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Cardiopatias Congênitas

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Apresentação em tema: "Cardiopatias Congênitas"— Transcrição da apresentação:

1 Cardiopatias Congênitas
As cardiopatias congênitas representam 25% das doenças de origem embrionária. Os avanços das técnicas cirúrgicas e o aperfeiçoamento do tratamento clínico vem permitindo a melhora da sobrevida e qualidade de vida das crianças portadoras de cardiopatias. Cardiopatias Congênitas

2 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Definição: Anormalidades tanto na estrutura como na função cardiocirculatória, presentes já ao nascimento, mesmo que sejam identificadas muito tempo depois. Etiologia: Não é definida. Interação entre sistemas multifatorial genético e ambiental (alterações cromossômicas, rubéola materna, drogas teratogênicas, exposição à radiação e etilismo). Essa alterações levam a disfunção do fluxo de sangue (velocidade e direção). Portanto, podem estar acometidas desde a estrutura das cavidades do coração até a anatomia dos vasos da base. Considerando-se que no período que compreende da terceira à sexta semana de gestação ocorrem os principais eventos da formação do coração, como a septação dos átrios e ventrículos, do canal atrioventricular e dos grandes vasos da base; pode-se dizer que essa fase é crítica para o processo de desencadeamento da má-formação na diferenciação celular. (BRAUNWALD,1999)

3 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Exame clínico: Sopro cardíaco; Respiração rápida e curta que piora com a sucção alimentar; sudorese excessiva; Anormalidades nos pulsos periféricos; Cianose central (periorbital e periorbicular) e cianose de extremidades; prostração, apatia, palidez cutânea; Sinais e sintomas de Insuficiência Cardíaca; Alterações do tamanho do coração ao Rx. (KOPEL & NORONHA, 1995)

4 FISIOPATOLOGIA Classificação: Presença de cianose: Acianogênicas;
Fluxo pulmonar: Hiperfluxo; Normofluxo; Hipofluxo. A compreensão do processo fisiopatológico está ligada ao estudo da sua origem embrionária e ao entendimento das suas consequências nos órgãos e sistemas. Dessa forma, as cardiopatias podem ser classificadas seguindo vários critérios, entre eles: presença de cianose (acianogênicas ou cianogênicas) e fluxo pulmonar (hiper, normo ou hipofluxo). Na prática clínica a classificação mais utilizada e que permite acesso rápido ao entendimento da fisiopatologia refere-se à presença de cianose.

5 Cardiopatias Congênitas Acianogênicas
Shunt esquerda - direita Hiperfluxo no território pulmonar Hipertensão pulmonar Alterações estruturais nas arteríolas Aumento na RV Pulmonar Síndrome de Eisenmenger Cianose Shunt E-D = mistura de sangue arterializado no sangue venoso Hiperfluxo pulmonar = ocorre por defeitos intracardíacos nos grandes vasos. Hipertensão pulmonar = ocorre por um aumento do volume sanguíneo na circulação pulmonar por longo período de tempo. Na síndrome de Eisenmenger a RVP está tão aumentada que ocorre a inversão da mistura de gases, passando de uma cardiopatia acianogênica para cianogênica.

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8 Comunicação interatrial (CIA)
Corresponde a 10 a 15% das cardiopatias congênitas e é mais freqüente no sexo feminino. Defeito no septo interatrial. Tipos anatômicos de CIA: Ostium primum: porção inferior do septo IA; Ostium secundum: região da fossa oval; Seio venoso: abaixo do ósteo da v. cava inferior Como antes de chegar ao território vascular pulmonar o sangue ainda passa pelo ventrículo D, nessa cardiopatia raramente ocorre aumento da RVP e ela pode ser assintomática. P atrial D < P atrial E Shunt E - D Hiperfluxo pulmonar

9 Comunicação interatrial (CIA)

10 Comunicação interatrial (CIA)
Tratamento: É indicado quando o defeito é muito grande e/ou quando as repercussões clínicas são importantes (dispnéia e infecções pulmonares de repetição). Cirurgia: esternotomia mediana com CEC. Sua duração está relacionada com a dificuldade técnica da correção. CIA seio venoso demanda maior tempo de cirurgia.

11 Comunicação interventricular (CIV)
É a cardiopatia congênita mais freqüente (20-25% dos casos). Etiologia: rubéola materna nos 3 primeiros meses de gestação é a maior causa de CIV. É caracterizada por 1 ou mais orifícios no septo IV. Shunt E-D ventricular = hiperfluxo pulmonar = aumento da pressão capilar pulmonar = aumento da RVP rapidamente. Sintomas: pode ser assintomática (leves), ou apresentar: cansaço às mamadas, tosse irritativa e infecções pulmonares de repetição (graves). Alterações hemodinâmicas proporcionais ao tamanho da CIV.

12 Comunicação interventricular (CIV)

13 Comunicação interventricular (CIV)
Tratamento: Cirurgia: esternotomia mediana com CEC. Sua indicação está relacionada ao grau de hipertensão pulmonar. Pequenos defeitos = sutura do septo. Maiores defeitos = interposição de um retalho de pericárdio bovino. Se a pressão pulmonar estiver muito elevada e o defeito corrigido, o VD trabalhará contra um território vascular muito resistente, podendo dilatar-se e levar a criança à grave ICC. Correção: cirurgia sem CEC, bandagem no tronco pulmonar para diminuir fluxo até a correção total. Alterações hemodinâmicas proporcionais ao tamanho da CIV.

14 Persistência do canal arterial (PCA)
É a ausência do fechamento fisiológico do canal arterial após o nascimento, permitindo um fluxo contínuo de sangue da aorta para o pulmão e, portanto, hiperfluxo pulmonar. Prematuros – utiliza-se o inibidor das prostaglandinas para acelerar seu fechamento. Repercussão hemodinâmica: depende do tamanho do canal, podendo provocar sobrecarga de volume no coração E, e insuficiência cardíaca. Tratamento cirúrgico: toracotomia posterior E e sutura.

15 Persistência do canal arterial (PCA)

16 Estenose pulmonar (EP)
Incidência: 9 a 12% das cardiopatias congênitas. Gravidade: varia de acordo com o grau de obstrução. Fusão dos folhetos valvares (formando uma membrana em forma de cúpula com pequena abertura central, levando a uma diminuição do fluxo pulmonar. Tratamento: cateterismo com dilatação por catéter balão. A seguir serão abordadas as cardiopatias obstrutivas, obstrução do sangue dos ventrículos para as artérias correspondentes. Isso leva à sobrecarga de pressão, podendo levar à falência dessas câmaras.

17 Estenose pulmonar (EP)

18 Estenose valvar aórtica (EAo)
Obstrução ao fluxo de sangue do VE, por conta da fusão de folhetos da valva aórtica ou estenose na via de saída do VE ou artéria ascendente. Repercussão depende do grau de estenose. Estenose importante: tratamento precoce = cirurgia com CEC, podendo ser colocada prótese valvular. Caso isso ocorra, as trocas de válvulas ocorrerão durante todo o processo de crescimento da criança.

19 Estenose valvar aórtica (EAo)

20 Coarctação da aorta (CoAo)
Incidência: 8% dos casos de cardiopatia congênita. Caracteriza-se por estreitamento da aorta, mais freqüentemente localizada na transição entre a aorta transversa e descendente. Classificação: pré-ductal, justa-ductal e pós-ductal (relação com canal arterial). O aumento da pós-carga do VE pode levar à hipertrofia e dilatação, causando IC (insuficiência mitral e congestão pulmonar). Hipertensão em MMSS (AVE? – dissecção?) e hipotensão em MMII Hipervolemia! Congestão venosa.

21 Coarctação da aorta (CoAo)

22 Comunicação interatrial (CIA)
Tratamento: Entre o primeiro e terceiro ano de vida, pois após esse período, a hipertensão arterial se torna irreversível. As alternativas cirúrgicas dependem da localização e extensão da coarctação. A mais comum consiste na ressecção e da estenose e anastomose término-terminal (com ou sem ampliação da luz da aorta. Incisão: toracotomia esquerda sem CEC ou cateterismo. CIA seio venoso demanda maior tempo de cirurgia.


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