Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouAparecida Fragoso Gusmão Alterado mais de 8 anos atrás
1
São Paulo – SP/ Dias 6 e 7 de março de 2009 Hotel Sonesta 7º Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais
2
Série Brasileira de Sarcoidose Instituições: USP/ Unifesp/ HSPE Apresentadora: Dra Sílvia CS Rodrigues TE em Pneumologia pela SBPT Médica assistente do HSPE-SP
3
Introdução Sarcoidose é uma doença granulomatosa sistêmica Distribuição universal Nos EUA, a incidência é 0,85% para negros e 2,4% para brancos Predileção por adulto jovem (< 40 anos) ⇡ prevalência no sexo feminino O método usado para seu diagnóstico depende do órgão envolvido Statement on Sarcoidosis – Am J Respir Crit Care Med 1999; 160: 736-755
4
Introdução O envolvimento pulmonar e LN intratorácicos > 90% Qualquer órgão pode ser comprometido A apresentação clínica e prognóstico são variáveis Resolução espontânea O tratamento é selecionado Corticóide é a droga mais utilizada Alguns indivíduos evoluem para curso crônico e progressivo Necessidade vários cursos de tratamento
5
Objetivo do estudo Avaliar o perfil de uma grande série de indivíduos brasileiros com sarcoidose Fatores de risco Meios diagnósticos Características demográficas Apresentação clínica, funcional e radiográfica Tratamento Prognóstico
6
Métodos Análise retrospectiva de 393 prontuários de pacientes com diagnóstico de sarcoidose 3 instituições terciárias na cidade de São Paulo HC-USP, HSP-EPM e HSPE-SP Todas as unidades com experiência em doença pulmonar intersticial O diagnóstico de sarcoidose foi obtido por biopsia em todos os casos Sarcoidose grau I – diagnóstico clínico em alguns casos
7
Métodos Análise retrospectiva de 393 prontuários de pacientes com diagnóstico de sarcoidose 3 instituições terciárias na cidade de São Paulo HC-USP, HSP-EPM e HSPE-SP Todas as unidades com experiência em doença pulmonar intersticial O diagnóstico de sarcoidose foi obtido por biopsia em todos os casos Sarcoidose grau I – diagnóstico clínico em alguns casos
8
Resultados
9
Tabela – Método utilizado para diagnóstico de sarcoidose numa grande série brasileira * 1 Método diagnósticoN (%)Percentagem Biopsia transbrônquica16341,5 Biopsia pulmonar cirúrgica6516,5 Mediastinoscopia6817,3 Biopsia de pele5413,7 Biopsia de linfonodo periférico 4912,5 Biopsia de outros órgãos225,6 Diagnóstico clínico* 2 41 * 1 Alguns indivíduos foram submetidos à biopsia em mais de 1 órgão * 2 Todos os pacientes que tiveram diagnóstico clínico pertenciam ao estádio radiográfico I
10
Resultados Tabela – Número e percentagem de pacientes com envolvimento especificado por órgãos numa grande série brasileira com sarcoidose ÓrgãoNúmeroPercentagem Pulmões34395 Pele13634,6 Linfonodo periférico7519,1 Alteração metabolismo Ca7519,1 Olhos4912,5 Coração348,7 Articulações338,4
11
Resultados Tabela – Número e percentagem de pacientes com envolvimento especificado por órgãos numa grande série brasileira com sarcoidose ÓrgãoNúmeroPercentagem Fígado266,6 SNC194,8 Glândulas salivares e parótidas 194,8 Ouvido, nariz e orofaringe133,3 Baço102,5 Medula óssea102,5 Rim61,6
12
Resultados Características gerais dos pacientes numa grande série brasileira de sarcoidose Dados geraisNº Sexo feminino / masculino274/ 119 Idade anos, x DP49,1 12,1 Raça branca / negra/ amarela/ NI209/ 136/ 3/45 Doença recente / crônica/ NI123/ 254/ 16 Mahler 10-12/ 7-9 /4-6 / <4/ NI116/ 104/ 74/ 39/ 60 Emagrecimento sim/ não/ NI112/ 225/ 59 Tabagismo sim/ não/ NI133/ 219/ 41 Exposição a pássaro sim/ não/ NI127/ 193/ 73 Exposição a mofo sim/ não/ NI124/ 179/ 18
13
Resultados Características gerais dos pacientes numa grande série brasileira de sarcoidose Dados geraisN Exposição a inseticida sim/ não/ NI0/ 265/ 128 Exposição a ar condicionado sim/ não/ NI 11/ 227/ 155 Manifestação extrapulmonar sim/ não/ NI 259/ 113/ 21 Estádio radiográfico 0/ I/ II/ III/ IV/ NI 18/ 64/ 148/ 82/ 49/ 32 Recaída da doença sim/ não/ NI143/ 181/ 69
14
Resultados Tabela – Tratamento utilizado numa grande série brasileira de sarcoidose * 1 TratamentoN% Nenhum5213,2 Corticoide29875,8 Metotrexate8027,3 Cloroquina6516,5 Outra droga102,5 CI isolado* 2 20,5 Dado não informado 184,6 * 1 Alguns indivíduos foram tratados com a combinação de 2 ou mais drogas * 2 Corticoide inalado não foi considerado tratamento em associação com outras drogas
15
Gráfico – Distribuição da doença por sexo F 66,5% M 41% X 2 = 20,96; p<0,001
16
Resultados Gráfico 1 – Distribuição dos pacientes por idade na 1ª consulta 49,1 12,1
17
Gráfico – Distribuição dos pacientes por idade e sexo t = 4,26; p<0,001 ♀ 50,8 ± 11,9 ♂ 45,3 ± 11,7
18
Gráfico – Envolvimento extrapulmonar/ linfonodos intratorácicos 113/ 30,4% 259/ 69,6% SIM NÃO
19
Tabela – Avaliação do envolvimento sistêmico e órgão específico de acordo com o sexo do paciente EnvolvimentoSexo masc n (%) Sexo fem n (%)x2P Extrapulmonar/ LNM intratorácico 61 (112)197 (54%)17,22< 0,001 LNM periférica16 (14)59 (23)3,700,054 Artrite4 (3,5)29 (12,4)5,580,018 Pele31 (26,7)104 (39,4)5,640,017 Gl salivares/ parótidas 2 (1,8)17 (6,6)3,700,05 Olhos9 (8,2)39 (15,2)3,310,07
20
Frequencia dos achados funcionais na espirometria
21
Resultados Gráfico – Relação entre o tabagismo e a obstrução ao fluxo aéreo na espirometria p = 0,08 X 2 = 3,1
22
Gráfico – Distribuição dos pacientes com DVO em relação ao estádio radiográfico Estádio radiográfico 14,5% 21% 29% 32% X 2 = 10,68; p=0,03
23
Gráfico – Distribuição dos pacientes com DVR em relação ao estádio radiográfico Estádio radiográfico 22% 12,5% 10,9% 32% 49% X 2 = 21,74; p<0,001
24
Resultados Gráfico – Relação entre o grau de dispnéia e a espirometria (normal ou anormal)
25
Conclusão No Brasil, existe uma proporção significativa de pacientes com sarcoidose e exposição ambiental A prevalência da doença é bimodal Preferência pela raça branca Em mulheres acima dos 50 anos 95% dos pacientes apresentam envolvimento pulmonar e/ou linfonodos intratorácicos Estádio IV é observado em 12% dos casos
26
Conclusão Envolvimento extrapulmonar é comum O envolvimento extrapulmonar é influenciado pelo sexo Mais comum no sexo feminino (76% x 54%) Não é influenciado pela idade e raça O tabagismo não influenciou a prevalência do DVO A alteração na espirometria é influenciada pelo estádio e grau de dispnéia 13,2% não necessitam de tratamento A maioria dos pacientes é tratada com CE MTX e cloroquina: drogas de 2ª linha Recaída é frequente
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.