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5.1 - Considerações gerais sobre atividade:

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1 5.1 - Considerações gerais sobre atividade:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES 5.1 - Considerações gerais sobre atividade: A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é prescrita; Trata-se, então, da mobilização das funções fisiológicas e psicológicas de um determinado indivíduo, em um determinado momento; EPS/CTC/UFSC

2 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
A parte observável da atividade (sensório-motora) pode ser evidenciada pelo conjunto de ações de trabalho que caracteriza os modos operativos; A parte não observável (mental) pode ser caracterizada pelos processos cognitivos: sensação, percepção, memorização, tratamento de informação, tomada de decisão e ação.

3 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES

4 5.2 - Planificação da análise das atividades
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES 5.2 - Planificação da análise das atividades O modo operativo, é sempre um compromisso que leva em consideração os seguintes aspectos: Os objetivos do trabalho; Sistemas de produção; Os resultados obtidos; O estado do indivíduo.

5 ATIVIDADES DE TRABALHO
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES ATIVIDADES DE TRABALHO TAREFA Produção Objetivos Modos operativos Regulação Sistema de Produção Saúde

6 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
5.3 - Modelos de representação das atividades Sistema de transformação de energia: atividades motoras de trabalho, que permitem transformar energia físico-muscular em energia mecânica de aplicação de forças, gestos, movimentos, posturas,.. Sistema de recepção e tratamento de informação: atividades cognitivas de trabalho, que permitem a detecção, a percepção e o tratamento das informações recebidas.

7 Respostas verbais ou motoras tratamento da informação
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Sub-sistema de estocagem Memória de longo-termo Memória de curto-termo Olhos Tomada de decisão Membros Energias do meio ambiente Reconhecimento de padrões Processos adaptativos Respostas verbais ou motoras Ouvidos Posturas Outros órgãos Tempo e divisão tempo Voz 109 BIT/S Sub-sistema sensorial 10² BIT/S Sub-sistema tratamento da informação 107 BIT/S Sub-sistema resposta

8 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
O modelo antropocêntrico de RASMUSSEN: O modelo pode ser caracterizado por três aspectos: apresenta uma formalização das diferentes fases do tratamento da informação; distingue, a partir das possíveis saídas de cada uma das fases-chave, três grandes tipos de comportamento; associa, a cada um destes comportamentos, uma categorização das informações tratadas pelo homem.

9 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Estado de alerta Conjunto de dados Estado do sistema Ativação Categorização Interpretação Observação Sinal Habilidades Regras Conhecimentos Diagnóstico Tarefa Estratégia ótima Proce- dimentos Ação Execução Procedimentos Definição de Definição Tarefa Avaliação tarefa

10 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
As diferentes fases do tratamento da informação: Fase de análise da situação: ativação: um sinal chama a atenção provocando o estado de alerta; observação: permite a coleta de um conjunto de dados sobre o ambiente; categorização: decodificação dos dados para representar o estado do sistema; interpretação: permite o estabelecimento de um diagnóstico da situação.

11 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Fase de planificação da ação: avaliação da tarefa: permite a avaliação das soluções e a escolha de uma estratégia; definição da tarefa: permite a fixação de objetivos e dos meios (tarefa); definição dos procedimentos: sequência ordenada de operações (procedimentos); execução: a planificação termina com a execução dos procedimentos, isto é, a ação.

12 Os diferentes tipos de comportamento:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Os diferentes tipos de comportamento: Os comportamentos baseados em habilidades (skills); Os comportamentos baseados em regras (rules); Os comportamentos baseados em conhecimentos (knowledge).

13 Os diferentes tipos de informações:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Os diferentes tipos de informações: As habilidades são ativadas por sinais; As regras são ativadas por signos; Os conhecimentos são ativados por símbolos.

14 5.4 - Métodos de análise das atividades
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES 5.4 - Métodos de análise das atividades Conjunto dos meios e procedimentos práticos que permitem dar um conteúdo à um modelo; Um método é um procedimento de busca de solução à problemas teóricos; Cada método de análise corresponde a um modelo pré-concebido de representação das atividades de trabalho.

15 Método de análise das atividades motoras;
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Métodos de análise utilizados em ergonomia: Método de análise das atividades motoras; Método de análise das atividades mentais; A escolha do método.

16 Movimentação e elevação de cargas.
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Método de análise das atividades motoras: Gestos de trabalho; Posturas de trabalho; Movimentação e elevação de cargas.

17 Os gestos de trabalho: Tarefas manuais e movimentos das mãos;
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Os gestos de trabalho: Tarefas manuais e movimentos das mãos; Classificação dos gestos de trabalho; Fatores que influenciam os gestos.

18 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
TAREFAS MANUAIS E MOVIMENTOS DAS MÃOS 1) Atividade da mão e tarefa manual: Importância da mão nos gestos de trabalho: grande plasticidade mecânica, importante mobilidade dos dedos em relação a multiplicidade de ossos, músculos e articulações e, em relação a fineza da inervação motora e sensitiva (tato); A mão é um instrumento de pega e de manipulação delicada, pois é nela que se observa uma convergência dos efeitos resultantes da mobilização, mais ou menos generalizada, dos membros, do tronco,...

19 2) Os movimentos manuais:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES 2) Os movimentos manuais: Os movimentos especificamente manuais: Envolvem atividades de manipulação com imobilização do tronco, dos braços, dos ante-braços. Esses movimentos são encontrados em tarefas finas e delicadas como micro-soldagem, desenho decorativo em cerâmica, relojoaria, micro-eletrônica.

20 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Os movimentos não especificamente manuais: Envolvem um certo número de segmentos corporais: mobilização do ante-braço, do braço e, às vezes, de movimentos de acompanhamento do tronco. Esta mobilização é necessária à aplicação de força e a realização eficaz do gesto de trabalho, como por exemplo em tarefas de aperto de parafusos de maiores dimensões.

21 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
3) A análise das atividades manuais: Uma atividade manual pode ser definida como sendo constituída de uma ou mais seqüências de movimentos, específicos e não específicos, comportando exigências cumulativas de precisão, velocidade e/ou força; Diversos estudos foram realizados com o objetivo de racionalizar e quantificar as atividades gestuais, dando origem à vários métodos de análise e de medida dos tempos e movimentos.

22 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
4) Os movimentos gestuais dirigidos: Hierarquia muscular e gestos: segundo as características da atividade manual, a musculatura utilizada será totalmente diversa: Os movimentos delicados (atividades específicas de pequenas manipulações, por exemplo) mobilizam a musculatura fina; Em contrapartida, as atividades não especificamente manuais, mobilizam uma musculatura mais robusta (necessidade de mobilização de segmento de membro mais pesado); A boa coordenação desses dois tipos de musculatura faz do gesto de trabalho um movimento dirigido.

23 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
CLASSIFICAÇÃO DOS GESTOS DE TRABALHO: 1) Tipos de gestos em função dos circuitos empregados: Os gestos voluntários: Os gestos subentendidos Os gestos balísticos Os gestos automáticos ou automático-voluntários Os gestos reflexos 2) A classificação dos gestos em função da tarefa: A tarefa de ajustamento contínuo A tarefa de ajustamento descontínuo 3) Classificação em função da cinemática do gesto: Cadeia articulada aberta Cadeia articulada fechada

24 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
OS FATORES QUE INFLUENCIAM OS GESTOS: 1) A aprendizagem: Processo central Processo periférico 2) Os estereótipos mentais: Definição Os estereótipos universais: Noção qualitativa Noção quantitativa Os estereótipos culturais 3) Tremor

25 Esteriótipos universais: noção qualitativa relacionada a ação motora
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Esteriótipos universais: noção qualitativa relacionada a ação motora

26 Esteriótipos universais: noção quantitativa
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Esteriótipos universais: noção quantitativa

27 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Erro 14% 45,5% 29% 11,5% 14% Erro 95% Esteriótipos culturais: erro na leitura de um quadro sinótico

28 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Posturas de trabalho: A postura é a organização no espaço dos diferentes segmentos corporais; Ela é o suporte da busca e das tomadas de informações para a ação do sujeito; Nenhuma postura de trabalho é neutra; Nenhuma “má postura” é adotada “livremente” pelo sujeito, mas é resultado de um compromisso entre diversos aspectos.

29 A postura é, então, determinada:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES A postura é, então, determinada: pelas características e exigências da tarefa; pelas solicitações: formas fisiológicas e biomecânicas de manutenção do equilíbrio; pelas características do ambiente de W.

30 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Esforço postural

31 FIGURA 2.18 - Localização dos sistemas de controle e comando
2. ANTROPOMETRIA: MEDIDAS E APLICAÇÕES 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES FIGURA Localização dos sistemas de controle e comando

32 FIGURA 2.19 - Intensidade e direções das forças a serem exercidas
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES FIGURA Intensidade e direções das forças a serem exercidas

33 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
2. ANTROPOMETRIA: MEDIDAS E APLICAÇÕES 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES FIGURA Aspectos a serem considerados na decisão sobre o trabalho sentado ou em pé

34 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
2. ANTROPOMETRIA: MEDIDAS E APLICAÇÕES 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES FIGURA Altura dos planos de trabalho em pé em relação ao tipo de tarefa a ser executada

35 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES

36 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
A coluna vertebral é constituída de 33 vértebras: Vértebras cervicais (7); Vértebras torácicas ou dorsais (12); Vértebras lombares (5); Vértebras sacrococcigenas (9): (5) estão fundidas e formam o sacro e as (4) da extremidade inferior são pouco desenvolvidas e formam o cóccix.

37 Formas fisiológicas e biomecânicas da manutenção postural:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Formas fisiológicas e biomecânicas da manutenção postural: Condição da manutenção do equilíbrio: A manutenção do equilíbrio implica que uma certa parte da massa muscular estabiliza o corpo numa postura lhe permitindo evitar a queda;

38 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Um sujeito em pé, e sem outro ponto de apoio, está em equilíbrio se a projeção vertical do seu centro de gravidade estiver dentro de seu polígono de sustentação; No caso do sujeito utilizar um apoio (por exemplo uma cadeira), os pontos de apoio entram na determinação deste polígono de sustentação.

39 Manutenção do equilíbrio:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Manutenção do equilíbrio: Todo desvio do CG dos segmentos corporais, em relação à linha de gravidade e ao polígono de sustentação, necessita o emprego de forças musculares de manutenção da posição. A posição da projeção do CG não é, então, em postura em pé fixa, mas varia em função do estado do sujeito (idade, sexo, fadiga, álcool,...);

40 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
A manutenção do equilíbrio é assegurada principalmente pela contração dos músculos posturais sob o controle de estruturas nervosas que recebem informações diversas (labirínticas, visuais e táteis,..).

41 Modificação do equilíbrio: Manutenção postural estática:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Modificação do equilíbrio: Manutenção postural estática: Na criança, a manutenção do equilíbrio é instável. Com a aprendizagem ela se estabiliza até próximo dos 60 anos. A partir daí ocorre uma degradação;

42 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
A amplitude dos reajustamentos posturais pode ser evidenciada por estático-fisiometria; A manutenção do equilíbrio utiliza, de forma preponderante, as informações de origem visual. No caso de variação da “vertical subjetiva” ou do deslocamento de uma parte do campo visual, a manutenção postural sofre modificações e o risco de queda aumenta.

43 Perturbação postural:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Perturbação postural: Em caso de desequilíbrio do corpo, as mesmas modalidades sensoriais são utilizadas, com prioridade para as informações visuais em relação às vestibulares e às cinestésicas. Com os cegos a situação é diferente porque a hierarquia sensorial é modificada;

44 O tipo de tarefa e o treinamento modificam a performance do sujeito;
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES O envelhecimento diminui a adaptação da resposta muscular que permite evitar a queda; O tipo de tarefa e o treinamento modificam a performance do sujeito; Em situação real, as estratégias usadas pelos sujeitos, graças à experiência, também melhoram a performance.

45 Características das principais posturas de trabalho:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Características das principais posturas de trabalho: Existe uma variedade considerável de posturas de trabalho (72 segundo método OWAS); Tentativas de classificação em vista de uma avaliação;

46 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Limites posturais: Um deslocamento, mesmo fraco, de um segmento corporal, pode modificar a estabilidade da postura e as contrações musculares estáticas do equilíbrio; A duração da manutenção de uma postura imóvel é um fator essencial de avaliação do constrangimento postural.

47 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Os principais métodos de avaliação postural: Medida do custo energético: A contração estática dos músculos não leva à um considerável aumento do consumo de oxigênio; Os efeitos hemodinâmicos e biomecânicos não aparecem em termos de custo energético.

48 Custo fisiológico de diferentes posturas
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Custo fisiológico de diferentes posturas 1 2 3 4 5 0,1 5 0,2 10 0,3 15 0,4 20 0,5 25 Kcal/min puls/min

49 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
3. Reto e torcido 4. Inclinado e torcido 1. Reto 2. Inclinado Dorso Exemplos: Código 127 215 327 1. Dois braços para baixo 2. Um braço para cima 3. Dois braços para cima Braços 3. Duas pernas flexionadas 1. Duas pernas retas 2. Uma perna reta Pernas 4. Uma perna flexionada 5. Uma perna ajoelhada 6. Deslocamento com pernas 7. Duas pernas suspensas Método OWAS

50 Medida da frequência cardíaca:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Medida da frequência cardíaca: A FC globaliza os efeitos circulatórios da contração muscular estática e os efeitos hemodinâmicos correspondentes; A FC não tem relação direta com os efeitos biomecânicos (estiramento dos tendões, articulações,...).

51 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Eletromiografia: A eletromigrafia permite conhecer apenas a atividade muscular de alguns músculos; A eletromiografia é limitada aos efeitos musculares da manutenção da postura.

52 A IS é relativa e exige uma escala comparativa;
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Impressão subjetiva: A IS é relativa e exige uma escala comparativa; É necessário utilizar esses diferentes meios de avaliação levando-se em conta seus limites. Variações importantes em função da idade e do estado de saúde.

53 Análise visual da postura:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Análise visual da postura: A observação das posturas assumidas por um sujeito nos informa sobre as exigências do trabalho: Angulo de inclinação do corpo em relação a vertical;

54 Variação da postura em relação à uma postura ideal teórica;
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Variação da postura em relação à uma postura ideal teórica; Número de pontos de apoio; Modificação da postura em função do tempo.

55 As relações entre trabalho e postura:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES As relações entre trabalho e postura: O espaço de trabalho deve ser adaptado às características das informações e das ações: Localização e características físicas dos detalhes a serem percebidos (dimensões, iluminação,...); Concepção dos comandos relacionados com a direção da força e de seu ponto de aplicação;

56 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Uma força elevada só poderá ser exercida se o corpo estiver em equilíbrio (com apoio); As condicionantes temporais têm influência sobre a postura. Existe uma relação entre a precisão da tarefa, cadência de trabalho, distância olho-tarefa, rigidez postural e duração do trabalho.

57 Movimentação e elevação de cargas:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Movimentação e elevação de cargas: Na movimentação de cargas pesadas é sobretudo o tronco que é envolvido; Persistência da movimentação de cargas pesadas, apesar da considerável automação da produção;

58 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Importância para os trabalhadores com capacidade física limitada: jovens, pessoas idosas, mulheres, pessoas portadoras de deficiência física; Este problema é agravado em um país tropical como o Brasil, devido a má nutrição, mão de obra desqualificada, técnicas inadaptadas e formação inadequada.

59 Elevação manual de cargas pesadas: O tipo de elevação:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Elevação manual de cargas pesadas: O tipo de elevação: A elevação suportada pelos joelhos é mais potente do que a elevação suportada pela coluna vertebral para cargas pesadas; Para cargas leves e médias eles se equivalem;

60 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
A força máxima de elevação dobra quando os pés estão à 30 cm do objeto ao invés de 50 cm; A elevação de cargas suportadas pelos joelhos ou pela coluna não tem as mesmas consequências para o sujeito.

61 Biomecânica da elevação de cargas:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Biomecânica da elevação de cargas: Na elevação de cargas pesadas, é necessário que o esforço se produza quando a coluna vertebral estiver reta, isto é, quando as vértebras exercerem uma pressão uniforme sobre os discos intervertebrais;

62 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Com a idade e segundo o peso das cargas, assim como do seu modo de movimentação e elevação, o disco intervertebral se deforma e sua estrutura se altera;

63 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Se realizarmos um esforço em posição curvada, a pressão que se exerce sobre o disco não é mais distribuída de forma homogênea, o que pode provocar uma hérnia do disco intervertebral com consequente compressão dolorosa da medula espinhal na saída da coluna vertebral;

64 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Um homem de 80 Kgf, cujo tronco é flexionado à 60o sobre a vertical, exerce uma força de compressão de 200 Kgf sobre a L5 (5a vértebra lombar); O mesmo homem, na mesma posição, mas tendo um peso de 25 Kgf na extremidade do braço, exerce uma força de compressão de 400 Kgf sobre a L5;

65 Risco para os discos intervertebrais;
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES A força de tração dos músculos extensores deve ser cada vez maior, na medida em que a massa é mais elevada e que a inclinação é mais acentuada, podendo provocar: Risco para os discos intervertebrais; Ultrapassagem da força máxima dos músculos extensores.

66 Biomecânica do rendimento energético:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Biomecânica do rendimento energético: Baixo rendimento da elevação manual quando a carga é leve, porque a energia serve para movimentar as massas corporais. Para a elevação de carga a partir do solo, o melhor rendimento se obtém com peso de 30 Kgf (8%);

67 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Ocorre uma melhoria considerável do rendimento se o plano de apoio estiver numa altura de 0,50 m e sobretudo 1 m. A altura de 1,50 m baixa o rendimento. Para a elevação a partir de uma altura de 1 m, o peso ótimo deve ser reduzido à 15 Kgf e a cadência se eleva sensivelmente;

68 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Quando a altura de trabalho é mal definida e que é preciso adotar um peso padrão para as cargas, deve-se utilizar as recomendações normativas existentes;

69 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Recomenda-se uma boa concepção dos planos de movimentação, dos locais de armazenagem e dos berços de carregamento, assim como das cargas que devem ser manipuladas numa postura correta;

70 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Influência do número de pessoas envolvidas na movimentação de cargas volumosas sobre a postura adotada quando da elevação.

71 Movimentação de cargas: Fatores limitantes:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Movimentação de cargas: Fatores limitantes: Aumento do gasto energético com a movimentação de cargas, evidenciado pelo estudo das variações da FC; Fadiga muscular local: má pega, desequilíbrio corporal com contrações musculares inúteis;

72 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Excesso de carga, apesar de uma boa pega: Ocorre crescimento excessivo da energia consumida e da necessidade de pausas; Evidencia-se aí uma confirmação das recomendações relativas aos valores máximos de carga a serem manipuladas.

73 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Crescimento da gravidade desses problemas energéticos quando de uma movimentação de carga em subida de escadaria: Para uma ascensão de 100 degraus em 1 minuto (17 m), o consumo de energia é de: 57,3 KJ sem carga 78 KJ com carga de 29 Kgf KJ com carga de 50 Kgf

74 5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES
Um consumo de 105 KJ corresponde ao trabalho máximo de um homem jovem, adulto, em boas condições físicas.

75 Disposição dos locais:
5. ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES Disposição dos locais: A topografia e as delimitações das áreas de circulação podem provocar a dificuldade da movimentação de cargas se isto levar ao abandono das posturas retas e equilibradas, ou a perda de uma referência visual particular (solo delimitado ou não plano, incômodo visual pela delimitação da carga).


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