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Doenças Intersticiais Pulmonares
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Curso de Pneumologia na Graduação Doenças Intersticiais Pulmonares Carlos Alberto de Castro Pereira Universidade Federal de São Paulo HSPE-SP Faculdade de Medicina da Bahia 29 a 31 Maio de 2008
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Doença pulmonar difusa
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Baqueteamento Digital
Ângulo ungueal 180 graus Profundidade da falange distal (D) / proximal (P) >1 D P Normal Sinal de Schamroth
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Nomenclatura dos sons Pulmonares ISLS, 1985
Descontínuos Finos (agudos, baixa amplitude, curta duração) Estertores finos Grossos (graves, alta amplitude, longa duração) Estertores grossos Contínuos Agudos Sibilos Graves Roncos
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Curvas de fluxo-volume e distúrbios ventilatórios
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Difusão em Doenças Pulmonares Difusas
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SpO2 no teste de escada e sobrevida na FPI (n=59)
Stephan S. Sarcoidosis Vasc Diffuse Lung Dis ;24:70-6
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DPPD - Classsificação Etiologia ou associação conhecida
- Doenças ambientais e ocupacionais - Drogas - Colagenoses - Doenças tabaco-relacionadas BR/DIP Pneumonia descamativa Histiocitose pulmonar de células de Langerhans Causas desconhecidas - Pneumonias intersticiais idiopáticas Fibrose pulmonar idiopática Pneumonia intersticial aguda Pneumonia intersticial não específica - Doenças granulomatosas - Sarcoidose Diversas - Pneumonia em organização - Proteinose alveolar...
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DPPD- Causas Comuns em 1240 Casos
Causa n (%) Associadas a colagenoses (18) Sarcoidose (16) Fibrose pulmonar idiopática (14) Pn de hipersensibilidade (13) Bronquiolites (inclui BOOP) (7) Pneumoconioses (6)
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DPPD – Colagenose? Rigidez matinal prolongada Edema mãos/braços
Edema articular Fenômeno de Raynaud Fotossenssibilidade Rash facial Olhos secos Boca seca Úlceras orais/genitais Edema mãos/braços Engrossamento da pele Ulcerações nos dedos Disfagia/pirose Dificuldade para: levantar da cadeira subir escadas pentear os cabelos PAEBOM
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Manifestações das Colagenoses
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Manifestações das Colagenoses
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Pneumonia Intersticial Usual e Inespecífica
PIU PINE
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Escleroderma Lung Study
Tashkin DP, et al. N Engl J Med 2006; 354:
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Sarcoidose – Abordagem diagnóstica Critérios
Quadro clínico e/ou radiológico compatível Exclusão de outras doenças capazes de produzir um quadro clínico ou histológico semelhante Evidência histológica de granulomas não caseosos
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Sarcoidose – A Doença de Mil Faces
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O dragão mutante
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Sarcoidose-estágios I II III IV
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TCAR nas DPPD Sarcoidose
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Sarcoidose estágios e remissão
Estágio remissão (%) I II III IV % (parcial)
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Sarcoidose-tratamento
Prednisona Resposta ? Sim Não Reduzir a prednisona a < 10 mg/dia Pele: cloroquina talidomida Outras: MTX Controle:SIM Continue prednisona Controle: NÃO Metotrexate
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Fibrose Pulmonar Idiopática
Pneumonia Intersticial Usual à Biópsia Cirúrgica Sem outra causa para PIU, como colagenose
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TCAR-FPI Opacidades lineares irregulares (padrão reticular) frequentemente associadas com bronquiectasias e bronquioloectasias de tração Distribuição em crescente, subpleural e incluindo bases Faveolamento
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Critérios para Diagnóstico Clínico da FPI
Idade acima de 50 anos Exclusão de causa possível ou conhecida para doença intersticial tal como drogas, exposições ambientais/ocupacionais e colagenoses Estertores finos nas bases Distúrbio funcional restritivo e/ou de troca gasosa em repouso ou exercício e/ou DCO reduzida TCAR- Infiltrado reticular nas bases com faveolamento e ausência de achados sugestivos de outras doenças
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FPI - Tratamento inicial
Prednisona 0,5 mg/kg pêso e Azatioprina 2-3 mg/kg/dia ou Ciclofosfamida 1-2 mg/kg Acetilcisteína 600 mg 3x/dia ATS. Am J Respir Crit Care Med 2000;161:646-64 Demedts M et al.N Engl J Med 2005;353:
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FPI- Tratamento Pereira CAC et al. Respir Med, 2006
1.0 0.8 Corticosteroide + imunossupressor (N = 56) 0.6 Sobrevida cumulativa 0.4 0.2 censurado 0.0 20 40 60 80 100 Tempo de sobrevida (meses)
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PH - Critérios Diagnósticos
Exposição a antígenos Sintomas respiratórios Afastamento com melhora ou exposição com piora Achados tomográficos compatíveis/sugestivos Linfocitose no LBA Histopatologia sugestiva (2 critérios) ou definitiva (todos) Bronquiolite obliterante ou fibrosante Pneumonia intersticial ou fibrose bronquiolocêntrica Granulomas pequenos, incompletos, não necrotizantes ou presença de células gigantes
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Agentes causadores de PH
32 20 28 Pássaros Mofo 1 1 3 7 7 Químicos Agente desconhecido
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Pneumonite de Hipersensibilidade
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Pneumonia em organização
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Febre e infiltrado pulmonar
40 anos, masc, br, fumante 20 maços-ano Febre alta, tosse seca e dor em HMTD Tratado como PAC sem melhora Emagrecimento de 8 kg Sapateiro Mofo no trabalho
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Febre e infiltrado pulmonar
Estertores tele-inspiratórios em projeção de LM e base E leucócitos (diferencial nl) CVF= 4,00 L (78%) VEF1= 3,23 L (76%) VEF1/CVF=81% SpO2 rep=96%; Ex=94%
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Febre e infiltrado pulmonar
26/04/05
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Febre e infiltrado pulmonar
14/06/05
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Febre e infiltrado pulmonar
05/07/05
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Infiltrado pulmonar migratório
Pneumonia em Organização
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Silicose - Riscos Indústrias cerâmicas Indústrias de abrasivos
Construção de estradas e túneis Jateamento de areia Corte e moagem de pedras Pedreiras Fundições Cavadores de poços
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Asbestose Idem FPI e Bandas parenquimatosas
Placas e espessamento pleural
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Asbestose - Riscos Indústria de fibro-cimento (80%) Fricção (10%)
Fabricação de telhas e caixas d’água Fricção (10%) Embreagem, lonas e pastilhas de freio Outras (10%) Mineração, tecelagem de asbesto, papéis e papelões
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DPPD causadas por drogas
Em torno de 2% das DPPD 350 drogas descritas Pode se desenvolver meses (ex. amiodarona) ou anos (nitrosouréias) após o término do tratamento Mais comuns: minociclina, amiodarona, nitrofurantoina, bleomicina, MTX Lembrar de drogas ilícitas Pmeumotox.com
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Febre, Hipoxemia e Acne 3 DIAS DEPOIS...
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Pneumonite por Amiodarona
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LBA-Análise Diferencial de células (perfil de células inflamatórias)
Imunocitologia (CD4/CD8, CD1) Morfologia celular: céls tumorais, proteinose alveolar, hemorragia, macrófagos xantomatosos, céls plasmáticas Fibras e partículas (ex. corpos de asbesto) Agentes infecciosos
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LBA- Achados normais Macrófagos 80-90% Linfócitos 5-15%
Neutrofilos ≤3% Eosinófilos <1%
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Vidro fosco/consolidação
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Nódulos de distribuição linfática
Sarcoidose
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DPPD e Padrões na TCAR Biópsia transbrônquica vs Cirúrgica
Consolidação Vidro fosco Nódulos Reticular septal sem fibrose Cirúrgica Reticular septal ou não septal com achados de fibrose Faveolamento Mosaico Cistos
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Doença pulmonar difusa (imunocompetente)
História, exame físico, lab. Rotina, Rx prévios, PFP, TCAR (Avaliar cronicidade/progressão/estabilidade) Situação clínica apropriada sorologia para colagenose biópsia - pele, músculo, renal, etc Remover/afastar causa potencial identificada (ambiental/iatrogênica) Critérios clínico- Funcionais FPI TCAR típica Doença sistêmica específica Recuperação? FPI Sim Não TCAR Não Sim Biópsia transbrônquica ou Biópsia por videotoracoscopia ou outro local tórax (ex. gânglios)
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