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Trauma de extremidades
Prof. Fernando Ramos Gonçalves - Msc
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Trauma de extremidades
Traumatismos Invalidez Esmagamento, fraturas expostas Potencialmente fatais Lesões Risco de vida
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Trauma de extremidades
Envolvem Vários elementos teciduais: -Pele -Músculos -Nervos -Vasos -Ossos
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Trauma de extremidades
A) Exame primário Hemorragia profusa Perfusão
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B) Exame secundário Avaliar estado da perfusão
Identificar feridas abertas, deformidades, fraturas, instabilidade Avaliar neurovascular Identificar movimentos articulares anormais
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C) Atendimento inicial das lesões de extremidades
Imobilizar com talas e/ou tração Restaurar alinhamento do membros Tratar as feridas Restaurar a perfusão
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Avaliação das extremidades
A) História 1. Mecanismo 2. Fatores ambientais 3. Condições preexistentes 4. Achados no local 5. cuidados pré-hospitalares
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1) Mecanismo da lesão Localização do assento
Onde paciente foi encontrado Danos nos veículos Cinto de segurança Estimar a quantidade de energia absorvida
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2) Fatores ambientais Exposição Contaminação Temperaturas extremas
Fumaça e agentes tóxicos Contaminação Fezes de animais Água doce Água salgada
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3) Condições preexistentes
Uso de medicação Problemas emocionais Doenças clínicas Traumatismos prévios Alergias
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4) Achados no local Posição que foi encontrado Volume de sangue
Exposição óssea Deformidades Presença ou ausência de mobilidade voluntária
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5) cuidados pré-hospitalares
devem ser informados e documentados Alterações neurovasculares Redução de uma fratura ou luxação Fragmentos ósseos que se perderam Aplicação de curativos e talas Procedimentos de liberação ferragens
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B) Exame Físico Olhe Sinta Mobilidades Estabilidade pélvica
Cor da pele, ferimentos, perfusão,deformidades Sinta Sensibilidade, dor, crepitação, temperatura, pulso Mobilidades Estabilidade pélvica
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C) Lesões Vasculares Sinais Hemorragia externa ativa
Hematoma em expansão Pulsos anormais Veias vazias Diminuição do enchimentos capilar Extremidade mais fria que contra lateral
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Sinais Trauma próximo ao trajeto de artéria importante
Diminuição de sensibilidade Fraqueza articular Aumento progressivo da dor após imobilização de uma extremidade
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Exame do pulso é crucial para identificação precoce de lesão arterial
Pulsos diminuídos ou palidez da pele não devem ser atribuídos a vasosespasmo O objetivo é identificar e corrigir lesões vasculares antes da isquemia irreversível
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D) Amputação Traumática
Hemostasia prioridade no tratamento das extremidades E) Ferimento Aberto Qualquer ferimento deve interpretado como comunicante com a lesão esquelética, ou seja, fratura exposta.
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F) Síndrome Compartimental
Aumento da pressão intersticial de um tecido se leva acima da pressão capilar, promovendo isquemia local dos nervos e músculos
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F) Síndrome Compartimental
Exame físico: Posição do membro imóvel e antiálgica Palpação da área lesada endurecida Mobilização dos dedos ou pé dor intensa Sensibilidade da extremidade diminuída
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G) Lesão de nervos Avaliação paciente-depende
Avaliar função e sensibilidade de nervos Lesão total ou parcial Diferencial - obstrução arterial ou síndrome compartimental
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H) Lesões Articulares Ferimentos penetrantes Fraturas
Fraturas-luxações Luxações Rotura de ligamentos
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Luxação de joelho 50% causam lesão arterial
Aumento de volume e instabilidade Rx Avaliação vascular
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I) Fraturas Comprometimentos ósseo e de partes moles
Lesão de partes moles - prognóstico presença de dor, aumento de volume, deformidade, instabilidade e crepitação sugerem fratura Fratura exposta – qualquer ferida no mesmo segmento afetado
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* Classificação de fratura exposta Universal
*Prognóstico
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Fraturas ocultas Fratura de pelve com ferimento em períneo – fratura exposta de pelve Fratura de clavícula – sempre investigar coluna cervical Fratura da cintura escapular – podem associar-se as lesões torácicas Fraturas de ossos do carpo e tarso
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J) Lesões Associadas Articulações adjacentes
Lesões pélvicas e quadris, grande associação com fratura de fêmur Fratura de joelho, associação com fratura de colo de fêmur e tíbia Fratura do calcâneo, associação com fraturas de joelho e coluna
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Lesões Vasculares Compressão direta Torniquete último recurso
Exploração para clampeameno de vasos na sala de emergência não recomendado Prognóstico - fluxo entre 4 a 6 hora
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B) Amputação Traumática
Volumoso curativo compressivo Antibioticoterapia e profilaxia do tétano Considerar reimplante: o segmento deve estar envolto por uma compressa com sol. Salina, dentro de uma bolsa plástica, esteril, transportado em recipiente termo-isolante com gelo e água Tempo é o fator primordial
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B) Amputação Traumática
Volumoso curativo compressivo Antibioticoterapia e profilaxia do tétano Considerar reimplante: o segmento deve estar envolto por uma compressa com sol. Salina, dentro de uma bolsa plástica, esteril, transportado em recipiente termo-isolante com gelo e água Tempo é o fator primordial
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C) Fraturas Expostas Cobrir com compressa estéril
Quando encaminhada pelo SAMU: colher informações do Socorrista - Não abrir o curativo estéril já feito Iniciar ATB, Profilaxia tétano Rx Tratamento Cirúrgico
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Cobertura imediata com compressa estéril
Tscherne (1984) com : 4,3 % infecção sem : 19,2 % infecção
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Antibiótico Controle da dor
Não deve ser usado para substituir limpeza cirúrgica nem desbridamento de partes moles Controle da dor Imobilização e redução imediata das luxações
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D) Síndrome Compartimental
Suspeita ou certeza do diagnóstico, deve ser removidos imediatamente: gesso, enfaixamento, tração, curativos Sem resposta – fasciotomia Tempo de compressão - prognóstico
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E) Lesão de Nervos Identificação do nervo, local e lesão
Diagnóstico diferencial Raro tratamento de urgência Talas devem ser bem acolchoadas
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Imobilizar antes do transporte
Prancha longa imobiliza corpo total Imobilizar uma articulação acima e abaixo da fratura Caso não seja possível redução da deformidade com tração, apoiar com cochins, travesseiros
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PRINCÍPIOS Fratura do fêmur: Imobilizadas por tração
Força aplicada no tornozelo Fraturas de bacia Luxação da quadril, deve ser imobilizada “in situ”
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Joelho Prancha longa Dispositivo de tração Imobilizador de joelho Suporte para manter discreta flexão
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Tíbia e Tornozelo Prancha longa Talas papel/plástico/madeira Dispositivo de tração OBS: exame neurovascular antes da imobilização é obrigatória
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Conclusões Avaliação e tratamento pertencem a avaliação secundária
Reconhecer: lesões arteriais, síndrome compartimentais, fraturas expostas, fraturas expostas ocultas Conhecimento do mecanismo e história do trauma
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Conclusões Alinhamento e imobilização com dispositivos apropriados
Pacientes politraumatizados a mortalidade e morbidade podem ser reduzidas se a fixação cirurgia das fraturas ocorrerem dentro das primeiras 24 horas
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