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INSTALAÇÃO DA REPÚBLICA

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Apresentação em tema: "INSTALAÇÃO DA REPÚBLICA"— Transcrição da apresentação:

1 INSTALAÇÃO DA REPÚBLICA
- ORGANIZANDO O NOVO REGIME-

2 MUDANÇAS: final do século XIX e início do século XX
NÃO FOI UMA REVOLUÇÃO apesar da abolição, as relações de trabalho continuaram a se basear na exploração dos trabalhadores continuou a dependência dos mercados e capitais estrangeiros transformação política sem conturbação social MUDANÇAS: final do século XIX e início do século XX expansão da cafeicultura primeiro surto industrial adoção da mão-de-obra assalariada imigração européia mercado interno novos grupos sociais: operariado e burguesia

3 CONCEPÇÕES PARA O NOVO REGIME
REPÚBLICA LIBERAL – cafeicultores paulistas e PRP REPÚBLICA POSITIVISTA - militares REPÚBLICA JACOBINA – camadas médias urbanas (classe média e setores urbanos intelectualizados)

4 (UFF/RJ – 2004) "O instrumento clássico de legitimação de regimes políticos no mundo moderno é, naturalmente, a ideologia, a justificação racional da organização do poder. Havia no Brasil pelo menos três correntes que disputavam a definição da natureza do novo regime: o liberalismo à americana [Alberto Salles], o jacobinismo à francesa [Floriano Peixoto] e o positivismo [Miguel Lemos]. As três correntes combateram-se intensamente nos anos iniciais da República, até a vitória da primeira delas, por volta da virada do século" CARVALHO, J. M. de. A Formação das Almas - o imaginário da República no Brasil. S. Paulo, Companhia das Letras, 1990, p. 9. (Adaptado) Com base no texto, analise o projeto de República proposto por cada uma das correntes mencionadas.

5 A corrente liberal defendia uma proposta de República marcada pela plena autonomia dos poderes do Executivo, plena autonomia dos estados da federação e ainda, um projeto de sociedade composta por indivíduos autônomos, com seus interesses guiados pelos fundamentos da economia liberal. O jacobinismo defendia um projeto de república clássica e idealizada, com base na democracia direta, uma república com a intervenção direta do povo (ou democracia popular), que contasse com a participação de todos os cidadãos, claramente baseada em ideais derivados da Revolução Francesa. O positivismo defendia um projeto de república bem amplo, postulando uma sociedade em que os homens se realizariam plenamente por meio de uma humanidade devotada à ciência tendo o positivismo como sua ideologia. Tal projeto tolerava uma ditadura republicana, com a clara separação entre Estado e Igreja, a rejeição ao governo parlamentar e à participação popular.

6 GOVERNO PROVISÓRIO: MEDIDAS
Dissolução do Parlamento, da Câmara dos Deputados, do Senado e do Conselho de Estado “Grande Naturalização” Separação entre Igreja e Estado Bandeira da República – ORDEM E PROGRESSO – lema de origem positivista Convocação de uma ASSEMBLEIA CONSTITUINTE em junho de 1890, com eleições previstas para dois meses antes de sua instalação, marcada para o primeiro aniversário da Proclamação da República.

7 ENCILHAMENTO: MEDIDAS ECONÔMICAS DO GOVERNO PROVISÓRIO
emissão exagerada de papel moeda desde 1880 endividamento externo para custear os gastos públicos Rui Barbosa: política emissionista - desajuste financeiro - especulação e inflação; política de incentivo à indústria - indústrias recorriam ao governo em busca de crédito - formação de empresas fantasmas desestabilização da indústria; a economia cafeeira continuou com mais credibilidade

8 CONSTITUIÇÃO de 1891 Brasil: República Federativa Presidencialista
Ampla autonomia dos estados – 20 estados Separação e independência dos 3 poderes Eleições com voto direto e não-secreto (aberto) para presidente e vice-presidente, membros do Congresso Nacional (deputados e senadores) e presidentes estaduais Eram considerados eleitores, os maiores de 21 anos (EXCETO ANALFABETOS, MENDIGOS, RELIGIOSOS, SOLDADOS E MULHERES) Garantia de direitos do cidadão: liberdade individual, liberdade de pensamento, locomoção, imprensa e de culto

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10 REPÚBLICA DA ESPADA

11 DEODORO DA FONSECA (1891) ELEIÇÕES À PRESIDÊNCIA: VOTARAM 234 REPRESENTANTES 1º - MARECHAL DEODORO DA FONSECA VOTOS 2º - PRUDENTE DE MORAIS - 97 VOTOS 3º - MARECHAL FLORIANO PEIXOTO - 3 VOTOS 4º - JOAQUIM SALDANHA MARINHO - 2 VOTOS 5º - JOSÉ HIGINO DUARTE PEREIRA - 1 VOTO VOTOS EM BRANCO - 2 VOTOS ELEIÇÕES À VICE-PRESIDÊNCIA: 1º - MARECHAL FLORIANO PEIXOTO VOTOS 2º - ALMIRANTE EDUARDO WANDENKOLK – 57 VOTOS FECHAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL PELO PRESIDENTE PRESSÕES DA 1ª REVOLTA DA ARMADA (Exército e Marinha) e DOS TRABALHADORES DA ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL RENÚNCIA DE DEODORO

12 FLORIANO PEIXOTO ( ) APOIO: elites agrárias (PRP), jovens setores das Forças Armadas e parlamentares do Congresso Nacional CONSTITUIÇÃO - artigo 42: “SE NO CASO DE VAGA, POR QUALQUER CAUSA, DA PRESIDÊNCIA OU VICE-PRESIDÊNCIA, NÃO HOUVEREM AINDA DECORRIDO DOIS ANOS DO PERÍODO PRESIDENCIAL, PROCEDER-SE-Á À NOVA ELEIÇÃO” OPOSIÇÃO: 2ª REVOLTA DA ARMADA: - setembro de 1893 levante militar contra Floriano, exigindo eleições Floriano sufocou o movimento REVOLUÇÃO FEDERALISTA (RS): - CHIMANGOS (presidencialismo forte) X MARAGATOS (parlamentarismo e reforma na Constituição estadual) CONCLUSÃO: AO REPRIMIR AS REVOLTAS, FLORIANO APLAINARIA O CAMINHO PARA A ASCENSÃO DOS CIVIS POIS AS VITÓRIAS GARANTIRAM A CONSOLIDAÇÃO DO PODER DA ARISTOCRACIA CAFEEIRA


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