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METODOLOGIA DA PESQUISA SOCIAL

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Apresentação em tema: "METODOLOGIA DA PESQUISA SOCIAL"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA DA PESQUISA SOCIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE PSICOLOGIA IPSC25-PESQUISA EM PSICOLOGIA I Docente: Raimundo Gouveia METODOLOGIA DA PESQUISA SOCIAL

2 O que é a ciência? Etimologia: (scientia) significa conhecimento, saber, ato de estar convencido ou estar certo de... É ter a certeza daquilo em que se acredita, ou que se supõe conhecer. O que é cientificamente comprovado é assumido como incontestável, algo que é mais do que uma crença ou opinião. É um tipo especial de crença que pode resistir ao crivo do teste de validade Demarcacionismo: considera que a ciência representa uma fonte mais segura e válida de conhecimento Relativismo: considera que o conhecimento científico, como qualquer outro tipo de conhecimento, está sempre relacionado aos valores e crenças da época e do contexto cultural particular em que é produzido.

3 Ciência e objetividade
Conhecimento: visão clássica Objeto: mundo objetivo, dotado de lógica própria passível de ser descrita ou “descoberta” Sujeito: mundo subjetivo representado por um sujeito perceptivo, pensante, dotado da habilidade para conhecer e decodificar a lógica “escondida” do mundo objetivo Platão: acreditava existir o mundo das ideias eternas e perfeitas e o mundo dos sentidos humanos e imperfeitos. Objetividade científica: ideia relacionada à dicotomia sujeito-objeto, na medida em que ser objetivo é descrever algo que existe somente no mundo objetivo, de tal modo que a descrição não seja influenciada pelo mundo subjetivo do sujeito

4 Ciência e objetividade
Qual é o objeto de conhecimento da psicologia? Na área da psicologia é possível produzir um conhecimento independente das crenças pessoais, ideologias, emoções, ou preconcepções?

5 Ciência e objetividade
Os psicólogos estão interessados em eventos que acontecem no mundo do sujeito do conhecimento, tais como pensamentos e emoções. Muitas vezes procuram descrever esses eventos subjetivos de um ponto de vista externo, ao invés de partirem da perspectiva única e interna do sujeito sobre esses eventos. Mas, isso é realmente possível? Exemplo: do século XIX até a Segunda Guerra, foram realizados muitos estudos considerados científicos sobre as diferenças entre o que se supunha ser as “raças humanas” (Eugenia)

6 Eugenia: Eugenia positiva Eugenia negativa

7 Ciência e objetividade
Hoje esses estudos estão desacreditados porque tinham o objetivo de demonstrar uma suposta superioridade da raça branca Essa nova concepção científica é livre de ideologia? Ou foi inspirada em uma outra ideologia, a nova ideologia antirracista que passou a dominar o mundo desde a Segunda Guerra? Embora seja evidente que há boas razões para rejeitarmos as teorias racistas em nome do progresso social, isso não significa que essa rejeição não foi moldada por crenças ideológicas diferentes Isso mostra que é uma tarefa muito difícil separar a ciência da ideologia, mesmo quando a ideologia pode ter um efeito socialmente positivo no conhecimento científico.

8 Ciência e objetividade
Feyerabend, 1975: “Against Method“ Argumenta que é impossível estabelecer critérios de validação do conhecimento totalmente objetivos Esses critérios são artefatos humanos e não podem ser comprovados objetivamente Não existem razões objetivas para privilegiar o conhecimento produzido pela ciência e pelo racionalismo ocidental comparado a outras formas de conhecimento e tradições culturais Crítica à tecnocracia: conquistas científicas como a chegada do homem à lua não são razão suficiente para dar à ciência um status especial. Na opinião do autor, não é justo utilizar suposições científicas para determinar quais problemas merecem ser resolvidos e para julgar o mérito de outras ideologias

9 Ciência e objetividade
A ideia de objetividade deve ser descartada? O dualismo sujeito-objeto pode ser visto como o produto da atividade científica ao invés de uma condição para essa atividade. Não podemos explicar como certas ideias dos cientistas passaram a ser consideradas “cientificamente válidas”, e outras não, simplesmente dizendo que é porque as primeiras são objetivas e as segundas “subjetivas” Pode ser o estabelecimento de algo como cientificamente provado a fonte dessa separação e o problema seria explicar como isso acontece A noção de subjetividade continua a fazer parte (mesmo como uma utopia, um ideal) dos conceitos que são necessários para se compreender em profundidade a atividade científica.

10 Ciência e objetividade
É preciso questionar o pressuposto de que a ciência é um todo homogêneo É preferível observar detalhes de cada ciência em particular do que tentar unificar os princípios que os fundamental É necessário analisar o modo como o conhecimento é produzido e os critérios de validade desse conhecimento em cada caso em particular A crença de que a ciência pode ser caracterizada por um método universal aplicável a todas as ciências tem sido posto em dúvida por muitos filósofos e cientistas Eles sugerem a possibilidade de uma distinção entre ciências naturais e ciências sociais porque acreditam que estudam objetos e fenômenos fundamentalmente diferentes

11 Classificação das ciências: (Marconi e Lakatos, 2011)
FORMAIS lógica CIÊNCIAS Matemática Física FACTUAIS NATURAIS Química Biologia Psicologia individual SOCIAIS Antropologia cultural Direito Economia Política Psicologia social Sociologia

12 Argumentos metodológicos:
DEDUTIVO: Todo mamífero tem um coração. Todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração. INDUTIVO: Todos os cães que foram observados tinham um coração.

13 Tipos de métodos: Indutivo: vai das constatações mais particulares às leis gerais e teorias (conexão ascendente) Dedutivo: parte das teorias/leis gerais para predizer a ocorrência de fenômenos particulares (conexão descendente) Hipotético-dedutivo: percebendo uma lacuna nos conhecimentos, testa a predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese Dialético: busca a ação recíproca dos fenômenos e suas contradições para prever a mudança dialética que ocorre na natureza e sociedade Métodos específicos das ciência sociais: Histórico, Comparativo, Monográfico, Estatístico, Tipológico, Funcionalista e Estruturalista

14 Quadro de referência Teoria: toda generalização relativa a fenômenos físicos ou sociais, estabelecida com o rigor científico necessário para que se possa servir de base segura à interpretação da realidade Metodologia: engloba métodos de abordagem e de procedimento e técnicas. Exemplo: a teoria do materialismo histórico, o método de abordagem dialético, os métodos de procedimento histórico e comparativo, juntamente com técnicas específicas de coleta de dados, formam o quadro de referência marxista.

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