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PublicouLaura Lias Alterado mais de 10 anos atrás
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1ª sessão 13 de março de 2013 18, 20 e 21 de março de 2013
UABVI Comunicação 1ª sessão 13 de março de 2013 18, 20 e 21 de março de 2013 Maria Filomena Capucho - UCP
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Informações essenciais
Contactos Skype - fcapucho Telemóvel – (das 9.30 às 21.30) Maria Filomena Capucho - UCP
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Sumário da sessão 1. Apresentação dos alunos 2. Apresentação do Programa e das formas de avaliação 3. Como escrever um relatório Os diferentes tipos de relatório Relatórios de aula Maria Filomena Capucho
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4. Noções básicas de comunicação Linguagem, língua, discurso e comunicação: definição de conceitos Linguagem verbal, linguagem paraverbal e linguagem não-verbal caracterização; complementaridade(s) Maria Filomena Capucho - UCP
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5. Do quadro comunicacional de Jakobson a um modelo de interacção sociocomunicativa (ou do “telégrafo” à “orquestra”) funções da comunicação: informação e relação o postulado da impossibilidade da não-comunicação 6. Gestão de conflitos : as noções de Face e de Lugar (Goffmann, 1973) estratégias de negociação Maria Filomena Capucho - UCP
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Apresentação dos alunos
Se eu fosse… Responde ao mini-teste Adivinha de quem se trata Maria Filomena Capucho - UCP
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Uma proposta de Programa
Estrutura metodológica Conteúdos Formas de avaliação Programação Bibliografia Maria Filomena Capucho - UCP
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Relatórios O que é um relatório? Finalidades Tipos Relatórios científicos Relatórios de aulas Relatórios de estágios Maria Filomena Capucho - UCP
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Fases de escrita Reunir dados Planificar o texto Escrever o texto Formatar o texto Reler o texto Corrigir Rever o texto final Maria Filomena Capucho
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Reunir dados Organizar apontamentos Procurar bibliografia adaptada Tomar notas Maria Filomena Capucho
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Planificar o texto Introdução Finalidades Objectivos Conteúdos Estrutura Desenvolvimento Tópicos Conclusão Bibliografia Maria Filomena Capucho - UCP
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Escrever o texto Ser claro, rigoroso e sintético Utilizar um registo cuidado: evitar coloquialismos, utilizar termos científicos, usar formas impessoais Usar frases curtas Manter o mesmo tempo verbal Estabelecer relações lógicas Usar pontuação adequada Maria Filomena Capucho - UCP
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Formatar o texto A capa O índice As diferentes partes – títulos e subtítulos A formatação da bibliografia (regras Vancouver – cf. ficheiros disponibilizados) Maria Filomena Capucho
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Reler o texto Reler o texto em voz alta Preocupar-se com a clareza e a lógica do que é escrito Evitar redundâncias e repetições Reformular as frases sem verbo Reformular as frases longas Usar os corretores ortográficos Maria Filomena Capucho - UCP
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Sitografia Maria Filomena Capucho - UCP
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Corrigir Depois de identificados os problemas (que se podem ir assinalando no texto – com cores diferentes, com comentários à margem), corrigir, um por um, os erros detetados Maria Filomena Capucho - UCP
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Rever o texto final Depois de corrigir os erros, reler o texto, procurando aspectos que possam ter passado despercebidos Percorrer o texto à procura de erros ortográficos ainda assinalados pelo word. Reler, uma terceira vez, o texto final Maria Filomena Capucho - UCP
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Comunicação, linguagem, língua e discurso
Distinção entre conceitos O que é a linguagem? Maria Filomena Capucho - UCP
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Língua Norma vs uso Variantes e implicações sociais Correção vs adequação Maria Filomena Capucho - UCP
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Discurso Discurso e discursos Implicações sociológicas Rituais e scripts comunicacionais Maria Filomena Capucho - UCP
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Linguagem verbal, linguagem paraverbal e linguagem não-verbal
Linguagem verbal – utiliza palavras; é constituída por signos Linguagem paraverbal – sons que acompanham produção verbal Linguagem não-verbal – outros códigos de comunicação que não utilizam a palavra Proxémica Quinésica Maria Filomena Capucho - UCP
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Do quadro comunicacional de Jakobson…
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O Modelo de Jakobson 6 componentes na comunicação verbal: o destinador (emissor) utilizando um código para transmitir uma mensagem a um destinatário (receptor), através de um contacto (canal) situado num contexto específico Maria Filomena Capucho
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A existência destas 6 componentes seria suficiente para o sucesso da comunicação - desde que a mensagem chegue ao destinatário sem ruídos e que este possua o mesmo código que o destinador, só será necessário descodificá-la. Maria Filomena Capucho
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Logo… Estamos perante uma conceção telegráfica da comunicação Maria Filomena Capucho
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…a um modelo de interação sociocomunicativa
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A Escola de Palo Alto “... le terme “communication” recouvre l’ensemble des dimensions de notre monde réel qui résultent du fait que des “entités” en général — avant tout, bien évidemment, des hommes — entrent en relation les unes avec les autres et se mettent à agir les unes sur les autres.” Watzlawick ( 1991 : 228) Maria Filomena Capucho
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Implicações De um modelo do tipo «telegráfico», passamos à conceção da comunicação enquanto «orquestra», onde cada indivíduo é um participante que toca uma partitura que lhe é específica. Maria Filomena Capucho
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O postulado da impossibilidade da não-comunicação
É impossível não comunicar Maria Filomena Capucho
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“Il suffit de la présence d’autrui pour que tout comportement, actif ou passif, intentionnel ou pas, présente un caractère communicationnel et constitue une communication. Comme il n’y a pas de non-comportement, on ne peut non plus ne pas communiquer.” Watzlawick (1991 : 19) Maria Filomena Capucho
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As dimensões da comunicação
Qualquer ato comunicacional comporta necessariamente duas dimensões: A dimensão de transmissão de conteúdos (qualquer ato é suposto transmitir uma informação) A dimensão relacional, respeitante às relações estabelecidas pelos interlocutores na relação comunicativa. (cf. Watzlawick, 1991 : 20). Maria Filomena Capucho
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A noção de Face Diretamente relacionada com a auto-imagem, mais precisamente com a auto-imagem positiva que cada um deseja apresentar aos outros (e a si mesmo) e manter. Maria Filomena Capucho
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Definição … la valeur sociale positive qu’une personne revendique effectivement à travers la ligne d’action que les autres supposent qu’elle a adoptée au cours d’un contact particulier. La face est une image du moi délinée selon certains attributs sociaux approuvés, et néanmoins partageable. Goffman (1974 : 9) Maria Filomena Capucho
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Face negativa e face positiva
Brown & Levinson (1978, 1987) propõem uma distinção entre face positiva e face negativa. Maria Filomena Capucho
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Face positiva A face positiva é a necessidade de apresentar e manter uma auto-imagem positiva, de ser amado e de se fazer amar e respeitar, de estabelecer laços com os outros Maria Filomena Capucho
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Face negativa A face negativa é o desejo de “not to impose and not to be imposed.” (Diamond, 1996 : 20), ou seja, de preservar o “território” de cada um dos parceiros, a sua intimidade pessoal. Maria Filomena Capucho
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A noção de Lugar O lugar diz respeito às posições relativas dos interlocutores, dentro de um eixo de poder vs solidariedade Maria Filomena Capucho
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FTAs Qualquer ato realizado no decurso de uma interação é suscetível de constituir uma ameaça para uma e/ou outra das faces de cada um dos parceiros, ou seja, qualquer ato é suscetível de constituir um “Face Threatening Act” (FTA), expressão introduzida por Brown & Levinson (1978, 1987). Maria Filomena Capucho
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FFAs Simultaneamente, para reduzir os conflitos interpessoais, os interlocutores produzem FFAs (Face Flattering Acts), simetricamente opostos aos FTAs Maria Filomena Capucho
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A noção de negociação Dado que o sentido é co-construído, todo o ato comunicativo é um ato de negociação; corresponde à cooperação entre os interlocutores, seja ela colaborativa ou conflituosa Para reduzir os conflitos, a eficácia das estratégias de negociação é fundamental Maria Filomena Capucho - UCP
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Bibliografia aconselhada
Capucho, M.F. (2003). Communication verbale et non-verbale. In Maigret, E. (2003). Communication et Médias. Paris: Les notices – La documentation Française. Maria Filomena Capucho - UCP
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