FORMAÇÃO PERMANENTE DO PROFESSOR NUMA PERSPECTIVA FREIREANA

Apresentação em tema: "FORMAÇÃO PERMANENTE DO PROFESSOR NUMA PERSPECTIVA FREIREANA"— Transcrição da apresentação:

1 FORMAÇÃO PERMANENTE DO PROFESSOR NUMA PERSPECTIVA FREIREANA
GARCIA, José dos Santos Neto – Orientadora: Profª Drª Denise Regina da Costa Aguiar G) O educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que atuam, na atuação do educador; H) O educador escolhe o conteúdo programático; os educandos, jamais ouvidos nesta escolha, se acomodam a ele; I) O educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos; estes devem adaptar-se às determinações daquele; J) O educador, finalmente, é o sujeito do processo; os educandos, meros objetos. Educação Crítico-libertadora O educador deve superar a contradição educador-educando, de tal maneira que se façam ambos, simultaneamente educadores e educandos, buscando o aprender ao ensinar e vice-versa.O pensar do educador somente ganha autenticidade na autenticidade do pensar dos educandos, mediatizados ambos pela realidade, portanto na intercomunicação. Esse ânimo de libertar o pensamento pela ação dos homens uns com outros na tarefa comum de refazerem o mundo e de torná-lo mais e mais humano, é conceder o poder de criar, de atuar, como sujeitos de ação, como seres de opção. É práxis, que implica a ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Formação Permanente A partir do pensamento de Freire, a formação permanente é concebida como um processo continuo, considerando a inconclusão do ser humano. O espaço de formação do professor será a escola e o conteúdo desta formação a sua pratica educativa. O professor critico é um investigador da sala de aula, formula suas estratégias e reconstrói a sua ação pedagógica. A pratica transforma-se em fonte de investigação, de experimentação e de indicação de conteúdo para a formação. Introdução Devido à constante mudança do mundo, a educação também tem seus paradigmas modernizados. E a sociedade exige de todos os envolvidos esse modelo a ser seguido, independentemente de estar condizente com a realidade. Para essa discussão faz-se a opção para o estudo do pensamento de Paulo Freire.. Objetivo O presente artigo objetivou uma reflexão sobre o pensamento de Paulo Freire, com o foco na formação permanente dos educandos e educadores. Para isso foram estudados os conceitos de educação bancaria, educação critico-libertadora e formação permanente. Metodologia A abordagem metodológica foi o desenvolvimento da pesquisa qualitativa de caráter teórico, realizada por meio do estudo de obras biográficas, como fonte as publicações relevantes, sites de conteúdo acadêmico e cientifico, para aprofundar os estudos sobre o pensamento e a obra de Paulo Freire. Marco Teórico Educação Critica, Libertadora e Formação Permanente X Educação Bancaria Muitos educadores se colocam como professores de vanguarda, totalmente inseridos na prática da educação bancaria, se intitulam Mestres do Saber e do Conhecimento por estarem sempre envolvidos em pesquisas e estudos de ponta. Para Paulo Freire um Professor arraigado a educação Bancaria: A) O educador é o que educa; os educandos, os que são educados; B) O educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem; C) O educador é o que pensa; os educandos, os pensados; D) O educador diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente; E) O educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados; F) O educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos, os que seguem a prescrição; Considerações Finais Para uma formação permanente e necessário ocorrer a interação de todos os sujeitos envolvidos na educação, por isso todos contribuem para a aprendizagem crítica, para a construção gradativa da autonomia, do diálogo, da ampliação dos conhecimentos, do poder realizar e de exercer a cidadania consciente e libertadora. Referencias Bibliograficas FREIRE, Paulo, Pedagogia do oprimido ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 2011. FREIRE, Paulo, Política e educação: ensaios/Paulo Freire -5.ed. São Paulo: Cortez, (Coleção Questões da Nossa Época: v.23).