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Disciplina de Nefrologia Universidade Federal de São Paulo

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Disciplina de Nefrologia Universidade Federal de São Paulo.

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Apresentação em tema: "Disciplina de Nefrologia Universidade Federal de São Paulo"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina de Nefrologia Universidade Federal de São Paulo

2 INTRODUÇÃO A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia comum, caracterizada pela invasão de microorganismos nas vias urinárias incluindo uretra, bexiga, próstata e rins. A Escherichia coli uropatogênica (UPEC) é o patógeno mais frequentemente isolado em ITU superior (pielonefrite) ou inferior (cistite).

3 ITU Fatores de virulência bacteriana
-Dr

4 pap pyelonephritis-associated pili
Estrutura da Fímbria P PapG Alelos I, II e III pap pyelonephritis-associated pili Parede celular bacteriana Mu X., Bullitt E. PNAS 2006;103:9861-6

5 PapG II e III Pielonefrite Abundante no trato urinário superior PapGII
Abundante no trato urinário inferior PapGIII Gb5 Cistite

6 Prevalência (%) de fatores de virulência pela E
Prevalência (%) de fatores de virulência pela E. coli Pielonefrite vs Cistite Autores N (PN /Cis) papC papGII papGIII Aerobactina Fímbria M Fímbria G Tseng 2001 54 /37 - 93 vs 49 4 vs 8 Tseng 2002 81 /58 85 vs 52 5 vs 5 78 vs 85 Ruiz 2002 34 / 40 50 vs 10 6 vs 8 59 vs 30 Johnson 2005 17 /23 76 vs 35 64 vs 13 35 vs 22 71 vs 35 18 vs 0 18 vs 0 Johnson 2005 170 / 83 60 vs 24 63 vs 29 Mabbett 2008 26 /19 54 vs 37 23 vs 11 46 vs 37

7 Mecanismo de ação dos antibióticos

8 Mecanismo de ação das QUINOLONAS
1ª. geração Ácido nalidíxico Ácido pipemídico 2ª.geração Ciprofloxacina Norfloxacina

9 Perda dos fatores de virulência Resistentes a quinolonas
Mutação DNA girase Perda dos fatores de virulência Resistentes a quinolonas Capacidade de causar Pielonefrite Cistite Velasco et al Clin Inf Dis 2001 Vila et al J Inf Dis 2002

10 papGII,papC,aerobactina papGIII, resistência a quinolonas

11 Fatores do hospedeiro associados com Pielonefrite em Tx
Autores Sim Não Kamath et al. 2006 Micofenolato mofetil Uso do cateter duplo J Rejeição aguda Má formação do rim nativo CMV Sexo Idade avançada DM Doador cadáver Pellé et al. 2007 Sexo feminino Giral et al. 2002

12 OBJETIVOS Avaliar a prevalência de genes de virulência de E. coli isoladas de casos de cistite e pielonefrite em população geral e de transplantados renais. Avaliar a associação entre fatores do hospedeiro e genes de virulência de E. coli com a ocorrência de pielonefrite em pacientes transplantados renais.

13 Pacientes 133F/36M 148F/11M 396 E.coli isoladas N=328 n=169 Tx n=159
Não-Tx Idade 44 (18-73) anos Idade 41 (18-89) anos 133F/36M 148F/11M

14 Análise estatística Análise de regressão logística (Stepwise)
Análise univariada para seleção das variáveis a serem incluídas na multivariada Qui-quadrado ou Fisher (variáveis categóricas) Mann Whitney (variáveis numéricas) Análise MULTIVARIADA de fatores do hospedeiro e bacterianos associados à ocorrência de PN

15 Fatores do hospedeiro relacionados à PN
Sexo Idade ≥ 60 anos Diabetes mellitus, rins policísticos, refluxo vesicoureteral e nefrolitíase (Doença de base) Presença de ITU prévia por E. coli Tipo de esquema imunossupressor (com micofenolato ou azatioprina ou outros) Uso de cateter duplo J Vigência de profilaxia com SMZ/TMP Tipo de anastomose (Gregoir vs Politano) Tipo de doador (vivo vs cadáver) Tempo pós-transplante

16 Genes de virulência da E. coli
DNA bacteriano foi extraído a partir das amostras urinárias Reação em cadeia de polimerase (PCR) com primers específicos para seqüências codificadoras de: papC (2) Aerobactina (3) papG II (4) papG III (5) Fímbria G (6) Fímbria M (7) Ladder (1/8)

17 Resistência a antimicrobianos
A resistência a antimicrobianos foi avaliada através de antibiograma por difusão de disco. SMZ/TMP Ácido nalidíxico Ácido pipemídico Ciprofloxacina Norfloxacina Ampicilina Cefalotina Ceftriaxona Gentamicina Nitrofurantoína

18 RESULTADOS

19 Pielonefrite nos transplantados renais

20 Fatores do hospedeiro na análise multivariada
Tx

21 Prevalência de genes de virulência de E. coli
* * * % de E. coli * * p<0,05 vs Cis

22 Fatores da bactéria na análise multivariada
Tx

23 Resistência a antimicrobianos
* * % de E. coli * p<0,05 vs PN

24 Fatores da bactéria na análise multivariada
Tx

25 Fatores associados com PN em Tx
Sexo masculino 2,35 0,037 Profilaxia com SMZ/TMP vigente 2,73 0,019 papGIII 5,07 0,041 Ácido pipemídico 2,57 0,014

26 CONCLUSÃO Sexo masculino e imunossupressão, independentemente do esquema imunossupressor utilizado, foram fatores de risco para o desenvolvimento de pielonefrite no pós-transplante renal e a profilaxia com sulfametoxazol-trimetoprima apresentou efeito protetor. A ausência do gene papGIII e baixa resistência a quinolonas de primeira geração foram fatores bacterianos de risco independente para pielonefrite.


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