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Idade Média Trovadorismo
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Surge em Provença, região sul da França conhecida como Langue d´Oc ou Languedócio, no século XII.
A primeira a desenvolver uma literatura sentimental, cortês, elegante e refinada que transforma a mulher no santuário da inspiração lírica.
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A mensagem poética do trovador provençal é a de que o amor é fonte da poesia e é leal, inatingível e sem recompensa – é o fin amors, ou o amor cortês, que traçou a temática do convencionalismo amoroso: Submissão: vassalagem humilde e paciente. Mesura: discrição e moderação na linguagem para não comprometer a reputação da dama. Elogio impossível: impossibilidade de traduzir em palavras os atributos e a formosura da dama. Erotismo/drama passional: perturbação dos sentidos e a impossibilidade de se declarar diante de mulher tão pertubadora.
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Esse culto à mulher foi substituído pelo culto à virgem Maria, que a partir de 1209 foi imposto como tema oficial, depois das sanguinárias cruzadas do Papa Inocêncio III
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A poesia do medievo era totalmente dependente da música e da coreografia.
Trovador – geralmente da nobreza. Jogral – aqueles que ganhavam a vida atuando. Segrel – classe intermediária entre o trovador e o jogral, apenas no galego português. Diferente do trovador por receber pagamento e do jogral por ser fidalgo. Menestrel – os músicos a partir de quando o termo jogral passa a ser pejorativo e designa aquele conhecido como o bobo da corte.
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Trovador Segrel Menestrel Jogral
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É do século XII o mais antigo documento literário escrito na língua galego português ou galaico português a cantiga A Ribeirinha (1198 ou 1189?), escrita por Paio Soares de Taveirós para Maria Pais da Ribeira, amante de D. Sancho I. As cantigas trovadorescas dividiam-se em duas espécies principais: cantigas lírico amorosas e as cantigas satíricas e maldizer.
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O Trovadorismo é anterior a invenção da prensa, assim às cantigas são transmitidas oralmente.
O que chegou até nós são aquelas que foram compiladas em cancioneiros (registravam à mão as cantigas por ordem de mecenas e de reis). Os cancioneiros mais conhecidos são: Cancioneiro da ajuda – séc. XIII, portanto o único que remonta à época trovadoresca. Cancioneiro da Vaticana – na biblioteca do Vaticano. Cancioneiro da Biblioteca Nacional – que inclui um tratado da poética trovadoresca.
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E S C R I B A
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Universidade de Salamanca
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Ao mesmo tempo em que as cantigas de origem provençal contribuem para o aparecimento de uma lírica amorosa em Portugal, há já, por ali, a prática de uma poesia mais rudimentar, inspirada na vida campesina e doméstica e com inspiração na natureza, que dará origem às cantigas de amigo.
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Assim, as cantigas lírico amorosas compreendem as cantigas de amor e as cantigas de amigo.
Cantigas de Amor: um eu lírico masculino que, como um vassalo, portanto subserviente, confessa seu amor a uma mulher inacessível, geralmente pela sua classe social, muito diferente daquele, ou insensível aos apelos amorosos. O tom é sempre de lamúria e de queixa, e se submete a formalidades e convenções, obedecendo às regras de convivência na corte e do amor convencional da poesia provençal. Possui linguagem mais complexa e não costuma fazer uso do recurso facilitador do refrão.
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Cantigas de amigo: não existiram na lírica provençal e têm origem popular, quer explica o vocabulário escasso, os arcaísmos e as repetições tanto no refrão como no paralelismo. Tem apelo à natureza e não raro é ambientada no meio rural ou marítimo. Assim, um eu lírico feminino, de camada social inferior (pastora ou camponesa), portanto distante da idealização da figura feminina da cantiga de amor, essa moça, concebida de modo mais realista, está a espera de seu amigo, amado ou amante, e não raro queixa-se à mãe, às amigas ou a te mesmo à natureza o descaso de seu amigo, ou o fato dele não chegar ao que combinaram.
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