Rafael Felipe Sawitzki

Apresentação em tema: "Rafael Felipe Sawitzki"— Transcrição da apresentação:

1 Rafael Felipe Sawitzki
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - PISA Resultados Rafael Felipe Sawitzki

2 PISA Tem por objetivo avaliar se os estudantes, aos 15 anos, adquiriram conhecimentos e habilidades essenciais para uma participação plena em uma sociedade moderna. Produz indicadores que podem contribuir para a discussão da qualidade da educação nos países participantes, para subsidiar políticas públicas de melhoria da educação básica.

3 PISA Ocorre a cada 3 anos, abrange 3 áreas: literatura, matemática e ciências. Também coletam dados para elaboração de indicadores contextuais, os quais possibilitam relacionar o desempenho dos estudantes a variáveis demográficas, socioeconômicas e educacionais. O PISA 2009 foi aplicado em mais de 60 países de todos os continentes.

4 PISA São avaliados jovens de 15 anos que tenham pelo menos 7 anos de escolaridade na educação básica. No Brasil entram os matriculados entre a 7ª série E.F. e 3ª E.M. Foram avaliadas 947 escolas e estudantes. Cada avaliação do PISA possui uma área foco, em 2000 foi leitura, 2003 matemática, 2006 ciências e 2009 leitura novamente.

5 Leitura Compreender, utilizar, refletir sobre e envolver-se com textos , a fim de alcançar objetivos pessoais, construir conhecimento, desenvolver o potencial individual e participar ativamente da sociedade. O enfoque do PISA é “ler para aprender” mais que “aprender a ler”. Capacidade de refletir e envolver-se com o texto, além da simples compreensão.

6 Limite inferior de pontos Percentual de estudantes na categoria
Leitura O desempenho é medido com base na média dos países da OCDE. A essa média é atribuído o valor de 500 pontos, com desvio padrão de 100. Ainda, a escala é dividida em níveis de conhecimentos e habilidades, conforme tabela. Nível Limite inferior de pontos Percentual de estudantes na categoria OCDE Brasil 6 658 0,80% 0,10% 5 626 6,80% 1,20% 4 553 20,70% 6,10% 3 480 28,50% 15,50% 2 407 24,00% 27,10% 1a 335 13,10% 28,60% 1b 262 4,60% 16,00%

7 Leitura O Brasil teve uma melhora significativa no desempenho de 2000 para 2009, anos em que os testes foram aplicados com maior ênfase na área de leitura. Países PISA 2000 PISA 2009 Diferença Coréia 525 539 14 Finlândia 546 536 -10 Estados Unidos 504 500 -4 Chile 410 449 39 Brasil 396 412 16 Argentina 418 398 -20 Peru 327 370 43

8 Leitura Outro ponto importante do desempenho na avaliação de leitura é referente à distribuição dos estudantes segundo o nível de proficiência. A OCDE aponta que o nível 2 é o considerado aceitável para estudantes com 15 anos de idade. Abaixo disso, considera-se que apresentam baixo desempenho. No próximo slide é apresentado esse gráfico dessa distribuição em alguns países.

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10 Leitura Percebe-se, pelo gráfico, que o desempenho do Brasil é bastante equilibrado: cerca de metade dos estudantes brasileiros avaliados estão abaixo do nível 2, e a outra metade estão no nível 2 ou acima. Porém, esse resultado causa preocupação, uma vez que metade dos estudantes brasileiros avaliados apresentaram desempenho considerado baixo.

11 Matemática Nos resultados de matemática o Brasil evoluiu, tendo 356 pontos em 2003 e 386 pontos em 2009. Resultados de outros países: Coréia: 542 (2003) / 546 (2009) EUA: 483 / 487 Uruguai: 422 / 427 México: 385 / 419

12 Matemática Ainda assim, o desempenho brasileiro em matemática ainda é baixo, em comparação com a média dos países da OCDE.

13 Ciências O desempenho brasileiro também evoluiu na área de ciências, passando de 390 pontos em 2006 para 405 pontos em 2009. Outros países: Finlândia: 563 (2006) / 554 (2009) EUA: 489 / 502 Uruguai: 428 / 427 México: 410 / 416 Argentina: 391 / 401

14 Outros dados do PISA 2009 O PISA, por meio de questionários e outras informações dos estudantes, busca relacionar outros aspectos que podem ser relevantes para o desempenho dos estudantes que participam da avaliação. Um destes aspectos é o perfil socioeconômico e cultural dos estudantes.

15 Outros dados do PISA 2009 Esse perfil socioeconômico é assim calculado: Índice composto por 3 indicadores: Ocupação dos pais; Escolaridade dos pais; Posse de bens na residência dos alunos. A média dos países da OCDE é tomada como o zero. 1 pt negativo indica que o estudante tem atributos equivalentes superiores a um entre seis estudantes e inferior a 5/6 da média (OCDE).

16 Outros dados do PISA 2009

17 Outros dados do PISA 2009 Podemos observar que este índice socioeconômico tem influência no desempenho geral dos países no PISA.

18 Outros dados do PISA 2009 Outro dado interessante “perguntado” no PISA é a repetência informada pelos estudantes: o Brasil figura com 40% dos estudantes indicando terem repetido um ou mais anos escolares. Outros exemplos são Coréia (0%), EUA (14%), Uruguai (38%), México (21,5%) e Argentina (33,8%).

19 Outros dados do PISA 2009 A série ideal de um estudante PISA deveria ser entre 1º e 2º anos do ensino médio. Pelos dados de 2009, 75% dos estudantes brasileiros que realizaram o PISA encontram-se no E. M.

20 Outros dados do PISA 2009 No próximo slide podemos verificar que o universo de estudantes elegíveis para o PISA cresceu ao longo dos últimos triênios do programa. Ainda, relacionando com a Tabela 8, podemos inferir que a evolução do Brasil no desempenho do PISA pode ser resultado mais de uma diferença de seriação dos avaliados do que uma melhoria da qualidade geral do ensino.

21 Outros dados do PISA 2009

22 Outros dados do PISA 2009 O estudo ainda traz detalhamentos dos resultados brasileiros, como o desempenho segundo dependência administrativa (Federal, com maior desempenho, particular em 2º e estadual, com pior desempenho), frequência ou não à pré-escola (desempenho médio em leitura é superior quanto mais anos de pré-escola o estudante frequentou).

23 Outros dados do PISA 2009 O desempenho por estado pode ser resumido no mapa ao lado:

24 Outros dados do PISA 2009 Apesar de o Brasil possuir um desempenho bastante inferior à média dos países da OCDE, cabe ressaltar a evolução do desempenho no PISA desde Mesmo sendo fruto em grande parte da evolução da seriação dos participantes, onde se espera terem desempenho superior, esse incremento de estudantes com 15 anos em séries superiores pode ser visto como positivo quando falamos em inclusão social.