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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SETOR SUCROALCOOLEIRO

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Apresentação em tema: "DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SETOR SUCROALCOOLEIRO"— Transcrição da apresentação:

1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SETOR SUCROALCOOLEIRO
SAÚDE, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SETOR SUCROALCOOLEIRO KOSHIRO OTANI Coordenador da área da saúde do trabalhador da Secretaria de Estado da Saúde

2 Mais de 170 usinas em 130 cidades
SETOR SUCROALCOOLEIRO NO ESP PERFIL ECONÔMICO Maior produtor do país Mais de 170 usinas em 130 cidades 56 pedidos de instalação de usinas de cana Investimento nacional e estrangeiro em toda cadeia produtiva Cerca de 400 mil assalariados envolvidos na cadeia produtiva 2 milhões de pessoas quando ampliado para os núcleos familiares

3 CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ESP
Principal cultura a utilizar mão-de-obra agrícola no Estado de São Paulo (Belik et al., 1999) Ribeirão Preto, Piracicaba, Araraquara e Bauru, regiões do Estado onde se concentram a agricultura de maior valor comercial, em particular as atividades dos complexos agroindustriais de cana-de-açúcar e da laranja (Balsadi et al., 2001). Em 1980 cortavam em média 3,7 toneladas de cana/homem/dia Em 2007 estima-se 15 toneladas

4 A produção de cana-de-açúcar sobressai-
CANA-DE-AÇUCAR NO ESP Área colhida corresponde a cerca de 51% da produção brasileira (Censo Agropecuário de 1995/96) A produção de cana-de-açúcar sobressai- Se na atividade agroindustrial em São Paulo, como a primeira nesse ramo de atividade, no que se refere aos indicadores emprego, receita, remuneração e valor adicionado - (Fundação SEADE).

5 ATIVIDADES PURAMENTE BRAÇAIS E DE RISCO DE VIDA
PERCALÇOS DO TRABALHADOR RURAL ATIVIDADES PURAMENTE BRAÇAIS E DE RISCO DE VIDA Cerca de 75% da área plantada da cana-de-açúcar ainda é cortada manualmente após o processo de queimada, como há 100 anos (Revista Ecologia e Desenvolvimento,2000:42-43) Queimadas – Agravos ambientais Exploração da força de trabalho Desgaste dos trabalhadores

6 Postura física exigida para o corte da cana
Mãos habilidosas e apressadas do trabalhador na utilização de suas ferramentas básicas de trabalho (afiado facão)

7 Aumento da produtividade com menor utilização de mão-de-obra
PERCALÇOS DO TRABALHADOR RURAL Aumento da produtividade com menor utilização de mão-de-obra Ampliou-se a força mecânica (máquinas) e a utilização de defensivos agrícolas Situação a qual diversos trabalhadores rurais não estavam preparados para utilizá-las de forma adequada Valorização da terra - expulsão do trabalhador rural da terra, obrigando-o a migrar para as cidades

8 Crescimento do trabalho das mulheres

9 Seleção rigorosa e excludente de trabalhadores
PERCALÇOS DO TRABALHADOR RURAL Deslocamento entre grandes áreas, muitas vezes, em péssimas condições, determinadas pela qualidade das estradas e do tipo de transporte utilizado (Waldvogel, 1999). Seleção rigorosa e excludente de trabalhadores Contratações de jovens, homens e fisicamente privilegiados Intensificação das exigências de desempenho individual e coletivo nas frentes de corte Busca de trabalhadores em outros Estados

10 Contratação temporária Acidentes e doenças
PERCALÇOS DO TRABALHADOR RURAL Expansão de condições precárias de alojamento, alimentação, atendimento à saúde e vida social promíscua Contratação temporária Acidentes e doenças Relações sociais e de trabalho conflituosas Núcleo familiar (crianças, gestantes e idosos)

11 PRÁTICAS IRREGULARES - I
CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ESP PRÁTICAS IRREGULARES - I terceirização ilegal da mão de obra transporte de trabalhadores em ônibus sem condições mínimas de segurança e conforto e sem autorização do DER a ausência de instalações sanitárias adequadas não fornecimento e reposição de equipamentos de proteção individual (botas, perneiras, mangotes, óculos de proteção, luvas e proteção de cabeça),

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13 Falta de água potável, falta de banheiros, inexistência de mesas e cadeiras para refeições

14 PRÁTICAS IRREGULARES - II
CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ESP PRÁTICAS IRREGULARES - II Não realização de exames médicos admissionais, inexistência de material de primeiros socorros, omissão no atendimento de trabalhadores acidentados Falta de controle da jornada de trabalho

15 É lamentável que, “em pleno século XXI o Ministério Público tenha que ‘incomodar’ a Justiça para impor a poderoso grupo econômico que ele assegure ao seu empregado o direito a água potável, ao uso do banheiro, o direito em fazer sua refeição como ser humano, dignamente, sentado e sob a proteção de abrigo contra sol e chuva etc., direitos mínimos que decorrem da própria condição de ser humano do trabalhador”. Marcus Vinícius Gonçalves Procurador do Trabalho Luís Henrique Rafael Procurador do Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da15ª Região OFÍCIO DE BAURU

16 PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DO TRABALHO
CANA-DE-AÇUCAR NO ESP PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DO TRABALHO Exclusão cada vez mais de trabalhadores de relação assalariada Degradação da condição salarial Precarização das condições de trabalho Diminuição de empregos para homens e mulheres acima de 50 anos Imigração Trabalho temporário (sazonal)

17 AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS CONTEMPORÂNEAS
Desfiliação de uma fração significativa de trabalhadores do mundo de trabalho (desemprego estrutural) Vulnerabilidade de um vasto contingente de trabalhadores vinculados ao trabalho (expansão do trabalho informal) Redirecionamento do trabalho para o setor de serviços, com redução expressiva da fração industrial Enfraquecimento do Estado como regulador da produção, que fica subordinada aos interesses do mercado

18 PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DO TRABALHO
AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS NO TRABALHO PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DO TRABALHO Desorganização do trabalho Más condições de trabalho Longas jornadas Desestruturação das formas de sociabilidade Desrespeito à legislação Ameaça de demissão contra o que a legislação do trabalho não protege Demissão com facilidade espantosa Precarização de vínculos Contratação por tarefa, por hora, por jornada Terceirização

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20 FRAGILIDADE DO MOVIMENTO DE TRABALHADORES
AS TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS NO TRABALHO FRAGILIDADE DO MOVIMENTO DE TRABALHADORES Recuo das organizações dos trabalhadores nas últimas duas décadas Ataque às conquistas históricas de caráter trabalhista e previdenciário ex. critérios de aposentadoria, auxílio acidentário Neutralização da capacidade de luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho Desmantelamento das políticas sociais e dos direitos sociais do trabalhadores, incluindo os servidores públicos

21 ESTADO SOCIAL, DE BEM-ESTAR INDIVIDUAL E COLETIVO
DEVER DO ESTADO ESTADO SOCIAL, DE BEM-ESTAR INDIVIDUAL E COLETIVO Concepção de Estado que subentende a proteção social Dever de proteção ao conjunto que constitui o setor social Estado assume a responsabilidade pela promoção da sociedade

22 O Estado na vanguarda de novas maneiras de prover serviços públicos
PAPEL DO ESTADO O Estado deve garantir a sustentabilidade social, econômica e ambiental do processo de bens e serviços O Estado na vanguarda de novas maneiras de prover serviços públicos Desenvolvimento da propriedade social Fortalecimento do papel regulador do setor público Mudança na maneira de gerir o Estado Atuação do Estado de forma suprapartidária

23 Partidos/ legislativo Órgãos de defesa consumidor
QUEM PODE DAR CONTA? Participação popular MPE e MPT ONG Partidos/ legislativo Sociedade Órgãos de defesa consumidor

24 AÇÕES AÇÃO: DEPENDE DE QUE? Decisão política
Análise e eleição de prioridades CONTROLE SOCIAL COMUNICAÇÃO Informações de várias fontes Programação de ações integradas AÇÕES

25 SAÚDE DO TRABALHADOR NÃO É ASSUNTO SÓ DO SETOR SAÚDE
SAÚDE DO TRABALHADOR NÃO É ASSUNTO SÓ DO SETOR SAÚDE. DEVE SER OBJETO DE POLÍTICA DE ESTADO. Proteção ao trabalhador Agricultura Cultura Controle de produtos químicos Transporte Proteção à infância e à terceira idade Proteção à mulher Planejamento econômico SAÚDE DO TRABALHADOR Segurança Recursos energéticos Assistência Social Controle Agrotóxicos Educação Reforma agrária Meio Ambiente Trânsito Previdência Trabalho Comunicação Laser

26 Integrar políticas públicas
DESAFIOS Integrar políticas públicas Articular programas para evitar fragmentação e sobreposição INTER-SETORIALIDADE – plano de ST articulado com DRT,INSS,MEIO AMBIENTE, UNIVERSIDADE E CONTROLE SOCIAL INTRA-SETORIALIDADE – articular níveis de gestão e de gerenciamento SUS (Federal, Estadual, Municipal.

27 Saúde, ambiente e desenvolvimento sustentável Setor sucroalcooleiro
PROJETOS QUE DÊEM FIM A INIQUIDADE, ÀS DOENÇAS, ÀS MORTES E ÀS INJUSTIÇAS Transformadores Convergentes PROJETO: Saúde, ambiente e desenvolvimento sustentável Setor sucroalcooleiro

28 Um projeto que tenha como objetivo viabilizar políticas públicas que interfiram positivamente nas tendências que se delineiam nesta atividade produtiva. Um projeto integrado que propõe a intervenção nos municípios do Estado de São Paulo, voltado para os trabalhadores e seus familiares vinculados à cadeia produtiva do álcool e açúcar.

29 PROJETO DE ESTADO Norteado pelo princípio do trabalho decente da OIT, pelos princípios e diretrizes da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, pelos princípios e diretrizes correlatos de defesa do meio ambiente, além das diretrizes correspondentes em vigor no Estado de São Paulo.

30 Metas para o Quadriênio
SETOR SAÚDE - PLANO ESTADUAL Eixo prioritário 6 – Desenvolvimento de serviços e ações de saúde para segmentos da população mais vulneráveis aos riscos de doença ou com necessidades específicas Objetivo:Promoção da saúde dos trabalhadores e redução da morbimortalidade decorrente dos riscos ocupacionais. Metas para o Quadriênio

31 SETOR SAÚDE - PLANO ESTADUAL
V. Fortalecer a implementação das ações integradas de vigilância em saúde do trabalhador, pela articulação da rede de CERESTs, Unidades Sentinela, dispositivos do SUS/SP da vigilância epidemiológica, ambiental e sanitária. Definir como prioridade a intervenção sobre situações de Grave e Iminente Risco à Saúde, a serem definidos e previstos nos Planos Regionais de Saúde do Trabalhador (por exemplo, a situação dos trabalhadores do ciclo produtivo da cana de açúcar

32 DIRETRIZES E OBJETIVOS DO PROJETO
Proposição e implementação de políticas públicas que orientem e supervisionem um processo de desenvolvimento sustentado da cadeia produtiva Implementação de intervenção pública na regulação e monitoramento dos processos produtivos reconhecidamente nocivos à saúde Estabelecimento de parâmetros de sustentabilidade desse setor produtivo no Estado de São Paulo.

33 AÇÕES PROGRAMÁTICAS Prevenção dos agravos à saúde e vigilância sobre os riscos a eles relacionados. Reconhecimento dos grupos populacionais expostos aos riscos e diagnóstico dos agravos à saúde. Acompanhamento das medidas corretivas e de mudança das situações de risco conhecidas ou detectadas pelas ações de vigilância dos agravos.

34 PACTO EM DEFESA DA SAÚDE E TRABALHO DECENTE
AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO PACTO EM DEFESA DA SAÚDE E TRABALHO DECENTE O pacto proporá a criação de uma Mesa de Negociação Permanente, com a participação de empresários e/ou entidades empresariais representativas da cadeia produtiva, de integrantes do GEISAT e representantes dos Sindicatos de Trabalhadores envolvidos com a cadeia produtiva, para acompanhar o processo de sua implementação.

35 AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO
FINALIDADE DO PACTO: Estabelecer um compromisso dos empresários desta cadeia produtiva com a sustentabilidade social e ambiental.

36 PARÂMETROS DE SUSTENTABILIDADE:
AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO PARÂMETROS DE SUSTENTABILIDADE: Erradicação da relação informal de trabalho em toda a cadeia produtiva; Erradicação de toda a situação que caracterize precariedade nas condições de vida estabelecimento de medidas de eliminação de situações de riscos graves à saúde, estabelecimento de cronograma de eliminação de situações reconhecidas de grave impacto ambiental.

37 AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO
Compromisso com a implementação do Protocolo Intra-setorial de Acompanhamento e Vigilância em Saúde da Cadeia Produtiva do Etanol, Polietileno e Açúcar de São Paulo, da SES/SP; Implementação de um programa de normatização, fiscalização e controle dos SESMTS da cadeia produtiva, em conjunto com o GEISAT/SP.

38 AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO
Implantação de um programa de acompanhamento mensal das informações relacionadas com trabalhadores da cadeia produtiva afastados do trabalho para tratamento de saúde, em conjunto com o GEISAT/SP; Organização de um programa de vigilância de acidentes graves e fatais que ocorrerem no âmbito da cadeia produtiva.

39 Criação de sítio eletrônico: “quem é quem”;
AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO Criação de sítio eletrônico: “quem é quem”; Base para realização de pesquisa; Espaço para divulgação dos relatórios de pesquisa, trabalho; Divulgação do conteúdo e prioridades políticas; Disponibilização de dados e estatísticas sobre o setor; Espaço para debates.

40 DESDOBRAMENTOS DO PACTO:
AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO DESDOBRAMENTOS DO PACTO: Propor aos órgãos financiadores públicos (BNDES, entre outros), demandados por projetos da cadeia produtiva, a inserção de cláusulas de proteção à saúde dos trabalhadores, nos contratos de financiamento. Poderia ser negociado a exigência da adesão ao Pacto, para que o financiamento fosse liberado.

41 DESDOBRAMENTOS DO PACTO:
AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO DESDOBRAMENTOS DO PACTO: Organizar um Seminário envolvendo o GEISAT/SP, as entidades empresariais representativas da cadeia produtiva, o Ministério Público Federal do Trabalho e os Sindicatos de Trabalhadores representativos da cadeia produtiva, para discutir o Protocolo Intrasetorial.

42 DESDOBRAMENTOS DO PACTO:
AÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PROJETO DESDOBRAMENTOS DO PACTO: Envolvimento do Ministério Público Federal do Trabalho, de forma que o não cumprimento sistemático das medidas de mudança de situações de grave risco à saúde e à vida, possam ser avaliadas quanto à pertinência do estabelecimento de Termo de Ajuste e Conduta (TAC).

43 XII ENCONTRO ESTADUAL DA RENAST/SP
SETEMBRO 2007 O QUE SE ESPERA DOS PARTICIPANTES DO XII ENCONTRO ESTADUAL DA RENAST/SP: ENVOLVÊ-LOS NO PROJETO CONHECER AS ATIVIDADES/AÇÕES INTER-SETORIAIS AGREGAR OUTRAS INICIATIVAS/AÇÕES ESTIMULAR A MULTIPLICAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS BEM SUCEDIDAS NA ÁREA ROTEIRO DE DISCUSSÕES KOSHIRO OTANI Coordenador da área da saúde do trabalhador da Secretaria de Estado da Saúde


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