ARQUITETURA DE COMPUTADORES II

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1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES II
ROM-BIOS Memória ROM Memória ROM é um termo genérico utilizado para designar um circuito de memória de leitura somente. Os circuitos de memória ROM podem ser construídos utilizando uma das seguintes tecnologias básicas: Mask-ROM: Esse tipo de memória é gravado na fábrica do circuito integrado e não há como apagarmos ou regravarmos o seu conteúdo. Esse tipo de circuito é fabricado sob encomenda.

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ROM-BIOS Memória ROM PROM (Programmable ROM): Essa memória é vendida “virgem”‖ e o fabricante do dispositivo que utilizará esse circuito se encarrega de fazer a gravação de seu conteúdo. Entretanto, uma vez gravada, não há como apagar ou reprogramarmos o seu conteúdo.

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ROM-BIOS Memória ROM EPROM (Erasable Programable ROM): Da mesma forma que a PROM, a EPROM é vendida virgem e deve ser gravada pelo fabricante do dispositivo que a utilizará. Ao contrário dos outros dois tipos, o seu conteúdo pode ser apagado, o que é feito colocando-se o circuito integrado exposto à luz ultra violeta. Dessa forma, esse circuito pode ser regravado.

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ROM-BIOS Memória ROM EEPROM (Electric Erasable Programable ROM): A EEPROM (ou E2PROM é uma EPROM onde o apagamento não é feito através de luz, mas sim através de impulsos elétricos. Essa tecnologia permite a reprogramação de circuitos sem a necessidade de removê-los.

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ROM-BIOS Memória ROM Flash-ROM: A Flash-ROM é uma EEPROM que utiliza baixas tensões de apagamento e este é feito em um tempo bem menor. Hoje em dia, a ROM da maioria das placas-mãe é formada por um circuito Flash-ROM, permitindo a reprogramação de seu conteúdo via software.

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ROM-BIOS BIOS Quando ligamos o micro, o processador não sabe o que fazer; ele precisa ser programado. O programa necessário para dar partida no micro é gravado em uma memória ROM, que está localizada na placa-mãe do computador. Assim, quando ligamos o micro, o processador lê e executa o programa que está localizado na memória ROM do computador.

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ROM-BIOS BIOS Um programa (software), quando armazenado em ROM, recebe o nome de firmware. Dentro da memória ROM do micro, há basicamente três programas (firmwares): BIOS (Basic Input/Output System, Sistema Básico de Entrada/Saída): Ensina‖ o processador a trabalhar com os periféricos mais básicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a unidade de disquete e o vídeo em modo texto.

8 Identifica a configuração instalada.
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS BIOS POST (Power-On Self-Test, Autoteste ao Ligar): Um autoteste feito sempre que ligamos o micro. Você já deve ter reparado que, ao ligar o micro, há um teste de memória feito pelo POST. O POST executa as seguintes rotinas, sempre que o micro é ligado: Identifica a configuração instalada. Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio (chipset) da placa-mãe. Inicializa o vídeo.

9 Carrega o sistema operacional para a memória.
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS BIOS Testa a memória. Testa o teclado. Carrega o sistema operacional para a memória. Entrega o controle do microprocessador ao sistema operacional.

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ROM-BIOS BIOS Setup (Configuração): Programa de configuração de hardware do microcomputador; normalmente chamamos esse programa apertando um conjunto de teclas durante o POST (geralmente basta pressionar a tecla Del durante a contagem de memória; esse procedimento, contudo, pode variar de acordo com o fabricante da placa-mãe).

11 ROM-BIOS BIOS Plug and Play
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS BIOS Plug and Play Cada dispositivo PCI tem uma pequena memória ROM contendo informações que são repassadas aos demais dispositivos, sempre que necessário. Essas informações são conhecidas como cabeçalho de configuração e contém informações como o fabricante, o tipo do dispositivo e a sua revisão. Quando ligamos o micro, o POST detecta todos os dispositivos PCI conectados ao micro lendo os seus cabeçalhos de configuração.

12 ROM-BIOS BIOS Plug and Play
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS BIOS Plug and Play Programas para a identificação de hardware agem dessa mesma forma para detectar dispositivos PCI conectados ao micro.

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ROM-BIOS Setup Através do Setup, podemos configurar opções que serão utilizadas tanto pelo POST (como habilitar ou desabilitar o teste de memória) e o BIOS (Informando, por exemplo, o tipo de unidade de disquete instalada), além de opções que serão utilizadas exclusivamente pelo processador e chipset (wait states, por exemplo).

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ROM-BIOS Setup As configurações mais básicas são bastante simples e intuitivas; a maioria dos usuários e técnicos consegue manipulá-las sem maiores problemas. As configurações mais avançadas, contudo, necessitam de uma dose muito maior do conhecimento de hardware, principalmente em relação ao chipset da placa-mãe. Costumamos dizer que a configuração avançada do Setup é um ajuste fino‖ do micro.

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ROM-BIOS Setup Em geral, entramos no programa de Setup pressionando a tecla Del durante a contagem e teste de memória, procedimento executado sempre que o micro é ligado. Porém, dependendo do fabricante, outra tecla poderá ser utilizada. Geralmente, durante a contagem de memória, uma frase do tipo ―Para entrar no Setup, pressione a tecla X‖ aparecerá na tela. Portanto, preste atenção à tecla que deverá ser utilizada.

16 Data e hora do sistema (ajuste do relógio de tempo real).
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS Setup O programa de Setup é tradicionalmente apresentado através de várias telas em modo texto. A navegação é feita através das teclas de setas e da tecla Esc, para voltar uma tela, e das teclas Page Up e Page Down, para alterar a opção de configuração. O Setup básico não apresenta maiores dificuldades. Nele você faz a configuração dos seguintes itens: Data e hora do sistema (ajuste do relógio de tempo real). Tipos de unidades de disquete existentes no micro.

17 ARQUITETURA DE COMPUTADORES II
ROM-BIOS Setup

18 Geometria dos discos rígidos IDE instalados
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS Setup Geometria dos discos rígidos IDE instalados Tipo de interface de vídeo instalado. Testes que o POST não deverá executar.

19 ARQUITETURA DE COMPUTADORES II
ROM-BIOS Setup No Setup avançado, fazemos diversos ajustes finos‖, como você poderá observar, especialmente o ajuste de wait states, que em geral significa um certo aumento de desempenho. Muita das vezes, encontramos micros com baixo desempenho porque o Setup avançado está configurado incorretamente.

20 Processador utilizado e sua frequência de barramento.
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS Setup Ao configurar o Setup avançado de um micro, você deverá saber alguns dados básicos: Processador utilizado e sua frequência de barramento. Existência e tamanho do cache de memória. Tipo e tempo de acesso das memórias RAM.

21 ROM-BIOS Atualização de BIOS
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS Atualização de BIOS O processo de upgrade de BIOS consiste em trocar o conteúdo da memória ROM da placa-mãe. Esse procedimento é útil em diversas situações. A maneira com que o upgrade de BIOS é feito depende da tecnologia usada pelo circuito de memória ROM do micro, Flash ROM ou Mask ROM.

22 ROM-BIOS Atualização de BIOS
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS Atualização de BIOS O circuito Flash ROM, presente na maioria das placas-mãe modernas, pode ser reprogramado por software. Esse software consiste em dois arquivos: um executável, que é o programa de gravação em si, e um arquivo contendo os dados a serem gravados na memória ROM, geralmente com a extensão .Bin ou .Rom. O arquivo contendo os dados da ROM pode ser facilmente baixado do site do fabricante da placa.

23 Cite as tecnologias de memórias ROM. Defina a BIOS e sua função.
ARQUITETURA DE COMPUTADORES II ROM-BIOS Exercícios: Cite as tecnologias de memórias ROM. Defina a BIOS e sua função. Qual a principal finalidade da BIOS Plug and Play? O que ocorre durante o POST? Como posso acertar a hora de um PC sem sistema operacional? Qual a finalidade de se fazer um upgrade de BIOS? Como posso recuperar a senha do Setup?