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. Prof. Dr. SilvioSánchez Gamboa Unicamp

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Apresentação em tema: ". Prof. Dr. SilvioSánchez Gamboa Unicamp"— Transcrição da apresentação:

1 . Prof. Dr. SilvioSánchez Gamboa Unicamp
Gnosiologia: Teorias do conhecimento . Prof. Dr. SilvioSánchez Gamboa Unicamp

2 Uma explicação ou interpretação filosófica do conhecimento humano.
Teoria do conhecimento. Não utilize este espaço! Uma explicação ou interpretação filosófica do conhecimento humano. No conhecimento encontram-se frente a frente a consciência e o objeto, o sujeito e o objeto. O conhecimento apresenta-se como uma relação entre estes dois elementos : sujeito-objeto A relação entre esses dois elementos é ao mesmo tempo uma correlação

3 Inter-relação Sujeito -objeto
O sujeito só é sujeito para um objeto e o objeto só é objeto para um sujeito. Ambos eles são o que são enquanto o são para o outro. Mas esta correlação não é reversível. Ser sujeito é algo completamente distinto de ser objeto. A função do sujeito consiste em apreender o objeto, e do objeto, em ser apreendido pelo sujeito”(HESSEN, 1973: 26) “Todo o conhecimento designa (intende) um objeto que é independente da consciência cognoscente”. (p. 28) “O conceito de verdade é, assim, o conceito de uma relação. Exprime uma relação, a relação do conteúdo do pensamento, da ‘imagem”, com o objeto”. (p. 30).

4 Sujeito- imagem-objeto relação complexa: campos do conhecimento
Psicologia Ênfase no sujeito Lógica Ênfase na imagem Teoria do conhecimento Ênfase na relação Ontologia Ênfase no objeto Origem e desenvolvimento do conhecimento Psicologicismo Concordância do conhecimento consigo mesmo Racionalismo lógico, O giro lingüístico Estudo dos problemas da relação entre o sujeito e o objeto Estuda o ser Objeto e sujeitos Como seres independentes e transcendentais

5 Problemas da teoria do conhecimento Veritas est adaequatio rei et intellectus
Possibilidad. Origem Essência Tipos Critérios Dogmatismo Cepticismo Relativismo Pragmatismo Criticismo (Hessen, 1973) Empirismo Racionalismo Intelectualismo Pré-metafísicas: objetivismo Subjetivismo Metafísicas: Realismo Idealismo Fenomenalismo Realismo Crítico Imediato intuitivo Mediato discursivo Ausência de contradição Presença imediata do objeto Limites: Sujeito e objeto trascendental “Tabula rasa” “Intuição das essências” Adequação a critérios (Ajdukie-wicz, 1979)

6 Processo do conhecimento (Schaff, 1986)
objeto Sujeito Interação Mecanicismo Teoria do reflexo Predominância do objeto Sujeito passivo e contemplativo Idealista e ativista Sujeito ativo criador da realidade O objeto desaparece em favor da atuação do sujeito Filosofias subjetivistas e idealistas Objetivo-ativista Predomínio da relação Princípio da interação Realismo materialista Relação objetivo- subjetiva Objeto “cognoscível” “ser–em- si” (independente da consciência) torna-se “Ser para si” (coisa para nós)

7 Sentidos da atividade do sujeito
Sujeito empírico: pessoa que faz uma observação e é influenciada pelo que ela tem de particular e individual (interesses ou paixões). A ciência veicula uma ética do ocultamento ou apagamento do sujeito individual empírico. Sujeito transcendental: conjunto de atividades estruturantes necessárias à observação, segundo regras que são sociais e ligadas à historicidade de uma cultura. Poderá ser uma “intersubjetividade”. Sujeito científico ou epistemológico: conjunto de atividades estruturantes ligadas a uma abordagem científica determinada, paradigma ou matriz disciplinar. Refere-se a uma maneira socialmente estabelecida de estruturar o mundo. (FOUREZ, 1995:50)

8 O conflito das primazias Adaequatio rei et intellectus
O sujeito Contemplativo Ativo Centro (revolução copernicana) Negado Construído Socialmente desconstruído O Objeto Centro (Ordem) Dominado (controle) Contruído (fenômeno) Negado Transformado O discurso sobre o objeto (Giro lingüístico)

9 Os falsos dualismos O falso empirismo sujeito e o objetos “dados”
O falso dualismo das primazia (totalidades) A dialética do senhor e o escravo (unidade de contrários) O processo: inter-relação sujeito objeto (O sujeito só é para um objeto e vice-versa) A afirmação, negação e a negação da negação (revelar e esconder; conhecer e desconhecer) A dinâmica do processo. O devir A superação do falso dualismo . A redução da totalidades opostas em partes de um todo maior compreensivo (a cultura, o espírito humano) O todo compreensivo (as condições materiais históricas)

10 Análise epistemológica e teorias do conhecimento
A análise das tendências teórico-metodológicas ou paradigmas científicos supõem a articulação entre os níveis técnico-instrumental, metodológico e teórico, além de abrir a possibilidade de identificar pressupostos filosóficos que permitem a identificação de perspectivas e ideologias que, na forma de pressupostos, relacionam a prática da pesquisa com visões de mundo e os interesses humanos que orientam essa prática.

11 Método: lógico e histórico
A análise epistemológica supõe a compreensão da obra científica como um todo lógico que articula diversos fatores, os quais lhe dão unidade de sentido. (KOSIK, 1976; KOPNIN 1978) Esta unidade de sentido se produz em condições histórico-sociais que a determinam e a caracterizam como única e como parte do processo maior da produção do conhecimento humano. Assim, as categorias centrais da análise referem-se à relação entre o lógico e o histórico. O trabalho científico (neste caso, a pesquisa educacional) pode ser analisados segundo conteúdos lógicos e históricos.

12 ‘‘A unidade entre o lógico e o histórico é um importante princípio metodológico da construção do sistema de categorias, as quais deve refletir de forma específica a história de sua formação e evolução’’. (Sánchez Gamboa, 1996: 35).   Na análise epistemológica da produção científica, a inter- relação entre o lógico e o histórico refere-se a dois momentos específicos. No primeiro procura-se a estrutura interna implícita em todo texto ou pesquisa, à forma como define e articula seus elementos constitutivos; no segundo recuperam-se nexos e condições históricas que determinam essa produção. A integração destes dois momentos que se explicitam mutuamente nos oferece um conhecimento sobre as características, não apenas de cada pesquisa em particular, mas do movimento do pensamento que a sustenta e da tendência científicas na qual se situa.

13 A Compreensão histórica ajudará a revelar as articulações lógicas que foram construídas e que deram como resultado uma determinada forma de fazer ciência, A compreensão histórica poderá identificar, por exemplo, que num determinado período um determinado modelo se tornou ou deixou de ser predominante ou foi substituído por outros paradigmas com maior capacidade heurística. Temos, assim, na recuperação do histórico, novos elementos para constatar um movimento da produção científica, dos conflitos e das tendências da transformação no seio dos campos científicos (Bourdieu, 1983). A relação entre o lógico e o histórico permite recuperar as matrizes epistemológicas predominantes num determinado campo científico

14 A CONSTRUÇÃO DA PERGUNTA.
MATRIZ PARADIGMÁTICA A LÓGICA RECONSTITUÍDA Relação dialética entre Pergunta (P) e Resposta ( R ) A CONSTRUÇÃO DA PERGUNTA. Mundo da Necessidade Problema  Indagações múltiplas Quadro de questões Pergunta A CONSTRUÇÃO DA RESPOSTA Nível técnico Nível metodológico Nível teórico Pressupostos epistemológicos Pressupostos gnosiológicos Pressupostos ontológicos (ser: realidade)

15 MATRIZ EPISTEMOLÓGICA
Método: lógico e histórico 1. Análise lógica: matriz paradigmática 2. Compreensão histórica: reconstrução das condições materiais da construção do conhecimento.

16 CONCEPÇÕES DE REALIDADE
A CONSTRUÇÃO DA RESPOSTA Nível Técnico Fontes e Técnicas de coleta, organização sistematização e tratamento de dados e informações. Nível Metodológico Abordagem e processos da pesquisa: Formas de aproximação ao objeto [delimitação do todo, sua relação com as partes, [des]consideração dos contextos. Nível Teórico Fenômenos Privilegiados, Núcleo Conceptual Básico, Autores e Clássicos Cultivados, Pretensões Críticas, Tipo de Mudança Proposta Nível Epistemológico Concepção de Causalidade, de Validação da Prova Científica e de Ciência [Critérios de cientificidade]. Pressupostos Gnosiológicos Maneiras de Abstrair, Generalizar, Conceituar, Classificar e Formalizar, ou Maneiras de relacionar o sujeito e o objeto. Critérios de Construção do Objeto Científico. Pressupostos Ontológicos Concepção de História, de Homem, de Educação e Sociedade CONCEPÇÕES DE REALIDADE [C O S M O V I S Ã O ]

17 Pressupostos Gnosiológicos
As formas como se relacionam os sujeitos e os objetos A formas de construção do objeto O problema da objetividade e da subjetividade: Três grandes abordagem: a) o objetivismo, a) o subjetivismo, c) o Concretivismo

18 Relação dialética Sujeito-objeto
PROBLEMA CONCRETO Situado (espaço) Datado (tempo) Ativo (movimento) Sujeito INDAGADOR CONCRETO Duvida, suspeita, interroga questiona, pergunta sobre fenômenos concretos Sem sujeito não existe objeto e vice-versa. O falso dualismo ontológico (Separar ou que é ontológicamente inseparável) O falso empirismo (ser concretos separados ou totalidades em si mesmas). A relatividade de totalidades (sujeito e objeto) num todo maior: A cultura ( culturalismo e idealismo de HEGEL). As condições materiais históricas (materialismo de MARX)

19 Pressupostos ontológicos
Concepções gerais do ser “ontos” concepção de homem (perfil de variáveis, máquina; sujeito, indivíduo, ser social que constrói a realidade) Sociedade (estrutura funcional, dinâmica e contraditória) História (dado conjuntural; contexto; processo de desenvolvimento e superação das contradições e conflitos inerentes ao próprio fenômeno) Realidade. Concepção de realidade ou visões de mundo (cosmovisão) Atributos: espaço, tempo e movimento Concepção de espaço (físico delimitado, cenário, contexto,entorno dinâmico) Concepção de movimento (mecânico, complexo, interno dinamis) Concepção de tempo (sincrônico, diacrônico, irreversível) Concepções de ordem –Vs- desordem

20 Exemplos de pressupostos gnosiológicos
Flutuações entre: A objetividade: processo cognitivo centralizado no objeto (empírico-analítica, positivismo). A subjetividade: processo centralizado no sujeito (fenomenologia – hermenêutica) Concreticidade: centralizada na relação dinâmica entre o sujeito e o objeto (dialética materialista)

21 Objetividade Garantida na observação controlada que da origem aos dados, na formalização desses dados através de instrumentos devidamente testados, na univocidade dos enunciados, na codificação matemática, na linguagem lógica das proposições protocolares, no raciocínio lógico-dedutivo. Processo que supõe a existência de dados imediatos despidos de conotações subjetivas Primazia das abordagens empírico analíticas (experimentalismo, positivismo, funcionalismo, sistemismo).

22 Subjetividade Presença marcante do sujeito na interpretação do objeto, é garantida no processo rigoroso da passagem da experiência fenomênica à compreensão da essência, através da recuperação da totalidade implícita ou do contexto no qual se insere o fenômeno . “ O acesso aos fatos é dado através da compreensão do sentido, em lugar da observação. À verificabilidade sistemática das leis no quadro da ciência analítico-empírica contrapõe-se a exegese dos textos” (Habermas, 1983:306) Esse processo supõe o comando do intérprete que assume a “subjetividade fundante do sentido” Primazia nas abordagens fenomenologico- hermenêuticas).

23 Concreticidade A concreticidade se constrói na síntese objeto- sujeito que acontece no ato de conhecer. O concreto é construído como ponto de chegada de um processo que tem origem empírico-objetiva, passa pelo abstrato, de características subjetivas, e forma uma síntese, validada na mesma ação de conhecer, quando o conteúdo concreto no pensamento é confrontado com seu ponto de partida através da prática. Predominância nas abordagens crítico-dialéticas

24 Pressupostos ontológicos
Concepções de homem: Abordagens empírico-analíticas: concepções tecnicistas e funcionalistas, “perfil funcional”, capital humano, matriz de competências. Abordagens fenomenológico-hermenêuticas: visão existencialista, projeto inacabado, concepção comunicativa e dialógica do homem Abordagens dialéticas: ser social e histórico em permanente transformação. Determinado por contextos econômicos, políticos, sociais, mas sujeito criador e transformador da realidade.

25 Referências AJDUKIEWICZ, K. Problemas e Teorias da Filosofia, São Paulo: LECH, 1979. BACHELARD, G. O Novo espírito Científico, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1968 BOURDIEU, Pierre. O campo científico. In: Ortiz, Renato (org.). Pierre Bourdieu: sociologia. São Paulo: Ática, KOSIK, K. Dialética do Concreto, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. KOPNIN,O.V. A Dialética como Lógica e Teoria do Conhecimento. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. CHEPTULIN, A. A Dialética Materialista: categorias e leis da dialética, São Paulo: Alfa-Omega, 1982.

26 HABERNAS, J. Conhecimento e Interesse, Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
HESSEN, H. Teoria do Conhecimento, Lisboa, Amado, LOWY, M.. Ideologia e Ciências Sociais, São Paulo: Cortez, 1986. FOUREZ, G. A Construção das Ciências, introdução à Filosofia e a Ética das Ciências, São Paulo: UNESP, SÁNCHEZ GAMBOA, S. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Chapecó SC: Argós, 2008. SÁNCHEZ GAMBOA, S. A Pesquisa Dialética em Educação: Elementos de Contexto. In. Fazenda I. Metodologia da Pesquisa Educacional, São Paulo, Cortez 2004, pp ,

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