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Painel Comunicação, mídia e tuberculose
III Encontro Nacional de Tuberculose Salvador, 2008 III encontro nacional de tuberculose Painel Comunicação, mídia e tuberculose Estigma e tuberculose
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Imagens de estigma O uso de rótulos negativos “marca” e desqualifica uma pessoa. Esta marca é o que chamamos de estigma é gerado pela desinformação e pelo preconceito e cria um círculo vicioso de discriminação e exclusão social, que perpetuam a desinformação e o preconceito. Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia
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Imagens de estigma Os estigmas são cada um dos cinco sinais que aparecem no corpo, nos mesmos pontos onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo: pés, punhos e tórax. Reproduzem as cinco chagas.
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Os cientistas não têm uma explicação conclusiva sobre os estigmas
Os cientistas não têm uma explicação conclusiva sobre os estigmas. Supõe-se que o ácido carbólico (fenol) seja o produto utilizado pelos estigmatizados para produzirem suas chagas.
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Metonimização do sujeito
Para Goffman, atributo que torna “diferente” o indivíduo, e passa a determiná-lo socialmente. “Situação do indivíduo que está inabilitado para a aceitação social plena” Desacreditados e desacreditáveis
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Estigma e mídia Criação de estereótipos
Comparações com o padrão “normal” em personagens (da vida real e da ficção) Apropriação dos “defeitos” pelo mercado Supervalorização de ações comuns e das dificuldades Invasão de privacidade “Interação angustiada”
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Imagens da tuberculose
Sua persistência e seu alastramento, particularmente entre as populações desfavorecidas, será motivo de preocupação por ser sintoma de desordem social. O tísico traz em si a marca do mal e da destruição (Porto) Doença da pobreza e da privação – falta de roupas, corpos magros, quartos sem aquecimento, higiene deficiente, alimentação inadeqüada (Sontag)
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Imagens da tuberculose
“A doença é temida ainda por ser expressão de algo que é socialmente digno de censura, bem como por representar o último estágio de miséria humana. Nesse sentido persiste, no imaginário social e como forma de relação da sociedade com o doente, o processo de estigmatização da tuberculose e do tuberculoso” (Angela Pôrto)
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Mídia, saúde e doença Valorização da doença como fato jornalístico e não como fenômeno social. Definição restritiva e normativa de saúde. Responsabilização e culpabilização do doente. Exposição invasiva se sobrepõe à visibilidade inclusiva. Legitimação da imagem do “sobrevivente” em detrimento do cidadão saudável. Cultura da cobertura da denúncia no jornalismo “especializado” em saúde.
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delavor@ensp.fiocruz.br/radis
Obrigado pela atenção! Adriano De Lavor
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