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Literatura Prof. Henrique

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Apresentação em tema: "Literatura Prof. Henrique"— Transcrição da apresentação:

1 Literatura Prof. Henrique
Classicismo Camões - Épica

2 Camões Contexto Histórico: Grandes navegações
Classicismo: influência da cultura greco-latina Obras épicas : Ilíada Odisséia Homero Eneida Virgílio

3 Camões - Épica Camões – Os Lusíadas Influência clássica : mitologia
Disputa entre Vênus X Netuno Influência clássica : forma oitavas em versos decassílabos Exaltação de Portugal

4 Camões - Épica Características da obra: Divisão 1-Proposição
Tema do poema 2-Invocação Tágides, ninfas do rio Tejo, Lisboa 3-Dedicatória D. Sebastião 4-Narração história 5-Epílogo pessimismo

5 Camões - Épica Narração Duas histórias:
Viagem de Vasco da Gama até a Índia, 1498 História de Portugal

6 Camões - Épica Episódios notáveis: 1-Velho do Restelo
Conservadorismo X expansão marítima 2-Gigante Adamastor Amor impossível Superação das forças da Natureza 3-Inês de Castro Amor que leva a loucura 4-Ilha dos Amores sensualidade

7 Camões - Épica Estrutura do poema Oitavas Versos decassílabos
Esquema de rimas AB AB AB CC As armas e os barões assinalados A Que da ocidental praia Lusitana, B Por mares nunca de antes navegados A Passaram ainda alem da Taprobana, B E, perigos e guerras esforçados A Mais do que prometia a força humana B E em gente remota edificaram C Novo reino, que tanto sublimaram; C As armas e os barões assinalados Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda alem da Taprobana, E, perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana E em gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram;

8 Camões - Épica As armas e os barões assinalados
Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda alem da Taprobana, E, perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana E em gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram; E também as memórias gloriosas Daqueles reis que foram dilatando A Fé, o Império e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando E aqueles que por obras valerosas Se vão libertando da lei da Morte Cantando espalharei por toda a parte Se a tanto me ajudar o engenho e arte Cessem do sábio grego e do troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandre e de Trajano A fama das vitórias que tiveram Que eu canto o peito ilustre lusitano, A quem Netuno e Marte obedeceram Cesse tudo o que a musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta.

9 Camões - Épica Estabeleça a relação entre o trecho do poema épico Os Lusíadas e o período clássico na literatura portuguesa.

10 Camões - Épica Valorização do Homem, conquista da Natureza pela Razão humana As armas e os barões assinalados Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca d´antes navegados Passaram ainda alem da Taprobana, E, perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana E em gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram;

11 Cessem do sábio grego e do troiano Cale-se de Alexandre e de Trajano
Camões - Épica Referências à cultura clássica e à mitologia Cessem do sábio grego e do troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandre e de Trajano A fama das vitórias que tiveram Que eu canto o peito ilustre lusitano, A quem Netuno e Marte obedeceram Cesse tudo o que a musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta.

12 Camões - Épica Não mais, musa, não mais que a lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida, O favor com quem mais se acenda o engenho Não no da a pátria, não, que esta metida, No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza.

13 Camões - Épica A qual divisão d' Os Lusíadas pertence o trecho ? Indique no texto elementos que comprovem sua resposta

14 Camões - Épica Epílogo: pessimismo da narração do poema sobre o futuro de Portugal, já decadente Não mais, musa, não mais que a lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida, O favor com quem mais se acenda o engenho Não no da a pátria, não, que esta metida, No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza.

15 Camões - Épica Epílogo: pessimismo da narração do poema sobre o futuro de Portugal, já decadente Não mais, musa, não mais que a lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida, O favor com quem mais se acenda o engenho Não no da a pátria, não, que esta metida, No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza.

16 Camões - Épica Sobre Os Lusíadas, é incorreto:
a) é o maior épico da Língua Portuguesa e toma como matéria histórica as naavegações portuguesas, a fundação do Império no Oriente e a história de Portugal, desde seus primórdios até mesmo míticos. b) a intervenção de divindades mitológicas e a presença do maravilhoso pagão harmonizam-se com a índole cristã da epopéia camoniana, na qual a expansão marítima é concebida também como possibilidade de expansão da fé cristã. c) o Velho do Restelo, em sua severa advertência sobre os custos humanos e sociais das navegações, representa a oposição conservadora, de inspiração feudal, contra o projeto expansionista da monarquia e da burguesia. d) o Gigante Adamastor, personificação do Cabo das Tormentas, simboliza o "Mar Tenebroso" e sua superação pelos navegadores lusos significa também uma afirmação humanista- o domínio do homem sobre as forças da natureza. e) o Epílogo retoma da Proposição a afirmação enfática da supremacia lusitana sobre os povos do passado, sendo a saudação ao herói coletivo português maior que Ulisses, Enéias, Alexandre ou Trajano.

17 Camões - Épica Sobre Os Lusíadas, é incorreto:
a) é o maior épico da Língua Portuguesa e toma como matéria histórica as naavegações portuguesas, a fundação do Império no Oriente e a história de Portugal, desde seus primórdios até mesmo míticos. b) a intervenção de divindades mitológicas e a presença do maravilhoso pagão harmonizam-se com a índole cristã da epopéia camoniana, na qual a expansão marítima é concebida também como possibilidade de expansão da fé cristã. c) o Velho do Restelo, em sua severa advertência sobre os custos humanos e sociais das navegações, representa a oposição conservadora, de inspiração feudal, contra o projeto expansionista da monarquia e da burguesia. d) o Gigante Adamastor, personificação do Cabo das Tormentas, simboliza o "Mar Tenebroso" e sua superação pelos navegadores lusos significa também uma afirmação humanista- o domínio do homem sobre as forças da natureza. e) o Epílogo retoma da Proposição a afirmação enfática da supremacia lusitana sobre os povos do passado, sendo a saudação ao herói coletivo português maior que Ulisses, Enéias, Alexandre ou Trajano.

18 Camões - Épica 1-Sabendo-se que, segundo a tradição clássica, o gênero épico se caracteriza por seu caráter laudatório dos episódios históricos de um povo, pode-se dizer que em Os Lusíadas existe uma problematização deste gênero. Justifique a afirmação, citando exemplos.

19 Camões - Épica 1-Sabendo-se que, segundo a tradição clássica, o gênero épico se caracteriza por seu caráter laudatório dos episódios históricos de um povo, pode-se dizer que em Os Lusíadas existe uma problematização deste gênero. Justifique a afirmação, citando exemplos. Verifica-se no poema épico camoniano passagens que enaltecem os feitos lusitanos, de acordo com a tradição, e outras, nas quais o espaço crítico destes feitos é evidenciado, como no episódio do Velho do Restelo. Ao mesmo tempo, o Epílogo do poema tem um tom dissonante de seu caráter ufanista, pois aponta para as limitações e as possibilidades de decadência do Império Oriental lusitano.


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