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Bases Políticas para novas relações político - pedagógicas em saúde

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Apresentação em tema: "Bases Políticas para novas relações político - pedagógicas em saúde"— Transcrição da apresentação:

1 Bases Políticas para novas relações político - pedagógicas em saúde
Baseado em texto do curso de formação pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem - PROFAE Maria Cristina Abrão Nachif

2 Que novas relações vem se estabelecendo entre os fins políticos do cuidar e os objetivos pedagógicos da formação dos profissionais em saúde? Sinais e sintomas evidenciam desarticulação entre os fins político da educação profissional na área da saúde e as práticas pedagógicas Insuficiente apropriação das bases filosóficas e conceituais do SUS nos projetos pedagógicos – então a educação perde o poder reconstrutivo – gerar novas práticas Escolas/cursos extraem dos documentos oficiais do SUS as orientações programáticas como quem cumpre um “ritual burocrático” – recorta e cola

3 Escolas/cursos estão mais preocupados em cumprir prazos estipulados por lei – “correm atrás do prejuízo” – “eles inventam e depois cai tudo na nossa cabeça” Escolas/cursos possuem um certo “estranhamento” quanto ao paradigma da Promoção da saúde Há muita distância entre o que a escola ensina e o que o SUS requer como empregador da força de trabalho egressa dos cursos Paradigmas: isso tem dado o que falar... Desde o movimento da Reforma Sanitária tem-se apontado para a necessidade de transformações profundas no modo de pensar e intervir sobre o processo saúde-doença

4 Thomas Kuhn: - “um paradigma é aquilo que os membros de uma comunidade científica partilham e, inversamente, uma comunidade (científica) consiste em indivíduos que partilham um paradigma” - “padrão de referencia ou modelo a ser seguido” Paradigma do SUS: o da Promoção da saúde Deve orientar práticas, saberes e formação da força de trabalho em saúde

5 A promoção da saúde: esse conceito tem história
1ª utilização: Sigerist (1946) – reconhecimento de que há uma crescente necessidade de intervenção sobre os determinantes e os fatores de risco e não apenas sobre os danos à saúde (evidencia a produção social) Informe Lalonde (1974): explicita que o adoecimento humano é um fenômeno produzido por um conjunto de determinantes: biologia humana ambiente Estilo de vida organização dos serviços de saúde

6 Motivação do Informe: enfrentar os custos crescentes da assistência médica abordagem médica não estava sendo capaz de controlar doenças crônicas Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde na Região das Américas – Santafé de Bogotá/Colômbia – 1992 “ A promoção da saúde na América Latina busca a criação de condições que garantam o bem estar geral da população com o propósito de desenvolvimento”

7 Visão superficial e ingênua desse paradigma: promoção da saúde como conjunto de práticas educativas voltadas para mudança de hábitos individuais – despolitiza a essência do paradigma Assim sendo o paradigma da Promoção da Saúde implica em “interdisciplinaridade” e “intersetorialidade” Interdisciplinaridade: - cooperação entre saberes – pessoas com diferentes conhecimentos trabalhando integradas - práticas integradas que articulem o biológico, o psicológico e o social Interdisciplinaridade no ensino: integração disciplinar em torno de problemas oriundos da prática vivenciada – Currículo Integrado

8 Intersetorialidade: as atividades e os recursos de cada setor tem repercussões e efeitos nas atividades e recursos dos demais setores – portanto, não se pode formular políticas com base apenas no setor saúde Políticas Públicas Saudáveis Devemos refletir sobre a nossa prática: Que Promoção da Saúde queremos? Nossa proposta orienta mudanças? Que projeto político-pedagógico pode contribuir para a formação de profissionais comprometidos com o paradigma da promoção as Saúde?

9 Para estabelecer relações, ou seja “conexões” entre o saber, o saber fazer e o saber ser do nosso projeto pedagógico e os conceitos da Promõção em Saúde: Se o paradigma da Promoção da Saúde subsidia os conceitos do currículo, o egresso dos cursos deverá ser crítico em relação à produção social do processo saúde-doença-cuidado O cenário de formação e ação profissional deverá ser diversificado, permitindo transferir conhecimentos para diferentes ambientes: hospital, unidades básicas, famílias, escola...


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