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Aulas referentes ao 3º trimestre de 2010 Parte 1 (Aulas 1 a 4)

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1 Aulas referentes ao 3º trimestre de 2010 Parte 1 (Aulas 1 a 4)
PPED Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. Dr. João Felippe Cury M. Mathias IE/UFRJ Aulas referentes ao 3º trimestre de 2010 Parte 1 (Aulas 1 a 4)

2 Objetivos do curso Introduzir as principais publicações disponíveis a respeito das Contas Nacionais do Brasil; Apresentar os principais dados oriundos do Sistema de Contas Nacionais; Destacar aspectos metodológicos; Evidenciar possíveis aplicações para trabalhos de dissertações/ teses. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

3 Publicações de interesse
Sistema de Contas Nacionais. Brasil: ; Contas Regionais do Brasil ; PIB dos Municípios: Brasil: ; Matriz de Insumo-Produto. Brasil: ; Economia do Turismo: ; Conta Satélite de Saúde: Brasil: PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

4 Programa (Parte 1) Introdução à contabilidade nacional. Agregados macroeconômicos e identidades contábeis (Aula 1) Contas econômicas integradas (Aula 2) Tabelas de recursos e usos (Aula 3) Contas econômicas integradas por setores institucionais (Aula 4) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

5 Programa (Final) 5. Balanço de Pagamentos (Aula 5)
6. Matrizes de insumo-produto (Aula 6) 7. Tópicos de Economia Subterrânea (Aula 7) 8. Avaliação PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

6 Cronograma do curso Aula 1: 04/10 Aula 2: 18/10 Aula 3: 25/10
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7 Bibliografia Obrigatória
FEIJÓ, C. A.; RAMOS, R. O. (org.) Contabilidade Social: A nova referência das contas nacionais do Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Campus,Elsevier, 2008. Complementar Publicações do IBGE CONSIDERA, C. M.; RAMOS, R. O.; FILGUEIRAS, H. V. Macroeconomia I. As Contas Nacionais. Niterói: Eduff, 2009. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

8 Feijó & Ramos (2008), capítulo 1: Introdução à Contabilidade Nacional
AULA 1: Parte 1

9 Objetivos da Contabilidade Social
A Contabilidade Social trata da mensuração da atividade econômica e social em seu múltiplos aspectos. Assim, a Contabilidade Social apresenta os sistemas contábeis de estatísticas econômicas oficiais e seus instrumentos de análise. Com efeito, deve ser entendida como um sistema contábil que permite a avaliação da atividade econômica em um determinado período. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

10 Macroeconomia X Contabilidade Social
O acompanhamento dos movimentos de medidas agregadas em macroeconomia é o campo de estudo da teoria macroeconômica. A preocupação com a mensuração dos agregados macroeconômicos é o objeto da Contabilidade Nacional. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

11 Origens keynesianas da Contabilidade Nacional
Contabilidade Nacional se desenvolve a partir da obra de John Maynard Keynes – foco na macroeconomia. Na macroeconomia keynesiana economias monetárias não tendem ao pleno emprego. Comportamento do todo pode ser diferente do que é planejado pelos agentes econômicos. A teoria de Keynes define a determinação do nível de renda e produto no curto prazo como o objeto de estudo da Macroeconomia. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

12 Dados do PIB do Brasil – 1990-2003
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13 Produção (conceito) Compreende todas as atividades socialmente organizadas visando a criação de bens e serviços, destinados a satisfazer direta ou indiretamente as necessidades humanas. Na produção são gerados todos os bens e serviços necessários à vida humana e, concomitantemente, é gerada toda a renda que será distribuída entre os agentes econômicos. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

14 Fatores de produção A realização da produção é possível através da utilização dos fatores de produção: Trabalho (TR) Capital (K) Recursos Naturais (RN) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

15 Função de Produção Representa a combinação destes três elementos segundo uma determinada tecnologia de produção, embutida nas máquinas e equipamentos que compõem o estoque de capital de uma sociedade e, na própria organização do processo produtivo P = f (K, TR, RN) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

16 O fluxo circular da renda: setores
Numa abordagem simplificada, trabalha-se com dois setores institucionais na economia: O setor famílias: que consome bens e serviços da economia e oferta mão-de-obra; As empresas (unidades produtoras): que produzem todos os bens e serviços da economia e empregam toda a mão-de-obra. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

17 Fluxo circular da renda: mercados e fluxos
Mercado de bens e serviços: local onde é vendida a produção das firmas; Mercado de trabalho: oferta e demanda de mão-de-obra; Fluxo de trocas real: medem quantidades; Fluxo de trocas monetário: medem valores. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

18 O fluxo circular da renda
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19 Inclusão de mais dois mercados
Mercado de fundos de capital ou mercado financeiro: as famílias canalizam recursos ao mercado financeiro e as empresas demandam recursos financeiros. Mercado de bens de investimento: mercado no qual as empresas demandam bens de capital (Y = C + I) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

20 Fluxo circular da renda ampliado
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21 Fluxos e estoques Variáveis em Macroeconomia são de fluxo ou de estoque.   K = Kt+1 - Kt = Ilt Ilt = Ibt - Irt,  K - variação de estoque de um período (Kt ) a outro (Kt+1 ), Ilt - fluxo de investimento líquido num período e Ibt e Irt - fluxos de investimento bruto e de reposição (depreciação) num período, respectivamente. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

22 Abrangência das Contas Nacionais
Quanto à forma institucional: empresas, trabalhadores autônomos, governo e instituições privadas sem fins lucrativos. Quanto à forma de distribuição da produção: mercantil e não mercantil. Quanto ao cumprimento de formalidades legais: formal e informal. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

23 Agregados macroeconômicos
Agregados macroeconômicos são construções estatísticas que sintetizam aspectos relevantes da atividade econômica em um período de tempo. O PIB é o principal desses agregados. São derivados de um sistema contábil, formalizado em um conjunto de identidades. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

24 Produto Interno Bruto (PIB)
PIB de um país ou região: representa a produção de todas as unidades produtoras da economia, num dado período a preços de mercado. Produção para as Contas Nacionais: toda produção de bens e serviços, mais a produção por conta própria e a produção de serviços pessoais e domésticos quando remunerados. Produção são as transações econômicas com valor de mercado. A valoração em termos monetários permite que se agregue quantidades heterogêneas. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

25 O Valor Adicionado (VA)
Consiste em calcular o que cada ramo da atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. Com isso, evita-se a dupla contagem. Trata-se da diferença entre o Valor da Produção (VP) e do Consumo Intermediário (CI). Assim: VA = VP - CI PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

26 PIB e Valor Adicionado Suponha a produção de uma firma no ano de 500 unidades, vendidas ao preço unitário de R$ 2,00:   Valor da Produção (500XR$ 2,00) R$ 1 000,00 Despesas Operacionais R$ 800,00 Pagamento de salários R$ 500,00 Custo de matérias-primas R$ 300,00 Receita Líquida de Vendas R$ 200,00 Valor que a firma adiciona ao PIB Valor da Produção Menos Produção Intermediária: (R$ 1000,00 – R$ 300,00)  = R$ 700,00 PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

27 PIB per capita PIB per capita - referência importante como medida síntese de padrão de vida e de desenvolvimento econômico dos países. É obtido dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período. Medida fortemente afetada pela distribuição de renda. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

28 PIB per capita: Brasil PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II
Tabela 5 - Produto Interno Bruto per capita Ano População residente hab. (1) Produto Interno Bruto per capita Deflator R$ Variação real anual (%) Variação anual (%) Preços correntes Preços do ano anterior 2000 6 886,28 6 485,64 2,8 6,2 2001 7 491,81 6 875,23 (-) 0,2 9,0 2002 8 382,24 7 582,07 1,2 10,6 2003 9 510,66 8 362,73 13,7 2004 10 720,25 9 922,69 4,3 8,0 2005 11 709,03 10 921,63 1,9 7,2 2006 12 769,08 12 029,29 2,7 6,1 2007 14 183,11 13 396,91 4,9 5,9 Fontes: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais e Coordenação de População e Indicadores Sociais. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

29 Conceitos de Interno (PIB) e Nacional (PNB)
O PIB mede o total do valor adicionado produzido por firmas operando no Brasil, independente da origem do seu capital. O PNB (Produto Nacional Bruto) e o RNB (Renda Nacional Bruta) são agregados que consideram o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes. Há fatores de produção (capital e trabalho) produzindo no país e fora deste. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

30 Produto Nacional Bruto (PNB) e Renda Nacional Bruta (RNB)
 Valor da Produção R$ 1 000,00 Despesas Operacionais R$ 800,00 Pagamento de Salários R$ 500,00 a brasileiros R$ 400,00 a argentinos R$ 100,00 Custo das Matérias Primas (nacional e importada) R$ 300,00 Receita Líquida de Vendas R$ 200,00 paga a brasileiros R$ 100,00 paga a argentinos R$ 100,00 PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

31 Pagamentos e recebimentos de fatores
Juros Lucros Dividendos Royalties Aluguéis Salários Se Recebimentos > Pagamentos, então tem-se uma Renda Líquida Recebida do exterior (RLR); Se Recebimentos < Pagamentos, então tem-se uma Renda Líquida Enviada ao exterior (RLE) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

32 PNB e RNB (conclusão do exemplo)
PIB = R$ 700,00  Pela ótica do Produto: PNB = 500 = (1 000 – 300) – 200 Pela ótica da renda: RNB = 500 = PNB = PIB + RLR,   RLR é a Renda Líquida Recebida do exterior, PNB>PIB. PNB = PIB – RLE RLE é a Renda Líquida Enviada ao Exterior, PIB>PNB. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

33 Exemplo do Brasil Brasil: Produto Interno e Nacional Bruto 1995 (1000R$)  Produto Interno Bruto Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo Produto Nacional Bruto Fonte:IBGE. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

34 Renda Nacional Bruta (RNB) e Renda Disponível Bruta (RDB)
RNB engloba: rendas dos setores público e privado e as transferências de recursos entre o país e o resto do mundo. Renda Disponível Bruta (RDB): considera o saldo das transferências correntes recebidas e enviadas ao exterior.  RDB = RNB + Tr Tr = Transferências correntes líquidas recebidas. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

35 RNB e RDB: Brasil, 1995 (1.000R$) Produto Interno Bruto 646 191 517
Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo Produto Nacional Bruto Transferências unilaterais, líquidas, ao resto do mundo (+) Renda Disponível Bruta Fonte: IBGE PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

36 Renda Disponível Bruta: subdivisões
Pode-se subdividir a Renda Disponível em Renda Líquida do Governo (RLG) e Renda Privada Disponível (RPD). Assim: RDB = RLG + RPD PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

37 RLG e RPD Renda Líquida do Governo (RLG):
Soma dos impostos diretos e indiretos arrecadados pelo governo e outras receitas correntes menos As transferências e subsídios pagos pelo governo.  Renda Privada Disponível (RPD): salários, juros, lucros e aluguéis pagos a indivíduos, transferências pagas a indivíduos, menos impostos sobre renda e patrimônio e lucros retidos nas empresas e reserva para depreciação. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

38 Produto bruto X líquido
O produto líquido desconta a depreciação do capital utilizado no esforço de produção num determinado período. A depreciação é o desgaste ou o consumo dos bens de capital (máquinas, equipamentos, prédios, etc.). O conceito de líquido se aplica à ótica de mensuração do produto, pois a depreciação representa um custo de produção e não uma renda de fator. Trata-se de um fundo para as empresas reporem seu capital. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

39 Bruto e Líquido: exemplo
Valor da Produção R$ 1 000,00 Despesas Operacionais R$ 810,00 Pagamento de Salários R$ 500,00 Custo de Matérias-primas R$ 300,00 Reserva para Depreciação R$ 10,00 Receita Líquida de Vendas R$ 190,00 PIB = R$ 700,00 PIL - Produto Interno Líquido = R$ 690,00. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

40 PIB a preços correntes e constantes
Para se acompanhar a evolução dos agregados ao longo do tempo é necessário isolar o quanto o crescimento ocorreu por força de variação de preço e quanto se deveu à variação de quantidade. Para tanto é preciso estudar a variável em dois períodos de tempo. PIB corrente (PIB)= Produto medido aos preços médios do ano corrente (p x q do ano) PIB a preços constantes (PIBRt) = Produto medido a preços constantes de um determinado ano. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

41 Brasil: PIB e deflator implícito
Ano Produto Interno Bruto Deflator R$ Variação real anual (%) Variação anual (%) Preços correntes Preços do ano anterior 2000 4,3 6,2 2001 1,3 9,0 2002 2,7 10,6 2003 1,1 13,7 2004 5,7 8,0 2005 3,2 7,2 2006 4,0 6,1 2007 5,9 Fontes: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais e Coordenação de População e Indicadores Sociais. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

42 Variação em volume PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II
Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

43 Deflator implícito PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II
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44 Conclusão – cap. 2 Introdução – cap. 3
AULA 2 – 18/10/2010 Conclusão – cap. 2 Introdução – cap. 3

45 Identidades contábeis
O produto bruto da economia pode ser obtido de três formas distintas: pela ótica do produto, da renda e da despesa. Assim: PRODUTO = RENDA = DESPESA Tabela 4: sinóticas PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

46 Produto Interno Bruto (PIB) – Óticas
Ótica do produto PIB = Valor da Produção – Consumo Intermediário Ótica da renda PIB = soma das remunerações aos fatores de produção (salários, juros, lucros e aluguéis) Ótica da despesa PIB = Soma dos gastos finais na economia em bens e serviços nacionais e importados (consumo, investimento (FBCF + ΔE), e saldo comercial) PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

47 PIB: níveis de valoração
Mensuração a preço básico equivale a considerar os preços na porta da fábrica. Adicionando a este nível de valoração os impostos líquidos de subsídios sobre produtos, tem-se a valoração a nível de preços de produtor. Acrescentando as margens de comércio e transporte e os impostos sobre o valor adicionado chega-se ao preço de consumidor. Este é o nível de valoração do PIB sob a ótica do produto e da despesa. O produto medido pela ótica da renda é a preços do consumidor. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

48 O Sistema de Contas Nacionais do Brasil
Feijó et al. (2008) – Capítulo 3

49 Uma visão geral das Contas Nacionais
A Contabilidade Nacional oferece uma síntese da realidade econômica de um país em um determinado momento no tempo. As Contas Nacionais (CN) oferecem as referências básicas de classificação de atividades e de setores institucionais, definições sobre a fronteira econômica e conceitos para definir e classificar unidades estatísticas e suas transações.   IBGE é a fonte de referência das CN do Brasil, desde Antes era a FGV/RJ. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

50 Contas Nacionais e ONU O Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas (System of National Accounts, SNA, 1993) é centrado nas Contas Econômicas Integradas (CEIs) e nas Tabelas de Recursos e Usos (TRUs). A integração entre as partes (CEIs e TRUs) na versão de 1993 garante que os saldos obtidos pela classificação de setores institucionais, nas CEIs, sejam idênticos aos obtidos pela classificação de atividades nas TRUs. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

51 Sobre estrutura e terminologia
Não se utiliza mais o registro de contas em T, dos sistemas contábeis convencionais, mas as rubricas são descritas no corpo central. O novo sistema utiliza a terminologia usos e recursos no lugar de débito e crédito. O termo recursos (lançados no lado direito) é utilizado para designar aumentos no valor econômico de um setor e o termo usos (lançados no lado esquerdo) é utilizado para as operações que reduzem o valor econômico de um setor. O saldo é residual sendo obtido a partir de diferença entre recursos e usos. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

52 Contas Econômicas Integradas
A Abordagem das Contas Nacionais, a partir das Atividades Econômicas permite identificar no circuito econômico o processo de geração da renda. Entretanto, esta abordagem, ao privilegiar o estudo da geração da renda pelas atividades econômicas não possibilita a análise de vários outros fluxos que ocorrem ao longo do circuito econômico, tais como: redistribuição da renda, formação da renda nacional, utilização da renda em consumo e poupança, acumulação de capital e outros fluxos. Tais fluxos, para serem entendidos, requerem a análise dos setores institucionais. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

53 Contas Econômicas Integradas
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54 Contas Econômicas Integradas
1. Contas correntes Conta de produção Conta de geração da renda Conta de distribuição primária da renda Conta de distribuição secundária da renda Conta de uso da renda 2. Contas de acumulação Conta de capital Conta financeira Conta de variação dos ativos Conta de reavaliação 3. Contas de patrimônio Conta de patrimônio inicial Conta de variação patrimonial Conta de patrimônio final PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

55 Contas correntes PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II
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56 Contas de acumulação PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II
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57 Contas de patrimônio PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II
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58 Tabela de recursos e usos
Tabela de Recursos de Bens e Serviços apresenta a oferta total de Bens e Serviços da economia (produção e importação);   Tabela de Usos de Bens e Serviços apresenta o Consumo Intermediário e a Demanda Final totalizando o demanda da economia; Componentes do Valor Adicionado por setor de atividade. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

59 Tabela de Recursos e Usos, Brasil: 1999
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60 Conta de operações de bens e serviços
É uma conta que é apresentada separada das CEIs (conta 0), sendo considerada a base de todo o sistema, pois retrata a atividade de produção (oferta de bens e serviços) e o destino da produção pelas categorias de demanda final; Essa conta deve ser interpretada como uma representação agregada das operações que se encontram nas contas dos setores institucionais e nos setores de atividade; Por convenção, os recursos são lançados do lado esquerdo e os usos do lado direito. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

61 Conta de Operação de Bens e Serviços: Brasil, 1995 - em R$ 1.000
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62 Oferta e demanda de bens e serviços
VP pb + Mcif + Ip = CIpc + Cpc + FBCFpc + VE + Xfob VP pb = Valor da Produção a preços básicos, Mcif = Importações de bens e de serviços de não-fatores (CIF – cost + insurance + freight) Ip = Impostos sobre Produtos (impostos indiretos), CIpc= Consumo Intermediário a preço de consumidor, Cpc = Consumo Final a preço de consumidor, FBCFpc= Formação Bruta de Capital Fixo a preço de consumidor VE = Variação de Estoque Xfob= Exportação de bens e de serviços de não fatores, valoradas a preço FOB (exclui seguros e fretes). PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

63 AULA 3 – 25/10/2010 Capítulo 3, Feijó et al. (2008)

64 Contas Econômicas Integradas
Contas correntes

65 Conta de Produção: Brasil, 1995 Fonte IBGE, Em R$ 1000
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66 Equação da conta de produção
Objetivo da Conta de Produção (conta 1) é deduzir o Valor Adicionado Interno Bruto, ou seja, o PIB. O Valor da Produção a preço básico é lançado como recurso e acrescido dos impostos sobre produtos (imposto de importação e demais impostos) para ser comparado com o consumo intermediário a preço de consumidor, lançado como um uso. (VP pb + Ip) – CIpc = PIB PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

67 Conta da renda Conta da Renda:
  Conta de Distribuição Primária da Renda, Conta de Distribuição Secundária da Renda Conta de Uso da Renda.   Conta de Distribuição Primária da Renda:   Conta de Geração da Renda Conta de Alocação da Renda. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

68 Conta de Geração da Renda: Brasil, 1995 Fonte: IBGE, em R$ 1000
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69 Equação da conta de geração da renda
PIB - [(W + Wnr) + (Im – Sb)] = EOB   W = Remunerações, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais pagos a residentes, Wnr = Remunerações, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais pagos a não-residentes por produtores residentes, (W + Wnr) = Total da remuneração dos empregados, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais pagos no país, Im = Impostos sobre Produção e a Importação, que incluem os impostos sobre produtos (Ip) e outros impostos ligados `a produção Sb = Subsídios à produção, EOB = Excedente Operacional Bruto. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

70 Conta de Alocação da Renda: Brasil, 1995 Fonte: IBGE, Em R$ 1000
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71 Conceito de residência
O IBGE define como unidade residente a “unidade que mantém o centro de interesse econômico no território econômico, realizando, sem caráter temporário, atividades econômicas nesse território”. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

72 Equação da Conta de Alocação da Renda
EOB + (W + Wr ) + (Im – Sb) + RLP = RNB Wr = Remunerações, inclusive encargos sociais e contribuição parafiscais, recebida por residentes, paga por não-residente, (W + Wr) = Total da remuneração dos empregados, inclusive encargos sociais e contribuições parafiscais, pagos a residentes no país e no exterior (classificados como não-residentes). RLP = remuneração líquida dos fatores de produção, constituída por: rendas de capitais, composta por juros, lucros e dividendos e outros serviços de fatores constituído por royalties, patentes e direitos autorais (enviadas e recebidas) RNB = Renda Nacional Bruta. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

73 Conta de Distribuição Secundária da Renda: Brasil, 1995 - Fonte: IBGE, em R$ 1000
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74 Equação da Conta de Distribuição Secundária da Renda
RNB + Tr = RDB Tr = Transferências líquidas correntes, ou seja, transferências de recursos sem contrapartida no processo produtivo, como o pagamento e recebimento de imposto sobre a renda e o patrimônio, de operações de seguro, de contribuições e benefícios previdenciários e transferências entre governos e entre residentes, RDB = Renda Disponível Bruta. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

75 Conta de Uso da Renda: Brasil, 1995 Fonte: IBGE, em R$ 1000
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76 Equação da Conta de Uso da Renda
RDB – Cpc = Sr Cpc = Consumo Final (Famílias e Administrações Públicas), Sr = Poupança Bruta. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

77 Conta de Capital: Brasil, 1995 Fonte: IBGE, em R$ 1000
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78 Equação da Conta de Capital
Sr – ( FBCFpc + VE) = +- Sext Sext = Capacidade ou Necessidade de Financiamento, que equivale à Poupança Externa. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

79 Conta de operações com o resto do mundo
Traduz as operações que compõem as Transações Correntes do BP; É apresentada sob a ótica do resto do mundo. Por exemplo, uma importação do Brasil, significa um recurso do Resto do Mundo (o Brasil gera um crédito ao RM). PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

80 Operações Correntes com o Resto do Mundo: Brasil, 1995 – Fonte: IBGE, em R$ 1000
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81 Equação da Conta de Operações com o Resto do Mundo
Xfob – Mcif + (Wr - Wnr) + RLP + Tr = + - Sext (Wr - Wnr) = Saldo das remunerações a não-residentes (pagas por não-residentes – Wr- - e pagas por residentes – Wnr) RLP = rendimentos de propriedade, juros, dividendos (Wr - Wnr) + RLP + Tr = RLE ou BSF + TU = RLE PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

82 Tabelas de Recursos e Usos

83 Tabela de Recursos e Usos
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84 Estimativa do valor de produção
Estimativa do Valor da Produção dos setores: baseado no valor das receitas de venda dos bens e serviços, acrescido da variação dos estoques, quando aplicável. Tratamentos especiais: margens de Comércio e Transportes, imputação de valores de serviços financeiros e setor de Aluguéis. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

85 Tratamentos especiais (1)
O setor de atividade Comércio equivale ao valor da produção do produto Margem de Comércio, que é estimado pela diferença entre o valor de compra e valor de venda das mercadorias adquiridas para revenda; A produção de Transporte equivale ao serviço de transporte realizado por terceiros. Os produtos gerados pelas atividades de Comércio e Transportes não são consumidos de maneira convencional, mas são incorporados ao preço final de cada produto. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

86 Tratamentos especiais (2)
A produção das empresas financeiras consiste em captar recursos e emprestar a terceiros. Trata-se da soma de receitas por prestação de serviços bancários, receitas de aluguéis de imóveis, diferencial entre juros recebidos e pagos e a diferença entre prêmios de seguros e indenizações pagas. Já o setor de Aluguéis é considerado pois, por convenção, todo bem de capital gera uma renda. Inclui os imóveis ocupados pelos proprietários (aluguel imputado), para conciliar esta atividade com a FBCF. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

87 Oferta de Bens e Serviços – Fonte: IBGE
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88 Oferta de Bens e Serviços
Quadrante A – apresenta a oferta total a preços de consumidor por produto. Oferta total (produção mais importação) é transformada para preço de consumidor, acrescentando-se as margens de comércio e transporte e os impostos sobre produtos. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

89 Recursos de Bens e Serviços: Brasil, 1995 – Fonte: IBGE, em R$ 1000
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90 Recursos de Bens e Serviços
A Tabela de Recursos de Bens e Serviços apresenta os totais da oferta de produtos dos setores de atividade (quadrantes A1 e A2). Mostra por setor de atividade a primeira parte da conta de Operação de Bens e Serviços. Quadrante A1 apresenta como a produção dos produtos se distribui entre os setores. Nas colunas está a distribuição dos valores de produção dos setores de atividade. Nas linhas está a distribuição dos produtos pelas atividades que o produzem. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

91 Usos de Bens e Serviços: Brasil, 1995 Fonte: IBGE, em R $ 1000
PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

92 Usos de Bens e Serviços Tabela de Usos de Bens e Serviços - apresenta o destino da produção de cada setor de atividade.  Quadrantes B1 e B2 mostram: Oferta total (por produto) a preços de consumidor = (CIpc)+(Cpc) +(FBCFpc) + (VE) + (Xfob). Quadrante B1 - linhas informam como os bens produzidos num setor são consumidos pelos demais setores. Colunas totalizam o consumo intermediário de cada setor de atividade.  PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

93 Valor Adicionado por Setor: Brasil, 1995 – Fonte: IBGE, em R$ 1000
PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

94 Componentes do VA por Setor: Brasil, 1995 Fonte: IBGE, em R$ 1000
PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

95 TRU - Planilhas de trabalho
PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

96 AULA 4 – 08/11/2010 Cap. 4, Feijó et al.(2008)

97 Contas Econômicas Integradas por Setor Institucional
Feijó et. al. (2003) Capítulo 4

98 CEI e setores institucionais
A análise da CEI por setores institucionais é mais rica e detalhada e permite visualizar o mecanismo pelo qual empresas, administração pública, famílias e resto do mundo contribuem no processo de geração, apropriação, distribuição e uso da Renda Nacional. A abordagem das Contas Nacionais pela ótica dos setores institucionais foi originalmente criada por Keynes nos anos 40, a qual deu origem à primeira versão do Manual de Contas Nacionais das Nações Unidas em 1953. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

99 Setores institucionais: definição
Setores Institucionais são unidades institucionais capazes de possuir bens e ativos; contrair responsabilidades e de se envolver em atividades econômicas e operações com outras unidades econômicas, sejam estas residentes ou não residentes no território nacional. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

100 Classificação dos Setores Institucionais (1)
Empresas Não-financeiras: produzem bens e serviços através da transformação de insumos e da contratação de mão-de-obra. Empresas Financeiras: criam meios de pagamentos e/ou fazem intermediação de recursos de setores superavitários para os setores demandantes de recursos financeiros. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

101 Classificação dos Setores Institucionais (2)
Administrações Públicas: prestam serviços de natureza pública e obtêm recursos via taxação de seus serviços ou cobrança de impostos; Famílias: têm por objetivo adquirir bens de consumo. São as unidades de produção não incluídas no setor empresas não-financeiras, como unidades rurais, algumas microempresas, IPSFL; Resto do Mundo: corresponde às transações econômicas de um país com as demais nações. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

102 Unidades institucionais
As unidades institucionais podem ser: • Pessoas físicas ou grupos de pessoas agrupadas em famílias. As famílias podem compreender unidades de consumo, ou unidades produtivas sem a necessária constituição legal de uma empresa. • Pessoas jurídicas ou sociedades legalmente constituídas. As pessoas jurídicas compõem as empresas, administrações públicas, ou instituições sem fins lucrativos. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

103 Famílias: informações adicionais
Se uma unidade produtiva pertencente à família não é legalmente (formalmente) constituída em empresa (sociedade, ou pessoa jurídica), é considerada como parte integrante do setor institucional família. Embora sejam primordialmente unidades consumidoras, as famílias também realizar qualquer tipo de atividade econômica: podem oferecer mão-de-obra e capital às empresas, e podem gerir as suas próprias unidades de produção na forma de empresas não constituídas legalmente. Nas Contas Nacionais do Brasil, a produção familiar compreende o setor informal. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

104 Empresas não-financeiras privadas
Âmbito - Cadastro de empresas do IBGE x SRF, exceto empresas públicas, APU’s, empresas financeiras e de seguros; Fonte de dados - IRPJ, pesquisas do IBGE (indústria, comércio e serviços) e balanços. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

105 Empresas não-financeiras públicas
Âmbito - empresas não-financeiras em nível federal, estadual e municipal, cujo controle acionário pertence ao governo Fonte de dados: Pesquisa Estatísticas Econômicas das Empresas Públicas Não-Financeiras - EPU Empresas reclassificadas como APU PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

106 CEI com SI empresa não-financeira
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107 Conta Operações de Bens e Serviços e Operações Correntes com o Resto do Mundo
São apresentadas como duas colunas no lado direito e esquerdo. Conta de Bens e Serviços: lado esquerdo: recursos ou a oferta de bens e serviços - importação e produção, juntamente com os impostos líquidos de subsídios sobre produtos. lado direito: usos do total da economia e do resto do mundo - exportações, consumo intermediário. Conta Resto do Mundo, do lado esquerdo (recurso) estão registradas as importações e do lado direito (uso) as exportações. Ver Planilha em Excel. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

108 CEI com setores institucionais
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109 CEI com SI: Conta de Produção
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110 Conta de Geração da Renda com SI
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111 Conta de Geração da Renda
  PIB – ( W + Wnr) + (Im – Sb) = EOB Remunerações e Impostos sobre a Atividade são lançados como uso. Excedente Operacional Bruto obtido por diferença. Administrações Públicas têm Excedente Operacional Bruto nulo. Impostos sobre Produtos não são identificados por setor institucional. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

112 Conta de Alocação da Renda
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113 Rendimentos de propriedade (RLP)
Juros efetivos (contratos); Juros imputados (famílias): FGTS, PIS/Pasep; Rendas recebidas pelo aluguel da terra; Dividendos; Participação nos lucros; Prêmios de seguro e indenizações. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

114 Conta de Alocação da Renda
 EOB + ( W + Wr) + (Im – Sb) + RLP = RNB Conta de ajustes entre os setores institucionais referentes ao pagamento e recebimento de rendas de propriedade. O saldo desta conta é a Renda Nacional Bruta ou Renda Primária dos setores institucionais (RPrB). Considera-se o somatório das rendas primárias (como recurso) mais o saldo dos rendimentos referentes à remuneração do capital. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

115 Conta de Distribuição Secundária da Renda
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116 Conta de Distribuição Secundária da Renda
RNB + Tr = RDB Conta mostra como a renda é redistribuída para se chegar ao agregado Renda Nacional Disponível. Agregados de interesse: RDB1 + RDB2 = Renda Bruta Disponível das Empresas. RDB1+ RDB2 + RDB4 = Renda Disponível Privada RDB3 = Renda Líquida do Governo Renda Disponível Bruta Privada - impostos diretos = Renda Pessoal Disponível Bruta. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

117 Conta de Uso da Renda PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II
Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

118 Conta de Uso da Renda RDB – C = Sr
OBSERVAÇÃO: Ajuste à Renda Disponível dos setores institucionais = a parcela equivalente ao Ajustamento pela Variação das Participações Líquidas das Famílias em Fundos de Pensões, FGTS e PIS/PASEP (não são transferências). Ver item D8 da planilha. Contribuições aos fundos privados de pensões e Receitas de pensões são aquisição e cessão de ativos. São adicionadas à renda antes de subtrair os gastos com consumo. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

119 Conta de Acumulação: Conta de Capital
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120 Conta de Acumulação: Conta de Capital
Sr - (FBCFpc + VE ) = -+ Sext OBSERVAÇÃO: Na Conta de Capital são identificadas as transferências de capital que apresentam a variação do patrimônio líquido resultante das operações financeiras como contrapartida dos empréstimos e das dívidas contraídas. Por convenção, os lançamentos das transferências de capital a receber e a pagar aparecem ambas no lado dos recursos Recursos da Poupança são recursos à disposição da aquisição de bens de capital, através de operações no mercado financeiro. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)

121 Conta de Capital: Administrações Públicas
A necessidade de financiamento das Administrações Públicas corresponde ao déficit do governo, segundo as Contas Nacionais. Método “acima da linha”* (diferença entre recursos e usos): -Sext 3 = Déficit do Governo = (FBCF3) – (RDB3 - C3) + Saldo das Transferências Líquidas de Capital * Só em CN. No BC é abaixo da linha, com o endividamento líquido do governo. PPED – Estatísticas Econômicas e Sociais II Prof. João Felippe Cury M. Mathias (IE/UFRJ)


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