Fatores de risco para Tromboembolia venosa: Viagens aéreas prolongadas

Apresentação em tema: "Fatores de risco para Tromboembolia venosa: Viagens aéreas prolongadas"— Transcrição da apresentação:

1 Fatores de risco para Tromboembolia venosa: Viagens aéreas prolongadas
XXXIV Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia Brasília 23 de novembro de 2008 Dr. Carlos Jardim Disciplina de Pneumologia – InCor/HCFMUSP

2 Conflitos de Interesse
O Grupo de Hipertensão Pulmonar do InCor/HCFMUSP participa de estudos clínicos com os seguintes laboratórios: - Actelion - Encysive Myogen / Gilead Bayer

3 TEV e viagens aéreas

4 TEV e viagens aéreas 1. Viagens e imobilidade
2. Ambiente da cabine do avião 3. Incidência 4. Morbidade / Mortalidade 5. Prevenção

5 TEV e viagens aéreas Viagens e imobilidade
Homans J. 1954: NEJM; 250: “Thrombosis of the deep leg veins due to prolonged sitting.” Stein , Pulmonary Embolism, 2nd ed.

6 TEV e viagens aéreas Viagens e imobilidade López, Hematology, 2004
Tavares, Arq Bras Cardiol, 2006

7 TEV e viagens aéreas Viagens e imobilidade
Estase / redução do retorno venoso (Virchow) Fatores de risco prévios Duração: a partir de 4 a 8 horas López, Hematology, 2004

8 TEV e viagens aéreas Viagens e imobilidade Fatores de risco:
TVP prévia Trauma recente (< 8 semanas) Obesidade Veias varicosas Paganin, Aviat Space Environ Med, 2003

9 TEV e viagens aéreas Viagens e imobilidade Fatores de risco: Gestação
Uso de anticoncepcionais Idade avançada Imobilidade Paganin, Aviat Space Environ Med, 2003 Cannegieter, Plos Med, 2006

10 TEV e viagens aéreas Ambiente da cabine no avião Hipóxia hipobárica
Desidratação Pouca mobilidade Kraaijenhagen, Lancet, 2000 Paganin, Aviat Space Environ Med, 2003

11 pAO2 = (FiO2 * (Patm - PH2O )) – PACO2 / R
TEV e viagens aéreas Ambiente da cabine no avião Hipóxia hipobárica - Altitude da cabine ~ metros - Função plaquetária / catecolaminas pAO2 = (FiO2 * (Patm - PH2O )) – PACO2 / R Kraaijenhagen, Lancet, 2000 Bradford, Curr Pharm Des, 2007

12 TEV e viagens aéreas Ambiente da cabine no avião Desidratação
8 hs de vôo: osmolaridade sérica, albumina e hematócrito Sem alteração significativa (crossover) Schreijer, Thromb Haemost, 2008

13 TEV e viagens aéreas Incidência Aumento de até 4 vezes na incidência
Aumento de pelo menos 2 vezes em viagens com mais de 4 horas Fatores de risco prévios (clássicos) e Fator V Leiden Risco absoluto é baixo Ten-Wolde, Thromb Haemost, 2003 Cannegieter, Plos Med, 2006 Ferrari, Chest, 1999

14 TEV e viagens aéreas Incidência – fatores de risco
TVP assintomática (screening com doppler) 1% para aqueles com baixo risco 3,9% para aqueles com alto risco Belcaro, Angiology, 2001

15 TEV e viagens aéreas Incidência – horas de vôo
Embolia/milhão de passageiros x horas de vôo < 6 horas: 0 6-8 horas: 0,3 >8 horas: 1,7 > 9 horas: 2,6 Perez-Rodriguez, Arch Intern Med, 2003

16 TEV e viagens aéreas Incidência - distância
Lapostolle, N Engl J Med, 2001

17 TEV e viagens aéreas TEV sintomática em 30 dias
Morbidade / Mortalidade 1,3 : 1 milhão de passageiros < 60 anos (†) 1 : 2 milhões de chegadas 2% Letalidade Parkin, Thromb Haemost, 2006 Kelman, BMJ, 2003

18 TEV e viagens aéreas Prevenção
Maioria dos estudos realizados em centro único Algum tipo de doppler para TVP Limitações metodológicas Geerts, Chest, 2008

19 TEV e viagens aéreas Prevenção
Meias de compressão gradual (12-30 mmHg no tornozelo) : TVP assintomática de 3,7% para 0,2% Redução do edema Limitações: estudos com intervenção conhecida e doppler nem sempre validado Geerts, Chest, 2008

20 TEV e viagens aéreas Prevenção Heparina de baixo peso (dose única): 1
mg/kg de enoxaparina 2 – 4 hs antes do vôo x Aspirina 12 hs antes e 2 dias subseqüentes Cesarone, Angiology, 2002

21 TEV e viagens aéreas Prevenção Geerts, Chest, 2008

22 TEV e viagens aéreas Prevenção Atividade em MMII (1C)
Evitar roupas apertadas (1C) Hidratação (1C) Meias de compressão gradual ( mmHg no tornozelo) : 3,7% para 0,2% (2C) Heparina de baixo peso (dose única) (2C) Aspirina: NÃO INDICADA (1B) Geerts, Chest, 2008

23 OBRIGADO