Poeira Geração de rejeitos Poeira (silicose) Explosões / Ruído Degradação do solo Comprometimento da paisagem Incômodos a população do entorno Degradação do solo Degradação dos recursos hídricos Incômodos a população entorno

46 Impactos da extração de rochas
ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos da extração de rochas Exposição e erosão do solo Rejeitos Impacto paisagístico

47 Impactos da extração de rochas
ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos da extração de rochas sobre a flora

48 ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos da extração de rochas Sobre a água

49 ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos da extração de rochas Erosão na implantação de estradas

50 ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos da extração de rochas Sobre a saúde humana

51 Impactos da extração de rochas
ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos da extração de rochas Sobre a relação de dependência entre a sociedade, os recursos ambientais e a potencial utilização futura

52 A mineração sustentável
ASPECTOS AMBIENTAIS A mineração sustentável restringe a degradação a uma área mínima, bem delimitada cria condições para a reabilitação do ecossistema preserva as condições para desenvolvimento de todas as potencialidades regionais.

53 ASPECTOS AMBIENTAIS Recuperação concomitante à extração
Principais ações para uma mineração sustentável Recuperação concomitante à extração Disposição adequada de rejeitos em harmonia topográfica e paisagística Recobrimento da pilha de rejeitos com solo para possibilitar a cobertura vegetal Sistemas de drenagem pluvial para evitar o carreamento de sedimentos Implantação de cortinas de vegetação para atenuação do impacto paisagístico Compensação pela degradação: implantação de florestas em áreas de significância ambiental

54 NOVEMBRO DE 2003

55 AGOSTO DE 2004

56 NOVEMBRO DE 2003

57 AGOSTO DE 2004

58 Impactos do beneficiamento de rochas
ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos do beneficiamento de rochas Geração de resíduos (pó de rocha) e de efluentes líquidos.

59 ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos do beneficiamento de rochas Geração de efluentes líquidos: despejos líquidos provenientes do estabelecimento industrial, compreendendo efluentes de processo industrial, águas residuárias e esgoto doméstico.

60 ASPECTOS AMBIENTAIS Impactos do beneficiamento de rochas Resíduos sólidos: Provenientes de sistemas de tratamento do efluente de processo industrial, dos rejeitos de matéria-prima (casqueiros e cacos), insumos e os administrativos.

61 Gerenciamento de efluentes líquidos
ASPECTOS AMBIENTAIS Sistema de controle da poluição Gerenciamento de efluentes líquidos

62 Gerenciamento de efluentes e resíduos
ASPECTOS AMBIENTAIS Sistema de controle da poluição Gerenciamento de efluentes e resíduos

63 ASPECTOS AMBIENTAIS A segregação dos resíduos sólidos na origem
Beneficiamento sustentável A segregação dos resíduos sólidos na origem Tratamento do efluente do processo industrial que preveja a reutilização de água Destinação adequada dos resíduos sólidos

64 Equipe técnica Equipe multidisciplinar;
Conforme a resolução CONAMA n.º 001 de março de 1988, somente serão aceitos para fins de análise, estudos de impacto ambiental cujos elaboradores sejam profissionais, empresas ou sociedades civis, regularmente registrados no CADASTRO TÉCNICO FEDERAL de Atividades, sobre administração do IBAMA.


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