A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

DENGUE Serviço de Vigilância Epidemiológica de Cubatão Márcia Sucomine

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "DENGUE Serviço de Vigilância Epidemiológica de Cubatão Márcia Sucomine"— Transcrição da apresentação:

1 DENGUE Serviço de Vigilância Epidemiológica de Cubatão Márcia Sucomine
MARÇO- 2010

2 DENGUE – E ENTÃO??? Quantas vezes posso ter dengue na vida?
Se eu tiver contaminada posso não ter nenhum sintoma? Dengue passa de pessoa para pessoa? Quem teve dengue pode doar sangue? Já tive dengue 1 vez. Na próxima será hemorrágica? Dengue passa da gestante para o filho? Dengue pode matar? Dengue deixa sequela? Se alguém disser que tenho uma virose pode ser dengue? Pode ser H1N1 que também tá por aí?

3 DENGUE – INTRODUÇÃO O QUE É DENGUE?
Pode- se dizer que é uma doença de múltiplas faces... É uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma que apresente.

4 DENGUE – INTRODUÇÃO NOSSOS OBJETIVOS
Intensificar a prevenção Detecção precoce dos casos Implementação de medidas oportunas em infectados Encaminhamento adequado Evitar óbitos

5 DENGUE – AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus RNA, gênero flavivírus; família flaviviridae 4 Sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 Todos sorotipos podem causar doença grave Imunidade temporária e parcial a outros sorotipos e permanente ao sorotipo que causou a doença

6 DENGUE – AGENTE ETIOLÓGICO

7 Re-emergência do DENV2: Monitoramento viral, Brasil, 2002 a 2008**
Ano Isolamentos realizados Positividade % % sorotipos DENV1 DENV2 DENV3 2002 19765 18,2 45,6 10,2 31,3 2003 10530 11,8 25,5 4,5 75,0 2004 4690 11,2 2,3 5,7 91,6 2005 7280 11,7 3,0 3,6 93,2 2006 12757 9,2 2,9 6,3 90,6 2007 17255 13,3 4,1 15,5 80,4 2008 9248 9,7 5,6 45,5 48,9 * Dados até s.e. 26Fonte: SVS/SES

8 DENGUE – AGENTE ETIOLÓGICO Ciclo do vírus
Humanos incubação: 3-15 dias (média 6 dias) transmissibilidade: 1 dia antes até 5 dias depois da febre Mosquito incubação: 8-10 dias transmissibilidade: durante a vida do mosquito (40 dias)

9 DENGUE - TRANSMISSÃO Quem transmite o vírus da dengue? Aedes aegypti
Aedes albopictus (comum na Ásia) Perigo:o mesmo mosquito transmite a febre amarela

10 DENGUE- TRANSMISSÃO: A.aegypti - ciclo

11 DENGUE - TRANSMISSÃO A.aegypti - OVIPOSIÇÃO

12 DENGUE- TRANSMISSÃO A.aegypti- larvas e pupas

13 DENGUE TRANSMISSÃO A. aegypti PUPA > MOSQUITO

14 ESTE É O AEDES AEGYPTI ADULTO...
Imagine se a VÍTIMA dele fosse você...

15 DENGUE - TRANSMISSÃO GRAU DE INFESTAÇÃO BRASIL

16 DENGUE - TRANSMISSÃO A. aegypti -DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL

17 Dengue na Baixada Santista

18 Dengue na Baixada Santista janeiro -março de 2010
cidade casos confirmados suspeitos óbitos Bertioga 48 54 --- CUBATÃO 162 (151) 397 Guarujá 962 996 7 Itanhaém 8 30 Mongaguá 14 58 Peruíbe 65 55 Praia Grande 73 Santos 680 5.605 São Vicente 713 1.066 4 Baixada 2.725 8.291 18

19 EMERGÊNCIA DO DENGUE: CAUSAS
Urbanização Descontrolada Em 1954, 42% da população da América Latina vivia em zonas urbanas; em 1999, já alcançava 75%. Ocupações irregulares sem infra-estrutura Carência de serviços básicos: água canalizada esgoto remoção de lixo. Pobreza. Alta densidade populacional. Uso intensivo de descartáveis Fontes: Gubler, 1998; OPS, 1997.

20 Tendências atuais no Brasil: aumento formas graves
Casos de dengue grave, Brasil, 2001 a 2008** Ano Casos notificados Casos Graves* n % 2001 1.551 0,30 2002 7.303 0,82 2003 3.596 2004 736 0,52 2005 1.972 0,73 2006 3.073 0,72 2007 5.055 0,71 2008** 10.327 1,84 Dengue com Complicação e FHD; **Dados até s.e. 26 Fonte: Sinan/SVS/MS

21 Casos confirmados de FHD, Brasil, 1990 – 2008*(sem 26)

22 DENGUE - QUADRO CLÍNICO
INFECÇÃO PELO VÍRUS DEN SINTOMÁTICA FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE COM CHOQUE SEM FEBRE DA DENGUE COM HEMORRAGIA HEMORRAGIA INDIFERENCIADA ASSINTOMÁTICA

23 DENGUE –QUADRO CLÍNICO CASO SUSPEITO
Febre e dois ou mais sinais/sintomas >>Cefaléia ou dor retroorbitária >> Mialgia / artralgia >> Exantema >> Algum sangramento >> Leucopenia

24 DENGUE – QUADRO CLÍNICO FEBRE INDIFERENCIADA
É a apresentação mais comum Estudos prospectivos mostram que cerca de 87% dos casos são oligossintomáticos DS Burke, et al. A prospective study of dengue infections in Bangkok. Am J Trop Med Hyg 1988; 38:

25 DENGUE – QUADRO CLÍNICO DENGUE CLÁSSICA
Febre Cefaléia (dor de cabeça) Mialgia e artralgia (dor muscular/articular) Prostração Alteração no paladar Dor retroorbitária Anorexia Náuseas e vômitos Rash (20 a 30%, tardio) Manifestações hemorrágicas

26 DENGUE – QUADRO CLÍNICO FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE
Manifestações hemorrágicas e Contagem de plaquetas (< /mm3) e Aumento na permeabilidade capilar e aumento de hematócrito (20% ou mais) ou hipoalbuminemia ou hipoproteinemia ou derrame pleural ou ascite Dengue haemorrhagic fever, WHO, 1997, Geneva.

27 Dengue com complicações
Definição: Quadros neurológicos ou Plaquetas < ou leucócitos < ou Hemorragia digestiva ou Insuficiências : hepática, renal ou respiratória ou Derrames cavitários ou Óbito

28 DENGUE -Apresentações atípicas
Encefalite Meningite Mielite Hepatite Miocardite Pneumonite

29 DENGUE – QUADRO CLÍNICO : Sinais de Alerta
Abdominais: Dor abdominal intensa e contínua Hepatomegalia dolorosa Vômitos persistentes Hemorragias importantes (hematêmese, melena) Choque: Hipotensão postural ou lipotímia Sonolência ou irritabilidade Diminuição da diurese Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia Laboratório: Aumento repentino do hematócrito Queda abrupta de plaquetas Desconforto respiratório

30 DENGUE Fatores de risco Idosos >65 anos Crianças < 2 anos
Gestantes Diabéticos Hipertensos e cardiopatas Asmáticos e DPOC Dç auto imune e hematológicas Nefropatas Portadores de úlceras gastroduodenais Fatores de risco

31 DENGUE :Exame clínico Anamnese buscando ativamente
Local de sangramento (gengivorragia, epistaxe, metrorragia, melena) Sinais de alerta Exclusão de outras doenças infecciosas Dados vitais: P. A.* (deitado ou sentado e em pé) Pulso Temperatura Estado geral Hidratação Perfusão Prova do laço *hipotensão, hipotensão postural ou estreitamento da pressão de pulso são sinais de gravidade

32 DENGUE – DIAGNÓSTICO PROVA DO LAÇO
Insuflar o manguito entre a PA sistólica e a diastólica, deixando: 5 minutos adultos 3 minutos em crianças Contar o número de petéquias em um quadrado de 2,5 cm de lado; positivo se: > 20 em adultos >10 em crianças 2,5cm

33 DENGUE - DIAGNÓSTICO HEMOGRAMA(AUXILIAR)
Recomendado para todos suspeitos de dengue Obrigatório para: gestante ou criança ou idoso ou Portador de doença crônica (diabetes, hipertensão, bronquite crônica, doença hematológica, cardiopatia...) Colher NS-1 e isolamento viral se até 3º dia

34 DENGUE - DIAGNÓSTICO HEMOGRAMA(AUXILIAR)
Para dengue hemograma tem 4 parâmetros essenciais: hematócrito, hemoglobina, leucócitos totais e contagem de plaquetas Reforça suspeita de dengue (podendo ter uso como instrumento de vigilância) Classifica risco do paciente e monitora evolução Aumenta a segurança do profissional

35 DENGUE - DIAGNÓSTICO HEMOGRAMA(AUXILIAR)
VALORES REFERENCIAIS CASO SUSPEITO Hemoglobina (Hb) : 12-15 g Hematócrito: 3 x o Hb Leucócitos totais: 4.000 a Plaquetas: a Hemoglobina (Hb): 11 Hematócrito: 44 Leucócitos totais: 2.300 Plaquetas:

36 DENGUE –CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E AVALIAÇÃO
Somente quatro perguntas para classificar o paciente É dengue? Tem sangramento ? Apresenta algum sinal de alerta ? Tem choque ?

37 AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE
DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS GRUPO A Azul MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS GRUPO B Verde SINAIS DE ALERTA GRUPO C Amarelo SINAIS DE CHOQUE GRUPO D Vermelho

38 GRUPO A – AZUL Sinais e sintomas clássicos
Identificação: Febre há menos de 7 dias sem foco definido Ausência de FENÔMENOS HEMORRÁGICOS (prova do laço negativa) Ausência de SINAIS DE ALERTA Ausência de SINAIS DE CHOQUE SINTOMAS ASSOCIADOS À DENGUE mialgia prostração cefaléia e dor retro-orbitária, alteração do paladar diminuição do apetite exantema escassez de sintomas respiratórios

39 GRUPO A – AZUL Conduta terapêutica
Hidratação oral (60-80ml/kg/dia, pelo menos 1/3 com soro de reidratação oral) Sintomáticos (paracetamol ou dipirona) Orientação sobre Sinais de Alerta para paciente e seus familiares Retorno para reavaliação no primeiro dia sem febre

40 GRUPO B- VERDE suspeita de dengue com manifestações hemorrágicas
Idem GRUPO A (febre sem foco) Presença de qualquer FENÔMENO HEMORRÁGICO (inclusive prova do laço positiva) Ausência de SINAIS DE ALERTA Ausência de SINAIS DE CHOQUE FENÔMENOS HEMORRÁGICOS MAIS COMUNS prova do laço positiva petéquias epistaxe gengivorragia metrorragia

41 DENGUE – Fenômenos hemorágicos
C.,33 a petéquias +febre B.,6 a hemorragia conjuntival+febre

42 GRUPO B – VERDE CONDUTA Hemograma simplificado de urgência (resultado no mesmo dia) Obs: se inviável ter resultado na UBS no mesmo dia, encaminhar para Pronto Atendimento. Tratamento: Hidratação oral ou venosa enquanto aguarda hemograma (3-5ml/kg/h)

43 GRUPO B –VERDE Conduta com resultado do hemograma
Hemograma simplificado de urgência (Com hemoconcentração ou plaquetas < : encaminhar ao PS para observação e repetir hemograma após hidratação Sem hemoconcentração e plaquetas > : retorno em 24 horas para reavaliação clínica-laboratorial e orientação quanto à hidratação e SINAIS DE ALERTA

44 PARÂMETROS DE HEMOCONCENTRAÇÃO
Criança Ht > 42% Mulher Ht > 44% Homem Ht > 50%

45 GRUPO C - AMARELO Suspeita de dengue, com qualquer SINAL DE ALERTA, sem hipotensão
SINAIS DE ALERTA dor abdominal intensa e contínua vômitos persistentes hipotensão postural ou lipotímia melena ou hematêmese ou enterorragia sonolência ou irritabilidade diminuição da diurese diminuição repentina da temperatura aumento repentino do hematócrito queda abrupta de plaquetas ou desconforto respiratório.

46 GRUPO C – AMARELO CONDUTA
Leito de observação ou hospitalar Hidratação EV imediata inicial* (SF ou Ringer): Adulto 25ml/kg em 4 horas, repetir até 3x Criança 20ml/kg/h repetir até 3x Reavaliação Clínica c/ 2h criança, c/ 4h adulto HMG cada 4h * Iniciar antes da transferência

47 GRUPO C- AMARELO evolução
Melhora: hidratação EV manutenção Adulto: 80ml/kg/dia (no primeiro dia) diminuindo na seqüência, monitorar sobrecarga. Criança: TRH + perda capilar estimada 20-40ml/Kg/dia Sem melhora clínica/laboratorial Sem melhora  GRUPO D (VERMELHO)

48 GRUPO D - VERMELHO sinais de choque
Paciente com SINAIS DE CHOQUE: Hipotensão arterial Pressão arterial convergente (PA sist - PA diast < 20mmHg) Extremidades frias e cianóticas Pulso rápido e fino Enchimento capilar lento (> 2 segundos)

49 Grupo D - vermelho conduta
Hidratação EV imediata inicial*: SF 0,9% 20 mL/Kg em até 20 min repetir até 3 vezes se necessário * Iniciar antes da transferência

50 DENGUE OU MENINGOCOCCEMIA?
H, 22 a, HIV+, qd extenso de petéquias+ epistaxes C.,3 a, febre +petéquias

51 DENGUE - CHOQUE M, 50 anos, febre + vômitos+ quadro neurológico
A,13 a, cefaléia+febre +dor abdominal

52 DENGUE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Síndrome do Choque Febre hemorrágica Síndrome Febril Febre exantemática Malária Ivas Rotavírus Influenza Leptospirose Meningite outros Rubéola Sarampo Mononucleose Escarlatina Exantema súbito Enteroviroses outros Meningococcemia Septicemia Febre maculosa Febre amarela Malária grave Leptospirose outros

53 Princípios do Tratamento
Hidratação (iniciar sempre o mais rápido possível, independentemente do local) Monitoramento dos sinais de agravamento Sintomáticos Analgésicos e anti-térmicos (paracetamol ou dipirona) Somente se necessário: anti-eméticos e anti-histamínicos

54 Indicações de internação independentes da classificação
Presença sinais de alarme Recusa na ingesta de alimentos e líquidos Impossibilidade de retorno à unidade Comprometimento respiratório Plaquetopenia (<20.000) Co-morbidades descompensadas (DM, HAS, asma, uso cumarínicos, outras) Outras situações a critério médico

55 Marcadores de gravidade
Hemograma: Hemoconcentração Leucocitose com desvio à esquerda Leucopenia menor que 1.000 Plaquetopenia menor que Alterações no coagulograma (TP/AP, TTPa) Hipoalbuminemia ou hipoproteinemia Derrame pleural ou ascite

56 Erros comuns sobre dengue (informar paciente)
Dengue não tem tratamento O tratamento da dengue é a hidratação. Prova do laço positiva = FHD Prova do laço apenas identifica a fragilidade capilar Dengue + sangramento = FHD são necessários 4 critérios (o ponto central na FHD é a perda de plasma) FHD acontece sempre na segunda infecção por dengue a chance de dengue hemorrágica na primeira infecção é cerca de 0,3% já nas reinfecções chegam a 3%

57 Erros comuns sobre dengue
A hemorragia é sempre o que mata na FHD em geral o paciente morre de choque hipovolêmico por perda de plasma Só a dengue hemorrágica que mata outras possíveis causas de morte são: hemorragia grave em dengue clássico (P.ex.: doença diverticular ou péptica prévia) sepse secundária apresentações atípicas graves (hepatite, miocardite, encefalite, pneumonite…)

58 DENGUE - PREVENÇÃO Não há vacina até o momento para a dengue
Diminuir o número de vetores ?? Uso de repelentes? Colaboração individual em relação aos possíveis criadouros? Fatores ambientais – mudanças climáticas? Fatores humanos- melhoria do esgotamento, condições de moradia, água tratada e educação em Saúde

59 Agradecemos a atenção!


Carregar ppt "DENGUE Serviço de Vigilância Epidemiológica de Cubatão Márcia Sucomine"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google