Pesquisa-Ação Colaborativa e a Universidade Jeannie Shoveller, PhD Professora Departamento de Saúde Pública & Epidemiologia Universidade de Colúmbia Britânica.

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1 Pesquisa-Ação Colaborativa e a Universidade Jeannie Shoveller, PhD Professora Departamento de Saúde Pública & Epidemiologia Universidade de Colúmbia Britânica Recife, Brasil 25 de abril de 2007

2 Fase 2: Ação e Análise Fase 3: Reflexão e Identificação de Novas Prioridades Fase 1: Coleta de Dados Básicos e Planejamento Novas Perguntas Perguntas ??? O Processo que Denominamos Pesquisa-Ação Colaborativa (PAC)

3 Pesquisa-Ação Colaborativa Pesquisa que simultaneamente estuda e cria mudanças sociais Colaboração entre instituições Governos municipais, estaduais e federais Diferenciamos esse tipo de pesquisa da Pesquisa-Ação Participativa

4 Universidades Geração de Conhecimento Difusão e Disseminação Usuários Aplicação Prática Distinguimos o PAC da Pesquisa Convencional

5 Problemas de Pesquisa 1. Quais são os mecanismos mais eficazes para melhorar a cooperação e a colaboração intersetorial e interjuridiciária dentro de um consórcio? 2. Que tipos de novos relacionamentos e pactos podem ser criados nos níveis regionais, estaduais e federais através de um consórcio, visando melhorar as condições de vida em assentamentos informais à longo prazo? 3. Como um consórcio facilita a inclusão e a participação social de pessoas vivendo em assentamentos informais, especialmente mulheres e meninas?

6 Acadêmicos no Brasil e no Canadá FASE e Observatório Metropolitano

7 Por que a maioria das universidades tem fracassado quanto a prática da Pesquisa-Ação Colaborativa para criar mudanças sociais?

8 Barreiras à PAC Grande influência dos maiores “doadores” Elitismo no ambiente acadêmico Estruturas disciplinárias rígidas Mecanismos de revisão pelos pares (peer review)

9 95% do financiamento federal à pesquisa….. …vai para 1% das universidades Norte- Americanas. $ $ $ $ $ $ $ $$ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $$ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $

10 Barreiras à PAC A PAC não coincide com as prioridades daqueles que financiam a maioria das universidades Os defensores da PAC tendem a receber menos recursos para pesquisa provenientes de revisão pelos pares Engatilha uma reação negativa

11 Apesar dessas barreiras… 1. Pesquisa que estimula responsibilidade social está se tornando uma norma mais aceita nas universidades. Rejeitando o positivismo como base filosófica, não temos abandonado métodos científicos Os defensores da PAC têm se engajado no trabalho de pesquisa que promove mudanças sociais

12 Parceria para o Aprendizado Humano na Primeira Infância – Ajudando Crianças a atingir seu potencial máximo

13 Língua e desenvolvimento cognitivo Abaixo de 5.3 5.4 – 8.3 8.4 – 11.2 11.3 – 15.0 Acima de 15.1 baixo* alto* Porcentagem de crianças vulneráveis (ciclo 2)

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16 Em segundo lugar, 2. Novas formas de revisão pelos pares estão emergindo que promovem multidisciplinaridade e fortalecem os elos entre a pesquisa e a ação social O exemplo de reformas no processo de revisão pelos pares no Canadá

17 Institutos Canadenses de Pesquisa na Área de Saúde (CIHR) Pesquisas serão baseadas (e farão contribuições científicas) a pelo menos duas das seguintes disciplinas: Biomédica Clínica Sistemas de saúde e serviço População e saúde pública

18 Os 13 Institutos de Pesquisa do CIHR População e saúde pública Gênero e saúde Saúde de pessoas aboríginas Serviços de Saúde e Pesquisa de Políticas Genética Infecção e Imunidade Nutrição, Metabolismo e Diabete Pesquisa em Câncer Neurociências, Saúde Mental e Vício Envelhecimento Artrite e saúde músculo- esqueletal Saúde respiratória e circulatória Desenvolvimento Humano, Saúde da criança e do adolescente Fontee: CIHR, 2006

19 Gastos do CIHR: 2005-2006 CDN$700 Milhões ≈ $1.3 Bilhões de Reais Fonte: CIHR, 2006 Competições Abertas $463 milhões (66%) Gastos Operacionais $43 milhões (6%) Iniciativas Estratégicas $194 milhões (28%)

20 “…traduzir pesquisa [em ação] para mudanças efetivas e inovadoras nas políticas públicas, nas práticas, e nos produtos da área de saúde.” - CIHR

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22 Modelos de consorciação Sócio-natural (i.e., cooperativas industriais no país Basco na Espanha) Técnico (i.e., grandes “redes” econômicas e de aprendizado, nos anos 90) Sócio-técnico – combinação de relacionamentos sociais e técnicos compartilhados pelos membros da rede

23 Concreto Desenvolvimento Latente Processos de desenvolvimento de consórcios sócio-técnicos Fonte: Adaptado de Levin & Knutstad, 2002 Repartir informação, harmonizar a coleta de dados e monitorar sistemas Conquistas relativamente pequenas concernentes a questão temática

24 Novos Consórcios Públicos para Governança Metropolitana Coleta de Dados e Planejamento Estabelecer Consorciação Ação e Reflexão Aprendizado Capacidade por Governança Metropolitana Ação e Reflexão Ação e Reflexão

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