A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Parte I 2. Os motores de crescimento numa perspectiva de longo prazo

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Parte I 2. Os motores de crescimento numa perspectiva de longo prazo"— Transcrição da apresentação:

1 Parte I 2. Os motores de crescimento numa perspectiva de longo prazo
AT 5 - A importância mutável dos recursos naturais Sumário 1 – Os Recursos naturais: alguns conceitos 2 – Os recurso naturais nas vagas de inovação: energia e matérias-primas 3 - Os recursos naturais e as assimetrias internacionais no crescimento económico

2 Conceitos Recursos Naturais
Recursos Naturais Renováveis (económicos e não económicos) Recurso Naturais Não Renováveis Reserva ==> conceito económico Dotação ==> conceito associado à geografia

3 Os recursos naturais nas vagas de inovação
Primeiro Kondratiev (K1) Fase A: Fase B: 1814 – 1849 Sector líder: indústria do algodão / ferro e extracção de carvão. Matérias-primas: algodão, ferro. Recurso energético: carvão. Energia: vapor / moinhos de vento e de água. - País líder: Inglaterra Difusão da máquina a vapor a outros países: França, Bélgica, Alemanha, Império Austro-Hungaro, Estados Unidos.

4 Os recursos naturais nas vagas de inovação
Segundo Kondratiev (K2) Fase A:1849 – 1873 Fase B: Sector líder: indústria do metalurgica Matérias-primas: ferro e aço Recurso energético: carvão Energia: vapor(máquinas a vapor de alta pressão) País líder: Inglaterra (até ao fim da fase A) Catching-up (arranque): Alemanha, Estados Unidos.

5 Figura 1 – Minas de carvão na Europa
Fonte: Cameron, Rondo (2000: 224), História Económica do Mundo...

6 Período toneladas c. 1700 3000- 4000 c. 1750 9000- 12000 1810
Quadro 1 - Consumo de algodão : nos países europeus (até 1810) nos países modernizados (depois de1960) Período toneladas c. 1700 c. 1750 1810 Fonte: Paul Bairoch (2000), Mitos e Paradoxos da História Económica,p.213

7 Gráfico 1 – Produção de ferro em Inglaterra (1740-1839)
Fonte: Freeman e Louça (2001: 159), As time goes By...

8 Gráfico 2 – Preço do ferro em Inglaterra
Fonte: Freeman e Louçã (2001: 161), As time goes By...

9 Quadro 2– Preços do carvão (xelins/tonelada)
Anos Preços 1800 1810 1820 1830 1840 1850 46 38 31 26 22 16 Fonte: Freeman e Louçã (2001).

10 Quadro 3 – Preço do aço nos Estados Unidos
Anos $ por tonelada 1870 1875 1880 1885 1890 1893 1895 1898 107 69 68 29 32 28 24 18 Fonte: Freeman e Louçã (2001: 234)

11 Os recursos naturais nas vagas de inovação
K1 e K2 - problematizar o papel dos recursos naturais - Abundância destes recursos naturais  pioneirismo em termos de crescimento económico - GB tinha vantagem pelas suas reservas mas... - A utilização do carvão não resultou da sua abundância, mas sim de transformações tecnológicas. - Difusão da máquina a vapor foi lenta não pela escassez de carvão mas pelas modificações que a sua utilização implicava ao nível da indústria têxtil. -Ferro: novas formas de fundição -Produtos sintéticos

12 Os recursos naturais nas vagas de inovação
Terceiro Kondratiev (K3) Fase A:1896 – 1920 Fase B: Sector líder: indústria química, de material eléctrico e automóvel/ outros sectores: terciário. Matérias-primas: ferro, aço, cobre, borracha, outros Recurso energético: carvão e petróleo. Energia: eléctrica (hidro e termo). - País líder: Estados Unidos. Catching-up: Japão, Rússia, Itália, etc.

13 Os recursos naturais nas vagas de inovação
Quarto Kondratiev (K4) Fase A: 1947– 1973 Fase B: Sector líder: Bioquímica e electrónica / manutenção da importância das indústrias do K3. Matérias-primas: produtos sintéticos Recurso energético: petróleo; urânio Energia: electricidade País líder: Estados Unidos Catching-up: Portugal, Coreia do Sul, etc.

14 Gráfico 3 – Uso de electricidade nos Estados Unidos
Fonte: Freeman e Louçã (2001: 228)

15 Gráfico 4 – Preço do cobre
Fonte: Freeman e Louçã(2001: 241).

16 Quadro 4 – Preços em dólares correntes por tonelada equivalente de carvão
1880/84 1909/13 1925/29 1934/38 França Carvão Petróleo 3.26 23.64 4.5 17.33 5.33 23.96 6.01 8.92 Estados Unidos Carvão (betuminoso) Cravão(antracite) Petróleo (bruto) 1.21 2.04 4.56 1.24 2.19 3.58 2.15 5.86 7.25 2.02 4.45 5.22 Fonte: Bairoch, Paul (2001: 215), Mitos e Paradoxos da História Económica.

17 Quadro 5 - Reservas mundiais de petróleo
Data Reservas (106 ton) Reservas (nº anos) 1947 9478 22 1950 11810 1955 25969 33 1960 40788 37 1965 47687 30 1971 85442 34 1972 91376 (670 biliões de barris) 35

18 Os recursos naturais nas vagas de inovação
K4 e K3 - problematizar o papel dos recursos naturais Produtos sintéticos ==> diminuição da importância das regiões exportadoras de recursos naturais Comércio Internacional: alteração das especializações produtivas Fonte energética: electricidade e sua mobilidade / novas formas de a produzir Crescente importância do petróleo ==> novas regiões inseridas no comércio internacional

19 Recursos naturais e CEM: um balanço
- CEM ==> pressão sobre os recursos naturais (esgotamento / poluição) mas Progresso Tecnológico permite maior eficiência na sua utilização - Papel dos recursos naturais é diferente ao longo das vagas de inovação ==> contraste entre os K1 e K2 / K3 e K4 - Importância do comércio internacional - Alterações estruturais ==> alterações nos sectores líder (industrialização e terciarização)

20 Os recursos naturais e as assimetrias internacionais
Gráfico 5 - Recursos Naturais vs PIB per cpaita Fonte: Weil, D. N., Economic Growth,

21 Papel dos países menos desenvolvidos na modernização: o fornecimento de matérias-primas
Quadro 6 – Produção e balança comercial de energia comercial (em milhões de toneladas equivalentes em carvão) Fonte: Paul Bairoch (2000: 95), Mitos e Paradoxos da História Económica. 1909 1929 1937 1950 1973 Europa Ocidental Produção 469,8 728,7 714,6 507,3 617,5 Balança Comercial 12,1 31,5 10,4 - 67,0 - 846,3 América Norte 527,8 873,3 847,4 1195,9 2453,6 3,7 15,3 33,4 8,7 - 168,1

22 Quadro 7 – Produção e balança comercial dos principais minérios (milhares de toneladas de conteúdo de metal) Fonte: Paul Bairoch (2001: 99), Mitos e Paradoxos da História Económica.

23 Os recursos naturais e as assimetrias internacionais
A dotação de recursos naturais tem importância diferente conforme o período em estudo  ausência de correlação entre riqueza de recursos e níveis de produto per capita. Importância do comércio externo dos produtos naturais: baixa especialização produtiva (dutch disease) vs dependência económica. O contraste histórico entre finais do século 19 e finais do século 20 (matérias-primas energéticas / produtos sintéticos). No 4 e 5K: crescente importância da I&D para o crescimento económico abrindo oportunidades para mais países entrarem para o CEM, transformando o capital humao no factor estratégico.

24 Objectivos Compreender a relação entre CEM e a alteração na importância relativa dos recursos naturais. A relatividade temporal do conceito de “reserva” e “dotação”. Demonstrar que o CEM, na tendência, tornou a dotação de uma economia em recursos naturais uma variável menos determinante do seu desempenho. Enunciar os factores explicativos dessa tendência.


Carregar ppt "Parte I 2. Os motores de crescimento numa perspectiva de longo prazo"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google