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Febre na Infância Profª Ângela Rech 2009.

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1 Febre na Infância Profª Ângela Rech 2009

2 Febre É um dos sinais mais frequentes na prática pediátrica – 30% das consultas Motivo de grande ansiedade para os pais Designa-se como febre a situação onde o centro termorregulador central busca uma temperatura superior à normal (acima de 37˚C)

3 Temperatura Corporal Normal
A temperatura interna é quase que constante A temperatura sofre influência de inúmeros fatores: idade, sexo, nutrição, hidratação, atividade física, alimentação... RN prematuros não tem centro termorregulador bem desenvolvido Ritmo circadiano: temperatura baixa pela manhã e alta no final da tarde Na medição da temperatura é necessário três minutos para a axilar, um minuto para a retal ou a oral

4 Quadro Clínico Febre é apenas um sinal
Dados na avaliação: idade, duração e grau da temperatura, sinais e sintomas associados As crianças febris podem ser distribuídas em três categorias: Febre com sinais de localização Febre recente e sem sinais Febre de origem indeterminada

5 Febre com Sinais História e exame físico estabelecem o diagnóstico e o tratamento específico Predomina os processos infecciosos virais

6 Febre recente e Sem Sinais
Febre há mais de 24 horas A maioria é portadora de processos virais 3 a 5% apresentam bacteremia oculta Desafio para o pediatra! Evitar uso abusivo de antibióticos e exames complementares Avaliação CUIDADOSA!

7 Febre recente e Sem Sinais
Idade: RN e lactentes < 60 dias Temperatura superior a 39,4˚C: a maioria não tem infecções graves, mas devemos atentar para com os lactentes Contagem leucocitária inferior a 5000 ou superior a 15000 VHS > 30 Presença de convulsão febril Febre com petéquias: meningite, septicemia

8 Febre recente e Sem Sinais
Pacientes imunocomprometidos: internação e uso de antibióticos Alterações inespecíficas do exame clínico Cardiopatas: risco aumentado de endocardite Se o pacientes for enquadrados numa das situações acima devemos proceder a uma avaliação cuidadosa.

9 Febre recente e Sem Sinais
Exames iniciais: Hemograma com plaquetas VHS Exames de urina Pacientes < 60 dias ou imunodeprimidos coletar também culturais e fazer Rx Tórax

10 Febre de origem indeterminada
Conceito Segundo Pitrez: temperatura axilar > 38,2˚C, sem toxemia, exame físico normal, duração de 5-7 dias Segundo Nelson: febre sem sinais de localização, história e exame físico não sugerem um diagnóstico e exames podem estabelecer uma etiologia Todo quadro febril onde não há outro sintoma ou sinal que indique a existência de um processo patológico. Quando > a duas semanas, recebe o nome de FOI.

11 Febre de origem indeterminada
Principais causas: 33 a 52% são de origem infecciosas, 6 a 20% causas auto-imunes, 2 a 13% neoplasias e 11 a 67% sem causa definida. Fatores de Risco: doença debilitante e exposição a patógenos Escala de OBS de Yale: avaliação de risco de doença grave em crianças febris

12 Item Observado 1 Normal 3 Prejuízo moderado 5 Prejuízo grave Qualidade Choro Forte com tom normal ou contente Manha Fraco ou gemência Reação ao estímulo Chora brevemente então pára ou contente Chora ou pára de chorar Choro contínuo ou reage pouco Variação Consciência Se acordado permanece acordado ou se dorme acorda ráp Fecha os olhos rapidamente acorda ou acorda c/ estim prolongad Cai no sono ou não desperta Cor Rosado Extremidades pálidas Pálido ou cianótico ou moteado Hidratação Pele normal, olhos normais e MUC Pele e olhos normais, boca seca Turgor pastoso, mucosas secas Resposta aos estímulos Sorri ou alerta Sorriso breve ou alerta por curto tmp Não sorri, face ansiosa,triste ñ alert

13 Febre de origem indeterminada
Leucócitos e/ou VHS ≥ 30 Bastonados ≥ 500 Risco Bacteremia 15% e VHS ≤ 30 3% Laboratório Leucograma: > leuc sugere inf bacteriana Hemocultura na suspeita de bacteremia EQU: febre acima de 72 horas McCarthy e cols:

14 Febre de origem indeterminada
Outros exames Líquor: menores de 2 a 3 meses, se suspeita de meningite Rx de Tórax: em menores de 2 meses, crianças taquipnêicas e/ou tosse, temperatura acima de 40˚C, < 1ano com leucocitose acima de ou contato com TBC ativa.

15 Tratar ou não tratar a febre ?
Tratamento da Febre Tratar ou não tratar a febre ?

16 Tratamento da Febre Argumentos contra o tto sintomático:
Episódios curtos e autolimitados Vantagens atribuídas a resposta febril aos agentes pirógenos Pode aumentar a resposta imune Inibir a multiplicação de microorganismos Sinal de alerta que ñ deve ser mascarado Antitérmicos produzem efeitos colaterais

17 Tratamento da Febre Argumentos a favor do tto sintomático:
Poucos estudos que comprovem ao argumentos anteriores Conforto para a criança no controle da febre A febre aumenta a taxa metabólica, logo o não controle pode causar sobrecarga cardiovascular Pode precipitar convulsões A febre deprime a motilidade gástrica, causando vômitos

18 Tratamento da Febre A maioria dos agentes antitérmicos restaura o ponto estabilizador através da ação de inibição da ciclo-oxigenase, que regula a produção de prostaglandinas no hipotálamo. Medidas físicas de resfriamento externo reduzem a temperatura corporal, mas não corrigem a elevação do ponto estabilizador.

19 Tratamento da Febre Medidas Gerais: Roupas leves, Ambiente arejado,
Aumento da oferta de líquidos, Oferecer alimentos leves Redução do esforço físico.

20 Tratamento da Febre Medidas Físicas:
Compressas tépidas: utilização de água morna com a criança despida Esponjamento com água morna, não sendo aconselhável o uso de álcool Banhos mornos por 15 a 30 min (as compressas ainda são mais úteis!)

21 Tratamento da Febre Drogas:
Aspirina: atualmente contra-indicados devido aos efeitos colaterais Acetaminofeno: dose de 10 a 15mg/kg/dose VO em intervalos de 4 a 6 horas Dipirona: é o mais utilizado no nosso meio por VO, parenteral ou retal na dose de 20mg/kg/dose de 6/6 horas. Risco de agranulocitose, anemia aplástica e reações alérgicas. No Brasil estes efeitos são raros.

22 Tratamento da Febre Ibuprofeno: droga lançada no Brasil mais recentemente e com poucos efeitos colaterias. Dose de 4-10mg/kg/dose em 3 a 4 doses VO. Clorpromazina: quando a febre não cede com as medicações anteriores. Dose: 0,5mg/kg/dose IM ou EV até de 6/6 horas


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