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Eduardo A. Vasconcellos
Metrópoles sustentáveis e câmbio climático - o papel do transporte público São Paulo, 22 de Julho de 2010 Eduardo A. Vasconcellos
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Dados sócio-econômicos das RM analisadas
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Consumos e externalidades nas RMs, 2005
Fatais: 7.550
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Energia total: 8,7 milhões TP/dia
Energia gasta por modo, RMs, 2005 Energia total: 8,7 milhões TP/dia
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Poluição atmosférica por modo, RMs, 2005
Emissão g/viag TP TI (K – 1: 2)
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Parcela do Sistema Viário (%)
Infra-Estrutura de Vias - prioridades Extensão total de vias: km Tratamento Especial Extensão (km) Parcela do Sistema Viário (%) Ônibus 410 0,3 Pedestre 71 0,05 Ciclistas 426 0, 3
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Custos das externalidades principais, dois métodos, RM, 2005
% PIB 0,4/1,3 0,3/0,9 1,3/1,3 2,0/3,5
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Distribuição de custos por modo de transporte, 2005
Nota: Acidentes e poluição (contribuição de cada modo); Congestionamento (experimentado em cada modo)
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Subsídios totais ao Transporte Urbano nas RM1
Modo R$ bilhões/ano Parcela (%) Autos/Motos/Taxi 10,7 a 24, T. Público 2,0 a 3, Total 12,7 a 28, 1 – Compra e licenciamento de veículos, operação direta, estacionamento e externalidades não cobradas (poluição, acidentes, congestionamento)
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Tendências, ameaças e oportunidades
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Perda de demanda em municípios com mais de 200 mil hab
Total ideal: com a mesma taxa de viag/bus/dia de 1992 Perdas de 1992 a 2005: 20 bilhões pass (R$ 29 bilhões)
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Aumento de vendas de autos e motocicletas, 1990-2006
Vendas 2006: autos - 1,8 milhão motos – 1,2 milhão
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Evolução da divisão modal RMSP, 1977-2007
(A crônica da insustentabilidade anunciada)
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Para onde vamos? ?
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Índices por viagem (ônibus = 1)
Consequências do aumento do transporte individual Modo Índices por viagem (ônibus = 1) Energia Poluição (local) Custo oper+pub Área de via ônibus 1 moto 1,8 12,8 0,7 5 auto 3,9 5,7 3,5 7,2
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Análise de propostas Pressupostos
TP é serviço essencial: subsídio ou investimento? Vias públicas para o uso equitativo das pessoas Conflito subjacente Eficiência x Eqüidade
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É possível obter sustentabilidade ?
Econômica/Financeira Ambiental Social Qual balanço de sustentabilidades? Sustentabilidade para quem?
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Estimativa do mercado futuro do TP em 2025
1. Mobilidade individual constante
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2. Mobilidade individual crescente
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Mercado futuro do Transporte Público em 2025
Participação atual: 31%
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Conclusões sobre o transporte público Estruturais
1. As políticas públicas têm privilegiado o transporte individual 2. Não temos conseguido convencer a sociedade 3. O interesse estritamente econômico da operação é uma barreira grave 4. A fragilidade da democracia e da cidadania são obstáculos
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Demanda 4. A demanda do TP caiu e pode cair mais
5. A demanda de autos e motos cresceu e pode crescer mais 6. Sem aumento de qualidade, acessibilidade e confiabilidade, não há como esperar maior atratividade do TP 7. Novas altas demandas concentradas de TP são pouco prováveis
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Propostas
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Questão legal/institucional da mobilidade
1. Regulação da mobilidade – CTB 1997 municipalização do trânsito educação e segurança 2. Regulação do transporte público coletivo formas de prestação de serviços serviços alternativos 3. Coordenação de políticas urbanas
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Tipos de cidade e características da mobilidade
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Mobilidade e câmbio climático –ações gerais
Objetivo principal Reduzir consumo de energia fóssil Meios Diretos Reduzir uso do automóvel Aumentar uso do TP/TNM Indiretos Trocar forma de energia Melhorar operação Re-construir espaço
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Impacto – custo – viabilidade
Reduzir uso auto Restrições hora/local A B M Aumento de custo estacionar A B M ter ou usar A M B “Leves” – carona B B B Aumentar uso TP Oferta maior e melhor Integração M M B Corredores A M B Trilhos A A M Serv. especiais M M A
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Impacto – custo – viabilidade
Trocar energia Álcool autos e motos A B M? Álcool ônibus M A B? Eletricidade ônibus M A B? Híbrido ônibus B M M Melhor operação Inspeção veicular M M A Gestão tráfego M M A Prog. manutenção B B A Mudar espaço Alta densidade + TP B A B
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1. Gestão da mobilidade Órgãos municipais bem treinados e equipados
Operação cotidiana e eficaz do trânsito (tecnologia) Fiscalização municipal eficaz Ações de restrição ao uso indevido/indesejado do transporte individual
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2. Programas de qualidade ambiental
Conscientização permanente Inspeção veicular Fiscalização de emissões
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3. Operação e gestão do transporte público
Infra-estrutura adequada de calçadas e paradas Oferta de serviços diferenciados tipos de veículos tipos de serviços Prioridade efetiva nas vias Gestão on-line pelo órgão público sistema de TP Sinalização e comunicação de alta qualidade Informação on-line em casa/escritório
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4. Sistemas de prioridade para o transporte público
Extensão proposta
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Custos da construção de uma rede de sistemas de TP
Nota – BRT (corredor de ônibus); VLT (metrô leve); MP (metrô)
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