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5: O mistério do mal, da dor e da morte

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Apresentação em tema: "5: O mistério do mal, da dor e da morte"— Transcrição da apresentação:

1 5: O mistério do mal, da dor e da morte
Bíblia e Jesus Cristo 5: O mistério do mal, da dor e da morte

2 Bíblia e Jesus Cristo A experiência de todos é que o mal existe. E mais, para muitos homens é o maior obstáculo para acreditar em Deus: se Deus é bom, como é possível que apareça o mal na obra das suas mãos? Esta realidade, pela qual o homem se apropria do dom que Deus deu para todos, vai ser narrada no Génesis, cap. 3, utilizando duas imagens: a árvore do conhecimento do bem e do mal e a serpente. Esta narrativa quer expressar que o homem, criado livre por Deus, pode afastar-se de Deus, pensando que o facto de ser criatura, leva a ser menor de idade, dependente para sempre. Daí que tente tratar por si mesmo os caminhos da história, sem prestar contas a ninguém, nem ter em consideração Deus. O pecado é a decisão humana de romper os laços com o seu Criador. Esta decisão despoja os homens do vestido da glória, passando a sentir-se nus, rotos por dentro e separados uns dos outros.

3 - O paradoxo entre ser chamado à vida e a realidade certa da morte.
Bíblia e Jesus Cristo Deus respeita esta decisão, deixa que o homem enfrente as consequências da sua decisão: - O forte contraste entre a grandeza da maternidade e o doloroso trabalho que supõe ser pai e mãe e conseguir uma família aumentada; - As maravilhas que podem sair da inteligência e das mãos humanas e a vida arrastada de quem, trabalhando, apenas pode subsistir; - O paradoxo entre ser chamado à vida e a realidade certa da morte. O pecado, a dor e a morte não só se sucedem numa pessoa, afectam todos os homens e todo o universo. No entanto, Deus não deixa de sair ao encontro do homem. Os lavradores e os pastores, A narração diz-nos que Caím era agricultor e Abel pastor. Os dois são pecadores, são homens. No entanto, o Senhor toma partido pelo pobre, não porque seja bom, mas porque tem misericórdia dele. Caím não pode suportar a preferência do Senhor, fecha-se ao amor do Pai e converte o seu irmão num inimigo, que destrói, assassinando-o. Perante o clamor do sangue, o Senhor pede contas da vida do irmão; se a desobediência a Deus provoca ruptura nas relações com os irmãos, o assassinato torna-se uma ofensa grave a Deus. Pese embora, o Pai promete ocupar-se da vida do assassino.

4 BABEL, A HUMANIDADE ENFRENTADA (GN 11,1-9)
Bíblia e Jesus Cristo O DILÚVIO E A ARCA (GN 6-8) A maldade do homem estende-se sobre a terra: já não é só um, mas de toda a humanidade. O Senhor aparece no relato indignado e arrependido de ter dado ao homem a soberania de toda a terra. Dispõe-se a purificar da violência o que saiu das suas mãos. Um pequeno resto sobreviverá para iniciar de novo a história da Aliança. BABEL, A HUMANIDADE ENFRENTADA (GN 11,1-9) Os homens propõem-se arrebatar a Deus o seu senhorio, edificando para ele uma torre que chegue até ao céu. Parece que quanto mais se cresce, quanto mais se sabe, quanto mais forte acredita ser o homem, mais se vai iludindo: os construtores não se entenderam entre si, dividiram-se e tudo veio abaixo.

5 2. A UNIVERSALIZAÇÃO DO PECADO
Bíblia e Jesus Cristo 2. A UNIVERSALIZAÇÃO DO PECADO A consequência de o homem ter rompido a sua relação com Deus é que se perturbam as relações que tinha com o mundo, com os outros homens e consigo mesmo . A Igreja ensinou sempre a realidade misteriosa do primeiro pecado do homem e da humanidade. Baseando-se especialmente na contraposição que faz S. Paulo sobre o Primeiro Adão e o Segundo Adão, Cristo (Rm 5,12-20), afirma que este não só foi o primeiro de uma cadeia de pecados mas que, além do mais, deixou uma marca em todos os homens que vêm a este mundo, com excepção da Virgem Maria. O homem encontra-se privado da sua verdadeira perfeição, da sua santidade e da justiça, da participação na vida divina. A esta situação é o que a doutrina católica chama: pecado original. O pecado corrompeu e afastou internamente o homem e o mundo, amaldiçoou-os, mas não os destruiu. No estado de pecado, ainda que privado da amizade de Deus, à qual aspira, o homem, todo o homem, continua sendo imagem de Deus

6 1. A UNIVERSALIZAÇÃO DA GRAÇA
Bíblia e Jesus Cristo 1. A UNIVERSALIZAÇÃO DA GRAÇA O acto da desobediência de Adão, é contemplado pelos cristãos a partir da Páscoa de Jesus. Adão pretendeu ser Deus, arrebatar a graça do Pai, iniciando o caminho da morte. Jesus, o Filho amado do Pai, entregou-se por inteiro ao projecto do seu amor, abrindo-se ao caminho da vida. Mas Deus não abandona o ser humano, como dizemos na Oração Eucarística IV: “À tua imagem criaste o homem e lhe encomendaste o universo inteiro, para que servindo-te só a ti, seu Criador, domine todo o criado. E, quando por desobediência perdeu a tua amizade, não o abandonaste ao poder da morte, mas, compadecido, estendeste a mão a todos, para que te encontre o que te busca. Reiteraste a tua aliança com os homens ; pelos profetas os conduziste com a esperança de salvação. E tanto amaste o mundo, Pai Santo, que, ao cumprir-se a plenitude dos tempos, nos enviaste como salvador o teu único Filho Para cumprir os teus desígnios, o mesmo se entregou à morte e, ressuscitando, destruiu a morte e nos deu uma vida nova.”

7 Uma História

8 Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta: - Deus fez tudo que existe? Um estudante respondeu corajosamente: - Sim, fez! - Deus fez tudo, mesmo? - Sim, professor - respondeu o jovem. O professor replicou: - Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas acções são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal. O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.

9 Outro estudante levantou sua mão e disse: - Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
Sem dúvida, respondeu-lhe o professor. O jovem ficou de pé e perguntou: - Professor, o frio existe? Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio? O rapaz respondeu: - Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objecto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. - E a escuridão, existe? - continuou o estudante.

10 O professor respondeu: - Mas é claro que sim
O professor respondeu: - Mas é claro que sim. O estudante respondeu: Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

11 Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor: - Diga, professor, o mal existe? Ele respondeu: - Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal. Então o estudante respondeu: - O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz. 


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