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Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

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APR DEFINIÇÃO GERAL : É TODA PROVIDÊNCIA TOMADA PARA EVITAR ACIDENTES ANTES DE SE INICIAR UM TRABALHO. APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS.

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Apresentação em tema: "Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes"— Transcrição da apresentação:

1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes
Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

2 Conteúdo Programático
Conceituação e evolução histórica da segurança de sistemas, subsistemas e sobre a empresa como sistema. Conceituações sobre análise de riscos, análise preliminar de riscos e análise de modos de falha e efeito; Conceituações sobre série de riscos, análise de árvores de falhas e técnicas de incidentes críticos; Estudo sobre avaliação de riscos: riscos e probabilidades. Responsabilidade pelo produto, identificação de riscos: inspeção de segurança, investigação e análise de acidentes: avaliação das perdas de um sistema. Estudo sobre os custos dos acidentes, a prevenção e controle de perdas e o controle de danos. Noções sobre o controle total de perdas, programas de prevenção e controle de perdas. Modelo de um Programa de Gerenciamento de Riscos.

3 HISTÓRICO Em 1930 o engº. H.W. Heinrich, divulgou pela primeira vez a filosofia do acidente com danos à propriedade; Em 1959 à 1966 o engº. Frank E. Bird Jr., atualizou os estudos de Heinrich, analisando mais de 90 mil acidentes de trabalho; Bird, abordou também eventos que pudessem resultar em lesões ou danos à propriedade: os quase acidentes (incidentes);

4 HISTÓRICO O prevencionismo evoluiu com a utilização de modernas técnicas de abordagem; Correntes de Estudos: Engenharia de Segurança de Sistemas; Controle de danos e controle total de perdas;

5 HISTÓRICO 1. Engenharia de Segurança de Sistemas
Segundo Willie Hammer (1972), tem enfoque: Na técnica da infortunística (para problemas técnicos, soluções técnicas); Na prevenção (controle de perdas e danos); Seus trabalhos foram embasados nas técnicas utilizadas na força aérea e nos programas espaciais norte-americanos

6 HISTÓRICO 2. Controle de Danos e Controle Total de Perdas
Segundo Bird, tem o enfoque: Nos aspectos administrativos da prevenção e aliados às técnicas tradicionais e outras mais recentes; Na ação administrativa de controle; Nos estudos posterior ao dano;

7 Engenharia de Segurança de Sistemas
Metodologia: Reconhecimento; Avaliação; Controle dos riscos ocupacionais; Como ferramentas fornecidas pelos diversos ramos da engenharia; Oferecendo novas técnicas e ações para preservação dos recursos humanos e materiais dos sistemas de produção.

8 Engenharia de Segurança de Sistemas
Engenharia de Segurança de Sistemas foi introduzida na América Latina pelo Engº. Hernán Henriquez Bastias, sob a denominação de: Engenharia de Prevenção de Perdas

9 Engenharia de Segurança de Sistemas
Engenharia de Prevenção de Perdas; Segundo DE CICCO e FANTAZZINI (1977), é definida como: “Uma ciência que se utiliza de todos os recursos que a engenharia oferece, preocupando-se em detectar toda a probabilidade de incidentes críticos que possam inibir ou degradar um sistema de produção, com o objetivo de IDENTIFICAR esses incidentes críticos, CONTROLAR ou MINIMIZAR sua ocorrência e seus possíveis efeitos".

10 A EMPRESA COMO UM SISTEMA
Um conjunto de elementos inter-relacionados que atuam e interatuam, ou seja, interagem entre si e com outros sistemas, de modo a cumprir um certo objetivo num determinado ambiente; Pode ser definido, literalmente, como um todo, organizado; Um agrupamento ou combinação de coisas ou partes que formam um todo complexo ou unitário.

11 A EMPRESA COMO UM SISTEMA
Um conjunto simples ou complexo de variáveis; Funcionam interagindo mutuamente; De forma dinâmica; Satisfazendo certas restrições.

12 A ABORDAGEM SISTÊMICA Sinergia!
Qualquer organização é um sistema composto de partes, cada uma com metas próprias. Para alcançar as metas globais, deve-se: Visualizar todo o sistema; Procurar compreender e medir as inter-relações; Integrá-las de modo que capacite a organização a buscar suas metas eficientemente; Sinergia!

13 A ABORDAGEM SISTÊMICA Elementos fundamentais de um sistema são:
As partes que o compõem; E as formas de interação entre elas; É possível que um sistema esteja constituído por vários subsistemas ou ainda, que faça parte de um sistema mais amplo, participando ele próprio como subsistema de um sistema maior.

14 A ABORDAGEM SISTÊMICA O sistema-empresa é uma conjunção de Recursos Humanos (RH), Recursos Financeiros (RF) e Recursos Materiais (RM) que interagem tendo objetivos específicos, amplos e diversificados Fonte: DE CICCO e FANTAZZINI (1995)

15 A ABORDAGEM SISTÊMICA - TOMADA DE DECISÃO

16 A ABORDAGEM SISTÊMICA TOMADA DE DECISÃO
De acordo com SELL (1995): "num sistema de trabalho, em seu estado ideal, os fatores técnicos, organizacionais e humanos estão em harmonia”. Por ocasião de um acidente ou quase-acidente essa harmonia é perturbada; É de fundamental importância que no planejamento e projeto de sistemas de trabalho, sejam eliminadas ou ao menos restringidas as condições de risco, aumentando-se assim a segurança do trabalhador".

17 A ABORDAGEM SISTÊMICA O risco está associado à probabilidade de perdas durante a realização de uma atividade dentro do sistema; Todos os elementos de um sistema apresentam potencial de riscos que podem resultar na destruição do próprio sistema.

18 A ABORDAGEM SISTÊMICA DESTRUIÇÃO DO SISTEMA

19 A ABORDAGEM SISTÊMICA BASTIAS (1977) define risco como sendo:
"uma ou mais condições de uma variável que possuem potencial suficiente para degradar um sistema; seja interrompendo e/ou ocasionando o desvio das metas; em termos de produto, de maneira total ou parcial, e/ou aumentando os esforços programados em termos de pessoal, equipamentos, instalações, materiais, recursos financeiros, etc“.

20 A ABORDAGEM SISTÊMICA JACKSON e CARTER (1992) concordam com o fato de que o conceito de risco está associado com a falha de um sistema, sendo a possibilidade de um sistema falhar usualmente entendida em termos de probabilidades.

21 A ABORDAGEM SISTÊMICA Importância do estudo de sistemas e dos riscos inerente; Inúmeras técnicas foram e vem sendo desenvolvidas para identificar, analisar e avaliar os focos geradores de riscos; RISCO = Anormalidades  Desequilíbrio do Sistema A gerência de riscos é uma ciência que envolve conceitos, técnicas e subsídios que fornecem a empresa um instrumento de diferencial competitivo.

22 Sistemas de Gestão - SST
BS8800: É uma norma sobre Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho; Publicada em maio de 1996; Estruturada e de responsabilidade do órgão britânico de Normas Técnicas denominado British Standards; Base é a forma de implantação de um sistema de gerenciamento relativo à Segurança do Trabalho.

23 Sistemas de Gestão - SST
BS8800: Apresenta diretrizes e orientações para o desenvolvimento de um sistema de gestão da SSO, eficaz que permita proteger os empregados e outras partes interessadas;

24 Sistemas de Gestão - SST
OHSAS 18001: Consiste em um Sistema de Gestão, assim como a ISO 900 e ISSO 14000; Foco voltado para a SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAIS; Compatível com as normas NBR-14001:2004 e NBR-9001:2008. OHSAS - Occupational Health and Safety Assessment Series – Especifications;

25 Sistemas de Gestão - SST
OHSAS 18001: Foco voltado para a segurança e saúde ocupacionais; É uma ferramenta que permite uma empresa atingir e sistematicamente controlar e melhorar o nível do desempenho da saúde e segurança do trabalho por ela mesma estabelecido. Com focos em auditorias de sistemas de gestão e SGI´s.

26 Sistema de Gestão de SSO
A OHSAS estabelece que a empresa é a responsável pela SST e deve cumprir as seguintes normas: Evitar os riscos; Avaliar os riscos que não podem ser evitados; Combater os riscos na origem; Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso; Introduzir a prevenção dos riscos na organização do trabalho e nas condições de trabalho; Adaptar o trabalho ao homem; Tomar, antecipadamente, medidas de proteção coletivas; Dar as instruções adequadas; Controlar ou mandar controlar a aplicação das medidas de segurança na empresa.

27 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
RISCO: BS8800: A combinação da probabilidade e da consequência de ocorrer um evento perigoso especificado; OHSAS 18001: A combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposições com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposições.

28 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
PERIGO BS8800: Fonte ou situação com potencial de provocar danos em termos de ferimentos humanos, problemas de saúde, danos à propriedade, ao ambiente, ou uma combinação destes; OHSAS18001: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou doença, ou combinação destas;

29 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO: BS8800: Processo de reconhecer que um perigo existe, e de definir suas características; OHSAS 18001: Processo de reconhecimento de que um perigo existe, e de definição de suas características;

30 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
INCIDENTE: BS8800: Evento não previsto que tem o potencial de conduzir a acidentes; OHSAS18001: Evento não relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença (independente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido; Um quase acidente, quase perda, ou situação perigosa.

31 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
ACIDENTE: BS8800: Evento não planejado que acarreta morte, problema de saúde, ferimento, dano ou outros prejuízos; OHSAS 18001: Incidente que resultou em lesão, doença ou fatalidade.

32 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
AVALIAÇÃO DE RISCO: OHSAS 18001: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização, levando em consideração suas obrigações legais e sua própria política de SSO. BS8800: A avaliação do risco deve ser feita a partir da classificação do risco segundo a análise já realizada, dos fatores de probabilidade de ocorrência e das consequências do impacto.

33 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
RISCO ACEITÁVEL: BS8800: Processo Global de estimar a magnitude do risco e decidir se ele é tolerável ou aceitável; OHSAS 18001: Processo de avaliação dos riscos provenientes de perigos, levando em consideração a adequação de qualquer controle existente, e decidindo se o risco é ou não aceitável.

34 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
NÃO CONFORMIDADE: OHSAS 18001: Não atendimento a um requisito.

35 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
OHSAS 18001: Condições e fatores que afetam, ou poderiam afetar a segurança e a saúde de empregados, terceiros, visitantes ou qualquer outra pessoa no local de trabalho.

36 TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
LOCAL DE TRABALHO: OHSAS 18001: Qualquer local físico no qual atividades relacionadas ao trabalho são executadas sob o controle da organização.

37 Sistema de Gestão de SSO
Visa assegurar o cumprimento de toda a legislação pertinente aplicável, e outros requisitos subscritos por ela ou que são impostos pelas diretrizes maiores da própria organização; Qualquer descumprimento de políticas, de procedimentos de regras e de práticas legais e regulamentares corresponde a uma não conformidade.

38 Sistema de Gestão de SSO
A não-conformidade deve ser identificada, registrada e analisada para produzir: Ações reativas; Corretivas; Preventivas. Visa a assegurar o atingimento das metas fixadas pela organização para o seu sistema de gestão.

39 Sistema de Gestão de SSO
1.7 Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b)elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; c) informar aos trabalhadores: I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

40 Sistema de Gestão de SSO
1.7 Cabe ao empregador: d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.

41 Sistema de Gestão de SSO
1.8 Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;

42 Sistema de Gestão de SSO
Prevenção passiva – utilizada após a ocorrência de uma lesão. Evita – se outra ocorrência similar; Prevenção ativa – trabalha–se na prevenção antes da ocorrência da lesão.

43 Sistema de Gestão de SSO
Segurança baseada no comportamento: Tem por objetivo influir no comportamento do trabalhador; Modificar o trabalhador para evitar que ocorram acidentes.

44 Sistema de Gestão de SSO
Segurança baseada no comportamento: 10% dos acidentes são causados por falhas em equipamentos /condições inseguras; 90% causadas por comportamento humano inseguro; (85% comportamento inseguro do próprio atingido e 5% comportamento inseguro de outros).

45 Sistema de Gestão de SSO
Segurança baseada no ambiente: Tem por objetivo reestruturar ou manter o lugar de trabalho de forma que não propicie acidente; Criar um ambiente de trabalho com o mínimo de riscos;

46 GERÊNCIA DE RISCOS

47 Gerência de Riscos O gerenciamento de riscos implica a definição e implementação de processos básicos, como: Identificação de riscos; Análise de riscos; Avaliação de riscos; Tratamento de riscos por meio de: prevenção: eliminação / redução; financiamentos: retenção (auto-adoção) ou transferências (seguro);

48 Gerência de Riscos Natureza dos Riscos Riscos especulativos: administrativos, políticos e inovação; Riscos puros: são considerados quando há somente possibilidade de perda, isto é, sem possibilidade de ganho ou lucro;

49 Gerência de Riscos Série de Riscos
Consiste na relação de todos os riscos capazes de contribuir para o aparecimento de danos. Tipos de riscos: Risco inicial; Risco principal; Riscos contribuintes.

50 Avaliação e o Controle dos Riscos
As ferramentas devem ser utilizadas para : Atividades rotineiras; Atividades eventuais; Grandes acidentes ocorrem em dias e horas não rotineiras;

51 Avaliação e o Controle dos Riscos
Os maiores perigos são comportamentais: Teimosia; Excesso de confiança; Negligências daqueles que têm a responsabilidade pelo trabalho no setor; Preguiça;

52 Falhas Produzidas Por esquecimento;
Por excesso de confiança, gerando negligência quanto a procedimentos; Por confusão, erro, falta de atenção para parâmetros de controle; Por imperícia; Por imprudência, teimosia, negligência ou indisciplina; Por inadvertência para as fontes de danos potenciais; Por falta de padrões adequados contra a ocorrência de incidentes.

53 Falhas Produzidas Termo japonês: Poka–yoke:
Á prova de tolice ou à prova de falhas; Falha segura – NR12; Tomada – plugue; Dispositivo de proteção com sensor de parada de máquina;

54 PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Levantamento de atividades rotineiras e não rotineiras; Atividades de todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho; O comportamento humano (CHA); Perigos identificados de origem externa ao local de trabalho; Os perigos criados na vizinhança; Infraestrutura, equipamentos e materiais no local de trabalho; Mudanças e propostas de mudanças na organização;

55 PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Obrigações legais aplicáveis; Desenhos das áreas de trabalho; Instruções de trabalho; Dados de processo; Formulários e organização;

56 CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TRABALHO
Duração das atividades, frequência e duração da exposição ao perigo; Os locais onde são executadas; Quem normalmente ou ocasionalmente executa a tarefa; Dos treinamentos necessários; Procedimentos de trabalho; Manuais de operação de máquinas, ferramentas e equipamentos;

57 CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TRABALHO
POP – Procedimento Operacional Padrão; Características dos materiais a serem utilizados no processo; Composição química dos materiais a serem utilizados no processo; Das utilidades a serem empregadas (Energia, vapor, ar comprimido, nitrogênio líquido, frio, etc); FISPQ´s;

58 CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TRABALHO
Dados estatísticos; Identificação dos perigos potenciais envolvidos das atividades; Determinação da severidade e da probabilidade do risco; Prioridades.

59 ANÁLISE DE RISCOS Análise de Risco é a verificação dos pontos críticos que possam vir a apresentar não conformidade durante a execução de um determinado objetivo.

60 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
APR ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

61 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento preliminar de um novo projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase operacional.

62 DEFINIÇÃO GERAL: APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS É TODA PROVIDÊNCIA TOMADA PARA EVITAR ACIDENTES ANTES DE SE INICIAR UM TRABALHO.

63 COMO FAZER UMA APR ? APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
É FACIL, BASTA QUERER...

64 HÁ DUAS MANEIRAS DE SE FAZER APR:
FORMAL INFORMAL

65 EX: APR INFORMAL ATRAVESSAR UMA RUA
SAIR DE FÉRIAS NO SEU CARRO COM A FAMÍLIA POR A MÃO NO INTERIOR DE UM SACO

66 EXEMPLO APR FORMAL

67 É TODA SITUAÇÃO COM POTENCIAL DE PROVOCAR DANOS
RISCOS É TODA SITUAÇÃO COM POTENCIAL DE PROVOCAR DANOS

68 AQUILO OU AQUELE QUE FAZ COM QUE ALGUMA COISA EXISTA:
CAUSA AQUILO OU AQUELE QUE FAZ COM QUE ALGUMA COISA EXISTA: NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA

69 EFEITO RESULTADO DE UM ATO QUALQUER, CONSEQUÊNCIA!

70 ENTÃO TEMOS: RISCO CAUSA EFEITO CAT. DO RISCO MEDIDAS DE PREVENÇÃO
RESPONSÁVEL

71 A DEFINIÇÃO DO TRABALHO A SER
APR RISCO CAUSA EFEITO CAT. MEDIDAS. RESP. O QUE ESTÁ FALTANDO ? A DEFINIÇÃO DO TRABALHO A SER EXECUTADO...

72 PLANEJAMENTO SEGURO DA
VANTAGENS DA APR SUPERVISOR PLANEJAMENTO SEGURO DA TAREFA O RESPALDO JURÍDICO

73 APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
TODA TAREFA DEVE SER PRECEDIDA DE UMA APR

74 Definições Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou controlados. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

75 Definições Causa de acidente é a qualificação da ação, frente a um risco/perigo, que contribuiu para um dano seja pessoal ou impessoal. Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa do acidente, porém o ato de atravessá-la com pressa, pode ser considerado como uma das causas. Controle é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada etapa do trabalho, seja através da adoção de materiais, ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.

76 Planejamento - TAREFA Antes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais. Este trabalho é realizado através da Análise Preliminar de Risco – APR, no mínimo, as seguintes informações: Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade; Identificação dos riscos existentes em cada etapa; Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar riscos existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.); Número de profissionais necessários para a execução dos serviços com segurança.

77 Análise Preliminar de Risco (APR)
Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos. Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evita-los ou conviver com eles em segurança. Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.

78 Check list O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança. Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da atividade”.

79 Eliminação do Risco / Perigo
Alto Risco, Risco presente. Controle do Risco Controle do Risco, Risco ainda presente. Eliminação do Risco / Perigo Eliminação/controle do risco,“Risco isolado”

80 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Utilizada portanto para uma análise inicial, prévia, "qualitativa", Desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar das características básicas de análise inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos.

81 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar; Deve-se: Check list’s, Listas de Verificação.

82 Exemplo de Check List

83 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Os princípios e metodologias da APR consistem numa revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada:

84 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, Dará subsídios para a elaboração de um plano de ações para a prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas; A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser preservada.

85 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Medidas de Controle e Prevenção a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando como base a experiência passada.

86 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Medidas de Controle e Prevenção b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc. Enfim, consiste em estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será desenvolvida.

87 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Medidas de Controle e Prevenção c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais.

88 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Medidas de Controle e Prevenção d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos, determinando para cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.

89 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Medidas de Controle e Prevenção e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um "brainstorming" para levantamento dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema.

90 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Medidas de Controle e Prevenção: f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que sejam mais eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos.

91 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Medidas de Controle e Prevenção g)Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas: Indicar claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada unidade, as atividades a desenvolver.

92 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Análise de falha humana HRA (Análise de confiabilidade humana – em inglês), pelo menos 70% dos acidentes são causados por falha humana. De acordo com o livro Human Reliability Analysis, sobre confiabilidade humana,as tecnologias atuais ganharam riscos que afetam e são afetados pelas ações realizadas por pessoas em situações normais (de operação corriqueira), de manutenção, e obviamente, de emergência.

93 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Análise de falha humana Os autores estimam a taxa de risco devido à ação humana em algumas indústrias: Indústria Nuclear: entre 50 e 70%; Indústria Petrolífera: 70%; Indústria da Aviação: 50%.

94 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Análise de falha humana Embora pareça que o ser humano seja o culpado por toda a falha, já que foi o último envolvido na ação, esta falha começa mesmo no projeto de construção de um sistema tecnológico.

95 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
Análise de falha humana Os erros dos operadores em algumas tecnologias são forçados pela própria tecnologia e suas condições. Assim, os autores concluem que o risco sempre terá um fator humano. Ademais, esta contribuição humana para o risco pode ser entendida, avaliada e quantificada aplicando-se técnicas da Análise de Confiabilidade Humana (Human Reliability Analysis – HRA). HRA é definida, então, como a probabilidade de que um conjunto de ações humanas sejam executadas com sucesso num tempo estabelecido ou numa determinada oportunidade.

96 Na legislação de SST - APR
NR09: antecipação e reconhecimento de riscos PPRA; NR10: Antes de inicial trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis no serviço. Nova NR12: Conceito de falha segura; NR22: PGR; NR33: Espaço confinado; NR35: Trabalho em altura; OHSAS 18000; BS8800;

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98 Existe Procedimento Passo a Passo
APR Completa S É Freqüente ? APR Simplificada no Campo S N Utilizar APR Completa no Campo Execução da Atividade

99 FERRAMENTAS – ANÁLISE DOS RISCOS
GUT; Análise FMEA (Failure Mode and Effect Analysis); APP - Análise Preliminar de Perigos; Hazop (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES); Árvore de Causas;

100 GUT - Análise 1) Qual a gravidade do desvio?
Esta pergunta gerará novas perguntas: Que efeitos surgirão a longo prazo, caso o problema não seja corrigido? Qual o impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados? 2) Qual a urgência de se eliminar o problema ? (relacionando com o tempo disponível para resolvê-lo) 3) Qual a tendência do desvio e seu potencial de crescimento? Esta irá originar perguntas relativas ao futuro: Será que o problema se tornará progressivamente maior? Será que tenderá a diminuir e desaparecer por si só?

101 GUT - Análise

102 GUT - Análise

103 GUT - Análise

104 FMEA - Failure Mode and Effect Analysis
Definição: Análise FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) é uma metodologia que objetiva avaliar e minimizar riscos por meio da análise das possíveis falhas (determinação da causa, efeito e risco de cada tipo de falha) e implantação de ações para aumentar a confiabilidade.

105 FMEA - Failure Mode and Effect Analysis
Busca diminuir as chances do produto ou processo falhar durante sua operação, ou seja, buscando aumentar a confiabilidade, que é a probabilidade de falha do produto/processo.

106 FMEA - Failure Mode and Effect Analysis
FMEA DE PRODUTO: O objetivo desta análise é evitar falhas no produto ou no processo decorrentes do projeto. É comumente denominada também de FMEA de projeto. FMEA DE PROCESSO: são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo, ou seja, o objetivo desta análise é evitar falhas do processo, tendo como base as não conformidades do produto com as especificações do projeto. FMEA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS: Objetiva análise de falhas potenciais de cada etapa do processo com o mesmo objetivo que as análises anteriores, ou seja, diminuir os riscos de falha.

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109 Árvore de Causas Tombamento de Empilhadeira

110 Árvore de Eventos Descarrilhamento de Trem

111 APP e HAZOP APP - Análise preliminar de perigos;
Hazop - (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES);

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116 HAZOP A técnica denominada Estudo de Perigo e Operabilidade – HAZOP (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES) visa identificar os problemas de Operabilidade de uma instalação de processo, revisando metodicamente o projeto da unidade ou de toda fábrica; Esta metodologia é baseada em um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras-guias aplicadas a pontos críticos do sistema em estudo.

117 HAZOP O principal objetivo de um Estudo de Perigos e Operabilidade (HAZOP) é investigar de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo (focalizando os pontos específicos do projeto – nós - um de cada vez) visando descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de operação, identificando as causas responsáveis por tais desvios e as respectivas consequências. Uma vez verificadas as causas e as consequências de cada tipo de desvio, esta metodologia procura propor medidas para eliminar ou controlar o perigo ou para sanar o problema de operabilidade da instalação.

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120 TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
Incidente é definido como "qualquer atividade humana observável que seja suficientemente completa em si mesma para permitir inferências e previsões a respeito da pessoa que executa o ato". Para ser crítico, um incidente deve ocorrer em uma situação onde o propósito ou intenção do ato pareça razoavelmente claro ao observador e onde suas consequências sejam suficientemente definidas, para deixar poucas dúvidas no que se refere a seus efeitos.

121 TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
A técnica dos incidentes críticos é um método que visa formular as exigências para um eficaz desempenho no trabalho. É um método para identificar erros e condições inseguras que contribuem para os acidentes com lesão.

122 TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
Consiste em analisar incidentes relatados por pessoas qualificadas para julgamento sobre a eficiência de determinado trabalho e, a partir da análise destes incidentes, extrair comportamentos eficientes ou não para o objetivo do trabalho. Portanto, é um método indireto de análise do trabalho, que permite o registro de comportamentos específicos, favorecendo observações e avaliações de forma sistematizada.

123 TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
Sete passos que devem ser empregados quando da utilização da técnica dos incidentes críticos com a finalidade de análise do trabalho: a) determinação dos objetivos da atividade que se deseja estudar; b) elaboração das questões a serem apresentadas aos sujeitos que deverão fornecer os incidentes críticos da atividade em estudo; c) delimitação da população ou amostra dos sujeitos a serem entrevistados;

124 TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
d) coleta dos incidentes críticos; e) análise do conteúdo dos incidentes coletados, buscando isolar os comportamentos críticos emitidos; f) agrupamento dos comportamentos críticos em categorias mais abrangentes; g) levantamento de frequências dos comportamentos positivos e/ou negativos que vão fornecer, posteriormente, uma série de indícios para identificação de soluções para situações problemáticas.

125 TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
Resultados esperados a partir dessa técnica: Revelação com confiança dos fatores causais; Identificação de fatores causais; Revelação de uma quantidade maior de informações sobre causas de acidente; Uso das causas de acidentes sem lesão; Identificação e exame dos problemas de acidente anterior à ocorrência; Conhecimento necessário para melhorar significativamente nossa capacidade de controle e identificação dos problemas de acidentes.

126 Fundamentos do Controle de Perdas
O processo pelo qual ocorre uma perda por acidente é um série sequencial de causas e efeitos que resulta em danos aos recursos humanos e materiais ou em descontinuação operacional.

127 Fundamentos do Controle de Perdas
CAUSA FATO EFEITO Condição potencial de perda Perda real ou perda potencial Acidente Condição Potencial de Perda: condição ou grupo de condições capaz, sob certas circunstancias não planejadas, de causar a perda; Acidente: acontecimento indesejado e inesperado, que produz ou pode produzir perdas; Perda Real: produto do acidente; Perda Potencial: poderia ter-se transformado em perda real (quase-perda).

128 Circunstâncias que Levam as Perdas
Falta de Controle: falha administrativa; Causas Básicas: advinda da inexistência de um controle técnico-administrativo adequado; Causas Imediatas: derivam da existência de atos e condições que transgridem preestabelecido e já aceito.

129 Circunstâncias que Levam as Perdas
Incidente: Acontecem quando uma série de fatores se combinam sob certas circunstâncias; Evento deteriorador, com consequências para a segurança, a produção ou a qualidade; Elementos que interatuam entre si: pessoas, equipamento, material e ambiente de trabalho;

130 Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas
Identificação das causas dos acidentes; Controle das causas dos acidentes; Redução de perdas por acidente.

131 Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas
Identificação das causas dos acidentes: Inspeções programadas; Estudos de doenças ocupacionais; Análise de segurança do trabalho; Observações de segurança do trabalho; Permissão de trabalho (PT); Delimitação de áreas restritas; Relatórios de incidentes/acidentes; Análise de falhas; Investigação de incidente/acidente.

132 Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas
Controle das causas dos acidentes: Projetos, arranjo físicos e proteção pessoal; Prevenção de Incêndio; Manutenção; Normas e procedimento de segurança; Ordem e limpeza; Treinamento; Promoção e informação e prevenção de acidentes;

133 Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas
Redução de perdas por acidente: Todos os acidentes podem ser evitados, como eles persistem, devem ser adotados procedimentos que reduzam ao mínimo as lesões ou danos; Para redução de perdas por acidente podem ser considerados os seguintes elementos: Primeiros socorros; Reabilitação de acidentados; Plano de controle de emergência.

134 Avaliação do Programa de Prevenção de Perdas
Os elementos de controle mencionados poderão ser quantificados; É importante que a eficiência do programa de perdas seja medida; Para inibir falhas apresentadas e manter e /ou melhorar o desempenho alcançado.

135 Avaliação do Programa de Prevenção de Perdas
RECOMENDAÇÕES: Estabelecimento de uma nova filosofia de segurança; Conscientização de todos; Controle dos acidentes; Sistema programado de verificação de atos e condições inseguras; Prevenção dos acidentes.

136 Avaliação e o Controle dos Riscos
A organização deve estabelecer e manter um procedimento contendo os processos de identificação dos perigos e de avaliação e controle dos riscos.

137 Avaliação e o Controle dos Riscos
Perigo Fonte geradora Incidente Risco Probabilidade + Gravidade Quase Acidente Incidente que não resultou em lesão Acidente Incidente que resultou em lesão

138 Controle de Acidentes com Danos à Propriedade
A implantação de um programa de controle de acidentes com danos à propriedade contribui para: Melhoria da produtividade; Melhoria da rentabilidade; Melhoria gerais de trabalho; Redução das perdas.

139 Controle de Acidentes com Danos à Propriedade
Estrutura do Programa: Detecção e comunicação de acidentes; Comunicação à seguradora dos acidentes envolvendo bens segurados; Liberação para reparos, dos bens acidentados; Investigação e análise dos acidentes. Implementação e controle de execução das medidas corretiva; Controle do custo dos acidentes;

140 Controle de Acidentes com Danos à Propriedade
Benefícios do Programa: Introdução de uma sistemática de análise de acidentes com danos a propriedade; Indicação de áreas, equipamentos e procedimentos críticos; Controle de causas comuns a acidentes; Fornecimento de subsídios para o aprimoramento da política de seguros;

141 Controle de Acidentes com Danos à Propriedade
Benefícios do Programa: Realce da importância das atividades de prevenção de acidentes; Mudança de atitude do pessoal técnico e de decisão da empresa; Abertura de novos caminhos que possibilite um avanço técnico da metodologia empregada na prevenção de acidentes;

142 Controle Administrativo das Perdas
Consiste em adotar planos de ação de prevenção e controle, enquanto o acidente for gerador de perdas. Cada plano de ação requer técnicas de análise próprias, ou seja, específica. Técnicas de análise: Técnicas de incidentes críticos; Análise qualitativa e quantitativas; Análise preliminar de riscos; Análise de modos de falhas e efeitos; Análise de árvores de falhas; Análise de causas e de procedimentos;

143 Controle Administrativo das Perdas
Planos de Ação: Prevenção de lesões; Acidentes com danos a propriedade; Prevenção e combate a incêndio; Higiene do trabalho; Segurança patrimonial; Segurança do produto; Redução das perdas por absenteísmo; Redução das perdas por paralisação de equipamentos.

144 ACIDENTE DE TRABALHO

145 ACIDENTE DE TRABALHO Acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.

146 ACIDENTE DE TRABALHO A incidência do acidente do trabalho ocorre em 3 hipóteses: • Quando ocorrer lesão corporal; • Quando ocorrer perturbação funcional ou; • Quando ocorrer doença.

147 ACIDENTE DE TRABALHO Consideram-se acidente do trabalho, as seguintes entidades mórbidas: • Doença Profissional – É desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; • Doença do Trabalho –É desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

148 ACIDENTE DE TRABALHO Não são consideradas como doença do trabalho:
• A doença degenerativa; • A inerente a grupo etário; • A que não produza incapacidade laborativa; • A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

149 ACIDENTE DE TRABALHO Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: • Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

150 ACIDENTE DE TRABALHO Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
• Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; • Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; • Ato de pessoa privada do uso da razão; • Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

151 ACIDENTE DE TRABALHO Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: • Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

152 ACIDENTE DE TRABALHO Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
• Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; • Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; • No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

153 ACIDENTE DE TRABALHO CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
Na ocorrência do acidente de trabalho o empregado deve levar o fato ao conhecimento da empresa. Esta por sua vez deve comunicar o fato à Previdência Social através da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho). A comunicação gera o processo administrativo com a finalidade de proteger o empregado, que apurará as causas e consequências do fato, liberando o benefício adequado ao acidentado.

154 ACIDENTE DE TRABALHO CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa.

155 Investigação de Acidentes de Trabalho
SESMT INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO DADOS DO ACIDENTADO NOME APELIDO ESTADO CIVIL IDADE SEXO ENDEREÇO BAIRRO CARGO MATRICULA DATA ADMISSÃO TEMPO NA FUNÇÃO ÁREA OPERACIONAL SETOR UGB / CC SUPERVISOR RESP. FORMAÇÃO ESCOLAR OBS: JÁ SOFREU OUTRO ACIDENTE DE TRABALHO? ( )SIM ( ) NÃO POSSUI EXAME ADMISSIONAL? POSSUI EXAME PERIÓDICO ATUALIZADO? RECEBEU TREINAMENTO DE SEGURANÇA PARA SUA FUNÇÃO? TEM CONHECIMENTO DA ORDEM DE SERVIÇO EM SEG DO TRAB? QUAIS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DESENVOLVEU ANTES DO CARGO OU EMPRESA OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO DO ACIDENTE DEPOIMENTO DO ACIDENTADO / TESTEMUNHA DECLARO TER DITO A VERDADE NAS INFORMAÇÕES PRESTADAS: VISTO

156 Investigação de acidentes de trabalho
CHEFIA PARECER DO SUPERIOR IMEDIATO / RESPONSÁVEL NOME DO SUPERIOR IMEDIATO ASSINATURA DO SUPERIOR IMEDIATO DADOS DO ACIDENTE DATA DO ACIDENTE HORA DO ACIDENTE HORÁRIO DE TRABALHO HORA DO ULTIMO PONTO: LOCAL DE ATENDIMENTO ACOMPANHAMENTO SOCORRISTA LOCAL DE OCORRÊNCIA ( )INTERNO ( ) EXTERNO ONDE? BOLETIM DE OCORRÊNCIA DATA DA EMISSÃO POLÍCIA DATA DO AFAST. DIAS PERD. DIAS DEBITADOS GRAVIDADE TESTEMUNHA1 TESTEMUNHA2 ( ) COM AFASTAMENTO ( ) SEM AFASTAMENTO ( ) ÓBITO ANÁLISE TIPO DE ACIDENTE LOCALIZAÇÃO DA LESÃO TIPO DE LESÃO MÁQ. / EQUIP./ VEÍCULO TRAJETO MORADIA / TRABALHO COINCIDE? ( )SIM ( ) NÃO ( ) NÃO SE APLICA OBS: O ACIDENTE OCORREU APÓS QUANTAS HORAS DO FINAL DO HORÁRIO DE TRABALHO? RISCO CAUSADOR DO ACIDENTE O RISCO É CONHECIDO E DIVULGADO? HOUVE ATO INSEGURO VOLUNTÁRIO? QUEM REALIZOU O ATO INSEGURO? HOUVE ATO INSEGURO INVOLUNTÁRIO? O ACIDENTADO UTILIZAVA EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO MOMENTO DO ACIDENTE? ( )NÃO NO CASO DE ACID. DE TRAJETO, LOCAL DE ACIDENTE COINCIDE COM TRAJETO RESIDÊNCIA / TRABALHO? O RISCO DE ACIDENTE É DE CONHECIMENTO DA EMPRESA? QUAIS AS MEDIDAS PREVENTIVAS ADOTADAS PELA EMPRESA?

157 Investigação de acidentes de trabalho
CONCLUSÃO ACIDENTE TIPO ( )PESSOAL ( )TRABALHO ( )TRAJETO ( )DOENÇA OCUP. ( )VEICULO / MÁQ/EQUIPO ( )OUTRO DESCRIÇÃO DO ACIDENTE SEGUNDO TST INVESTIGADOR CAUSA ( )ATO INSEGURO ( )CONDIÇÃO INSEGURA NOME DO TST INVESTIGADOR ASSINATURA DO TST INVESTIGADOR ASSINATURAS DOS PROFISSIONAIS TST INVESTIGADOR DATA: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO DATA: PRESIDENTE CIPA DATA:

158

159 Diagrama de Causa e Efeito

160 Diagrama de Causa e Efeito

161 Análise de Árvore de Falhas
Consiste num modelo gráfico que representa as várias combinações de falhas de equipamentos e erros humanos que podem resultar em um acidente. A construção da árvore parte do evento topo (acidente) e, através de ramificações ligadas por chaves lógicas booleanas “e/ou”, chega-se às suas raízes.

162 Simbologia Lógica da AAF

163 Simbologia Lógica da AAF

164 Diagrama árvore de falhas

165 Diagrama árvore de falhas

166 Nesta série de riscos, a umidade desencadeou o processo de degradação que resultou na ruptura do tanque. Se o tanque fosse de aço inoxidável, não teria havido corrosão.

167 ESTATÍSTICA

168 ESTATÍSTICA Várias são as informações de natureza estatística que o SESMT pode fornecer com base em seu registro de dados, algumas analisando os acidentes ocorridos, a morbidade e a mortalidade; As primeiras estão bem regulamentadas em nossa legislação trabalhista;

169 ESTATÍSTICA Deverão constar os seguintes dados: Número de empregados;
Numero de acidentes, com perda de tempo, ocorridos no mês; Numero de dias perdidos com acidentes; Número de homem-horas tralhadas; Coeficiente de frequência; Coeficiente de gravidade.

170 ESTATÍSTICA Com os números de acidentes, de dias perdidos, de dias debitados e de horas-homem trabalhados, no período, podem ser calculados dois valores que possibilitarão mais alguns elementos para a análise dos acidentes; são eles: a Taxa de Frequência e a Taxa de Gravidade.

171 A Taxa de Frequência de Acidentes representa o número de acidentes, com perda de tempo, que pode ocorrer em cada milhão de horas-homem trabalhadas. A fórmula é a seguinte: TFA = n.º de acidentes c/ perda de tempo x horas-homem trabalhadas

172 DIAS PERDIDOS - Trata-se dos dias em que o acidentado não tem condições de trabalho por ter sofrido um acidente e que lhe causou uma incapacidade temporária. Conta-se de forma corrida, inclusive domingos e feriados, a partir do dia seguinte do acidente até o dia da alta médica. DIAS DEBITADOS - Considerados nos casos em que ocorre incapacidade parcial permanente ou incapacidade total permanente ou morte.

173 Exemplo: Se numa fábrica houve em um mês, 5 acidentes e neste mês foram trabalhadas horas, o cálculo será feito da seguinte maneira: TFA = x TFA = 50 Isto significa que quando a empresa atingir de horas-homem trabalhadas, e se nenhuma providência for tomada, terão ocorrido 50 acidentes.

174 A Taxa de Gravidade dos Acidentes representa a perda de tempo que ocorre em consequência de acidentes em, cada milhão de horas-homem trabalhadas. A fórmula é a seguinte: TGA = dias perdidos + dias debitados x horas-homem trabalhadas

175 Diante de cada acidente devemos verificar se ele se enquadra na Tabela de Dias Debitados.
Em caso positivo considerar os dias debitados da tabela para cálculo da TGA. Em caso negativo considerar, para aquele acidente, os dias perdidos. Exemplo:Numa fábrica, ocorreram 5 acidentes sendo: um com 15 dias perdidos; um com 03 dias perdidos; um com 02 dias perdidos; um com 10 dias perdidos; um com 600 dias debitados ( lesão com perda do polegar).

176 TGA = x TGA = x TGA = 6.300 Isto significa que esta empresa, ao atingir de horas-homem trabalhadas, se nenhuma providência for tomada, terá uma perda de tempo equivalente a dias. O quadro e os gráficos que se seguem vão permitir a comparação da redução de acidentes entre departamentos da mesma empresa, entre diversas empresas e entre empresas de países que adotem as mesmas taxas.

177 Estatísticas de Acidentes e Cálculo de Perdas

178 Custos dos Acidentes O cálculo dos custos das perdas devido a acidentes, somente em termos de lesões e doenças ocupacionais contemplará apenas uma fração dos custos identificáveis. Os acidentes custam dinheiro, se as pessoas se ferem ou não, e os custos com as lesões ou doenças são uma parte relativamente pequena dos custos totais.

179 Custos dos Acidentes Conceitos tradicionais para levantamento dos custos não tem se mostrado ferramentas eficazes, devido a necessidade de calcular: Custos direto ou segurado Custos indiretos ou não segurado;

180 Custos dos Acidentes CE = C – i
Pesquisas realizadas pela Fundacentro revelaram a necessidade de modificar os tradicionais conceitos de custos de acidentes, com enfoque prático denominada: Custo Efetivo dos Acidentes (CE); CE = C – i Onde: C=custo do acidente; i= indenizações e ressarcimentos recebidos por meio de seguro ou de terceiros (valores líquidos).

181 Custos dos Acidentes Custo do Acidente (C): C = C1 + C2 + C3 Onde: C1 = custo correspondente ao tempo afastado; C2 = custo referente aos reparos e reposições de bens materiais; C3 = custos complementares relativos às lesões (assistência médica e primeiros socorros).

182 MAPA DE RISCOS

183 O que é o Mapa de Riscos ? O Mapa de Riscos consiste na representação gráfica dos riscos à saúde identificados em cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa.

184 CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
Os riscos que podem ser encontrados nos ambientes de trabalho são agrupados em cinco tipos: Cada um desses tipos de risco ambiental pode provocar danos à saúde ocupacional dos funcionários da empresa. RISCOS DE ACIDENTES RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS ERGONÔMICOS

185 RISCOS FÍSICOS RUÍDO; VIBRAÇÕES TEMPERATURAS EXTREMAS( FRIO e CALOR);
São considerados riscos físicos, capazes de provocar danos à saúde: RUÍDO; VIBRAÇÕES TEMPERATURAS EXTREMAS( FRIO e CALOR); RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES; RADIAÇÕES IONIZANTES; UMIDADE; PRESSÕES ANORMAIS.

186 PERIGOS À SAÚDE RUÍDOS - provocam cansaço, irritação dores de cabeça diminuição da audição (surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto. VIBRAÇÕES - cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doenças do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias. CALOR OU FRIO, EXTREMOS - taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES - queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. RADIAÇÕES IONIZANTES - alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho UMIDADE - doenças do aparelho respiratório, da pele e circulatórias, e traumatismos por quedas. PRESSÕES ANORMAIS - embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação e gás carbônico, doença descompressiva.

187 RISCOS QUÍMICOS Os principais tipos de riscos químicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas de saúde, são: GASES, VAPORES E NÉVOAS; AERODISPERSÓIDES (POEIRAS E FUMOS METÁLICOS).

188 PERIGOS À SAÚDE Os GASES, VAPORES E NÉVOAS podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos: EFEITOS IRRITANTES - são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica e cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores . EFEITOS ASFIXIANTES - gases como hidrogênio, hélio metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça náuseas, sonolência, convulsões, coma e até morte. EFEITOS ANESTÉSICOS - a maioria dos solventes orgânicos, assim como o butano, propano, xileno, álcoois e tolueno tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno, especialmente, é responsável por danos ao sistema formador do sangue.

189 PERIGOS À SAÚDE Os AERODISPERSÓIDES, que ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem ser POEIRAS MINERAIS, VEGETAIS, ALCALINAS E INCÔMODAS E FUMOS METÁLICOS POEIRAS MINERAIS - provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses (minerais em geral). POEIRAS VEGETAIS - são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de cana-de- açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente. POEIRAS ALCALINAS - provêm, em especial, do calcário, causando doenças pulmonares obstrutivas crônicas como enfisema pulmonar. POEIRAS INCÔMODAS - podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde. FUMOS METÁLICOS - provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro etc.; causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal.

190 RISCOS BIOLÓGICOS Microorganismos e animais são os riscos biológicos que podem afetar a saúde do trabalhador. São considerados riscos biológicos os vírus, as bactérias, os bacilos, os fungos (microorganismos causadores de infecções) e os parasitos. As formas de prevenção, em relação a esses grupos de risco biológico são: VACINAÇÃO, ESTERILIZAÇÃO, HIGIENE PESSOAL, USO DE EPI; VENTILAÇÃO, CONTROLE MÉDICO E CONTROLE DE PRAGAS.

191 RISCOS ERGONÔMICOS São os riscos caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. Entre os riscos ergonômicos mais comuns estão: ESFORÇO FÍSICO INTENSO; LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO; EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA; CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE; IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS; TRABALHO EM TURNOS E NOTURNO; JORNADAS DE TRABALHO PROLONGADAS; MONOTONIA E REPETIVIDADES; OUTRAS SITUAÇÕES CAUSADORAS DE ESTRESSE FÍSICO E/OU PSÍQUICO.

192 PERIGOS À SAÚDE TRABALHO FÍSICO PESADO, POSTURAS INCORRETAS E POSIÇÕES INCÔMODAS – provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna etc. RITMO EXCESSIVO, MONOTONIA, TRABALHO EM TURNOS, JORNADAS PROLONGADAS E REPETIVIDADE - provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento),hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), tenossinovite, diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo e ansiedade.

193 RISCOS DE ACIDENTES ARRANJO FÍSICO INADEQUADO;
Deficiências ou inadequações nas instalações ou em máquinas e equipamentos constituem riscos de acidentes para o trabalhador. Essas deficiências podem abranger um ou mais dos seguintes aspectos: ARRANJO FÍSICO INADEQUADO; MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO; FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS; ILUMINAÇÃO INADEQUADA; ELETRICIDADE; PROBALIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO; ARMAZENAMENTO INADEQUADO; ANIMAIS PEÇONHENTOS; OUTRAS SITUAÇÕES QUE PODEM CONSTITUIR CAUSAS DE ACIDENTES.

194 PERIGOS À SAÚDE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS - quando deficiente ou insuficiente, traz risco de incêndio. ARRANJO FÍSICO - quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e provoca desgaste físico excessivo nos trabalhadores. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO - podem provocar acidentes graves. LIGAÇÕES ELÉTRICAS DEFICIENTES - trazem riscos de curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais MATÉRIA-PRIMA, SEM ESPECIFICAÇÃO - acidentes do trabalho, doenças ocupacionais. FERRAMENTAS DEFEITUOSAS OU INADEQUADAS - acidentes, com repercussão principal nos membros superiores.

195 PERIGOS À SAÚDE EPI INADEQUADO - acidentes, doenças profissionais.
EDIFICAÇÕES - falta de saída de emergência, obstáculos à livre circulação, pisos, rampas, escadas etc. mal construídos ou danificados, trazem riscos de acidentes. SINALIZAÇÃO DEFICIENTES - falta de uma política de prevenção de acidentes, não identificação de equipamentos que oferecem riscos, não delimitação de áreas, informações de segurança insuficientes etc., comprometem a saúde ocupacional dos funcionários. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAIS - a obstrução de áreas traz riscos de acidentes, quedas, incêndio, explosão, etc. ILUMINAÇÃO INADEQUADA - fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.

196 CRITÉRIOS PARA A EXECUÇÃO DO MAPA DE RISCOS

197 Levantamento de riscos ambientais
Para cada setor de serviço a ser analisado, utilizar um roteiro de abordagem, relatando os riscos ambientais encontrados. Dialogar com os empregados do setor, de modo a obter o máximo possível de informações sobre sua atividade, sem contudo induzí-los ou direcioná-los. Elaboração do Mapa de Riscos Para representar cada tipo de risco, convencionou-se usar uma cor diferente e assinalá-los no mapa por meio de círculos. Deve-se utilizar a planta física baixa ou o esboço do(s) setor (es) da empresa para indicar os locais de riscos. Essa planta deverá conter detalhamento do local, isto é, deve ter assinaladas as posições de máquinas e equipamentos, bancadas de trabalho, área de circulação de pessoas e materiais, etc. Sobre ela serão desenhados os círculos coloridos, correspondentes aos diferentes riscos e suas fontes de origem

198 Quando a representação do (s) risco(s) sobre o local correspondente na planta não for viável (pois o círculo se sobreporia às áreas, máquinas ou equipamentos que não oferecem o risco que está sendo representado), para evitar confusão ou erro de informação, recomenda-se desenhar o (s) círculo (s) externamente ao mapa, ligando-o (s) ao ponto em que está, a fonte daquele risco com setas ou linhas. Quando, num mesmo local de trabalho, mais de um tipo de agente oferecer risco de igual gravidade (grande, médio ou pequeno), deve-se representá-los no, mesmo círculo. Basta dividir esse círculo em partes iguais pelo número de tipos de risco, colorindo os espaços com as cores de cada risco ambiental detectado. risco de acidente risco químico

199 Cada setor mapeado deverá receber um número, que constará no Mapa de Riscos Ambientais. Esse número de identificação deverá ser o mesmo no relatório de levantamento dos riscos por setor. O número de trabalhadores expostos ao risco, como também a especificação do agente devem ser colocados dentro do círculo ou ao lado dele, com ponto de ligação.

200 ETAPAS DO MAPEAMENTO São as seguintes as fases do trabalho do agente : Levantamento dos riscos; Elaboração do Mapa; Análise dos riscos; Elaboração do relatório; Apresentação do trabalho; Implantação e acompanhamento; Avaliação .

201 RELATÓRIO DOS RISCOS ENCONTRADOS
Departamento / Setor : ____________________________________________ Nº de trabalhadores: Masc.: _____ Fem.: _____ Total :__________ RISCOS FONTE GERADORA RECOMENDAÇÕES

202 INSTALAÇÃO (GENÉRICA)
REPRESENTAÇÃO DE UMA INSTALAÇÃO (GENÉRICA) ESCRITÓRIOS ALMOXARIFADO SEÇÃO DE CALDEIRARIA 7 10 3 12 5 4 7 9 6 11 1 2 8 11 OFICINA MECÂNICA SEÇÃO DE PINTURA SEÇÃO DE USINAGEM FORJARIA

203 RELATÓRIO DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS ERGONÔMICOS Levantamento de peso de forma inadequada na oficina (1) e na usinagem (2) Ritmo de trabalho excessivo e postura incorreta (10) RISCOS DE ACIDENTES Sobrecarga elétrica (riscos de incêndio) (4) Armazenamento inadequado (5) Perigo de incêndio (6) Gavetas, do arquivo e das mesas, abertas no escritório (3) RISCOS FÍSICOS Vibrações no processo de prensagem (9) Ruído na usinagem e na caldeiraria (7) Enalação de calor do forno (8) RISCOS QUÍMICOS Fumos metálicos na caldeiraria (12) Compostos químicos na pintura e na usinagem (11)

204 Inspeções Qualitativa; Quantitativa.

205 Inspeções Apresenta um processo de fabricação
Construção Civil (exemplo): Apresenta um processo de fabricação mutante, tanto no tempo como no espaço. A inspeção deve seguir a seguinte metodologia: Se vários andares – começar de cima p/baixo; Estar acompanhado de alguém do canteiro com poder de decisão; Anotar os agentes ambientais presentes e os riscos que estão gerando; Situações de risco grave e iminente devem ser resolvidas imediatamente.

206 Riscos De origem elétrica; De queda; Transporte e com equipamentos;
Ataques de insetos; Riscos Ocupacionais; Riscos Ergonômicos; Ataque de animais peçonhentos/domésticos.

207 Riscos de origem elétrica
 Choque elétrico; Campo elétrico; Campo eletromagnético. Riscos de queda As quedas, consequência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.

208 Riscos no transporte e com equipamentos
 Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços. Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte.

209 Riscos de ataques de insetos, Animais peçonhentos/domésticos
Na execução de serviços em torres, postes, subestações, usinas, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros pode ocorrer ataques de insetos, tais como abelhas e formigas.

210 Riscos ocupacionais Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes existentes nos ambientes de trabalho, capazes de causar danos à saúde do empregado.

211 Riscos ergonômicos Biomecânicos: posturas inadequadas de trabalho, levando a intensas solicitações musculares, levantamento e transporte de carga, etc. Organizacionais: “pressão psicológica” para atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos, pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica. Psicossociais: elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades. Ambientais: risco ambiental compreende os físicos, químicos e biológicos; esta terminologia fica inadequada, deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios, chuva, terremotos, ciclones, ventanias, inundações, etc.).

212 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

213 PPRA Portaria 3.214/78, Ministério do Trabalho;
Norma Regulamentadora nº09; Do Objeto e Campo de Atuação; Da Estrutura do PPRA; Do Desenvolvimento do PPRA; Das Responsabilidades; Das Informações; Das Disposições Finais.

214 PPRA Objeto e Campo de Atuação
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;

215 PPRA Objeto e Campo de Atuação
Visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho;

216 PPRA Objeto e Campo de Atuação
Ter em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7; Riscos Físicos, Químicos e Biológicos; Riscos Ergonômicos e de Acidentes.

217 Estrutura do PPRA O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; Estratégia e metodologia de ação; Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados; Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

218 Estrutura do PPRA Pelo menos uma vez ao ano, reavaliação do desenvolvimento e ajustes com novas metas e prioridades; O PPRA deverá estar descrito num documento base, contemplando item ; Apresentado e discutido na CIPA; Pronta entrega para autoridades competentes; O cronograma previsto no item deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.

219

220 Desenvolvimento do PPRA
9.3.1.O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; e) monitoramento da exposição aos riscos; f) registro e divulgação dos dados.

221 Desenvolvimento do PPRA
A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.

222 Desenvolvimento do PPRA
Antecipação e Reconhecimento dos Riscos 9.3.2.A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

223 Desenvolvimento do PPRA
O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: a) a sua identificação; b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras; c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; e) a caracterização das atividades e do tipo de exposição; f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; h) a descrição das medidas de controle já existentes.

224 Exemplo de Planilha de Reconhecimento de Riscos

225

226 Desenvolvimento do PPRA
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para: a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento; b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

227 Desenvolvimento do PPRA
Deverão ser adotadas as medidas necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: Constatados riscos na antecipação; Constatados riscos no reconhecimento; Nas avaliações (NR15; ACGIH ou outra definida em convenção coletiva); No PCMSO (nexo causal).

228 Desenvolvimento do PPRA
Medidas de Controle: O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer a seguinte hierarquia:

229 Desenvolvimento do PPRA
Medidas de Controle: Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; Ex.: Produtos químicos alternativos em substituição no processo produtivo;

230 Desenvolvimento do PPRA
Medidas de Controle: Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; Ex.: Isolamento térmico e acústico (EPC);

231 Desenvolvimento do PPRA
Medidas de Controle: Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho; Ex.: Exaustores, antecâmaras de adaptação, EPI´s?! e EPC´s;

232 Desenvolvimento do PPRA
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam;

233 PPRA Do Desenvolvimento do PPRA
Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

234 Desenvolvimento do PPRA
A utilização de EPI no âmbito do programa devera considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver, no mínimo: a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário; b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece; c) estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas; d) caracterização das funções ou atividades dos trabaIhadores, com a respectiva identificação dos EPI's utilizados para os riscos ambientais.

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236 Desenvolvimento do PPRA
Nível de Ação: Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.

237 Desenvolvimento do PPRA
Monitoramento: Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando a introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário.

238 Desenvolvimento do PPRA
DO REGISTRO DE DADOS Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos. O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

239 PPRA Das Responsabilidades
Do empregador I- estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição. Dos trabalhadores I- colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; II- seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; III- informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

240 PPRA Das Informações 9.5. - DA INFORMAÇÃO
Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

241 PPRA 9.6. - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores tem do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.

242 PPRA O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

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