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2 PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA

3 QUEM É A FAMÍLIA ACOLHEDORA?
“Família acolhedora é aquela que, voluntariamente, tem a função social de acolher em seu espaço familiar a criança ou o adolescente em situação de risco pessoal e/ou social e que, para ser protegida, foi afastada do seu meio familiar e comunitário.”

4 OBJETIVO Garantir às crianças e adolescentes afastadas temporariamente da família de origem, alternativa de acolhimento em famílias acolhedoras, favorecendo o direito à convivência familiar e comunitária, a reintegração em sua família de origem ou extensa.

5 QUEM PODE SER FAMÍLIA ACOLHEDORA?
Pessoas maiores de 21 anos, residentes no Município de São Luis, em condições de saúde física e mental, não tendo qualquer pendência judicial e problemas com drogadição. Famílias que não tenham interesse em adoção. Que concordem, juntamente com os demais membros da família, com o processo de acolhimento. Disponibilidade de tempo e interesse em oferecer proteção e amor.

6 PARÂMETROS LEGAIS Constituição Federal: “Toda criança tem direito à convivência familiar e comunitária” (art CF/98) Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/90): Art. 4º - “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”

7 Lei Municipal nº /04: Art. 1º - “Fica instituído o Programa Família Guardiã, que tem por objetivo propiciar convivência familiar à criança e ao adolescente afastado de sua família de origem temporariamente por determinação do poder Judiciário.” Política Nacional de Assistência Social SUAS/04: A PNAS objetiva assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária

8 Grupo de Trabalho Nacional: visa pactuar diretrizes de serviços de Família Acolhedora e defesa do direito à convivência familiar e comunitária. Plano Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária propõe a ruptura com a cultura da institucionalização de crianças e adolescentes e fortalece o paradigma da proteção integral e da preservação dos vínculos familiares e comunitários preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Normas técnicas do serviço de acolhimento familiar e institucional: regulamenta, no território nacional, a organização e oferta de serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, no âmbito da Política de Assistência Social.

9 PÚBLICO-ALVO Crianças e adolescentes, residentes em São Luís, que tenham seus direitos violados e estejam em situação de risco pessoal e social e necessitem ser afastados, temporariamente, da sua família de origem como medida de proteção.

10 METODOLOGIA 1. DIVULGAÇÃO DO PROJETO EM PROCESSO PERMANENTE E SISTEMÁTICO. Realização de palestras de sensibilização Distribuição de materiais informativos Visitas institucionais Projeto Publicitário 2. SELEÇÃO E CADASTRAMENTO DE FAMÍLIAS INSCRITAS PARA O ACOLHIMENTO FAMILIAR. Inscrição das famílias, cadastramento e avaliação, destas , algumas não correspondem aos critérios exigidos.

11 As famílias encontram-se devidamente cadastradas na I Vara da Infância e Juventude e os dados são organizados pela equipe técnica. Durante a Seleção das famílias, algumas desistem. Organização do cadastro de famílias em processo de análise.

12 3. CAPACITAÇÃO DE FAMÍLIAS ACOLHEDORAS
Encontro com Famílias Oficinas temáticas sobre o acolhimento familiar 4. REALIZAÇÃO DE ESTUDO DE CASO Avaliação dos casos encaminhados ao programa para verificação da real necessidade de afastamento familiar e/ou possibilidade de reinserção. Validar os casos e/ou não validar em função de não atender aos pré-requisitos do programa. Subsídios financeiros para famílias acolhedoras.

13 5. ACOMPANHAMENTO SISTEMÁTICO AOS USUÁRIOS DO PROGRAMA
Visitas domiciliares para acompanhamento - Família acolhedora; - Família de origem; - Outros familiares; Atendimentos psicossociais Avaliações psicossociais Relatórios psicossociais de acompanhamento Estudos de caso Rodas de conversa Visitas institucionais e/ou comunitárias Encaminhamento à rede de serviços inclusões em programas e serviços.

14 6. REINSERÇÃO FAMILIAR Visitas domiciliares para acompanhamento pós-reinserção Atendimentos psicossociais pós-reinserção Acompanhamento de adolescente em processo de autonomia Para os impossibilitados de reinserção familiar, em família de origem, família extensa, visamos o desenvolvimento pessoal de cada adolescente/jovem

15 6. REINSERÇÃO FAMILIAR Para os adolescentes acolhidos em Família Acolhedora, impossibilitados de reinserção, em família de origem, família extensa e/ou família substituta, o Projeto Vincular: um lugar em família, no ano de 2009, construiu um Plano de Trabalho para ‘PROJETO DE AUTONOMIA’ com o propósito de atendê-los na perspectiva da construção de planos individuais – projetos de vida. Dessa forma a equipe trabalha visando o desenvolvimento pessoal de cada adolescente, direcionando para a tomada de autonomia por parte dos mesmos.

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17 Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social
SEMCAS OBRIGADA


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