A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Economia I UNIP - Universidade Paulista

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Economia I UNIP - Universidade Paulista"— Transcrição da apresentação:

1 Economia I UNIP - Universidade Paulista
ECONOMIA II Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos Professor: Roberto Name Ribeiro

2 ECONOMIA II 1 – Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica
2 – Contabilidade Social 3 – O Lado Real 4 – O Lado Monetário 5 – Inflação 6 – O Setor Externo 7 – Política Fiscal e Déficit Público 8 – Crescimento e Desenvolvimento Econômico

3 Capítulo I - Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica
Introdução Metas de Política Macroeconômica Estrutura da Análise Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica

4 Teoria e Política Macroeconômica
Introdução Trata da evolução da economia como um todo Determinação Analisando: Agregados econômicos Comportamento RENDA EMPREGO PRODUTO NACIONAL DESEMPREGO INVESTIMENTO ESTOQUE DE MOEDA POUPANÇA TAXA DE JUROS CONSUMO BALANÇO DE PAGTOS NÍVEL GERAL DE PREÇOS TAXA DE CAMBIO

5 Teoria e Política Macroeconômica
Introdução Grandes agregados Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais Permite estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre estes. Ex.: entre os mercados de bens e serviços, de trabalho e de ativos financeiros e não financeiros. OBS.: Não há conflito entre Macro e Microeconomia

6 Teoria e Política Macroeconômica
Introdução - Questão do desemprego Teoria macroeconômica - Estabilização do nível geral de preços Questões de curto prazo Teoria do desenvolvimento econômico Questões de longo prazo - Progresso tecnológico - Política Industrial

7 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica - Alto nível de emprego - Estabilidade de preços (combate a inflação) - Distribuição de renda socialmente justa - Crescimento econômico Política de estabilização - Balanço de pagamentos (alguns textos)

8 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Alto nível de emprego Destaque ao trabalho do economista inglês: John Maynard Keynes ( Livro: A teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936) ) Anos 30 – Permitiu um aprofundamento da análise da política econômica ( Tx. Desemp. ~ 25%) Fazer a economia recuperar o nível de emprego.

9 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Estabilidade de Preços Inflação – Aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Acarreta distorções, principalmente, sobre a: Distribuição de renda Expectativas da sociedade Balança de pagamentos

10 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Distribuição Eqüitativa de Renda Ex. da má distribuição: No Brasil, os críticos do chamado “milagre econômico” argumentaram que piorou a concentração de renda no país nos anos 67/73 devido a uma política deliberada do Governo (a chamada “Teoria do Bolo” ): primeiro cres- cer, para depois pensar em repartição da renda.

11 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Crescimento Econômico Se existe desemprego e capacidade ociosa Pode-se aumentar o produto nacional Políticas econômicas Estimular a Atividade Produtiva Aumento nos recursos disponíveis Há um limite de produção Ou avanço tecnológico

12 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Crescimento Econômico Melhor indicador Crescimento da renda nacional per capita Não significa Melhor padrão de vida Nível de desenvolvimento inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio am- biente, moradia etc.)

13 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Inter-relações e conflitos entre objetivos Os objetivos não são independentes, podendo ser conflitantes. Crescimento Econômico e Distribuição de renda Aumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos ricos (abranda conflitos sociais). Renda Aumenta Em países subdesenv. (conflitante) Aumenta-se a parte dos lucros e da poupança dos mais ricos na renda nacional (Teoria do Bolo).

14 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Inter-relações e conflitos entre objetivos Os objetivos não são independentes, podendo ser conflitantes. Reduz-se o desemprego. Aproximando do pleno emprego, os recursos tendem a escassear, provocando um aumento dos custos de produção. Podendo aumentar a inflação (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade). Metas de Redução de Emprego e Estabilidade de Preços Com aumento de compras

15 Teoria e Política Macroeconômica
Metas de Política Macroeconômica Inter-relações e conflitos entre objetivos O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade de diferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior. Na maioria dos países Previsão quanto à alternativa política Partido Político que assumir o poder

16 Teoria e Política Macroeconômica
Estrutura da Análise Macroeconômica Parte Real da Economia Parte Monetária da economia Mercado de Bens e Serviços Mercado de Trabalho Mercado Financeiro (monetário e títulos) Mercado de Divisas Produto Nacional Nível Geral de Preços Nível de Emprego Salários Nominais Mercados Var. Determinadas Taxa de Juros Estoque de Moeda Taxa de Câmbio

17 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica Atuação do Governo Capacidade Produtiva (Produção Agregada) Despesas planejadas (Demanda Agregada) a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa de renda. Permitir à economia operar:

18 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica - Política Fiscal Política Monetária Política Cambial e Comercial Política de Rendas (Controle de Preços e Salários)

19 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica Política Fiscal Instrumentos disponíveis Arrecadação de tributos (política tributária) Inibe Consumo e Investimento Anti- inflacionárias Estimula consumo Maior Crescimento Diminuição dos gastos Aumento da carga tributária Aumento Diminuição da RESULTADO Melhor Dist. de Renda Impostos progressivos Gastos em setores/ regiões mais atrasados Benefício a grupos menos favorecidos Controle de suas despesas (política de gastos)

20 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica Política Monetária Quantidade de moeda, de crédito e das tx. de juros. Os instrumentos: - Emissões - Reservas compulsórias (% sobre depósitos dos B.C. Bacen) - Open market (compra/venda de títulos públicos) - Redescontos (empréstimo do Bacen aos B. Comerciais) - Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.

21 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica Política Monetária Instrumentos disponíveis Anti- inflacionárias Maior Crescimento Melhor Dist. de Renda Estoque monetário Diminuir (Enxugar) Aumento do estoque Reservas compulsórias Aumento da tx. Diminuição da tx. Venda de títulos Compra de títulos Open Market Inibe Consumo e Investimento Estimula consumo e Investimento Solução mais complexa RESULTADO

22 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica Política Fiscal X Política Monetária Política Fiscal Política Monetária Como política econômica pode... Combinação Combinação Melhoria na distr. de renda Mais eficiente (tributação e gastos) Mais difusa e genérica Não tem. Depende de mudança na Legislação e Princípio da anterioridade. Depende apenas de decisões diretas das autoridades monetárias. Efeitos imediatos

23 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica Política Cambial e Comercial Política que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia. Controle do Governo Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.) Instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo/desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci- mento de cotas etc. Política Comercial

24 Teoria e Política Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica Política de Rendas (Controle de Preços e Salários) Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo o que fariam, em resposta a influências normais do mercado. Normalmente, esses controles são utilizados como política de combate a inflação. Influenciam diretamente: salários, lucros, juros, aluguel.

25 Resolver os exercícios do
Teoria e Política Macroeconômica Resolver os exercícios do livro texto, páginas 191 e 192

26 Capítulo II - Contabilidade Social Introdução
Principais Agregados Macroeconômicos Economia a Dois Setores Sem Formação de Capital Economia a Dois Setores Com Formação de Capital Economia a Três Setores: O Setor Público Economia a Quatro Setores: O Setor Externo Valores Reais e Nominais Identidades Básicas da Contabilidade Nacional Aspectos Conceituais

27 Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais
Contas Básicas: - Produto Interno Bruto - Renda Nacional Disponível - Transações Correntes com o Resto do Mundo - Capital Conta Complementar: - Conta Corrente das Administrações Públicas

28 Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais
Característica: Não considera os chamados bens e serviços intermediários (que são absorvidos na produção de outros produtos), ou seja, esse sistema considera apenas os bens e serviços finais. Pressuposto 1: As contas procuram medir a produção corrente. Não são considerados bens produzidos em período anterior, apenas a remuneração do vendedor (que é remuneração a um serviço corrente)

29 Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais
Pressuposto 2: As contas referem-se a um fluxo (normalmente 1 ano): Os agregados correspondem a variáveis fluxo (são consideradas ao longo de um período – dimensão temporal). Ex.: Consumo de bens e serviços, PIB, Exportações e Importações. Obs.: Variáveis estoque: Valores tomados em determinado ponto de tempo. Ex: Dívida interna e externa, a quantidade de moeda de um país, o estoque de capital de um país. A Contabilidade Social trabalha com fluxo, não apresentando um balanço patrimonial.

30 Contabilidade Social Introdução Sistema de Contas Nacionais
Pressuposto 3: A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de medida e instrumento de trocas. Não se preocupa com os agregados monetários Ex: Oferta de moeda, aplicações financeiras.

31 Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo Circular de Renda Inicialmente: Economia FECHADA, Sem GOVERNO e Sem FORMAÇÃO DE CAPITAL Poupança, Investimento, Depreciação = 0 Economia a Dois Setores Famílias Unid. Produtivas (Empresas)

32 Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo monetário Fluxo real Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços Fornecimento de Bens e Serviços Famílias Unid. Produtoras Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Mercado de Fatores de Produção

33 Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo monetário Fluxo real Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços DN = C PN = pi.qi Fornecimento de Bens e Serviços Famílias RN = w + j + a + l Unid. Produtoras Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Mercado de Fatores de Produção

34 Contabilidade Social Principais Agregados Macroeconômicos
Fluxo monetário Fluxo real Mercado de Bens e Serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços DN = C PN = pi.qi Fornecimento de Bens e Serviços Famílias RN = w + j + a + l Unid. Produtoras Fatores de Produção: Trabalho (remunerado pelo w) Terra (remunerado pelo aluguel) Capital Físico (remunerado pelo Lucro) Capital Monetário (remunerado pelo Juro) Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção Mercado de Fatores de Produção

35 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda Produto Nacional (PN) = É o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. PN= pi.qi = psacas café.qsacas+..+pfogão.qfogão +..+pbilhete.qviagens Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário Agricultura Pecuária Pesca Indústria Extração mineral Serviços Comércio Comunicações

36 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda Despesa Nacional (DN) = É o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços finais. DN = Despesas de Consumo (C) Forma de aferição do Produto Nacional (a partir do mercado de bens e serviços) - A partir de quem vende (por ramo de origem) - A partir dos agentes de despesa (por ramo de destino)

37 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda Renda Nacional (RN) = É a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um período de tempo. RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l) A medida é feita pelo fluxo de rendimento (mercado de fatores de produção)

38 PN = DN PN = DN = RN Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Como não existem estoques, tudo que se produz, se vende. PN = DN Como no agregado, são excluídas as compras de bens intermediários. A empresa gasta com pagamentos a fat.de produção tudo o que recebe pela venda de bens e serviços (PN=DN). Renda Nacional (RN) Identidade Básica das Contas Nacionais: (mesmo removendo as hipóteses simplificadoras) PN = DN = RN

39 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Na prática (mede-se o PN) pelo: Conceito de Valor Adicionado Consiste em calcular o que cada ramo da atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. V. Adicionado = V. Bruto de Produção – Consumo de Prod. Intermed. Receita de Vendas

40 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Ex.: Valores (x Mil) TRIGO FARINHA PÃO a) Receita de Vendas (VBP) PN=DN= 1.000 b) Compras Intermediárias Valor adicionado (a-b) = = RN Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo) Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha) Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão)

41 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores) Resumo Existem 04 formas diferentes de medir o resultado econômico de um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico: Soma dos produtos finais das empresas produtoras (PN) Soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN) Soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros (RN) Soma de valores adicionados dos setores de atividade (RN) Orgão Resp. (no Brasil) = IBGE

42 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital As Famílias além de consumir podem poupar. As Empresas além de produzir bens de consumo, produzem e investem em bens de capital. CONCEITOS POUPANÇA (S) = Parcela da RN não consumida no período. S = RN – C (C = Consumo)

43 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento INVESTIMENTO (I) = Gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da economia (Capacidade de gerar Rendas Futuras = Taxa de Acumulação de Capital). Obs.: Não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro. I = PN – C

44 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital Quais bens são produzidos e não consumidos no período ? Máquinas e equipamentos Imóveis Variação de estoques (produtos acabados e intermediários) Invest. em bens de capital (Ibk) E FBKF (Força Bruta de Capital Fixo) I = Ibk + E Depende do mercado Planejado

45 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital Outras obs. sobre INVESTIMENTO 1ª E = Et – Et-1 = Fluxo no ano. 2ª - Não se deve confundir Investimento no sentido vulgar com investimento no sentido econômico. Ex.: Investir em ações não representa aumento da capacidade produtiva, a não ser que se esteja investindo, por exemplo, em instalações.

46 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital 3ª - O investimento em ativos de segunda mão (imóveis, ...) não é contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma transferência de ativos, que se com- pensa: alguém “desinvestiu. Esses bens já foram com- putados no passado. 4ª - Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...), embora não sejam consumidos no presente e gerem fluxo de serviços no futuro, não são considerados como investi- mento (há controvérsias).

47 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital DEPRECIAÇÃO (d) = é o consumo de estoque (desgaste) de capital físico, em dado período. Conseqüência: sucata ou obsolescência. INVESTIMENTO BRUTO (IB) E LÍQUIDO (IL) PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E LÍQUIDO (PNL) IL = IB - d IL = Acumulação Líquida de Capital = Diferença entre novos inv. (IB) e depreciação PNL = PNB - d

48 S = I Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital A identidade S = I “ex-post” Como: e e S = RN – C I = PN – C PN = RN Logo: S = I

49 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital Ex.: PN = RN = 100. Com a venda do produto (PN) as empresas remuneram as famílias (RN). Se as famílias decidem consumir apenas 80 (C=80): S = RN – C = 20 Parte de PN = 100 não foi comprada, pois as famílias não gastaram tudo. Assim: I = E = e S = I = 20

50 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a dois setores, com Formação de Capital Ex.: PN = 100. Sendo: Bens de Consumo = 70 Bens de capital = 30 (Investimento) RN = 100 (As famílias receberam 100) Sobraram para as famílias 30 (corresponde à Poupança) S = I = 30

51 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores: O Setor Público Receita Fiscal: Impostos Indiretos (Ti) = Incidem sobre bens e serviços. Ex.: ICMS, IPI. Impostos Diretos (Td) = Incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas Ex.: IR, IPTU. Contribuições à Prev. Social = Encargos Trabalhistas reco- lhidos de empregados e empregadores. Outras Receitas = taxas (Ex.: Multas, aluguéis, ...)

52 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores: O Setor Público Gastos do Governo: Gastos com ministérios, secretarias e autarquias = Receitas provêm de dotações orçamentárias. Gastos das empresas e sociedades de economia mista Provêm da venda de bens e serviços no mercado. Gastos com transferências e subsídios Gastos > Receita Fiscal Déficit Primário (Fiscal) Se : Gastos < Receita Fiscal Superávit Primário (Fiscal)

53 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores: O Setor Público PRODUTO Nacional a Preços de Mercado e PRODUTO Nacional a Custo de Fatores PNpm = É medido a partir dos valores pagos pelo consumidor PNcf = É medido a partir dos valores pagos que refletem os custos de produção, a remuneração dos fatores (w + j + a + l). Como é medido pela ótica dos rendimentos, é a própria RNcf. PNpm = RNcf + Ti - Sub Associa-se, normalmente, Renda Nacional à RNcf e Produto Nacional à PNpm

54 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a três setores: O Setor Público CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDA Índice de Carga Tributária Bruta Impostos Indiretos + Imp. Diretos x100 PIBpm = Índice de Carga Tributária Líquida (Imp. Ind. + Dir.) – (Transf. + Sub.) x100 PIBpm =

55 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores: O Setor Externo EXPORTAÇÕES (X) = são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços. São os gastos do setor externo com nossas empresas. IMPORTAÇÃO (M) = São nossas aquisições de bens do exterior. Parte da renda gerada no país que “vaza” para fora.

56 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores: O Setor Externo Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB) Renda Enviada ao Exterior (RE) = parte do que foi pro- duzido internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capital e tecnologia). A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucro, royalties, juros. Renda Recebida do Exterior (RR) = recebemos renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior. RLEE = RE – RR No Brasil, RLEE > 0

57 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores: O Setor Externo Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB) PIB = É a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país. PNB = renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.

58 Principais Agregados Macroeconômicos
Economia a quatro setores: O Setor Externo Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB) PIB = PNB + RLEE Se : RE > RR RLEE > 0 PIB > PNB RE < RR RLEE < 0 PIB < PNB

59 DIBpm = C + I + G + X – M Principais Agregados Macroeconômicos
A fórmula da Despesa Nacional (DN) DN = C + I + G + X – M As importações (M) aparece devido ao fato de que elas estão embutidas nas demais despesas agregadas (C, I, G, X). A Despesa Agregada é apresentada a preços de mercado, já que são valores finais. No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Desp. Interna que Nacional. Não é calculada a depreciação pois, são utilizados os conceitos agregados em termos brutos. DIBpm = C + I + G + X – M

60 Principais Agregados Macroeconômicos
REVISÃO Bruto Depreciação Líquido pm Governo cf Interno (territorial) Estrangeiros Nacional

61 Principais Agregados Macroeconômicos Exercício de Contas Nacionais
Dados em bilhões de reais: salários pagos ás famílias (w) juros, aluguéis e lucros pagos (j+a+l) depreciação de ativos fixos (d) impostos indiretos (Ti) impostos diretos (Td) subsídios do governo a empresas privadas (sub) outras receitas correntes do governo (ORec) renda enviada ao exterior (RE) renda recebida do exterior (RR) pagamentos de aposentadoria (Tr)

62 Principais Agregados Macroeconômicos Exercício de Contas Nacionais
E sabendo-se que os valores dos w,j,a,l são brutos, no sentido de que ainda não foram descontados os impostos diretos, a depreciação e a renda enviada do exterior, e não incluída a renda recebida do exterior, pede-se: RIBcf RILcf RNLcf PNBpm PIBpm Índice de CTB Índice de CTL

63 Principais Agregados Macroeconômicos Valores REAIS e NOMINAIS
PN Nominal (ou PN Monetário): PN a preços correntes do ano PN2000 = pi qi produto de 2000, avaliado a preços de 2000. PN2001 = pi qi produto de 2001, avaliado a preços de 2001. PN2002 = pi qi produto de 2002, avaliado a preços de 2002. PN Real (ou PN deflacionado): PN a preços constantes de deter- minado ano (chamado ano-base). PNREAL 2000 = pi qi2000 Preços permanecem constantes em 2000. Elimina-se a influência dos preços (Infla- ção). Com isso tem-se o crescimento real PNREAL2001 = pi qi2001 PNREAL2002 = pi qi2002

64 Principais Agregados Macroeconômicos
Valores REAIS e NOMINAIS P/ deflacionar: PNREAL = PN Nominal x100 Índice de Preços

65 Principais Agregados Macroeconômicos
Valores REAIS e NOMINAIS Ex.: Ano PIBa pr. correntes IGP Base 1990 = PIBa pr. constantes – 1990 11, 60, 641, 14.097, , , , , , 11,0 11,3 11,2 11,8 12,5 13,0 13,4 13,8

66

67

68 Resolver os exercícios do
Principais Agregados Macroeconômicos Resolver os exercícios do livro texto, páginas 237 a 240

69 Capítulo III - O Lado Real
Da Contabilidade Nacional para a Teoria Econômica Modelo Keynesiano Básico (Lado Real)

70 O Lado Real Da Contabilidade Nacional para a Teoria Econômica
Contabilidade Nacional : Medição do produto efetivamente realizado (ex-post) Teoria Macroeconômica : Refere-se ao produto potencial, desejado, planejado. Análise dos agregados ex-ante. Estuda as alternativas para levá-lo ao pleno emprego.

71 O Lado Real DA = C + I + G + (X – M) Modelo Keynesiano Básico
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA) É composta pela demanda dos quatro macroagentes econômicos DA = C + I + G + (X – M) Demanda líquida do Setor Externo Negativamente Inclinada Renda Real (y) = Renda Nominal (Y) = Y Nível de Preços (P) P

72 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA) Nível Geral de Preços Q = PNREAL= y = Y/P Curva de Demanda Agregada (DA)

73 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA) OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real Nível Geral de Preços Q = PNREAL= y = Y/P A B C Curva de Oferta Agregada (OA) Quantidade de bens e serviços que os produtores estão dis- postos a colocar no mercado.

74 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA) OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO A B C Curva de Oferta Agregada (OA) Y Com um aumento da DA: A- Aumenta Q, com P cte, caso haja desemprego de recursos. C- Aumenta P, com Q cte, caso os recursos estiverem plenamente empregados. B- Situação Intermediária.

75 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA) Nível Geral de Preços A C Curva de OA Simplificada YPLENOEMPREGO Y A – Trecho Keynesiano (desemprego) C – Trecho Clássico (pleno emprego) Desemprego = qdo a DA é insufi- ciente para absorver a produção agregada de pleno emprego.

76 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
1ª - Desemprego de Recursos – A DA situa-se abaixo da OA de pleno emprego. (Preços cte. e as variáveis consideradas em valores reais (deflacionadas). Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 Y Curva de OA Simplificada

77 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
2ª - Curto Prazo – A curto prazo, o estoque dos fat. de prod. são considerados cte. Embora, a força de trabalho e a capacidade produtiva instalada sejam fixas, seus níveis de utilização variem. Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 Y Curva de OA Simplificada

78 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
3ª - A curva de OA é fixada (decor- rência da hipótese 2ª). OA = f(N,K,Tec). Como esses fat. prod. são cte. a curto prazo, a OA permanece fixa (não há deslocamen- tos, apenas movimentos ao longo da curva. Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 Y Curva de OA Simplificada

79 O Lado Real Modelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
4ª - A curto prazo, apenas a demanda agregada provoca variações no nível de equilíbrio da renda nacional. (Corolário das anteriores) Para tirar a economia de uma situação de desemprego, a curto prazo, deve-se procurar elevar a DA. DA é mais sensível a curto prazo que a OA. Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 DA0 DA1 Y

80 Economia I UNIP - Universidade Paulista
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 DA0 DA1 Y A DA determina a produção (Keynes). Inverte um dos principais postulados da Teoria Clássica, a chamada Lei de SAY, pela qual a OA é que determina a procura. Professor: Roberto Name Ribeiro

81 Resolver as Questões de Revisão
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico Resolver as Questões de Revisão nº 1 e 2 livro texto, página 281.

82 Capítulo IV - O Lado Monetário Moeda: Conceito e Funções
Meios de Pagamento: Conceito e Composição Oferta de Moeda (Pelo BACEN e Bancos Comerciais) Demanda por Moeda

83 O Lado Monetário Moeda – Conceito e Funções
Objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços. Aceitação garantida por lei. Instrumento ou Meio de Troca Promove e facilita o intercâmbio de bens e serviços. Evita a chamada economia de trocas ou escambo. Medida de Valor Unidade de Conta. Permite apurar o valor Monetário Reserva de Valor Liquidez absoluta. Efeitos da Inflação.

84 O Lado Monetário Moeda – Conceito e Funções
Obs.: Reserva de Valor – O que determina a riqueza de um país é sua produção global e não o montante de moeda existente ( Falácia da composição). Não precisa ter valor intrínseco ou ser lastreada em metal precioso, bastando ter a confiança (moeda fiduciária) e a aceitação geral pelos agentes econômicos.

85 O Lado Monetário M = PMPP + DV
Meios de Pagamento: Conceito e Composição Meios de Pagamento = Oferta de Moeda = Representam todos os haveres com liquidez imediata em poder do público, exceto o setor bancário. São uma medida do nível de liquidez do sistema econômico. M = PMPP + DV M : Meios de Pagamento PMPP : Papel moeda em poder do público (Ativo de maior Liquidez) DV : Depósito a vista (É o valor que o correntista tem, não é o cheque – Moeda escritural ou moeda bancária) Utilizado para outras transações DV = Caixa dos bancos comerciais

86 O Lado Monetário Meios de Pagamento: Conceito e Composição
M1 = Total de moeda que não rende juros e é de liquidez imediata. São definidos também M2, M3 e M4, que incluem ativos financeiros que rendem juros e são de alta liquidez, embora não imediata.

87 = = = = O Lado Monetário Meios de Pagamento: Conceito e Composição M1
Moeda em poder do Público (+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais Conceito M1 (+) Depósitos a Vista nas Caixas Econômicas (+) Títulos Públicos colocados no Mercado (+) Saldo de Fundos de Aplicação Financeira (RF) M2 = M3 = Conceito M2 (+) Depósitos em Cadernetas de Poupança Conceito M3 (+) Depósitos a Prazo Fixo (CDB, RDB) (+) Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias M4 =

88 O Lado Monetário Meios de Pagamento: Conceito e Composição
OS ATIVOS ADICIONADOS AO CONCEITO M1 SÃO CHAMADOS QUASE-MOEDA OU NÃO MONETÁRIOS. VOLUME M4 BAIXO DENOTA RESTRIÇÕES ÀS FUNÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA BANCÁRIO. ESTE CONCEITO É EXPRESSO NORMALMENTE COMO UM PERCENTUAL DO PIB. O AUMENTO DA RELAÇÃO M4/M1, QUE SE OBSERVA NOS PROCESSOS INFLACIONÁRIOS, CHAMA-SE DESMONETIZAÇÃO. A REDUÇÃO DE M4/M1, CHAMA-SE MONETIZAÇÃO.

89 O Lado Monetário “Criação” e “Destruição” de Moeda
Quando se altera o saldo de M1 (PMPP + DV) Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível. Ex.: Criação (C), Destruição (D) e (N) p/ qdo não houve (C nem D). C Exportadores trocam dólares por reais no BC BC vende dólares aos importadores, recebendo reais em troca.. Empréstimo dos bancos comerciais ao setor privado Resgate de um empréstimo bancário Saque por meio de cheque Depósito a longo prazo Empresa paga Funcionários sacando contra seus depósitos a vista D C D N D N

90 O Lado Monetário Meios de Pagamento: Conceito e Composição
Setor Bancário – Podem criar ou destruir moeda. É permitido aos bancos comerciais manterem depósitos do público e emprestar uma quantia superior a suas reservas monetárias (podem emprestar parte de suas obrigações, que são os depósitos a vista) Setor Não Bancário – As unidades familiares, as empresas, o Governo e o sistema financeiro não-monetário (BNDS, Banco de Investimento). Não recebe depósito à vista Apenas transferem dinheiro dos emprestadores para os tomadores

91 O Lado Monetário BANCO CENTRAL
OBJETIVO: Regular a moeda e o crédito, em níveis compatíveis com o crescimento do produto (manter a liquidez do sistema econômico). FUNÇÕES: - Banco emissor de moeda (controlar a oferta de moeda) - Banco dos bancos (os bancos depositam seus fundos e transferem entre eles (pela câmara de compensação de cheques). Além disso, o BC empresta aos bancos (redesconto bancário) - Banco do governo (canal que o Governo tem para implementar a Pol. Monetária. Recebe fundos do Gov. e emite títulos (obrigações) para a venda ao público) - Banco depositário das reservas internacionais. Banco do Brasil

92 O Lado Monetário Política Monetária - Oferta de Moeda Instrumentos
ENFATIZA SUA ATUAÇÃO SOBRE OS MEIOS DE PAGAMENTO, TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS, MODIFICANDO O CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE CRÉDITO. ESTA POLÍTICA É EXECUTADA PELO BACEN, QUE POSSUI PODERES E COMPETÊNCIA PRÔPRIOS PARA CONTROLAR A QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA. Emissões de moeda Depósitos Compulsórios Instrumentos de controle monetário Operação de Mercado Aberto Política de Redesconto Regulamentação e Controle de Crédito

93 O Lado Monetário Política Monetária - Oferta de Moeda
POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA É AQUELA QUE ELEVA A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDO MAIOR VOLUME DE RECURSOS NOS MERCADOS E ELEVANDO, EM CONSEQÜÊNCIA, OS MEIOS DE PAGAMENTO. ATRAVÉS DE UMA POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA, AS AUTORIDADES MONETÁRIAS PROMOVEM REDUÇÕES DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA ECONOMIA, RETRAINDO A DEMANDA AGREGADA (CONSUMO E INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE ECONÔMICA.

94 O Lado Monetário Política Monetária - Oferta de Moeda
A POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA SE APLICA PARA DINAMIZAR O CONSUMO E O INVESTIMENTO AGREGADOS, COM REFLEXOS POSITIVOS SOBRE A EXPANSÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA. APLICA-SE EM MOMENTOS DE RETRAÇÃO ECONÔMICA. A POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA, VISA A RESTRIGIR A OFERTA DE CRÉDITO E ELEVAR SEU CUSTO, DE FORMA DE ADEQUAR O CONSUMO E O INVESTIMENTO AGREGADOS À OFERTA MONETÁRIA DA ECONOMIA.

95 O Lado Monetário Depósito Compulsório
Percentual incidente sobre os depósitos captados pelos bancos comerciais, que deve ser colocado a disposição do Banco Central. Instrumento de controle monetário que atua sobre os meios de pagamento através do multiplicador bancário. Pode incidir sobre depósitos a vista e sobre os diferentes tipos de depósitos a prazo. A alteração das taxas de recolhimento compulsório determina a expansão ou a retração da atividade econômica. OBS.: Por outro lado, há os chamados Depósitos Voluntários dos bancos comerciais, que são depósitos no BC para atender ao seu movimento de caixa e compensação de cheques

96 O Lado Monetário Operações de Mercado Aberto (Open Market)
Estas operações funcionam como instrumento ágil de política monetária para melhorar o fluxo monetário da economia e influenciar os níveis das taxas de juros a curto prazo. Fundamentam-se na compra e venda de títulos da dívida pública no mercado, processadas pelo Bacen na qualidade de agente monetário do governo. Para aumentar os meios de pagamento o governo resgata títulos públicos, injetando dinheiro. Para reduzir os meios de pagamento e aumentar a taxa de juros, o governo emite e coloca novos títulos da dívida em circulação.

97 O Lado Monetário Política de Redesconto
Redesconto de Liquidez, ou normal : Visa socorrer os bancos quanto a um eventual saldo negativo na conta de depósitos voluntários, ou seja, visando equilibrar suas necessidades de caixa no caso de aumento acentuado da demanda de recursos dos depositantes. Redesconto especial ou seletivo : Linha de crédito especial aos bancos. A TAXA DE JUROS COBRADA PELO BC NESSAS OPERAÇÕES CHAMA-SE TAXA DE REDESCONTO. ESTA TAXA AGE SOBRE O NÍVEL DE LIQUIDEZ MONETÁRIA DA ECONOMIA E SOBRE AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS PELOS BANCOS.

98 O Lado Monetário Regulação e Controle de Crédito
Política de juros, controle de prazos, regras para o financiamento aos consumidores, etc.

99 O Lado Monetário Oferta de Moeda – Bancos Comerciais Depósitos
(Moeda Escritural) Reduzida probabilidade dos depositantes retirar simultaneamente seu dinheiro. Depósito compulsório: percentual dos depósitos recolhidos pelas Inst. Fin. junto ao público. Aplicações (Empréstimos) Encaixes obrigatórios fixados pela autoridade monetária, através de depósitos compulsórios Depósito Voluntário: dinheiro em poder dos bancos visando promover o encaixe necessário para suportar as operações correntes. Novos Empréstimos Encaixes voluntários fixados pelos Bancos conforme sua própria experiência. Elevação Meios de Pagamento

100 O Lado Monetário Oferta de Moeda – Bancos Comerciais
Depósitos (Moeda Escritural) Os encaixes bancários criados pela autoridades monetárias visam, como instrumento de política monetária, ao controle das reservas bancárias, atuando sobre a capacidade dos bancos de expandirem os meios de pagamento. Aplicações (Empréstimos) Coeficiente de expansão = 1/R R = % de reservas mantidos pelos bancos Novos Empréstimos Se R = 25% C.E. = 1/0,25 = 4 4$ de Moeda Escritural por cada 1$ de aumento das reservas monetárias Elevação Meios de Pagamento

101 O Lado Monetário Demanda por Moeda
Porque reter moeda, se existem alternativas de aplicação em ativos que produzem rendimentos ? Segundo Keynes os motivos são : Negócios ou transações: necessidade de manter moeda para pagar compromissos. Descompasso entre recebimentos e pagamentos (relação direta com a renda). Precaução: devido as incertezas quanto à datas de recebimentos e de pagamentos (relação direta com a renda). Especulação: para aproveitar oportunidades de investimento (títulos, imóveis, etc.) – Relação inversa com a taxa de juros.

102 O Lado Monetário Demanda por Moeda
A Demanda de moeda de uma economia se eleva a medida que se produz mais renda, ou seja, quando a atividade produtiva agrega mais riqueza. A Procura decresce quando os juros sobem, gerando maiores expectativas de lucros aos investidores. A Procura diminui quando recrudesce o processo inflacionário, que destrói o poder de compra da moeda.

103 O Lado Monetário A importância da Taxa de Juros
- Representa o preço do dinheiro no tempo; - É uma taxa de rentabilidade para os aplicadores, e o custo do empréstimo, para os tomadores; - O BC, devido ao seu monopólio de emissão de moeda, influencia de maneira decisiva a taxa de juros.

104 O Lado Monetário A importância da Taxa de Juros
A Alta da Taxa de Juros: - Sobe o custo para os tomadores de fundos; - Aumenta o custo de oportunidade em estocar mercadorias dada a atratividade de aplicar no mercado financeiro; - Incentiva o ingresso de recursos de outros países; - Freia a atividade econômica, ao desestimular o consumo e o investimento, estimulando a especulação no mercado financeiro; - Aumenta o custo da dívida pública interna.

105 Capítulo V - Inflação Conceito Distorções Provocadas Causas
O Imposto Inflacionário A curva de Phillips

106 Inflação Conceito Aumento contínuo e generalizado no nível de preços.
Distorções a Distribuição de Renda o Balanço de Pagamentos as Expectativas o Mercado de Capitais Efeito sobre

107 Inflação Distorções Distribuição de Renda
Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda ( Não mantêm aplicação financeira , pois tudo que ganham, gastam na subsistência). Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, garantem os lucros. O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas.

108 Inflação Distorções Balanço de Pagamentos Desvalorização Cambial
Aumenta a Exp. Inflação > Nível de Preço Internacional Importações neces- sárias (Petróleo,etc.) tornam-se mais caras Encarecem o produto nacional Estimula a Importação (desestímulo a Exp.) Aumentam-se os custos de produção Diminui o Saldo da Balança Comercial Se o país estiver com Déficit Cambial Elevação de preços

109 Inflação Distorções Expectativas
Expectativas sobre o futuro em ambiente inflacionário Produção Futura e Nível de emprego comprometidos Setor Empresarial Sensível a Investimentos

110 Inflação Distorções Mercado de Capitais Processo Inflacionário
Valor da moeda deteriora-se Estímulo na aplicação de bens de raiz (Terra, imóveis) E desestímulo na aplicação no mercado de capitais financeiros (No Brasil, a correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao crescimento da inflação).

111 Inflação No Longo Prazo Alguns setores ganham no Curto Prazo.
No Longo Prazo, é discutível esse ganho pois, desarticula o sistema econômico. Onera-se os trabalhadores, ao corroer seus salários. Assim, as empresas irão vender menos e o governo arrecadará menos.

112 Inflação Causas Inflação de DEMANDA Inflação de CUSTOS OUTRAS Causas

113 Inflação Causas Inflação de DEMANDA
“Dinheiro demais a procura de poucos bens”. Excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. Ocorre principalmente quando a economia estiver em pleno emprego. Abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens e serviços, pela maior utilização de recursos antes desempregados, não, necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços.

114 Inflação Causas Inflação de DEMANDA A curto prazo, a demanda
agregada é mais sensível à alterações de política eco- nômica que a oferta agregada (longo prazo). Assim, a polí- tica preconizada para comba- tê-la seria a que provocasse redução desta procura por bens e serviços. Nível Geral de Preços OA DA1 DA0 P1 P0 Y Y0 Y1

115 Inflação Causas Inflação de CUSTOS Inflação de OFERTA. O nível de
demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos aumentam e são repassados aos preços dos produtos. Está associada, também, ao mono- pólio e oligopólio (de certas empre- sas) que conseguem elevar seus lu- cros acima da elevação dos custos de produção. Nível Geral de Preços OA1 OA0 DA P1 P0 Y Y1 Y0

116 Inflação Causas Inflação de CUSTOS Também pode se causada por au-
mentos autônomos nos preços de matérias-primas básicas, os chama- dos choques de matérias-primas (crise do petróleo, choques agríco- las). Política adotada: Controle direto de preços (via política salarial rígida, fiscalização sobre os lucros dos oli- gopólios, controle de preços dos Produtos). Nível Geral de Preços Y0 OA0 DA Y P1 P0 OA1 Y1

117 Inflação Causas Outras Causas
Inércia Inflacionária – Provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassados aos preços correntes. Inflação de Expectativas – Estaria associada aos aumentos de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura tende acrescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro.

118 Inflação Imposto Inflacionário
Receita para o Governo, devido ao monopólio que possui sobre as emissões de moeda (paga seus com- promissos com a emissão de moeda a custo zero). Recai com maior intensidade sobre as classes sociais mais baixas (imposto regressivo). Por não terem apli- cações financeiras, não conseguem se defender sobre a taxação implícita. Sem Inflação (sem I. Inflacionário) Elevação do consumo das classes sociais mais baixas.

119 Inflação A Curva de Philips Na realidade, esse trade-off
Preços Rígidos (e aumento da Produção e Emprego) – Teoria Keynesiana Abaixo de YPleno Emprego Nível Geral de Preços YPLENOEMPREGO Y0 Y Oferta Agregada No YPleno Emprego As Variáveis reais (Produção e Emprego) Inalteradas Na realidade, esse trade-off entre variações ou no preço ou na quantidade, não se mostra assim, tão claro

120 Inflação A Curva de Philips
Explicação: Curva de Philips – Relação Inversa (trade off) entre inflação e desemprego. Taxa de Inflação Atualmente:  = e - .(U – Un ) + E = Taxa de Inflação e = Inflação Esperada (expectativa de inflação / Inflação Inercial). e .(U – Un ) = Desemprego (Inflação de Demanda) E = Choques de Oferta Taxa de Desemp. U

121 Capítulo VI - O Setor Externo Fundamentos do Comércio Internacional
A Taxa de Câmbio Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas Políticas Externas O Balanço de Pagamentos A Internacionalização da Economia

122 O Setor Externo Fundamentos do Comércio Internacional
O que leva os países a comercializarem entre si ? Teoria das Vantagens Comparativas (David Ricardo) Sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor. Essa será a mercadoria a ser ex- portada. Por outro lado, esse mesmo país deverá importar aqueles cuja produção implicar um custo relativamente maior. Assim explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes e portanto a troca entre eles.

123 O Setor Externo Taxa de Câmbio
É o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da moeda nacional ou vice-versa. Ex.: 1,00 U$ = R$ 3, ou R$ 1,00 = U$ 0,32 Cotação do Certo Convenção do Incerto = Consiste em cotar o preço da moeda estrangeira na moeda nacional (Adotado no Brasil). Obs.: Um aumento da taxa de câmbio implica em desvalorização e uma redução implica em valorização.. Ex.: 1,00 U$ = R$ 3,10 p/ 1,00 U$ = R$ 3, Desvalorização

124 O Setor Externo Taxa de Câmbio
Como todo preço, a taxa de câmbio, é determinada pela oferta e pela demanda, no caso, de divisas (associaremos divisas ao dólar). OFERTA DE DIVISAS = Depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos (agentes que precisam trocar dólares por reais). DEMANDA DE DIVISAS = (Agentes que precisam trocar reais por dólares) Depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros, etc.)

125 O Setor Externo Taxa de Câmbio
OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira (valorização cambial) OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira (Desvalorização cambial)

126 O Setor Externo Taxa de Câmbio
Observa-se que a variação do dólar no paralelo representa um termômetro das incertezas e expectativas que o país atravessa, mas não depende nem influencia diretamente a taxa oficial de câmbio.

127 O Setor Externo Regimes Cambiais Taxa Fixa de Câmbio
Taxa de Câmbio Flutuante BC fixa a taxa de câmbio Taxa determinada pelo mercado de divisas - Maior Previsibilidade aos agentes do mercado. - Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação. Dirty Floating – (Mais adotado) Regime de Câmbio Flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis.

128 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações Desvalorização cambial A Taxa de câmbio sobe Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares, compram mais produtos brasileiros Exportadores tendem a exportar mais. Importadores pagarão mais reais por dólar e tendem a importar menos.

129 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre Exportações e Importações Valorização cambial A Taxa de câmbio cai Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares, compram menos produtos brasileiros Exportadores têm desestímulo para a venda (exportam menos). Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais.

130 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Taxa de Inflação A Taxa de câmbio cai (moeda nacional mais forte) Valorização cambial Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial). Pressão pela queda dos preços internos +Política de Abertura Comercial (liberação de Importação)

131 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Taxa de Inflação A Taxa de câmbio cai (moeda nacional mais forte) Valorização cambial Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial). Pressão pela queda dos preços internos +Política de Abertura Comercial (liberação de Importação) Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO

132 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Taxa de Inflação Valorização cambial Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO Aumenta a eficiência produtiva (pelo aumento da competição) CUSTOS: P/ Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto). P/ Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência.

133 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Taxa de Inflação Desvalorização cambial Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações. (leva um certo tempo p/ essa resposta) Efeito mais imediato: Aumento no custo das Importações, incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo. Pressão sobre os custos de produção Aumento da Inflação

134 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Taxa de Inflação Conclusão: O Nível da Taxa de Câmbio é determinado pelos objetivos da política econômica do país. A taxa de câmbio deve ser relativamente alta para esti- mular as exportações e relativamente baixa para não enca- recer demasiado as importações, e pressionar a inflação.

135 O Setor Externo Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Variação Real do Câmbio (tcreal) = Muito utilizada para para verificar a competitividade dos produtos nacionais em fase dos estrangeiros. Depende de: tcnom = Taxa de Câmbio nominal Pext (US$) = Preços externos em reais Pdom (R$) = Preços domésticos em reais Dada por: tcnom 1+ tcnom tcreal - 1 = tcreal Pdom R$ Pext US$ 1+ 1+ Pdom R$ Pext US$

136 O Setor Externo Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Ex.: Desvalorização cambial de 10% Taxa de Inflação de 10% Preços externos => Cte(s). Logo, não ocorreu desvalorização em termos reais. tcreal (1+ 0,1) -1 = 0 = tcreal (1 + 0,1) (1 + 0,0) Obs.: Se desvalorização nominal > Var. Inflação Ocorre uma desvalorização real de nossa moeda (aumentou a competitividade dos produtos brasileiros)

137 O Setor Externo Variação Nominal e Variação Real do Câmbio
Ex.: Desvalorização cambial de 30% (nominal) Taxa de Inflação de 20% Preços externos => Inflação de 5% tcreal (1+ 0,3) -1 = 0,1375 ou 13,75% = tcreal (1 + 0,2) (1 + 0,5) Obs.: Com desvalorização nominal (30%) > Var. Inflação (20%) com a Inflação externa de apenas (5%) Ocorreu uma desvalorização real de nossa moeda (13,75%) (aumentou a competitividade dos produtos brasileiros)

138 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Dívida Externa do País
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Dívida Externa do País Desvalorização cambial Aumenta o estoque da Dívida em reais (não alterando-a em dólares) Médio Prazo: Estimula Exportações > Importações Pode Aumentar a Oferta de Dólares => Queda do preço do Dólar (Valorização Cambial) Levando a uma Queda na dívida externa em dólares

139 Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Dívida Externa do País
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre a Dívida Externa do País Valorização cambial Diminui o estoque da Dívida em reais (não alterando-a em dólares) Médio Prazo: Estimula Importações > Exportações Pode Aumentar a Demanda por Dólares => Aumento do preço do Dólar (Desvalorização Cambial) Levando a um Aumento na dívida externa em dólares

140 Efeito das Variações na Taxa de Juros sobre
O Setor Externo Efeito das Variações na Taxa de Juros sobre a Taxa de Câmbio Qdo a taxa real de juro Interna aumenta em relação à Externa Tendência de aumento do fluxo de capitais financeiros internacionais para o país Paralelamente, os na- cionais ficam atraídos a investir no mercado interno de capitais, diminuindo a saída de divisas do país e, assim, a demanda de divisas. Aumentando a oferta de divisas (dólar) Promovendo uma queda na taxa de Câmbio (valorização da moeda nacional)

141 Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas
O Setor Externo Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas Exportações Preços externos (de nossos produtos) em dólares ( Pext US$ ) Preços internos (domésticos) em reais ( Pdom US$ ) Taxa de câmbio (reais por dólar) ( tc ) Renda Mundial ( Yw ) Subsídios e incentivos às exportações ( Sub ) X = f ( Pext US$ , Pdom US$ , tc , Yw , Sub ) (+) (-) (+) (+) (+)

142 Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas
O Setor Externo Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas Importações Preços externos (dos importados) em dólares ( Pext US$ ) Preços internos (domésticos) em reais ( Pdom US$ ) Taxa de câmbio (reais por dólar) ( tc ) Renda e produto nacional ( y ) Tarifas e barreiras às importações ( Tm ) M = f ( Pext US$ , Pdom US$ , tc , y , Tm ) (-) (+) (-) (+) (-)

143 Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas
O Setor Externo Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas Calculando (econometricamente) as equações anteriores, permite-se estimar a importância relativa de cada uma das variáveis sobre a Balança Comercial e orientar a política econômica.

144 O Setor Externo Políticas Externas Política Cambial Política Comercial
- Regime de taxas fixas de câmbio - Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating) - Regime de bandas cambiais (banda inferior e superior em que o câmbio pode flutuar)

145 O Setor Externo Políticas Externas Política Cambial Política Comercial
Subst. de Importações (I.I. maiores) Abertura Comercial ou liberalização das Imp. (I. Importação menores) Alterações das Tarifas sobre Importações Entraves Burocráticos Barreiras qualitativas Regulamentação do Comércio Exterior

146 Balanço de Pagamentos Registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo. Envolve tanto transações com bens e serviços como transações com capitais físicos e financeiros. Registra: - o comércio de mercadorias (exportações, importações); - os serviços (pagamentos de juros, royalties, remessa de lucros, turismo, pagamentos de fretes etc.); o movimento de capitais (investimentos diretos estran- eiros, empréstimos e financiamentos, capitais especulativos)

147 Balanço de Pagamentos A. Balança Comercial B. Balança de Serviços
Exportações Importações B. Balança de Serviços Viagens internacionais, fretes, seguros, lucros, juros e dividendos, serviços governamentais e diversos C. Transferencias Unilaterais D. Saldo em Conta Corrente (A+B+C) E. Movimento de Capitais Investimentos, re-investimentos, empréstimos, financiamentos, amortizações, outros F. Erros e Omissões G. Saldo do Balanço de Pagamentos (D+E+F)

148 A Internacionalização da Economia
Globalização Produtiva e Financeira Fluxos Comerciais e Financeiros internacionais crescem a taxas maiores que o próprio crescimento da economia mundial. O Grau de Abertura aumenta que quase todos os países. Brasil = 0,2 Cingapura = 5,0 Grau de Abertura = Exportações + Importações PIB

149 A Internacionalização da Economia
Globalização Produtiva e Financeira Globalização Produtiva – Produção e distribuição de valores dentro de redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entre grandes grupos multinacionais. Contribui para a melhoria do padrão de vida em escala mundial Conseqüências Perversas: Aumento do desemprego estrutural em muitos países A tendência de desnacionalização do setor produtivo Concentração da produção e comércio em grandes empresas. Houve necessidade de maior atuação do Estado (Regulamentação)

150 A Internacionalização da Economia
Globalização Produtiva e Financeira Globalização Financeira – Crescimento do fluxo financeiro interna- cional, baseado mais no mercado de capitais que no sistema de crédito. São afetados por expectativas e políticas cambiais e monetárias. Quando as taxas de juros de um país forem superiores às taxas de juros de outro país, pode-se esperar um fluxo positivo de recursos.

151 A Internacionalização da Economia
Globalização Produtiva e Financeira Globalização Financeira (cont.) A extrema volatilidade desses capitais (capitais de curto prazo aplicados em Bolsas de Valores e no mercado financeiro local) pode originar crises cambiais como as em países como México, Rússia e Brasil. Apesar de ser um recurso para complementar a poupança interna e promover o crescimento, os países se tornam extremamente dependentes dos países desenvolvidos, e das oscilações das taxas de juros no mercado internacional.

152 Capítulo VII Política Fiscal e Déficit Público
O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade Econômica As Funções Econômicas do Setor Público Estrutura Tributária Conceito de Déficit Público e Formas de Financiamento

153 O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade Econômica
Política Fiscal e Déficit Público O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade Econômica Crescimento da renda per capita - gera um aumento da demanda de bens e serviços públicos (lazer, educação superior, medicina, etc.) Mudanças Tecnológicas – Maior demanda por rodovias e infra- estrutura Mudanças Populacionais – Com seu aumento, faz com que o Estado aumente sua despesa com educação, saúde, etc. Efeitos de Guerra – A participação do Estado aumenta. Mudanças da Previdência Social

154 O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade Econômica
Política Fiscal e Déficit Público O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade Econômica A evolução das economias mundiais no século XX levou ao desen- volvimento dos mercados financeiros, do comércio internacional, tornando mais complexas as relações econômicas adicionando incertezas e especulação. Portanto, a economia (sistema de mercado) não tinha mais condições de regular-se automaticamente, ou seja, sem a atuação econômica do Setor Público. Ex.: O crack da Bolsa de Nova York, em 1929. Função Alocativa Função Distributiva Função Estabilizadora

155 Política Fiscal e Déficit Público
As Funções Econômicas do Setor Público Função Alocativa Função Alocativa do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado (chamados bens públicos). Bens Públicos = Bens de uso coletivo Característica : Impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume à disposição do público. Ex.: meteorologia, defesa nacional e serviços de despoluição.

156 Política Fiscal e Déficit Público
As Funções Econômicas do Setor Público Função Alocativa O Princípio da Exclusão = (Bem Rival – ou consumo excludente) quando o consumo realizado por um agente exclui automaticamente o consumo por outros indivíduos (consumo de um cafezinho). Bem Não Rival = (Não satisfaz ao princípio da exclusão) O consumo de um bem não diminui a quantidade a ser consumida pelos demais indivíduos (serviço meteorológico). Bens Meritórios ou Semi-públicos – Satisfazem ao princípio da exclu- são, mas são produzidos pelo Estado. Ex.: Serviços de saúde, sanea- mento e nutrição.

157 Política Fiscal e Déficit Público
As Funções Econômicas do Setor Público Função Distributiva Depende da distribuição de renda que dependerá da produtividade de cada indivíduo no mercado de fatores de produção e também da influência das diferentes dotações iniciais de patrimônio. Atuação do Governo como agende redistribuidor Tributação Progressiva Subsídios para consumidores de baixa renda Gastos públicos para áreas mais pobres

158 Política Fiscal e Déficit Público
As Funções Econômicas do Setor Público Função Estabilizadora Relacionada com a intervenção do Estado na economia, para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego, já que o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática na economia.

159 Política Fiscal e Déficit Público
Estrutura Tributária – Princípios de Tributação - Neutralidade - Eqüidade Princípio da Neutralidade – Quando os tributos não alterarem os preços relativos, minimizando sua interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado. Um dos objetivos do sistema tributário é não ter impactos negativos sobre a eficiência econômica. Sendo adequados, os impostos podem ser utilizados na correção de ineficiências do setor privado.

160 Política Fiscal e Déficit Público
Estrutura Tributária – Princípios de Tributação - Neutralidade - Eqüidade Princípio da Equidade – Distribuição de maneira justa do ônus entre os indivíduos Princípio do Benefício Princípio da Capacidade de Pagamento

161 Política Fiscal e Déficit Público
Estrutura Tributária – Princípios de Tributação - Neutralidade - Eqüidade Princípio do Benefício – O indivíduo pagaria o tributo para igualar o preço do serviço recebido ao benefício marginal que ele recebe. Problemas: - Identificação do benefício que cada um atribui a diferentes quanti- dades do bem ou serviço público; - As pessoas não teriam motivo para revelarem suas preferências (poderia aumentar sua contribuição), já que o bem é público. Aplicação do Princípio: Taxas (transportes, energia)

162 Política Fiscal e Déficit Público
Estrutura Tributária – Princípios de Tributação - Neutralidade - Eqüidade Princípio da Capacidade de Pagamento – Os agentes devem contribuir de acordo com a sua capacidade de pagamento. Ex. típico: Imposto de Renda. Medidas utilizadas: Renda, consumo e patrimônio. Renda: Normalmente são impostos progressivos. Consumo: Abrangência Global. Logo, são, normalmente, regressivos. Patrimônio: Tem o problema de serem formados por fluxos de renda passados que já foram anteriormente tributados.

163 Política Fiscal e Déficit Público
Efeitos da Política Tributária sobre a Atividade Econômica Diretos – Incidem diretamente sobre a renda das pessoas Indiretos – Incidem sobre o preços das mercadorias Impostos Específicos – Valor fixo, independente do valor do bem. Ad Valorem – Alíquota fixa sobre o valor do bem. Estrutura Tributária: Progressiva – Alíquota aumenta com o aumento da renda (I. Renda -> Progressivo, logo, mais justo do ponto de vista fiscal) Regressiva – Quanto maior a renda, menor a tributação, em proporção à renda (Ex.: Impostos indiretos (vendas)) Proporcional (Neutra) – Todos pagam a mesma alíquota.

164 Política Fiscal e Déficit Público
Efeitos da Política Tributária sobre a Atividade Econômica Curva de Lafer - Relação entre o total de arrecadação tributária e a taxa (alíquota) de impostos. Alíquota de Impostos Arrecadação Almax Valor Relação Direta Relação Inversa Ex. Sonegação

165 Política Fiscal e Déficit Público
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento Superávit Arrecadação > Gastos Públicos Déficit Arrecadação < Gastos Públicos Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal Déficit Público Déficit Primário ou Fiscal Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional

166 Política Fiscal e Déficit Público
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento Superávit Arrecadação > Gastos Públicos Déficit Arrecadação < Gastos Públicos Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal Déficit Público Déficit Primário ou Fiscal Essa medida indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas: União, governos estaduais e municipais, empresas estatais e Previdência Social. Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional

167 Política Fiscal e Déficit Público
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento Superávit Arrecadação > Gastos Públicos Déficit Arrecadação < Gastos Públicos Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal Déficit Público Déficit Primário ou Fiscal É medido excluindo, do Déficit Total, a correção monetária e os juros reais da dívida contraída anteriormente (É considerado o melhor método de avaliação da política fiscal, um a vez que elimina do déficit presente os efeitos dos déficits anteriores. Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional

168 Política Fiscal e Déficit Público
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento Superávit Arrecadação > Gastos Públicos Déficit Arrecadação < Gastos Públicos É medido pelo déficit primário acrescido dos juros reais da dívida passada. Ou seja, é o déficit total ou nominal, excluindo a correção monetária e a cambial (É considerada a medida mais adequada para refletir as necessidades reais de financiamento do setor público). Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal Déficit Público Déficit Primário ou Fiscal Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional

169 Política Fiscal e Déficit Público
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento Déficit Primário = G – T Gastos Públicos Correntes = G Receita Fiscal Corrente = T Déficit Operacional = (G – T) + juros reais da dívida Déficit Nominal = (G – T) + juros reais + correção monetária e cambial da dívida Déficit Nominal = (G – T) + juros nominais da dívida pública

170 Política Fiscal e Déficit Público
Financiamento do Déficit Medidas de Política Fiscal (tradicional) = Impostos ou gastos Ou, Emissão de moeda = o Tesouro Nacional (União) pede emprestado ao BC. Forma Inflacionária (Imposto Inflacionário), mas não aumenta o endividamento público no setor privado. Também chamado de Mone- tização da dívida, ou seja, o BC cria moeda (base monetária) para financiar o Tesouro. Venda de Títulos da dívida pública ao setor privado (interno e externo). O gov. troca títulos (ativo financeiro não monetário) por moeda, o que não gera inflação. No entanto, provoca elevação da dívida pública. E ainda, sim, precisa oferecer juros mais atraentes, elevando ainda mais o endividamento

171 Política Fiscal e Déficit Público
Déficit Público e Inflação Por que países que têm um déficit público, em relação ao PIB, mais elevado que o Brasil, como os Estados Unidos, Itália, Espanha, Co- réia, têm taxas de inflação quase nulas ? A resposta não está no montante ou valor do déficit, mas em seu horizonte de financiamento Países de moeda forte, as dívidas são distribuídas de forma uniforme ao longo de 20 ou 30 anos (investidores internacionais compram tí- tulos de longo prazo, o que não ocorre no Brasil), pois, preferem investir em países que ofereçam menores riscos para suas aplicações.. Assim, para os países em desenvolvimento, além de prazos relativa- mente curtos, são obrigados a oferecer as maiores taxas de juros do mundo, para atrair capitais e externos.

172 Capítulo VIII Noções de Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Fontes de Crescimento Financiamento do Desenvolvimento Econômico Estratégias de Desenvolvimento

173 Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Ênfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas com as chamadas políticas de estabilização. Macroeconomia Nível de atividade, o emprego e preços. Teoria do Crescimento e do Desenvolvimento Para crescimento econômico equilibrado e auto-sustentado. Estratégias de longo prazo

174 Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Teoria do Crescimento e do Desenvolvimento Recursos estejam plenamente empregados (Análise do produto potencial, ou de pleno emprego) Suposição:

175 Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Crescimento Econômico: Desenvolvimento Econômico Conceito qualitativo. Melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, desi- gualdade, condições de saúde, nutrição, educação e moradia) . Crescimento contínuo da Renda per capita ao longo do tempo Dados internacionais indicam amplas diferenças de desempenho econômico. Por que ? Quais são as fontes de crescimento ?

176 Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Fontes de Crescimento Elementos que constituem a Função de Produção Agregada (Insumos) Capital Mão-de-obra Fontes: - Aumento da força de trabalho (crescimento demográfico/imigração) - Aumento do estoque de capital (ou capacidade produtiva) - Melhoria na qualidade da mão-de-obra (via educação/treinamento) - Melhoria tecnológica, que aumenta a eficiência na utilização do capital - Eficiência organizacional (interação eficiente dos insumos)

177 Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Fontes de Crescimento Capital Mão-de-obra Capital Físico Capital Humano Problema p/ países em desenvolvimento: É extremamente difícil acumular fatores de produção, capital humano ou físico, com baixos níveis de renda. O crescimento está limitado ao tempo que os fatores de produção levam para se acumularem.

178 Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Financiamento do Desenvolvimento Econômico Poupança Interna (doméstica) Poupança Externa

179 Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Estratégias de Desenvolvimento Industrialização Estratégia de Substituição de importações (?) Década de 50/60 Abertura Comercial, poupança extremamente elevada, investimento em educação e políticas fiscais bem cuidadosas, com o orçamento do governo permanecendo relativamente pequeno em relação ao PIB. (Ex.: Tigres Asiáticos – Coréia, Taiwan, Hong Kong e Cingapura) Restrição do Elevado Crescimento Populacional ( Renda per capita )

180 Avaliação do Curso


Carregar ppt "Economia I UNIP - Universidade Paulista"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google