A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS - “ISMOS” -

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS - “ISMOS” -"— Transcrição da apresentação:

1 VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS - “ISMOS” -
Prof. Diego Souza VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS - “ISMOS” - Vanguardas: (vem do francês avant-garde que significa proteção frontal relembrando as frentes de batalha, por isto é aquilo que vem a frente. Em termos artísticos, designa aqueles que prevêem e anunciam o futuro, os novos tempos.

2 Vanguardas Européias Vanguardas européias
É o conjunto de tendências que, numa determinada época, se opõem às tendências vigentes, principalmente no campo das artes. Os textos seguintes registram alguns dos princípios fundamentais dos movimentos de vanguarda europeus do início do século XX. Cronologicamente, tais manifestações artísticas surgiram em torno da 1º Guerra Mundial, compreendendo o período que a antecedeu e o período que a sucedeu - quando então o mundo já se preparava para a 2º Grande Guerra. Futurismo(1909) Cubismo(1913) Expressionismo(1910) Dadaísmo(1918)* Surrealismo(1924)

3 Principais características do período:
Belle Époque; Euforia burguesa pelo advento da Era da Máquina; Culto ao progresso, à velocidade e aos confortos proporcionados pela tecnologia; Surgimento do cinematógrafo, do automóvel e das máquinas voadoras.

4 Características gerais das vanguardas:
Fundação da modernidade: novas linguagens e temáticas; Enfocam a euforia e o pessimismo; Crítica às convenções burguesas; Irracionalismo; Negação do academicismo; Negação das formas fixas; Defesa da interdependência das linguagens artísticas.

5 Situação Histórica: I Grande Guerra Mundial (1914-1918);
Ruína econômica dos países europeus; Declínio dos valores e falência dos ideais; Desilusão, desencanto, perplexidade; Descrédito das antigas “certezas” científicas e religiosas.

6 Contexto Intelectual:
Psicanálise (o inconsciente), de Sigmund Freud; Intuicionismo (fonte do conhecimento), de Henry Bergson; “A morte de Deus” e a filosofia de Friedrich Nietzsche ganham espaço; A arte acompanha o colapso do mundo burguês e reflete a tensão do momento.

7 Futurismo O futurismo é um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.

8 Futurismo Parada amorosa, Nesta tela, o cubista Picabia faz nítida homenagem à máquina, realçando a tendência futurista de “valorizar os mecanismos que movem o mundo”, em suas próprias palavras.

9 Automóvel correndo, de Giacomo Balla.
Futurismo Automóvel correndo, de Giacomo Balla.

10 Futurismo Futurismo na literatura:
A destruição da sintaxe e a disposição das “palavras em liberdade”; O emprego de verbos no infinitivo, com vistas à substantivação da linguagem; A abolição dos adjetivos e dos advérbios; O emprego do substantivo duplo (burguês-burguês, burguês-níquel, mulher-golfo) em lugar do substantivo acompanhado de adjetivo; A abolição da pontuação, que seria substituída por sinais da matemática (+) , (-) , (=) , (<) , (>) e pelos sinais musicais; A destruição do eu , isto é, toda a psicologia; Onomatopéias e imagens que incorporam o som das engrenagens da máquina; Percepção por analogia.

11 Futurismo Ode triunfal
À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos. Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno! Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria! Em fúria fora e dentro de mim (...) (Álvaro de Campos – heterônimo de Fernando Pessoa)

12 Manifesto Futurista nos jornais europeus

13 Manifesto futurista 1. Nós pretendemos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e a intrepidez. 2. Coragem, audácia, e revolta serão elementos essenciais da nossa poesia. ... 4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo foi enriquecida por uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um carro de corrida cuja capota é adornada com grandes canos, como serpentes de respirações explosivas de um carro bravejante que parece correr na metralha é mais bonito do que a Vitória da Samotrácia. 5. Nós queremos cantar hinos ao homem e à roda, que arremessa a lança de seu espírito sobre a Terra, ao longo de sua órbita 6. O poeta deve esgotar a si mesmo com ardor, esplendor, e generosidade, para expandir o fervor entusiástico dos elementos primordiais.

14 7. Exceto na luta, não há beleza
7. Exceto na luta, não há beleza. Nenhum trabalho sem um caráter agressivo pode ser uma obra de arte. Poesia deve ser concebida como um ataque violento em forças desconhecidas, para reduzir e serem prostradas perante o homem. ... 9. Nós glorificaremos a guerra — a única higiene militar, patriotismo, o gesto destrutivo daqueles que trazem a liberdade, idéias pelas quais vale a pena morrer, e o escarnecer da mulher. 10. Nós destruiremos os museus, bibliotecas, academias de todo tipo, lutaremos contra o moralismo, feminismo, toda cobardice oportunista ou utilitária.

15 Vitória de Samotrácia Estátua que representa a deusa Vitória, pousando na proa de um navio ( século II a.C.). Encontrada na ilha de Samotrácia, em 1863, foi feita para comemorar uma vitória naval.

16 Expressionismo A arte não é imitação. É criação subjetiva, livre, é expressão dos sentimentos; A realidade que circunda o artista é horrível e, por isso, ele a deforma ou a elimina, criando a arte abstrata; A razão é objeto de descrédito; A arte é criada sem obstáculos convencionais, o que representa um repúdio à repressão social; A vivência da dor deriva do sentido trágico da vida e causa uma deformação torturada; A arte se desvincula do conceito de belo e feio e torna-se uma forma de contestação.

17 O grito (1893), de Edvard Munch; óleo sobre cartão.
Expressionismo O grito (1893), de Edvard Munch; óleo sobre cartão.

18 CRIANÇA MORTA PORTINARI

19 Expressionismo A boba (1917), tela de Anita Malfatti em que sobressaem os elementos dramático, emocional e, enquanto temática, marginal.

20 Expressionismo Maternidade, Almada-Negreiros. A tendência expressionista calcada no exagero atinge em cheio os modernistas portugueses.

21 Expressionismo Crianças abandonadas, Lasar Segall. O aspecto quase caricatural da realidade é o que a pintura expressionista traduz.

22 Expressionismo Expressionismo na literatura:
Linguagem fragmentada, elíptica, constituída por frases nominais (basicamente aglomeração de substantivos e adjetivos), às vezes até sem sujeito; Despreocupação com a organização do texto em estrofes, com o emprego de rimas ou de musicalidade; Combate à fome, a inércia e aos valores do mundo burguês.

23 Poema expressionista O MEU TEMPO Wilheim Klem
Cantos e metrópoles, levianas febris, Terras descoradas, pólos sem glória, Miséria, heróis e mulheres da escória, Sobrolhos espectrais, tumulto em carris. Soam ventoinhas em nuvens perdidas. Os livros são bruxas. Povos desconexos. A alma reduz-se a mínimos complexos. A arte está morta. As horas reduzidas.

24 CUBISMO       O ponto de partida do Cubismo foi a pintura de Pablo Picasso. O quadro Les Demoiselles d’Avignon, de 1907 propunha uma nova forma de apreensão do real. Por meio de formas geometrizadas, deformadas, Picasso procura captar o objeto em simultaneidade, isto é, de vários ângulos ao mesmo tempo.

25 Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso.
Cubismo Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso.

26 Pablo Picasso

27

28 Cubismo Carnaval em Madureira, Tarsila do Amaral. De Albert Gleizes, Tarsila recebeu a chave do Cubismo, que cultivou com amor e sob uma ótica construtivista.

29 Cubismo Mulher com flor (1932), de Pablo Picasso, que assim se manifestou em certa ocasião: “Toda a gente quer compreender a arte. Por que não tentam compreender as canções de um pássaro? [...] Pessoas que querem explicar telas normalmente ladram para a árvore errada”.

30 Cubismo Cubismo na literatura: Humor; Antiintelectualismo;
Valorização dos cinco sentidos; Superposição de planos – frases breves e rápidas – cinematográficas; Ilogismo – mais analógico que lógico.

31 Cubismo   Na literatura podem ser apontados os seguintes elementos do estilo cubista: a obra de arte não deve ser uma representação objetiva da natureza, mas uma transformação dela, ao mesmo tempo objetiva e subjetiva. a procura da verdade deve centralizar-se na realidade pensada, criada, e não na realidade aparente. a ordem cronológica deve ser eliminada. As sensações e recordações vão e vêm do presente ao passado, embaralhando o tempo. a valorização do humor, a fim de afugentar a monotonia da vida nas modernas sociedades industrializadas. a supressão da lógica; preferência pelo pensamento-associação, que transita entre o consciente e o subconsciente.

32 Cubismo Poeminha cinético Era um homem bem vestido
Foi beber no botequim Bebeu muito, bebeu tanto Que Poeminha cinético s a i u d e l á m . (Millôr Fernandes)

33 Cubismo O Capoeira - Qué apanhá sordado? - O quê? - Qué apanha?
Pernas e cabeças na calçada (Oswald de Andrade)

34 Cubismo    A técnica dos cubistas é a da representação da realidade por meio de estruturas geométricas, desmontando os objetos para que, remontados pelo espectador, deixassem transparecer uma estrutura superior, essencial. Os cubistas afirmam que as coisas nunca aparecem como elas são, mas deformadas em todos os sentidos

35 Colagem-espelho, obra de Kurt Schwitters, de 1920.
Dadaísmo Colagem-espelho, obra de Kurt Schwitters, de 1920.

36 DADAÍSMO Surgido em Zurique, na Suíça, com o primeiro manifesto do romeno Tristan Tzara, lido em 1916, o Dadaísmo foi a mais radical das correntes de vanguarda.       Para os dadaístas, a guerra evidenciava a crise de uma civilização cujos valores morais e espirituais já não tinham mais razão de serem preservados. Por isso, afirmavam o desejo de independência, de desconfiança para com a sociedade em geral: “Não reconhecemos nenhuma teoria. Basta de academias cubistas e futuristas: laboratórios de idéias formais”.       Numa prova dessa liberdade total, o próprio Tristan Tzara explica como surgiu o nome do movimento:       “Encontrei o nome por casualidade, inserindo uma espátula num tomo fechado do Petit Larousse e lendo imediatamente, ao abri-lo, a primeira linha que me chamou a atenção: Dada.       Meu propósito foi criar apenas uma palavra expressiva que através de sua magia fechasse todas as portas à compreensão e não fosse apenas mais um –ISMO”.

37 Dadaísmo Faziam parte das propostas dadaístas:
a denúncia das fraquezas por que a Europa passava. a recusa dos valores racionalistas da burguesia. a desmistificação da arte: “a arte não é coisa séria”. a negação da lógica, da linguagem, da arte e da ciência. a abolição da memória, da arqueologia, dos profetas e do futuro

38 Dadaísmo    Certos de que a arte não precisa ser compreensível, os dadaístas inventaram a técnica dos ready made, que consiste em retirar um objeto do uso corrente de seu ambiente normal, para criar máquinas impossíveis de utilização. Marcel Duchamp, um dos mais geniais criadores do ready made, expôs, entre outras coisas, uma roda de bicicleta cravada num banco e um urinol. Pintou também, certa vez, uma Mona Lisa decorada com bigodes.

39 A Fonte, de Marcel Duchamp

40

41 Dadaísmo Marcel Duchamp

42 Dadaísmo Dadaísmo na Literatura:
Agressividade, improvisação, desordem; Rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio; Livre associação de palavras – o acaso substitui a inspiração, a brincadeira substitui a seriedade; Invenção de palavras com base na exploração da sonoridade.

43 Dadaísmo No último manifesto do movimento (ao todo foram sete), Tzara dá uma receita para fazer um poema dadaísta: Pegue um jornal. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público. (Tristan Tzara)

44 Dadaísmo A Batalha Berr... bum, bumbum, bum...
Ssi... bum, papapa bum, bumm Zazzau... Dum, bum, bumbumbum Prä, prä, prä... râ, äh-äh, aa... Haho! ... (Ludwig Kassak)

45 Dadaísmo Ilogismo; Nonsense; Humor niilista e irracionalista;
Dinamitam-se a cultura e a linguagem;

46 CARACTERÍSTICAS DO DADAÍSMO:
Arte-destruição Recusa do universo racionalista burguês Ruptura com as formas existentes de arte Denúncia das fraquezas do quadro europeu A paródia como recurso para ruptura “A arte não é séria, eu lhes asseguro” “Nós escarramos na humanidade”.

47 Dadaísmo Substituição das palavras por ruídos e gritos inarticulados;
“Ser dadá é ser antidadá”; “A arte não é séria”; “Nós escarramos na humanidade”.

48 Texto dadaísta Parafins gatins alphaluz sexohnei la guerrapaz
      Ourake palávora driz okê Cris expacial       Projeitinho imanso ciumortevida vidavid       Lambetelho frúturo orgasmaravalha-me Logun       Homenina nel parais de felicidadania:       Outras palavras (Caetano Veloso)

49 Surrealismo Neste Rosto de Mae West podendo ser utilizado como apartamento surrealista, Salvador Dalí apropria-se da técnica de colagem dos dadaístas, apresentando objetos deslocados de suas funções: os cabelos de atriz transformados em cortinas; os olhos, em quadros; o nariz, em aparador; os lábios, em poltrona.

50 CARACTERÍSTICAS DO SURREALISMO:
Busca de um mundo alucinado, de estranhas associações e sensações Conflito entre a vida vivida e a vida sonhada Ilogismo, valorização do inconsciente Emprego da imagem liberada: tudo é possível Humor negro Desejo de redenção do ser humano

51 Surrealismo Sonho provocado pelo vôo de uma abelha em torno de uma romã, um segundo antes do despertar, data de Salvador Dalí.

52 Surrealismo A persistência da memória, de Salvador Dalí.

53 Surrealismo Surrealismo na literatura:
Imagens oníricas - extraídas do sonho, do imaginário; Metáforas surreais – realidade e sonho se conjugam;

54 Surrealismo Estudo nº 6 Tua cabeça é uma dália gigante que se desfolha nos meus braços. Nas tuas unhas se escondem algas vermelhas, E da árvore de tuas pestanas Nascem luzes atraídas pelas abelhas. (...) (Murilo Mendes)

55 Surrealismo Poema da amiga “Gosto de estar a teu lado, Sem brilho.
Tua presença é uma carne de peixe, De resistência mansa e um branco Escoando azuis profundos. Eu tenho liberdade em ti. Anoiteço feito um bairro, Sem brilho algum. Estamos no interior duma asa Que fechou.” (Mário de Andrade)

56 Exercícios: Relacione a obra à vanguarda:

57 Relacione a obra ao movimento de vanguarda:

58 Relacione o texto ao movimento de vanguarda:

59 Relacione a obra ao movimento de vanguarda:

60 Relacione a obra ao movimento de vanguarda:

61


Carregar ppt "VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS - “ISMOS” -"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google