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PublicouNatália Placido Alterado mais de 10 anos atrás
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Formação de Portugal Pedro Thiago de F. R. Costa N.º 22 7ºC
Presumível Bandeira do Condado Portucalense Pedro Thiago de F. R. Costa N.º ºC
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Índice Introdução A Reconquista Cristã O Condado Portucalense
A morte do Conde D. Henrique A Batalha de S. Mamede O Tratado de Zamora e o Reconhecimento do Papa Delimitação de Fronteiras Conclusão Bibliografia
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Introdução O Condado Portucalense foi o condado, que foi dado como recompensa, por Afonso VI, a um cavaleiro francês chamado D. Henrique, que se destacou durante a Reconquista Cristã. Com este trabalho pretendo mostrar a formação de Portugal, desde a Reconquista Cristã até a delimitação de fronteiras. D. Henrique
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A Reconquista Cristã A Reconquista Cristã foi francamente mais lenta que a invasão. Este processo da Reconquista originou o nascimento de pequenos reinos que iam sendo alargados a medida que a Reconquista era bem sucedida. O primeiro reino a ser formado foi o Reino das Astúrias, que mais tarde, com a morte do rei, veio a dividir-se nos Reinos de Leão e Castela. Durante a Reconquista, destacaram-se dois cavaleiros franceses, que tinham vindo a Península Ibérica a fim de ajudar Afonso VI, rei de Leão e Castela. Estes chamavam-se D. Raimundo e D. Henrique. Como recompensa pelos serviços prestados, D. Raimundo se casou com D. Urraca e recebeu o governo do Condado da Galiza, e D. Henrique se casou com D. Teresa e recebeu o Condado Portucalense. D. Henrique e D. Raimundo teriam agora de prestar vassalagem ao rei de Leão e Castela. Ilustração de batalha da Reconquista Cristã
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O Condado Portucalense
Após ter sido recompensado com o Condado Portucalense, o Conde D. Henrique teria de prestar vassalagem ao rei de Leão e Castela. Embora cumprindo os seus deveres de vassalagem, o Conde D. Henrique tentou ganhar uma autonomia maior, pois as duas principais ideias eram fortalecer a vida portucalense e conseguir a independência do Condado. O Condado Portucalense ocupava o Norte e parte do Centro dos limites internos do actual território português. Território Portucalense
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A morte do Conde D. Henrique
Por morte do Conde D. Henrique, em 1112, sucedeu-lhe a viúva deste, D. Teresa, no governo do Condado, durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques. D. Teresa defendia as mesmas ideias de seu falecido marido, e a partir de 1121 começou a intitular-se “Rainha”, mas os muitos conflitos diplomáticos e a influência que concedeu a alguns nobres galegos na gerência de negócios públicos, prejudicou o seu esforço, pois os portucalenses e o seu próprio filho viraram-se contra ela. D. Teresa
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A Batalha de S. Mamede Aos catorze anos de idade, Afonso Henriques arma-se a si próprio cavaleiro, tornando-se assim guerreiro independente. Mais tarde, em 1128, pelo facto de D. Teresa não querer entregar o governo do Condado Portucalense ao seu filho quando atingiu a maioridade e querer a junção de novo com o Reino da Galiza, Afonso Henriques rebelou-se contra sua mãe, e no dia 24 de Junho de 1128, em Guimarães, travou-se a Batalha de S. Mamede, onde o exército de Afonso Henriques lutava contra o exército de sua mãe. Afonso Henriques vence a batalha, e segundo a rumores não confirmados, este mandou aprisionar sua mãe no Castelo de Lanhoso, em Braga. Uma vez vencida a batalha, D. Afonso Henriques toma conta do Condado, declarando-o principado independente e passando a assinar todos os documentos oficiais como Rei. D. Afonso Henriques
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O Tratado de Zamora e o Reconhecimento do Papa
Após D. Afonso Henriques ter declarado o Condado Portucalense principado independente, mesmo que não oficialmente, continuou a lutar contra os muçulmanos, e após a importante vitória da Batalha de Ourique, em 1139, e tendo declarado a independência com o apoio dos chefes portugueses, passou a ser reconhecido como rei, iniciando a primeira dinastia, com o Rei Afonso I de Portugal. Porém só mais tarde, no dia 5 de Outubro de 1143, é que foi reconhecida a independência de Porugal pelo rei Afonso VI de Castela, no Tratado de Zamora, assinando a paz definitiva. Após este Tratado ter sido assinado, D. Afonso Henriques dirigiu-se ao Papa Inocêncio II e declarou Portugal tributário da Santa Fé. Depois, em 1179, o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, reconheceu a existência de Portugal como país independente e vassalo da Igreja Católica Apostólica Romana.
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Delimitação de Fronteiras
Quando Portugal foi formado oficialmente, não ocupava todo o território que hoje em dia ocupa. No entanto, a medida que a Reconquista Cristã era bem sucedida, o território português ia se alargando, até ter as dimensões que hoje tem. A Reconquista Cristã terminou em 1492. Reconquista do Reino de Granada, em 1492
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Conclusão Após a elaboração deste trabalho, podemos verificar a importância da Reconquista Cristã, relativamente à posse do Condado Portucalense que foi entregue a um dos cavaleiros que se destacou neste processo, pelo rei Afonso VI de Leão e Castela. Este Condado possuía uma grande dimensão comparativamente a todo o território ibérico. No entanto, devido a morte do Conde D. Henrique, a sua viúva assumiu o poder, o que levou a Batalha de S. Mamede contra o seu filho Afonso Henriques, que possuía ideias opostas às dela. Esta batalha acabou com a vitória de Afonso Henriques, declarando o Condado Portucalense principado independente. Desta forma, só no dia 5 de Outubro de 1143 é que a independência de Portugal foi oficializada pelo rei Afonso VI de Castela, após ter assinado o Tratado de Zamora. Mais tarde, Portugal passou a ser reconhecido como um país independente através do reconhecimento do Papa, em 1179.
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Bibliografia
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