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EXPANSÃO DA COLONIZAÇÃO

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Apresentação em tema: "EXPANSÃO DA COLONIZAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 EXPANSÃO DA COLONIZAÇÃO
A mineração e a ocupação do Centro-Sul Mônica Yukie Kuwahara

2 Objetivos Conhecer a estrutura e a dinâmica da atividade mineradora, o que implica em identificar Sua relação com outras atividades A forma dos fluxos de renda Efeitos sobre a economia colonial Impactos de sua regressão Mônica Yukie Kuwahara

3 Antes porém, alguns antecedentes
O final da União Ibérica deixa a economia portuguesa fragilizada: perde marinha, perde principais entrepostos no oriente e se encontra endividada Solução para Portugal é “voltar ao ponto de partida” OURO Mônica Yukie Kuwahara

4 As primeiras notícias de ouro
Princípios do século XVIII – descoberta de jazidas auríferas significativas – 1ª descobertas em São Vicente (final do séc. XVII ) Diante do processo de reforço do “exclusivo metropolitano” a atividade mineira inicia- se sob controle minucioso da metrópole Mônica Yukie Kuwahara

5 A estrutura administrativa
Desde o início: É possível a livre exploração, no entanto, a atividade é extremamente fiscalizada e à coroa reservava-se, como tributo, a 1/5 parte do ouro extraído. 1702 – As linhas gerais da administração das Minas é estabelecida pelo Regimento dos Superintendentes, com a figura dos Guarda – Mores e com a nomeação de Oficiais Deputados para as minas de ouro Mônica Yukie Kuwahara

6 Intendência de Minas dirigida pelo superintendente
dirigia a mineração, fiscalizava e encarregava- se da cobrança de tributos organizavam- se em cada capitania onde se descobriu- se ouro subordinavam- se única e exclusivamente ao governo metropolitano Mônica Yukie Kuwahara

7 Guarda- Mores realizavam a demarcação do terreno e distribuía aos mineradores as datas (propriedades mineradoras) o descobridor escolhia livremente a data Fazenda- Real escolhia as 2ª, mas, normalmente, vendia- as em leilão entregues as datas – exploração em 40 dias Mônica Yukie Kuwahara

8 Casa de Fundição Solução para as dificuldades de fiscalização diante do intenso contrabando motivado pela forma de ouro em si (pepitas) e pela taxação considerada exorbitante Nas casas de fundição todo o ouro era necessariamente recolhido, fundido em barras e marcado com o selo real Outras formas de manuseio eram proibida Mônica Yukie Kuwahara

9 Quanto aos impostos..... Quota anual mínima de 100 arrobas aproximadamente 1500 quilos Quando não alcançada, procedia- se à derrama para completar a quota. A partir de 1762 o quinto não atinge 100 arrobas Ultima Derrama marcada suspensa pelas possibilidade da Consp. Mineira Tiradentes Mônica Yukie Kuwahara

10 Estrutura da exploração econômica da mineração (1)
Importância do recrudescimento do exclusivo metropolitano, reforçando a administração portuguesa para compreender a estrutura As formas de exploração envolviam grandes “empresas” de mineração – lavras com grande quantidade de escravos e mais capitalizada Mônica Yukie Kuwahara

11 Estrutura da exploração econômica da mineração (2)
A segunda forma de exploração eram os faiscadores onde há a participação de trabalhadores livres e a atividade é menso capitalizada Ambas são divididas em datas Não existia ligação forte com a terra pois o ouro era de aluvião e sua curta vida útil fazia com que a empresa se organizasse para poder se deslocar facilmente Mônica Yukie Kuwahara

12 Estrutura da exploração econômica da mineração (3)
Portanto a organização da mineração é marcada pela “incerteza e correspondente mobilidade da empresa, alta lucratividade e correspondente especialização com participação direta da metrópole na administração” Mônica Yukie Kuwahara

13 Dinâmica econômica da mineração
Devido a alta lucratividade inicial e a concentração de recursos na atividade extrativista, a mineração promovia pressão pela elevação dos preços de alimentos Pelo fato de estar localizada nas regiões mais interioranas, dependia do sistema de transporte, principalmente do gado e muares do sul, integrando a região rio grandense à economia colonial Mônica Yukie Kuwahara

14 Relação da mineração com a pecuária sulina (1)
Pecuária é pré-existente Ciclo do ouro abre novo ciclo de desenvolvimento para atividades do sul Mineração eleva a rentabilidade da pecuária que se expande utilizando novas terras e ampliando rebanho Mônica Yukie Kuwahara

15 Relação da mineração com a pecuária sulina (2)
Cria interdependência de regiões ao criar zonas de especialização para criação, engorda, abate, distribuição e consumo, unidas pela demanda de gado que aumenta com a exploração do ouro Mônica Yukie Kuwahara

16 Fluxos de renda Atividade de “vida” curta dada a alta rentabilidade e exploração móvel Nível de importações é menor, apresentando maior potencial de mercado, pois a distância do litoral encarece estas compras Maior porcentagem de trabalhadores livres Tendência a descapitalização Mônica Yukie Kuwahara

17 Por que a atividade apresenta tendência a descapitalização? (1)
Alta rentabilidade concentrada no tempo atrai recursos para atividade exploratória A necessária mobilidade da estrutura não fixa população à terra Atividade gera intensa demanda de alimentos em regiões circunvizinhas, pressionando preços de alimentos Mônica Yukie Kuwahara

18 Por que a atividade apresenta tendência a descapitalização? (2)
Quando o ouro se torna escasso, os gastos correntes tendem a superar o faturamento e a alta rentabilidade possível mantém empresários na atividade. Assim, progressivamente, os empresários tendem a gastar o que acumularam.... Tendência a descapitalização... (ver gráfico...) Mônica Yukie Kuwahara

19 Consequências da mineração
Ocupação da região meridional Integração da pecuária sulina à economia colonial Possibilidade de ascensão social Criação do mercado interno potencial Tendência a descapitalização impede mercado interno de se integrar Financiamento da Revolução Industrial Inglesa (ver Tratado de Methuen 1703) Mônica Yukie Kuwahara

20 Tratado de Methuen “Tratado assinado em 27 de Dezembro de 1703 entre Inglaterra e Portugal, pelo qual este ficava obrigado a abrir o seu mercado à importação de lã inglesa, tendo como contrapartida a exportação facilitada dos seus vinhos para Inglaterra. Embora tenha contribuído para a afirmação da produção vinícola em Portugal, condenou à destruição a incipiente indústria de lanifícios portuguesa. Vigorou até 1836.” Fonte: Mônica Yukie Kuwahara

21 LEITURAS BÁSICAS FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 22 ed. São Paulo: Cia Ed Nacional, 1987, capítulos XIII, XIV e XV PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil. 46 reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 2004, cap. 7 Mônica Yukie Kuwahara

22 Leitura recomendada MENDONÇA, M. G & PIRES, M. C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002, cap 8 SIMONSEN, R.C. História Econômica do Brasil. Brasília: Editora Nacional, 1977, capítulos IX a XI SZMRECSÁNYI, Tamás. (org). História econômica do período colonial. São Paulo: Hucite, 1996, Parte II “Ciclo do ouro e urbanização” Mônica Yukie Kuwahara


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