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Capítulo 14: Mensurando a Economia de um País

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1 Capítulo 14: Mensurando a Economia de um País

2 Introdução Macroeconomia: estuda todos os mercados considerados de modo agregado, a economia como uma totalidade. Contabilidade Nacional: instrumental que permite mensurar a atividade econômica. Objetivo: apresentar principais agregados econômicos e como mensurá-los.

3 A produção é a principal atividade econômica a ser medida, uma vez que refletirá a capacidade de satisfação das necessidades dos membros da sociedade Fatores de produção: terra, capital e mão de obra (trabalho). Preços relativos: relação de preços entre dois ou mais bens. Inflação e deflação: o que acontece com o nível geral de preços.

4 Produção Economia: estuda a alocação de recursos escassos para fins ilimitados. Como obter o máximo de satisfação para os indivíduos a partir de um estoque dado de recursos. Produção: atividade social que visa adaptar a natureza para a criação de bens e serviços que permitam a satisfação das necessidades humanas. Combinação de uma série de elementos chamados de fatores de produção.

5 Definição de produto e crescimento
Produto: soma daquilo que foi produzido em um país durante determinado período de tempo. É um fluxo (não é um estoque) Agregação – por meio dos preços Produto: expressão monetária da produção de uma sociedade em determinado período de tempo. Valor total da produção de bens e serviços finais em determinado período de tempo. Avaliação do crescimento econômico do país Crescimento econômico: aumento da produção.

6 PIBpm (Produto Interno Bruto a preços de mercado): valor monetário de venda dos produtos finais produzidos dentro do país em determinado período de tempo. Gráfico 14.1 PIB Nominal Anual - Brasil (R$ correntes). R$ 0,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Fonte: IBGE

7 Valor adicionado Valor Adicionado: valor que foi, em cada etapa produtiva, acrescido (adicionado) ao valor das matérias-primas utilizadas.

8 Identidades macroeconômicas
Produto, Renda e Dispêndio Dispêndio ou ótica da demanda: possíveis destinos do produto (por quem e para que são adquiridos) Principais destinos: consumo (final) e investimento. Absorção interna: soma do consumo (público e privado) e do investimento. Não é necessariamente igual ao produto. Para medir o produto pela ótica da demanda: soma de todos os elementos de dispêndio (consumo, investimento, exportações) subtraindo-se a parcela do dispêndio feita com produtos vindos do exterior (importações).

9 Ótica da renda: remuneração dos fatores de produção envolvidos no processo produtivo.
Remuneração: salários (trabalho), juros (capital) e aluguéis (bens de capital), lucros (capital produtivo). PRODUTO Valor Adicionado RENDA Salários + Lucr os + Juros + Aluguéis DISPÊ NDIO Consumo Investimentos Exportações Importações

10 Tabela 14.1 Composição do Produto Interno Bruto sobre as Três Óticas.
Componentes 2000 2001 2002 2003 Ótica da Produção Produto Interno Bruto 1.101 1.199 1.346 1.556 Produção 2.002 2.234 2.543 3.026 Impostos sobre Produtos 119 135 147 161 Consumo Intermediário (–) 1.020 1.160 1.344 1.631 Ótica do Dispêndio (Despesa) Produto Interno Bruto 1.101 1.199 1.346 1.556 Consumo Final 881 957 1.052 1.193 Famílias 671 726 781 883 Administração Pública 210 231 271 310 Formação Bruta de Capital 237 254 266 307 Formação Bruta de Capital Fixo 212 233 247 277 Variação de Estoques 25 21 19 31 Exportação de Bens e Serviços 117 159 208 255 Importação de Bens e Serviços (–) 134 170 181 199 Ótica da Renda Produto Interno Bruto 1.101 1.199 1.346 1.556 Remuneração dos Empregados 417 444 486 554 Salários 295 317 352 400 Contribuições Sociais Efetivas 66 71 77 90 Contribuições Sociais Imputadas 56 56 58 64 Rendimentos de Autonomos (rendimento misto) 59 59 62 70 Excedente Operacional Bruto 447 490 564 689 Impostos Líquidos de subsídios sobre a Produção e a Importação 178 204 234 263 Fonte: IBGE

11 O fluxo circular da renda
Economia fechada e sem governo. Dois agentes: famílias e empresas. Famílias: ofertam fatores de produção (receita das famílias); consomem bens e serviços (receita das empresas). Empresas: ofertam bens e serviços (receita das empresas); demandam fatores de produção (receita das famílias). Produz, apenas, bens de consumo. Mercados: bens finais e fatores de produção. Y = C = Remuneração dos Fatores (Renda)

12 O Investimento e a Depreciação
Parcela da produção se destina a investimento (I). Investimento: aquisição de bens de produção, bens de capital ou intermediários, que visam aumentar a oferta de produtos no período seguinte. Parcela da renda das famílias é poupada (S). Poupança: parcela da renda não consumida em dado período. S  I via Sistema Financeiro. Y = C + S DA = C + I I = S

13 Fluxo Circular da Renda II
Ativos Poupança Sistema financeiro Fatores de Produção Dívida EMPRESAS II Empréstimos Fluxo Circular da Renda II Renda Consumo Bens e Serviços Bens de Capital Investimento FAMÍLIAS Fatores de Produção EMPRESAS I

14 Depreciação: parcela dos bens de capital que é consumida a cada período produtivo.
Investimento Bruto (IB) Investimento Líquido (IL) IL = IB – depreciação Y = C + I Se IB  Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado. Se IL  Produto Interno Líquido (PIL) a preços de mercado.  PILpm = PIBpm – Depreciação

15 O governo Função: prover bens públicos.
Bens públicos: que não podem ser providos pelo mecanismo de mercado. Segurança nacional, justiça etc. Consumo não rival e não excludente. Indivíduos não revelam o quanto estão dispostos a pagar por eles. Impostos arrecadados pelo governo: Impostos diretos que incidem diretamente sobre o agente que o recolhe: IPTU, ITR. Impostos indiretos que incidem sobre a mercadoria a ser vendida: ICMS, IPI. Produto Interno Bruto a custos de fatores PIBcf = PIBpm – impostos indiretos + subsídios concedidos Sempre que houver um déficit público (Ig > Sg)  excesso de poupança no setor privado para financiar o governo (Sp > Ip)

16 PNBcf = PIBcf – Renda líquida enviada ao exterior
O resto do mundo Todos os agentes (famílias, empresas, governos) de outros países que transacionam com os residentes do país. Transações: Exportações (X) Importações (M) Fatores de produção: renda líquida enviada ao exterior (RLEE) RLEE: diferença entre aquilo que é pago por fatores de produção externos utilizados internamente e aquilo que é recebido do exterior por fatores de produção nacionais empregados em outros países. PNBcf = PIBcf – Renda líquida enviada ao exterior Y = C + I + G + (X – M) I = Sp + Sg + Se

17 Diferentes medidas de produto
Medida Original Transformação Medida Resultante Bruto Menos Depreciação Líquido Preços de Mercado Menos Impostos Indiretos mais Subsídios Custo de Fatores Interno Menos Renda Líquida Enviada ao Exterior Nacional Renda Nacional (RN): produto nacional líquido a custo de fatores. Renda Pessoal (RP) ... ? Renda Pessoal Disponível (RPD) ... ?

18 Medidas de Produto : um resumo
PIBpm = o valor monetário de venda dos produtos finais produzidos dentro de um país em determinado período de tempo. PILpm = PIBpm – Depreciação PILcf = PILpm – impostos indiretos + subsídios PNLcf = PILcf – renda líquida enviada ao exterior RN = PNLcf RP = RN – lucros retidos – impostos diretos sobre empresas – outras receitas do governo + transferências governamentais RPD = RP – impostos diretos sobre famílias.

19 Produto nominal e produto real: mensurando o crescimento
O produto pode variar em termos monetários sem que tenha ocorrido qualquer mudança em termos de quantidade física. Y = Pi × Qi Pi = preço Qi = quantidade das n mercadorias da economia Em termos de crescimento, interessa Q. Produto Real: medido a preços constantes. Produto Nominal: medido a preços correntes. Produto Real  Produto nominal: deflacionamento por índice de preços. Deflator implícito do produto (DI): razão entre a soma de todos os preços no instante atual multiplicados pelas quantidades no instante atual e a soma de todos os preços no instante anterior multiplicados pelas quantidades do instante atual.

20 Gráfico 14.2 Taxa de Crescimento Anual da Economia Brasileira (PIB) 1948
(%a.a.). –8,00 –4,00 0,00 4,00 8,00 12,00 16,00 20,00 1948 1952 1956 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 Plano de Metas Crise dos 60 Milagre II PND Crise da Dívida Cruzado Collor Real Fonte: dados originais IBGE.

21 O desemprego e o mercado de trabalho
Produto potencial: produto que poderia ser alcançado e sustentado no futuro usando eficiente e plenamente os fatores de produção ao longo do tempo. Hiato do produto = PIB potencial – PIB efetivo Conceito teórico que pode ser estimado levando-se em consideração aspectos populacionais, a evolução da produtividade e dos ganhos tecnológicos e o crescimento do estoque de capital. Desemprego Hiato do produto elevado  parte dos fatores de produção está sendo subutilizada (existe capacidade produtiva ociosa e deve existir desemprego de alguns dos fatores de produção). Fator trabalho: decorre do tamanho da população. PEA (População economicamente ativa)  força de trabalho. PIA (População em idade ativa)

22 Taxa de desemprego (TD) = Desempregados/PEA
População e Desemprego População Total População com idade inferior a 10 PIA anos População Economicamente PEA não Ativa População com Desempregados menos de 10 anos População em Idade População Ativa (PIA) Economicamente População Ocupada Ativa (PEA) Taxa de desemprego (TD) = Desempregados/PEA Taxa de atividade (participação da Força de trabalho) = PEA/PIA

23 Hiato do Produto = PIB potencial – PIB real = a + b TD
Relação entre taxa de desemprego e hiato do produto  Lei de Okun Hiato do Produto = PIB potencial – PIB real = a + b TD a e b: parâmetros que medem a sensibilidade entre o hiato do produto e a taxa de desemprego (TD)

24 Diferenças no cálculo da TD
Pontos de divergência entre as TD: Área geográfica em que é feita pesquisa. Separação entre PIA e população total. Diferença entre inativos, ocupados e desempregados. Diferenças ocorrem no nível da TD; suas flutuações não divergem de forma tão evidente.

25 Gráfico 14.5 Diferentes taxas mensais de desemprego no Brasil (1985 - 2004).
3 6 9 12 15 18 21 1985 01 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Taxa de desemprego – RMSP – Mensal – (%) – Seade e Dieese/PED – Seade12_TDTGSP12 Taxa de desemprego – referência: 30 dias – RMs - Mensal – (%) – IBGE/PME – Pmen12_TD12 Taxa de desemprego – aberto – referência: 30 dias – RMs – Mensal – (%) – IBGE/PME antiga – PME12_TDA12 Fonte: IPEADATA

26 Tipos de desemprego e pleno emprego
Desemprego cíclico ou conjuntural: devido a condições recessivas na economia. Desemprego friccional: decorrente do tempo necessário para que o mercado de trabalho se ajuste. Desemprego estrutural: decorrente de mudanças estruturais em certos setores da economia que eliminam empregos, sem que haja ao mesmo tempo a criação de novos empregos em outros setores. Pleno emprego: uso eficiente da totalidade dos recursos produtivos, descontada uma taxa natural de desemprego. PEA = população ocupada ou empregada Taxa natural de desemprego: compatível com o pleno emprego, e ocorre devido ao desemprego friccional e estrutural, não sendo devida ao ciclo de negócios.

27 Precarização do emprego
Economia informal: atividades que não respeitam as regras institucionais impostas na sociedade, especialmente as legislações fiscais e trabalhistas. Crescimento da população ocupada sem carteira e conta própria indica uma tendência de precarização das condições de emprego.

28 Inflação Inflação: aumento generalizado e contínuo dos preços.
Aceleração inflacionária: preços estão em média subindo e subindo cada vez mais – a inflação é cada vez mais alta. Deflação: baixa generalizada e contínua dos preços. Hiperinflação: aumentos de preço muito grandes. Conceitos relativos à inflação 60 Hiperinflação 50 40 aceleração inflacionária 30 Inflação (variação do Indice de preço) 20 10 Inflação Deflação -10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 Tempo

29 Tipos de inflação: Inflação de demanda: ocorre quando a demanda agregada é maior que a oferta agregada. Inflação de custos: inflação de oferta, é decorrente da elevação dos custos na economia, por exemplo, aumento nos salários. Inflação inercial: tende a se manter permanentemente no mesmo patamar sem aceleração inflacionária e decorre de mecanismo de indexação. Pontos de estrangulamento – situação na qual a oferta de determinado bem ou serviço não pode ser ampliada a curto prazo, sendo insuficiente para atender à demanda existente, limitando a produção de outros setores e provocando elevação no preço destas mercadorias e, portanto, elevando os custos dos demais setores que a utilizam (choque de oferta). Mecanismos de propagação – instrumentos que permitem que os choques de oferta decorrentes dos pontos de estrangulamento se transformem em processo inflacionário, isto é, permitem que os choques de oferta sejam repassados para os preços, fazendo com que a inflação se perpetue.

30 Conseqüências da inflação
Distorções na alocação de recursos da economia. Perde-se a noção de preços relativos. Efeito negativo sobre o incentivo a investir. Efeito negativo sobre a distribuição da renda. Problema de proteção: Efeito Olivera-Tanzi: inflação tende a corroer o valor da arrecadação fiscal do governo, pela defasagem entre o fato gerador e o recolhimento dos impostos. Aumento dos custos em que pessoas e empresas incorrem para saber o preço (e o preço relativo) dos bens e serviços  custos de transação.

31 As medidas de inflação Necessidade de construção de índices de preço aparece quando precisamos saber a variação conjunta de bens que são fisicamente diferentes e/ou que variam a taxas diferentes. Índice de Laspeyres: média aritmética ponderada, com pesos na época base. Depende de três componentes: Variação de Preços no período, que envolve a escolha: do período no qual os preços devem ser coletados; de quais produtos devem constar da amostra; da região abrangida. Importância relativa (peso) de cada bem, que depende: da época de pesquisa do padrão de consumo; das classes de renda a serem consideradas. Fórmula de cálculo, que também envolve a escolha: de uma média aritmética, harmônica ou geométrica ponderada; do peso dos bens: na época base ou na época atual.

32 Gráfico 14.7 Diferentes Índices para a Inflação Brasileira Pós Plano Real
ago./1994 à dez (ago./1994 = 100). 100 150 200 250 300 350 400 1994 08 1995 02 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 IPC - FIPE IPA-DI -FGV IGP-DI - FGV Fonte: dados FGV e FIPE

33 Considerações finais Principais agregados macroeconômicos
Aspectos conceituais e metodológicos relacionados aos dois principais problemas macroeconômicos: Desemprego Inflação


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