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Economia Global Aula teórica 10:

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1 Economia Global Aula teórica 10:
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA LICENCIATURA EM ORGANIZAÇÂO E GESTÃO DE EMPRESAS 2º SEMESTRE – ANO LECTIVO 2004/2005 Economia Global Aula teórica 10: A convergência económica no contexto da economia portuguesa: sucesso ou paradoxo?

2 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
A economia portuguesa no período de : entre o sucesso e o paradoxo Considerações gerais sobre o desempenho da economia portuguesa desde 1960 Os números do crescimento: o paradoxo da convergência As explicações para o paradoxo da convergência Cenários de futuro Bibliografia fundamental: Mendes e Murteira, 2001, Progresso Técnico e a Convergência da Economia Portuguesa desde os Anos 60 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

3 portugal Desempenho Económico superior ao das restantes economias desenvolvidas Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

4 O desempenho da economia portuguesa no período de 1960 - 2005
Em termos económicos, o país contabilizou Elevadas taxas de crescimento do PIB per capita Níveis de: Dívida pública Défice orçamental Inflação Desemprego Contas externas Significativos ganhos de eficiência na utilização dos factores produtivos Seguindo um modelo de economia aberta Controlados→ Não apresenta desequilíbrios macroeconómicos Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

5 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Portugal foi um dos poucos países a apresentar taxas de crescimento médias anuais do PIB per capita superiores a 4% desde 1960 Apenas - Japão - Coreia do Sul - Singapura - Hong Kong - Taiwan Superaram o desempenho da economia portuguesa PORTUGAL Figura: A distribuição das taxas de crescimento do PIB per capita (ou por trabalhador) entre 1960 e A sigla PIBpw representa PIB por trabalhador. Fonte: Summers e Heston (1995) Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

6 O indicador de abertura da economia
Para medir o grau de abertura de uma economia ao exterior: Indicador = Exportações+Importações PIB Portugal 1960 – 2005 4ª economia no ranking mundial Abertura ao comércio externo. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

7 O desempenho da economia portuguesa no período de 1960 - 2005
Em termos sociais, registou-se Melhoria das condições médias de vida Aumento da participação da população na sociedade civil Progressos substanciais em diversas áreas sociais Em termos políticos, Implantou e consolidou uma democracia estável Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

8 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Apesar dos aspectos positivos as fraquezas estruturais são consideráveis Baixo investimento: em capital físico (FBCF) em capital humano nas novas tecnologias de informação Fraca qualidade: sistema educativo das competências de gestão de muitos quadros dirigentes das empresas portuguesas Reduzidos recursos canalizados para I&D Exemplo: em 1999, das economias da OCDE só Turquia, Grécia e México apresentavam intensidades de inv em I&D inferiores I&D do sector privado quase inexistente Estrutura industrial com alguns enviezamentos Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

9 A baixa escolaridade da população portuguesa
1970 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre Figura: Níveis de escolaridade média da população com idade igual ou superior a 25 anos. Fonte: Barro e Lee (2000)

10 A baixa escolaridade da população portuguesa
1985 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre Figura: Níveis de escolaridade média da população com idade igual ou superior a 25 anos. Fonte: Barro e Lee (2000)

11 A baixa escolaridade da população portuguesa
2000 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre Figura: Níveis de escolaridade média da população com idade igual ou superior a 25 anos. Fonte: Barro e Lee (2000)

12 como explicar que Portugal tenha crescido mais depressa que os outros países?
Paradoxo da convergência Observa-se quando existe uma dicotomia entre: As previsões dos modelos de crescimento O desempenho real da economia Consequência: A teoria económica revela dificuldades em explicar a realidade observada Necessidade de procurar novas explicações Como é possível que uma economia tenha obtido em termos reais uma taxa de convergência na ordem dos 2.5% ao ano — durante os períodos em que convergiu: 1960–74 e 1985–1999 — quando a mesma apresenta ainda hoje grandes fragilidades em vários domínios da actividade económica cruciais para a competitividade nas sociedades modernas. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

13 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
como explicar que Portugal tenha crescido mais depressa que os outros países? Pelo investimento: em conhecimento? em educação? em bens de capital? A justificação não provém da acumulação de factores. Pelos ganhos da eficiência na utilização dos factores? Efeito Negligenciável Efeito Negligenciável Efeito Negligenciável num país em que o ponto de partida era bastante afastado do EE Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

14 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
A resposta ao paradoxo Considerando os períodos: Conclui-se que: O aumento da eficiência dos factores produtivos explica sempre mais que 50% do aumento do rendimento per capita Ao contrário do que muitas vezes se afirma, o crescimento da economia portuguesa não se deveu apenas ao facto dos seus salários serem mais baixos que os dos restantes países europeus Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

15 Produtividade total dos factores - Portugal (1965-1990)
gq (%) gk (%) gA(%) gA /gq(%) 6.0 7.83 3.2 53.3 0.043 2.25 -0.74 -17.2 7.6 4.36 6.13 80.6 3.95 5.0 2.2 55.6 2.4 2.9 1.38 57.5 Produtividade total dos factores - vários países ( ) Estes dados permitem-nos estabelecer comparações entre estes grupos de países no que se refere aos factores subjacentes aos seus processos de crescimento. Infelizmente não dispomos de dadosn para a década de 90 gq(%) gk(%) gA(%) gA /gq(%) NICs 4.2 8.85 1.1 26.1 América Latina 1.5 3.71 0.2 13.3 Países industrializados 2.9 5.14 37.9 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

16 Face aos tigres asiáticos
Portugal - ganhos de eficiência na utilização dos factores do dobro dos apurados para os países asiáticos. O crescimento do rendimento por trabalhador explicado pelo aumento da eficiência na utilização de trabalho e capital é de: 55.6% para Portugal 26.1% para os países asiáticos Conclusão: se o processo de desenvolvimento dos países asiáticos for considerado como um ”milagre”, o mesmo atributo deve ser aplicado ao processo de desenvolvimento da economia portuguesa. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

17 Mas qual a origem desses ganhos de eficiência?
PT incorporado ou PT não incorporado? Os tipos de PT e as origens dos ganhos de eficiência PT incorporado Ganhos de eficiência gerados pela utilização de bens de equipamento que usem tecnologias de gerações mais recentes PT não incorporado Ganhos de eficiência derivados de alterações: Na utilização sectorial dos factores de produção Na organização das instituições Foi esta a principal fonte dos ganhos de produtividade registados pela economia portuguesa Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

18 A explicação do paradoxo A importância do PT não incorporado
Principal origem dos ganhos de produtividade: Progresso tecnológico não incorporado Ganhos de produtividade resultaram: Deslocação de mão de obra da agricultura para industria e serviços Reforço das estruturas de funcionamento da economia de mercado Integração na EFTA e posteriormente na CEE Alteração do papel do Estado indústria e serviços (sectores que têm uma produtividade muito superior) Abertura ao exterior com a adesão à EFTA  fortes ganhos de eficiência económica através da imitação de processos de organização da actividade económica ao nível dos vários sectores de económicos; - aumento da concorrência, diminuição dos entraves burocráticos e da intervenção do Estado, privatização das empresas públicas; o que implicou o aprofundamento dos três pontos anteriores. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

19 Mas dependência do PT não incorporado acarreta preocupações
Não requer novo investimento ⇒ as tecnologias mais modernas não são usadas nos processos produtivos As possibilidades de ganhos de eficiência estão condicionadas a um limite máximo O PT incorporado é crucial para o garantir sucesso económico sustentável no longo prazo O sucesso económico depende dos dois tipos de progresso tecnológico Quando esgotadas as possibilidades de crescimento derivadas do PT não incorporado, o único meio de gerar taxas de crescimento positivas é através do PT incorporado Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

20 Portugal e a economia do conhecimento
Os vectores da Economia do Conhecimento: Investimento imaterial Capital humano Educação I&D Informática e acesso à internet São as vertentes que permitem traçar as perspectivas de futuro para a economia portuguesa Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

21 Educação Universitária
Situação preocupante Os conhecimentos de nível universitário da população são muito baixos → em 2000, apenas 6% da população total com 25 ou mais anos tinha formação universitária (EUA %; Coreia %; Irlanda - 11%; Espanha - 9.2%). Dos países da UE, da OCDE, dos NICs e países em transição só a Indonésia e a Turquia apresentam actualmente valores piores Um aspecto muito preocupante: Portugal não mostra indícios de convergência ao nível deste indicador. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

22 Internet: Acesso e Utilização
Dois indicadores: número de computadores ligados à internet por cada 1000 habitantes Portugal apresenta um dos mais baixos rácios dentro da OCDE número de servidores por milhão de habitantes O país não dá sinais positivos em relação ao investimento em informática e na utilização da internet Preocupante numa era em que o conhecimento se transmite cada vez mais por esta via como meio privilegiado de comunicação a nível nacional e internacional Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

23 Portugal pode estar a iniciar o processo de catching up
Despesas em TIC Nível de despesas de informática (hardware, software, e serviços de informática) em percentagem do PIB ➫ baixo Portugal apresenta um dos mais elevados níveis de despesas em telecomunicações em percentagem do PIB em toda a OCDE Ao nível das despesas de todo o sector das TIC em percentagem do PIB — hardware, serviços informáticos e software, e telecomunicações — o país contabilizou a mais elevada taxa de crescimento no período de 1992–97 (cerca de 10.1% ano) Portugal pode estar a iniciar o processo de catching up Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

24 Portugal não tem investido de forma significativa nestes sectores
concluindo A capacidade da economia portuguesa para continuar a convergir está seriamente comprometida Motivo: Os ganhos de eficiência de natureza incorporada requerem: 1. elevados investimentos em conhecimentos científicos e tecnológicos de ponta 2. elevadas despesas em TIC Portugal não tem investido de forma significativa nestes sectores e O crescimento por reorganização da estrutura sectorial dá indícios de esgotamento Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

25 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
A estratégia de futuro As grandes vias para a manutenção da capacidade competitiva a nível internacional passam pela: – Aposta no sector dos serviços – Investimento em capital humano, sobretudo nas áreas científicas e tecnológicas. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

26 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Será de esperar um avanço na convergência ou é mais provável o retrocesso? As opiniões dividem-se OS PESSIMISTAS Realçam os bloqueios criados pela: Falta de factores de competitividade Baixa qualificação dos recursos humanos Reduzida participação de gestores profissionais na maioria das empresas Limitado esforço de investimento imaterial Numa era em que o futuro depende do: Conhecimento Inovação e em que o nível salarial já não gera vantagens competitivas A indústria não está preparada para o futuro. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

27 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Será de esperar um avanço na convergência ou é mais provável o retrocesso? 2. OS OPTIMISTAS Na década de 50, Portugal era uma economia : rural atrasada isolada pobre em matérias primas e energéticas assente numa ditadura política Será que as elevadas taxas de convergência das últimas quatro décadas não justificam perspectivas de futuro mais optimistas? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre


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