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O ABSOLUTISMO FRANCÊS “O Estado sou eu”
Prof.: Mercedes Danza Lires Greco
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A CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA NA FRANÇA
Teve início com a Guerra dos Cem Anos ( ): expulsão dos ingleses do território francês; organização de tropas permanentes; criação de importantes meios de arrecadação fiscal. O que faltava? Uma administração civil e organizada capaz de unificar um mercado interligado por meios de transporte eficientes, e abolir as relações de troca locais.
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FRANCISCO I e HENRIQUE II - DINASTIA VALOIS
Buscaram aliados e prestígio nas diferentes regiões do reino. Foram hábeis negociadores, consultaram algumas vezes os conselhos regionais e respeitaram os privilégios da nobreza. Concordata de Bolonha (1516): assinada com o Papa, o rei passou a ter o direito de nomear bispos e abades, convocar ou autorizar concílios e até mesmo usar rendas dos bispados, submetendo a Igreja. Em troca, garantiu a imunidade econômica a todo o clero francês.
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Impulsionaram a França para o Novo Mundo, principalmente Francisco I → ampliação do comércio → agrado à burguesia→ aumento de impostos. Externamente, envolveram-se nas Guerras da Itália ( ). Objetivo: dominar a Península Itálica. Enfrentaram a resistência dos Estados italianos, do Sacro Império Romano-Germânico (Carlos V) e da Espanha (Felipe II). A guerra terminou com o Paz de Cateau-Cambrésis (1559) firmado entre Henrique II e Felipe II = o Reino de Nápoles ficou com a Espanha e a França obteve vantagens territoriais na região do Reno.
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AS GUERRAS RELIGIOSAS - 1562-1598
Trinta anos de guerras entre: a) o Partido Papista / Santa Liga - católicos ligados à realeza e à nobreza. Líder: Duque de Guise. b) Partido Huguenote (calvinistas ligados à burguesia). Líderes: Príncipe de Condé, Almirante Coligni e a família Bourbon. Episódios principais: Massacre de Vassy (1562) Noite de São Bartolomeu ( )
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O FIM DAS GUERRAS DE RELIGIÃO Dinastia Bourbon
O Reinado de Henrique IV (Henrique de Navarra) → indicado para ser o seu sucessor por Henrique III (Valois). Adotou medidas centralizadoras e intervencionistas para recuperar a economia arrasada por trinta anos de guerras religiosas. Vendeu cargos administrativos e títulos a burgueses ricos (“nobreza togada”) → crescente aumento da influência da burguesia no Estado. Édito de Nantes (1598) – concedeu liberdade religiosa aos protestantes (huguenotes) e livre acesso aos cargos públicos → paralisação das guerras de religião.
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LUÍS XIII ( ) Regência exercida por sua mãe, Catarina de Médicis até 1624. Cardeal Richelieu: primeiro-ministro, de 1624 até Sua atuação foi fundamental no fortalecimento do poder real → teoria da razão de estado: “todas as ações do governo deveriam ser calculadas e executadas com um só fim: o fortalecimento do Estado francês”.
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CARDEAL RICHELIEU, primeiro-ministro de Luís XIII (1624-1643)
Principais ações: - Criou um corpo de intendentes (funcionários do Estado); - Reduziu o poder da alta nobreza; Consolidou o exército; Envolveu a França na Guerra dos Trinta Anos ( ), aliando-se a governos protestantes para enfraquecer a Espanha (dinastia Habsbugo), forte aliada do Papa.
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LUÍS XIV ( ) Luís XIV e sua família retratados como deuses romanos por Jean Nocret em 1670
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LUÍS XIV – O Rei-Sol Nenhum outro monarca europeu exaltou seu poder majestático como Luis XIV da França o fez. Durante o seu estendido reino ( ) ele não cessou de mobilizar seus ministros, artistas e intelectuais para anunciar ao mundo tanto as extravagâncias da sua corte como a retidão da sua administração. Encarnação mais concreta do Estado Absolutista, tomou o deus Apolo como ícone inspirador do seu domínio sobre a nação. Com ele o estado feudal tornou-se um Estado-espetáculo, fazendo com que até hoje os franceses designem sua época como a da ‘França clássica’.
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CARDEAL MAZARINO, primeiro ministro de Luís XIV (1643-1661)
Regência exercida por sua mãe, Ana d’Áustria. Cardeal Mazarino: primeiro-ministro. Principais ações: voltadas para fortalecer o poder real; política impopular (taxas, impostos e multas) para concluir a Guerra dos Trinta Anos. Enfrentou várias revoltas internas: dos camponeses contra as más colheitas), da burguesia que rejeitava o excesso de impostos e da nobreza – frondas( ) contra o excesso de centralização.
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O GOVERNO DE LUÍS XIV Com a morte de Mazarino, em 1661, Luís XIV assumiu diretamente o governo da França. Governou com base na teoria do direito divino. Principais ações: Instalou uma rigorosa administração, reduzindo a autonomia provincial e aumentando os impostos. Ampliou e modernizou o exército real (170 mil homens). Objetivo: liquidar os exércitos dos nobres.
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3. Favoreceu a burguesia incentivando as exportações, concedendo prêmios em dinheiro e ajuda financeira para as manufaturas francesas e isentando-as de impostos = Colbertismo (nome do mercantilismo francês). 4. Revogou o Edito de Nantes (concedia liberdade religiosa aos protestantes) ao assinar o Tratado de Fontainebleau → perseguições religiosas (fechamento de escolas protestantes e destruição de igrejas huguenotes) → fuga (200mil a 500 mil) de protestantes e de capitais.
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5. Para atrair a nobreza, adotou a política de “distribuição de favores”: distribuía pensões, presentes e empregos bem remunerados a condes, duques e barões. 6. Formou a Corte de Versalhes para neutralizar o poder da nobreza: residência oficial, abrigava e sustentava milhares de nobres. neutralizar o poder da nobreza. Possui 2153 janelas, 67 escadas,352 chaminés, 700 quartos, 1250 lareiras e 70 hectares de parque.
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De 1682 à 1789 o Palácio de Versalhes foi o símbolo do Absolutismo francês.
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Luís XIV é o rei que possui o maior número de representações (pinturas, gravuras, estátuas etc.) da história do Ocidente. O triunfo do rei Luís XIV, o Rei-Sol, representado dirigindo uma carruagem. Obra de Joseph Werner.
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Símbolos reais Cetro – sinal da força e da autoridade suprema do rei símbolo político. Coroa: símbolo da soberania e da dignidade do rei símbolo político. Mão da justiça: símbolo do poder exclusivo do rei de julgar, condenar ou absolver, pois ele é o representante de Deus na terra símbolo político-religioso. Manto com pele de arminho: símbolo de proteção, pureza moral e incorruptibilidade símbolo religioso. Espada: símbolo da bravura guerreira que mantém a paz e a justiça símbolo militar. Trono: lugar da autoridade que marca o centro do poder e do reino símbolo político-religioso. Flor-de-lis: símbolo típico da monarquia francesa, bordada no manto e na tapeçaria.
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POLÍTICA EXTERNA 1- Envolvimento em várias guerras: (Guerra de Devolução ( ), Guerra da Holanda ( ); Guerra da Liga de Ausgsburgo ( ) e Guerra de Sucessão da Espanha ( ). Objetivo: garantir a hegemonia francesa na Europa e fortalecer os Bourbons. Consequência: endividamento do Estado francês. 2. Guerra de Sucessão Espanhola ( ). Causa: disputa com a Áustria do trono da Espanha após a morte de Carlos II, da dinastia Habsburgo que nomeou Luís XIV como sucessor. Felipe de Anjou era neto e herdeiro de Luís XIV e foi designado por seu avô para reinar na Espanha = união da França e da Espanha = quebra do equilíbrio europeu. União da Inglaterra, Holanda, Suécia, Dinamarca, Áustria, Prússia e Sacro Império Germânico contra a França x França e Espanha.
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Tratado de Utrech (1713): firmou a paz Felipe de Anjou seria rei da Espanha e de suas colônias (Felipe V – início da dinastia Bourbon na Espanha), mas renunciaria ao trono da França. O tratado foi bastante vantajoso para a Inglaterra (recebeu a Terra Nova, na América, Gibraltar e Minorca na Europa além de outras compensações). 3. Enfraquecimento da França no cenário europeu: resultado da emigração de protestantes calvinistas (Tratado de Fontainebleau) e respectiva fuga de capitais; gastos com guerras externas e perdas territoriais; gastos com a corte.
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