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Assunção de Maria
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15 de agosto, celebramos a glorificação de nossa Mãe, Maria Santíssima, mãe de toda a Igreja, porque é mãe de Jesus Cristo. Celebrar a Assunção de Maria é celebrar a sua passagem desta vida terrena à vida plena de ressurreição. Era lógico que Jesus Cristo, Deus e Homem, terminasse sua presença física na terra vencendo a morte e ressuscitasse como “o primeiro de todos os que morreram”, conforme afirmação de São Paulo.
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Maria, ao contrário, era totalmente deste mundo e igual a nós
Maria, ao contrário, era totalmente deste mundo e igual a nós. Deus, porém, a chamou dentre todas as criaturas humanas para ser a mãe de seu Filho Jesus e em virtude dessa vocação Maria foi preservada de todo pecado, coroada de toda graça e mais do que ninguém participou de maneira especial na obra redentora de seu filho.
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É por isso que Maria, na frente de todos que são de Cristo, por um privilégio especial, já vive na glória do Reino, em corpo e alma, unida à vida nova do seu filho ressuscitado, conforme rezamos no prefácio da missa deste dia: “Hoje, a Virgem Maria, mãe de Deus, foi elevada à glória do céu. Pois, Deus preservou da corrupção da morte aquela que gerou de modo inefável seu Filho feito Homem, autor de toda vida”.
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Este acontecimento não está narrado nos evangelhos, mas traduz a fé do povo cristão que já nos primeiros séculos celebrava este evento baseado no fato de que aquela que Deus escolhera e preparara para ser a sua mãe - a cheia de graça – a toda santa – deveria também ser elevada aos céus em corpo e alma.
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porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu.”
No evangelho de hoje, Isabel recebe a visita de Maria, sua prima, e a acolhe como a Mãe do Salvador: “Bendita és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. Isabel completa assim a primeira “Ave Maria”, iniciada pelo anjo Gabriel, seguida por milhões de outras “Ave-marias”, rezadas até hoje. Isabel exalta a fé da Virgem de Nazaré: “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu.”
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Maria responde a saudação de Isabel com o Magnificat, um canto de felicidade, de agradecimento e louvor por Deus Ter olhado para a humildade de sua serva e realizado grandes coisas em seu favor. O Magnificat é todo ele uma recordação das intervenções de Deus na história de salvação. A festa de hoje é, sobretudo, uma festa de admiração, de louvor, de alegria, e de esperança ao contemplar as maravilhas feitas por Deus em Maria.
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Em meio as provações desta terra, a Igreja volta seus olhos para Maria como para uma luz que aponta para o horizonte: Maria já brilha como um sinal de esperança segura e de consolação para o Povo de Deus peregrino na terra. Ela é a imagem perfeita da Igreja futura, aurora da Igreja triunfante.
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A Virgem Maria, que já alcançou a meta para a qual tendemos todos nós, garante-nos que a morte não é a última palavra, mas passagem para a vida, para a bem-aventurança eterna para aqueles que se empenham neste mundo em favor da vida, da justiça, da verdade e se esforçam por orientar a sua vida conforme os ensinamentos de Cristo, de acordo com o pedido de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
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Celebremos a eucaristia cheios de fé e de esperança e fortalecidos com a palavra de Deus e o corpo de Cristo, saiamos daqui dispostos a seguir fielmente o exemplo de Maria, modelo de todo discípulo de Cristo.
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Peçamos também por todas aquelas e aqueles que a exemplo de Maria deram seu sim a Deus na vida consagrada, colocando-se no seguimento do Cristo obediente, pobre, casto, a fim de que sejam testemunhas de santidade no mundo de hoje e despertem em muitos jovens o ideal da vocação para a vida religiosa e para o sacerdócio ministerial.
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Texto – Dom Damasceno – Música Ave Maria Don – Imagens – Google
Formatação – Altair Castro 18/08/2012
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