ALTERAÇÕES DA VONTADE.

Apresentação em tema: "ALTERAÇÕES DA VONTADE."— Transcrição da apresentação:

1 ALTERAÇÕES DA VONTADE

2 DEFINIÇÃO DE VONTADE -É a função psíquica implicada na produção e avaliação do domínio da ação. A vontade é o conjunto de elementos psíquicos que permite a uma ação adquirir a propriedade de subjetivação, bem como se alcançar o efeito de responsabilização pelo que se faz. -É uma função influenciada pela consciência, linguagem e pensamento, afetividade, psicomotricidade e consciência do eu.

3 SISTEMATIZAÇÃO DO ATO VOLITIVO
A definição tradicional (discutível) aponta 4 etapas: -várias descrições do móvel da ação (instinto, desejo, propósito, pulsão, entre outras) -deliberação -decisão execução

4 Alterações da vontade Alterações quantitativas:
- Hipobulia e abulia (incluindo alterações de móveis específicos tais como aimentação, sono e sexualidade) - Hiperbulia: “É ou não é uma alteração psicopatológica?”

5 Alterações qualitativas
-ato impulsivo X impulsividade patológica -ato compulsivo -perversão da vontade -negativismo -obediência automática -ambitendência -reação de último momento -sugestionabilidade

6 Tipos específicos de atos impulsivos e/ou compulsivos
-auto-mutilação -frangofilia -piromania -perversão alimentar (alotriofagia e coprofagia) -bulimia e anorexia -ninfomania -impulso suicida -impulso homicida e heteroagressividade -dipsomania -parafilias -cleptomania -consumismo

7 pragmatismo É a capacidade afetivo-cognitiva de execução da ação que passou pelo crivo da deliberação Hipopragmatismo é a incapacidade de transformar em ação um móvel que o sujeito reconhece como seu e que para a maioria das pessoas de sua cultura seria capaz de ser executado. Suas determinações são múltiplas: alterações cognitivas, transformações nas relações do sujeito com a realidade, mudanças nos padrões afetivos anteriores, entre outros

8 Compulsão, impulsividade e sujeito contemporâneo (tópico para discussão com a turma)
A importância clínica de atos considerados “alheios à vontade”, tais como atos impulsivos e compulsivos (p. ex transtornos alimentares, dependência química, irrupção de ações violentas sem narrativa, etc), na clínica atual, vem recebendo cada vez mais atenção dos pesquisadores. Poderemos supor uma relação entre aspectos do mundo contemporâneo - tais como mudança nos padrões de temporalidade (com diminuição para a possibilidade de hesitação de uma ação), oferta permanente de objetos novos sem que haja tempo de consolidar a relação com os anteriores, necessidade de estimulação contínua dos órgãos dos sentidos, entre outros aspectos – e os sintomas citados anteriormente?