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Doença invisível, medicina ambígua: a configuração clínica da LER/DORT

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Apresentação em tema: "Doença invisível, medicina ambígua: a configuração clínica da LER/DORT"— Transcrição da apresentação:

1 Doença invisível, medicina ambígua: a configuração clínica da LER/DORT
LER E DORT Doença invisível, medicina ambígua: a configuração clínica da LER/DORT

2 Tipo específico de doença ocupacional
Brasil há menos de duas décadas Gravidade dos sintomas e da incidência crescente Principal problema de saúde pública - trabalho Oitenta por cento dos"auxílios e aposentadorias" por doenças ocupacionais

3 Síndrome relacionada ao trabalho - vários sintomas
Dor, parestesia, sensação de peso, fadiga, de aparecimento insidioso nos membros superiores, mas podendo acometer membros inferiores Entidades neuro-ortopédicas Tenossinovites, sinovites, compressão de nervos periféricos, síndromes miofaciais Incapacidade laboral temporária ou permanente Resultado da combinação da sobrecarga das estruturas anatômicas do sistema osteomuscular com a falta de tempo para sua recuperação Sobrecarga - utilização excessiva de determinados grupos musculares em movimentos repetitivos com ou sem exigência de esforço localizado

4 Permanência de segmentos do corpo em determinadas posições por tempo prolongado
Posições exigem esforço ou resistência das estruturas músculoesquelética Necessidade de concentração e atenção do trabalhador para realizar suas atividades Tensão imposta pela organização do trabalho Interferem de forma significativa para a ocorrência de LER/DORT

5 Alta prevalência Transformações do trabalho e das empresas Estabelecimento de metas e produtividade Competitividade do mercado, sem levar em conta os trabalhadores em seus limites físicos e psicossociais Exigência de adequação dos trabalhadores às características organizacionais das empresas Intensificação do trabalho e padronização dos procedimentos Impossibilitando qualquer manifestação de criatividade e flexibilização

6 Execução de movimentos repetitivos
Ausência e impossibilidades de pausas espontâneas Necessidades de permanência em determinadas posições por tempo prolongado Exigência de informações específicas, atenção para não errar e submissão a monitoramento de cada etapa dos procedimentos Equipamentos e instrumentos que não propiciam conforto

7 Fatores psicossociais:
Considerações relativas à carreira, à carga de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho “Percepção" psicológica - indivíduo tem das exigências do trabalho Resultado das características físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das experiências anteriores e da situação social do trabalho

8 LER - 90, a Norma Técnica nº 606/98 do INSS muda - DORT
[...] uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não de alterações objetivas, que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores, em decorrência do trabalho e que pode afetar tendões, músculos e nervos periféricos [...] (Ministério da Saúde, 2001: 424)

9 Essa precisão anatômica exigida pelo INSS na caracterização da doença – difícil
Nexo com o trabalho - questionamento, apesar das evidências epidemiológicas e ergonômicas Última revisão da Instrução Normativa de agrupar as palavras LER e DORT

10 Diagnóstico – descrição cuidadosa desses sinais e sintomas
Localização, forma e momento de instalação, duração e caracterização da evolução, intensidade Fatores - contribuem para a melhora ou o agravamento do quadro clínico Tarefa complexa - diagnóstico de LER/DORT Procedimentos e condutas clínicas

11 Passos rotineiros que a clínica possui em sua prática:
Três passos ou etapas do exame clínico tradicional Anamnese - "rememorar" dos sintomas (1) a história da moléstia atual, (2) o interrogatório sistemático sobre o funcionamento dos aparelhos e sistemas do corpo, (3) o interrogatório dos hábitos e comportamentos especiais de cada doente, (4) seus antecedentes particulares, pessoais e familiares

12 Suspeita de doença – trabalho
História ocupacional do doente Retrato dinâmico de sua rotina laboral Exame físico - objetivo - identificar e descrever "sinais clínicos" visíveis, palpáveis ou audíveis Terceira etapa - "exames indiretos" ou exames complementares - exames de sangue, urina, radiografias, tomografias etc...

13 Raciocínio clínico, a subjetividade e a diversidade sintomatológica
Compreendidas - "variações do tempo" dos sintomas e nas localizações no corpo Caracterização temporal - desdobrar crônico de sintomas que se relacionam a tarefas ou situações mórbidas de trabalho: Início dos sintomas é insidioso - predominância nos finais da jornada de trabalho ou durante os picos de produção Alívio - repouso noturno e nos finais de semana Poucas vezes o paciente se dá conta de sua ocorrência precocemente Intermitentes, de curta duração e de leve intensidade - cansaço passageiro ou "mau jeito"

14 Os sintomas iniciais, vagos e imprecisos
Agravados pela continuação do desempenho das tarefas durante a atuação profissional: Necessidade de responder às exigências do trabalho, Medo de desemprego Falta de informação e outras contingências, Paciente - suportar seus sintomas e a continuar trabalhando Sintomas - cada vez mais presentes nas jornadas de trabalho, invadem mais e mais as noites e os fins de semana dos trabalhadores

15 Com o passar do tempo - sintomas aparecem espontaneamente
Crises de dor intensa, geralmente desencadeada por movimentos pequenos esforços físicos, Mudança de temperatura ambiente, nervosismo, insatisfação e tensão Crises - nenhum fator desencadeante aparente Quadro mais grave de dor crônica - equipe multidisciplinar Quadro clínico exige mudanças no trabalho e na própria vida do doente Ansiedade, angústia, medo e depressão - incerteza do futuro

16 Dor - caráter crônico e prenuncia uma vida longa
Reduz - quadro exclusivo de sintomas subjetivos, sem evidências à observação direta do médico no corpo do doente Conseqüência - situação freqüentemente desperta sentimentos de impotência e desconfiança no médico “Enganado" pelo paciente - problema é de ordem exclusivamente psicológica ou de tentativa de obtenção de ganhos secundários Depressão e falta de esperança - sentimento e a necessidade de "provar a todo custo"

17 Causalidade eclética - movimentos corporais, esforços, posturas e gestos, organizados no tempo da jornada de trabalho e no espaço do corpo do trabalhador Ritmos e pressões de gestão e organização do trabalho, relações interpessoais etc., "não pode ser compreendida matematicamente“ História clínica - interpretados do ponto de vista de uma "história natural“ Âmbito de conhecimentos - ergonomia, ambiente, higiene, risco, administração

18 STC - mais freqüente, a mais grave e a mais incapacitante
Cirúrgico doença da idade da informação síndrome do túnel do carpo - mega-epidemia

19 Progressiva - intensidade dos sintomas e da freqüência das crises
Fadiga e fraqueza motora - incapacidade crescente para executar determinadas funções Principal novidade - possibilidade de entender pela primeira vez a patogênese de uma doença ocupacional Sinal anatômico - compressão do nervo mediano pelo pequeno orifício dentro do pulso conhecido como túnel do carpo Compressão altera a condução nervosa Critério conclusivo - diagnóstico - observação da compressão do nervo mediano através da exploração cirúrgica dos pacientes sintomáticos

20 Saúde do trabalhador - "tipo ideal" de pesquisador
Técnico que comunga seu saber com os verdadeiros anseios dos trabalhadores Conhecimento dos trabalhadores - captado Médicos do trabalho, engenheiros de segurança e outros profissionais Preocupar – desenvolver mecanismos de identificação deste conhecimento

21 “Saúde do trabalhador" Ergonomia (um conjunto de conhecimentos relativos ao homem, às ferramentas, às máquinas e aos dispositivos "que possam ser utilizados com o máximo de conforto Organização do trabalho: divisão do trabalho, o conteúdo da tarefa, o sistema hierárquico, responsabilidades, formas de remuneração, horários de trabalho Performance do técnico - envolver a participação junto aos trabalhadores tanto na melhoria das condições do próprio local de trabalho quanto junto às suas representações sindicais nas reivindicações coletivas


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