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Por uma Educação Ambiental Crítica I CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO UFPE – Set 2009.

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1 Por uma Educação Ambiental Crítica I CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO UFPE – Set Gustavo Lima - UFPB

2 1. Contextualização histórica da educação ambiental brasileira
Elementos do contexto - regime político autoritário (64-84); - desenvolvimentismo; - resistência de setores de esquerda; - contracultura (maio 68, hippies,pacifismo, NMS); - conferências internacionais (ambientalismo governamental); - Relatório Meadows – Limites do crescimento; - crise welfare e prenúncios neoliberalismo (Thatcher 79, Reagan 80); - ambientalismo científico e social (IUCN, FBCN);

3 EA surge na década de 70 no contexto de crise ambiental como campo plural formado por:
a) diversos atores sociais: - associações e Ongs ambientalistas; - órgãos governamentais – SEMA, CETESB, FEEMA; - escolas e educadores pontuais; - setores do ambientalismo científico b) influências político-conceituais: - contracultura; - militância política – marxismo e anarquismo; - movimento ambientalista; - ciências naturais – ecologia, biologia; - ambientalismo governamental; - campo educacional – pedagogia comportamentalista, pedagogia crítica;

4 Como caracterizar EA Conservacionista?
Apesar dessa multireferencialidade discursiva e prática, o campo da EA assumiu a princípio características que definiram a hegemonia de uma EA conservacionista: Como caracterizar EA Conservacionista? a) forte influência das ciências naturais; b) tendência apolítica e neutra (funcional ao momento autoritário); c) compreensão ecológica da crise ambiental; d) ênfase tecnicista; e) pedagogia comportamentalista (individualista); f) visão de educação como transmissão de conhecimento (conteudismo); g) paradigma fragmentador (dualismo cartesiano); h) ética antropocêntrica.

5 2. A EA Crítica e o Socioambientalismo
EA crítica se constitui como reação à essa tendência conservacionista e/ou conservadora 2.1 Os Argumentos da EA Crítica: a) a questão ambiental como fenômeno complexo e multidimensional. Não é possível separar: (ver reducionismo) - sociedade/ cultura e natureza; - indivíduos e coletividades; - razão e emoção; - ciência e demais saberes; - disciplinas naturais e sociais; - técnica, ética, política, economia e ecologia; - consumo e produção; - desenvolvimento e meio ambiente;

6 b) o ambiental transcende a esfera privada, é problema público e político;
c) se EA nasce da crise ambiental é necessário EA transformadora, não reprodutora das mesmas condições que produziram a crise; d) crise ambiental como problema civilizatório não só técnico; e) o ambiental como um campo discursivo diferenciado e em disputa; f) as categorias “a humanidade”, “o homem” ou “a ação antrópica são abstratas e genéricas. Os sujeitos existem em contextos e relações sociais concretas diferenciados. Sua responsabilidade pela degradação é também diferenciada; g) a sociedade é lugar de conflitos e disputas não de harmonia; h) a questão ambiental vista como objeto de direitos – cidadania ambiental, o direito à participação.

7 2.2 O contexto histórico da EA crítica (1985):
a) redemocratização política; b) ressurgem NMS; c) aproximação entre ambientalismo e MS – Fórum de Ongs e MS (socioambientalismo); d) diálogo ciências naturais e sociais; e) emerge debate DS – Nosso Futuro Comum f) Conferência Rio 92 g) Tratado de EA para sociedades sustentáveis

8 3. Contribuições da EA Crítica à Sustentabilidade
a) contribuição crítica – formar cidadãos críticos capazes de: - pensar e decidir com autonomia; - compreender a dinâmica da relação sociedade-ambiente em suas múltiplas dimensões; - diferenciar os significados dos vários discursos e práticas quanto à: - concepções político-pedagógicas; - objetivos; - interesses; - valores.

9 b) contribuição epistemológica – renovar o olhar e as formas de conhecer a realidade, no sentido de:
- problematizar o olhar reducionista que tende a separar subjetividade e objetividade, sociedade e ambiente, o si e os outros ( indivíduo da coletividade), a ciência de outros saberes, etc; - explorar a idéia de complexidade que remete às noções de interdependência, inseparabilidade, multidimensionalidade, pluralidade; - estimular o uso de métodos e práticas a interdisciplinares.

10 c) contribuição ética – promover a compreensão ético-valorativa das relações: - do indivíduo consigo mesmo; - do indivíduo com os outros (em sociedade); - do indivíduo com seu ambiente; - refletir sobre os valores que orientam nossas ações e sobre a possibilidade de mudá-los: individualismo, progresso, competitividade, felicidade associada ao consumo, utilitarismo; - compreender a ética como construção social e humana (não como fatalidade) que pode ser reconstruída; - conhecer a diversidade do repertório ético-cultural da humanidade em relação às nossas práticas cotidianas: como outras culturas de hoje e de ontem reagem aos mesmos desafios?;

11 d) contribuição política – politizar a compreensão da relação sociedade-ambiente problematizando questões como: - cidadania ambiental – direito a um ambiente saudável; - participação ambiental – tomar parte em políticas e processos que definem nossa qualidade de vida; - justiça ambiental – distribuição dos riscos e responsabilidades ambientais; - cidadania científica – ciência não é só para cientistas; - conflitos sobre propriedade e acesso aos bens naturais: o meio ambiente como patrimônio público e comum a todos (Constituição de 1988);

12 OBRIGADO!

13 Bibliografia BRUGGER, Paula. Educação ou adestramento ambiental ? Santa Catarina: Letras Contemporâneas, 1994, 142 p. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental crítica: nomes e endereçamentos da educação. In:LAYRAGUES, P. P. Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: MMA, 2004. __________________________________. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004. GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental crítica. In:LAYRAGUES, P. P. Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: MMA, 2004. GRÜN, Mauro. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas, SP: Papirus, 1996. LAYRARGUES, Philippe Pomier. Educação para a gestão ambiental. In: LOUREIRO, C. F. (org). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2000. _______________________. (coord.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. LEFF, Enrique. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável. In: Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de janeiro, DP&A, 1999. LIMA, Gustavo F da Costa. Questão ambiental e educação: contribuições para o debate. Campinas, SP/NEPAM, Ambiente & Sociedade, ano II, nº 5, 1999. _______________________. Crise ambiental, educação e cidadania: os desafios da sustentabilidade emancipatória. In: LAYRARGUES, P. P.; LOUREIRO, C.F.B.Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2002. _____________________. “O discurso da sustentabilidade e suas implicações para a educação”. Ambiente & Sociedade, NEPAM/UNICAMP, Campinas, vol. 6, nº 2, jul-dez, 2003. LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Educação ambiental transformadora. In:LAYRAGUES, P. P. Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: MMA, 2004. __________________________________. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2004. SAUVÉ, Lucie. Educação ambiental e desenvolvimento sustentável: uma análise complexa. Revista de Educação Pública, vol 6, nº 010, jul-dez, Mato Grosso: UFMT, 1997. SORRENTINO, Marcos; PAGNOCCHESCHI, Bruno (coords.). Educação ambiental: experiências e perspectivas. Série Documental: Relatos de Pesquisa, n. 2c. Brasília:INEP/MEC, 1993. ___________________. Vinte anos de Tbilisi, cinco anos da Rio 92: a educação ambiental no Brasil. Debates Socioambientais. São Paulo, CEDEC, ano II, n. 7, p. 3-5, jun./jul./ago./set


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