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Tipos de Conhecimento MTA – aula 4

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Apresentação em tema: "Tipos de Conhecimento MTA – aula 4"— Transcrição da apresentação:

1 Tipos de Conhecimento MTA – aula 4

2 Criar um modelo/conceito mental do objeto conhecido
Tipos de Conhecimento O que é “conhecer”? Estabelecer uma relação entre a pessoa que conhece e o objeto conhecido; Criar um modelo/conceito mental do objeto conhecido Formas de Aquisição de Conhecimento: sentidos, raciocínio, tradição autoridade. MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

3 Raciocínio - compreensão.
Tipos de Conhecimento Sentidos – Tudo o que a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tato percebem  é compreendido pelos sentidos Raciocínio - compreensão. O pesquisador prova seus objetos de pesquisa pelo raciocínio, adere às provas lógicas; aos argumentos provenientes da observação, leituras, experiências anteriores. o observador pode rever as mudanças ocorridas no ambiente que o conduziu às primeiras conclusões e por argumentos lógicos negam as conclusões anteriores. MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

4 Tipos de Conhecimento Tradição Autoridade
as tradições são compreendidas pelo raciocínio pode incorrer em dogmas. Autoridade oriunda dos pais, professores, governantes, líderes partidários, jornalistas e escritores - à medida que segmentos da população dão crédito, esses conhecimentos são tidos como verdadeiros – restrito ao conhecimento da autoridade citar os autores que representam maior autoridade em determinado ramo MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

5 Tipos de Conhecimento Os tipos de conhecimento: popular, filosófico, religioso e científico Loucura MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

6 Tipos de Conhecimento Arte - Bach, Debussy – Rafael, Da Vinci, Monet, Picasso..... neurônio, corte transversal do cérebro, poemas: ponto de exclamação apenas (rede neural, pensa) MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

7 Tipos de Conhecimento: Popular
- Forma de conhecimento que provém da experiência cotidiana, do senso comum. as pessoas sabem que água é um líquido “após um parto, a mulher deve ficar 40 dias de resguardo”; “o chá de erva doce cura dor de barriga em crianças”; “ingestão de testículos de tigre provoca coragem, força ou virilidade”; “um dado sacudido vigorosamente origina um número alto”; “nunca traga pra casa algo apanhado em um cemitério”; “coar café na calcinha “prende” o namorado”; “leite com manga é veneno” MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

8 Tipos de Conhecimento: Popular
Características: Valorativo ou Sensitivo - baseado em ânimo e emoções, os valores do sujeito impregnam o objeto do conhecimento Reflexivo - não pode ser reduzido a uma formulação geral Assistemático - organização de experiências não visa a sistematização das idéias - nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las Verificável - limitado ao âmbito da vida diária Falível - se conforma com a aparência e com o que se ouve dizer Inexato - não permite formular hipóteses para além das percepções objetivas Superficial - conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas "porque o vi", "porque senti", "porque disseram", "porque todo mundo diz"; Subjetivo - é o próprio sujeito que organiza as experiências e conhecimentos por vivência própria ou "por ouvir dizer"; Acrítico - verdadeiros ou não? MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

9 Tipos de Conhecimento: Filosófico
Forma de conhecimento caracterizada pela reflexão racional e pelo foco na lógica. O estudo filosófico tem a intenção de ampliar a compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua amplitude, buscando conceitos, definições e classificações. O filósofo está sempre pensando e avaliando a justiça, a correção e todos os valores considerados universais. Ele não tem um objeto de estudo único. Ele investiga e questiona profundamente o ser, a sua natureza, sua essência e seu fim. - utiliza o raciocício; - surge da capacidade de reflexão; - serve para estabelecer uma concepção geral do Universo; - especulativo; - não depende de provas materiais/reais; - gera ideologias. MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

10 Tipos de Conhecimento: Filosófico
Contribuições da Filosofia: Matemática “Os números como as questões filosóficas são abstratos, mas são aplicados à realidade.” Teoria do Conhecimento “A Teoria do Conhecimento investiga os problemas decorrentes da relação entre sujeito e objeto do conhecimento, bem como as condições primordiais do saber verdadeiro.” Lógica “O papel do filósofo no desenvolvimento de sistemas formais que podem auxiliar o desenvolvimento técnico foi primordial. O que seria da informática hoje sem Boole, Morgan, Turin, etc? MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

11 Tipos de Conhecimento: Filosófico
Características: Valorativo - ponto de partida são hipóteses que não podem ser submetidas à observação  conhecimento que emerge da experiência e não da experimentação. não verificável - os enunciados das hipóteses filosóficas não podem ser confirmados nem refutados mas é um conjunto de enunciados logicamente correlacionados. Sistemático - suas hipóteses e enunciados visam à representação coerente da realidade estudada, na tentativa de apreendê-la como um todo. infalível e exato - seus postulados e hipóteses não são submetidos ao teste da experimentação  é um esforço da razão pura, com a finalidade de questionar os problemas humanos e discernir entre o certo e o errado  emprega o método racional, em que prevalece a coerência lógica MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

12 Tipos de Conhecimento: Teológico ou Religioso
Forma de conhecimento baseada na Fé e na crença, na aceitação de princípios dogmáticos (irrefutáveis e indiscutíveis) ligados à existência de entidades supra-humanas. Trata-se de conhecimento por revelação divina, experiência religiosa ou mística. Características: Valorativo - se apóia em doutrinas, que contêm proposições sagradas. Inspiracional - revelado pelo sobrenatural. infalível e exato - contém verdades reveladas pelo sobrenatural, que são indiscutíveis, dogmáticas. Sistemático - analisa a origem, o significado, a finalidade e o destino, como obras de um criador divino. não verificável - as pessoas têm uma atitude de fé perante um conhecimento revelado; a adesão das pessoas é um ato de fé; as evidências não são postas em dúvida MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

13 um breve parênteses uso generalizado da palavra Deus  cinco diferentes concepções
deísmo defende que Deus criou o universo e não participa mais do desenrolar dos acontecimentos. Deus = sofisticado engenheiro cósmico que criou um mecanismo complexo e o colocou em funcionamento visão da mecânica newtoniana que permite uma previsão exata do que irá acontecer com base no que se conhece  “existe uma rede rígida de causas e efeitos - qualquer fenômeno, desde a agitação de uma molécula até a explosão de uma galáxia, é predeterminado. teísmo afirma que Deus não só criou o universo como também o governa dia após dia, controlando os fenômenos da natureza e se envolvendo de modo especial no mundo dos homens, com os quais mantém uma relação pessoal a visão judaico-cristã com inumeráveis variantes no tocante ao grau de envolvimento de Deus com suas criaturas. panteísmo defende que Deus e o universo físico são uma só coisa, estando Deus em tudo, tudo fazendo parte de Deus. Spinoza - via os objetos do universo físico como atributos e não como criação de Deus. panenteísmo é uma doutrina que diz que o universo está contido em Deus (ou nos deuses), mas Deus (ou os deuses) é maior do que o universo. É diferente do panteísmo, que diz que Deus e o universo coincidem perfeitamente Por último, existe a proposta de cientistas como o astrônomo Fred Hoyle e o físico Frank Tipler de um tipo de Deus que é uma inteligência viva ou mecânica, que se desenvolve a partir do universo e dentro do universo, espalhando-se pelo cosmos e aumentando a tal ponto o seu poder que seria capaz de manipular matéria e energia MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

14 Ciência e religião PRIMEIRO PERÍODO Vai desde o surgimento do homo sapiens até o surgimento da Filosofia Grega e das Filosofias Orientais, que passaram a substituir os mitos pela razão ou intuição investigativa. se estende de 200 mil anos atrás até 600 aC  o maior de todos os períodos. período em que ocorreu a maior intensidade de crenças religiosas, Panteístas ou Politeístas. período de desenvolvimento científico mais lento da história, principalmente em relação ao tempo que durou (Atlântida ou Lemúria). MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

15 Ciência e religião SEGUNDO PERÍODO
Vai desde o surgimento da filosofia até seu obscurecimento  + Mil anos. Filósofos gregos - progressos na compreensão do mundo. Mapearam os movimentos celestes, deduziram o átomo, alguns já propunham o Heliocentrismo e conclui-se que a Terra não era plana. Foram criados avançados recursos matemáticos, linguísticos e lógicos. - a Metafísica, a Ética, a Política, a Astronomia avanços sentidos até a atualidade. No oriente os Hindus calcularam movimentos astronômicos com incrível precisão, deram uma idade para o Universo não muito distante da idade atualmente dada pela Ciência e criaram a mais avançada matemática (sistema decimal). A China: grande desenvolvimento econômico, filosófico e artístico. no ocidente: considerável retração do pensamento religioso e as primeiras "Faculdades" foram criadas, a Academia de Platão, o Liceu de Aristóteles e a Biblioteca de Alexandria - "A Ciência nos Liberta do Terror dos Deuses". MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

16 Ciência e religião TERCEIRO PERÍODO Vai da ascensão da Igreja de Roma no ocidente, abrangendo toda a Idade Média (+ Mil anos) - lenta em termos de progresso do conhecimento. o Heliocentrismo, já proposto em Alexandria. foi esquecido, técnicas médicas (Hipócrates)foram substituídas por exorcismos e feitiçarias. A Idade da Sombras: a Igreja reprimia qualquer forma de Filosofia não Cristã e travava o progresso com seus Dogmas no oriente médio que a partir da metade da Idade Média seria dominado pelos Muçulmanos, a Ciência se manteve em pleno ritmo. enorme atraso da Europa em relação ao Oriente (Pólvora, Bússola, usava especiarias para conservar alimentos, criava telescópios e aperfeiçoava a navegação). MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

17 Ciência e religião QUARTO PERÍODO
Começa a partir do renascimento, que resgatou na Europa o conhecimento antigo grego e se prontificou a tirar o atraso em relação ao oriente. A imprensa aniquilou o controle de informações por parte da Igreja e surgiu o Iluminismo. Os filósofos romperam com a Teologia católica e o Heliocentrismo foi trazido de volta. reação em relação à Igreja tradicional e assim a Ciência avançou novamente acabando por superar o oriente. Por que isso aconteceu? Provavelmente por que enquanto o Ocidente rompeu de forma bem mais radical com a religião, o Oriente ainda se manteve preso a ela, apesar do Islamismo e Hinduísmo serem bem menos problemáticos com relação a Ciência. Em menos de 400 anos, o ocidente progrediu muito mais do que nos 1000 anos de Idade Média, em parte resgatando o conhecimento antigo do SEGUNDO PERÍODO. MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

18 Ciência e religião QUINTO PERÍODO a partir do final do século XIX no Ocidente rompeu-se definitivamente com o poder da Igreja, os Estados laicos e a Ciência ficou livre, apesar de ainda enfrentar repressões. Teoria da Evolução teve um efeito devastador, consolidou a Biologia como uma Ciência Plena e estabeleceu sua comunicação com a Geologia e a Física. MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

19 Oriente x Ocidente MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

20 Tipos de Conhecimento: Conhecimento Científico
É o mais jovem dos conhecimentos citados. Possui correlação positiva com a filosofia - decorre desta. Possui correlação média/baixa com o conhecimento popular. Possui pouca correlação com o conhecimento religioso - há significativos conflitos. É o conhecimento produzido segundo as normas da ciência que se baseia em 3 pressupostos: 1. O desconhecido é passível de ser conhecido; 2. Há ordem na Natureza; 3. O Ser Humano é capaz de descobrir essa ordem. Estes 3 preceitos são aceitos como verdade  Sem eles a Ciência não faria sentido! MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

21 Tipos de Conhecimento: Conhecimento Científico
Características: Factual - lida com ocorrências ou fatos, toda a forma de existência que se manifesta Contingente - proposições têm veracidade ou falsidade conhecidas pela experiência e não só pela razão Sistemático - logicamente ordenado, formando um sistema de idéias Verificável - hipóteses precisam ser testadas Falível - não definitivo, absoluto ou final Aproximadamente exato - novas proposições e técnicas podem reformular as teorias existentes MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

22 Tipos de Conhecimento: Conhecimento Científico
se distingue dos demais tipos : oferece a verificação do fato pesquisado, é falível e sistemático. estabelecer propriedades e os padrões interdependentes entre as propriedades, para construir as generalizações ou as leis. orientado para remover barreiras e resolver ou apresentar soluções para os problemas sociais, econômicos, políticos e científicos. MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

23 Tipos de Conhecimento: Conhecimento Científico
Questões que a ciência pode responder: Como funciona “esta parte” do mundo natural? O que acontece com “esta parte” do mundo natural se eu fizer isto ou aquilo? Questões que a ciência NÃO pode responder: Se interferir “nesta parte” do mundo natural, vou gostar do resultado? É moralmente correto interferir “nesta parte” do mundo natural Deus existe? Como é ele ou ela? Qual o propósito de nossa existência? Questões relacionadas com a ética Se deve continuar desenvolvendo armas de destruição em massa? A medicina deve monitorar prisioneiros sob tortura Se deve clonar um ser humano? Se deve clonar um animal? Se deve liberar organismos geneticamente modificados no ambiente? Se deve estudar a hereditariedade da inteligência em grupos raciais? MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

24 Tipos de Conhecimento MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

25 As formas de conhecimento são facilmente separáveis na mente humana?
Ao se estudar o Homem pode-se: tirar conclusões sobre sua atuação baseadas no senso comum; analisá-lo como um ser biológico questioná-lo sobre sua origem e destino observá-lo como ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança. mudança de paradigma nas ciências - antigos modelos científicos rígidos dominados pelo mecanicismo, pelo materialismo e pelo positivismo foram superados em favor de posturas mais flexíveis e menos arrogantes (teoria da evolução, teoria da relatividade, pela mecânica quântica). mudança de paradigma na teologia (exceção das posturas fundamentalistas)- abandonou as clássicas concepções a-históricas e autoritárias do passado, partindo para um diálogo com as ciências humanas (por exemplo, a teologia da libertação) Tanto a “guerra” ciência x religião como o “concordismo” fácil entre visão científica e visão teológica da realidade estão superados. MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

26 Novos rumos A crise ecológica e a crescente consciência de amplos setores da sociedade de que nós, os seres humanos, somos profundamente integrados com o meio-ambiente que nos cerca, exige que “a luta pela justiça deve também incluir a luta pela ecologia - não só para assegurar a justiça para outras criaturas que não o ser humano, mas até para assegurar a justiça mais elementar de todas: um ambiente em que possam viver as futuras gerações de seres humanos” MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida

27 Novos rumos Fritjof Capra Teoria de Santiago (Maturana e Varela):
“A Terra é, pois, um sistema vivo; funciona não apenas como um organismo, mas, na realidade, parece ser um organismo Gaia, um ser planetário vivo. Suas propriedades e atividades não podem ser previstas com base na soma de suas partes; cada um de seus tecidos está ligado aos demais, todos eles interdependentes; suas muitas vias de comunicação são altamente complexas e não-lineares; sua forma evoluiu durante bilhões de anos e continua evoluindo.” Teoria de Santiago (Maturana e Varela): A cognição não é a representação de um mundo pré-dado, independente, mas, em vez disso, é a criação de um mundo. O que é criado por um determinado organismo no processo de viver não é o mundo, mas sim um mundo, um mundo que é sempre dependente da estrutura do organismo... assim, não existem coisas que sejam independentes do processo de cognição. Questão Final: Como será descrita a metodologia científica nas próximas décadas????? MTA – Profa Dra Cecilia M V B Almeida


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