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Acidentes por Animais Peçonhentos

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Apresentação em tema: "Acidentes por Animais Peçonhentos"— Transcrição da apresentação:

1 Acidentes por Animais Peçonhentos

2 1970 – Criação dos Centros de Controle de Intoxicação Realizado o “mapeamento” toxicológico do pais, demonstraram que os acidentes por animais peçonhentos representam a segunda causa, superados somente por intoxicação medicamentosa.

3 Década de 80 – Implantação do Programa Nacional de Controle de Acidentes por Animal Peçonhento, do Ministério da Saúde. Coleta de dados: realizado o fornecimento de Soro somente mediante notificação de casos.

4 Ofidismo 2.500 espécies catalogadas em todo o mundo, 250 são encontradas no Brasil; 70 são consideradas peçonhentas, se dividindo em duas famílias.

5 Notificações por Ofidismo no Brasil em 2005
Região Número de casos Incidência (x ) Norte 8.463 54.8 Nordeste 6.767 12.8 Sudeste 7.635 9.5 Sul 2.741 10.0 Centro- Oeste 2.799 22.6 Brasil 28.597 15.0

6 Ofidismo

7 Ofidismo

8 Ofidismo Gênero Bothrops 30 espécies
todo território nacional, zonas rurais, periferias de grandes cidades, locais úmidos Hábito noturno, crespuscular Jararaca,ouricana, jararacuçu, urutu-cruzeira, jararaca-do-rab-branco, malha-de-sapo, patrona, surucucurana, combóia, caiçaca

9 Bothrops sp

10 Bothrops sp

11 B. atrox B. erythromelas B. neuwiedi B. jararaca B. jararacussu B. alternatus

12 Ofidismo Gênero Crotalus
Várias subespécies, pertencentes à espécie Clotarus durissus; Campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas; Habitualmente não atacam, ruído característico do guizo ou chocalho; Cascavel, cascavel-quatro-velas, boicininga, maracambóia, maracá;

13 Crotalus sp

14 Crotalus sp

15 Ofidismo Gênero Lachesis Espécie Lachesi muta, com 2 subespécies
Maior das serpentes peçonhentas das Américas (3,5m) Florestas e áreas úmidas Surucucu, surucucu-pico-de-jaca, surucutinga, malha-de-fogo

16 Lachesis sp

17 Ofidismo Gênero Micrurus 18 espécies Todo território nacional
Pequeno e médio porte (1m) Anéis vermelhos, pretos e brancos Coral, coral verdadeira, boicorá Falsas coráis: ausência de dentes inoculadores e diferente configuração dos anéis

18 Micrurus sp

19

20 Ofidismo Família Colubridae
Algumas espécies do gêneros: Philodryas e Clelia dentes inoculadores, ausência de fosseta loreal Cobra-cipó ou cobra-verde, muçurana ou cobra-preta;

21 Philodryas olfersii

22 Clelia clelia

23 C. durissus L. muta M. corallinus M. frontalis M. lemniscatus

24 Mecanismos de ação dos venenos
Atividade Veneno Efeitos Inflamatória aguda Botrópico e laquético (jararaca, surucucu) Lesão endotelial e necrose no local Liberação de mediadores inflamatórios Coagulante Botrópico, laquético e crotálico (jararaca, surucucu, cascavel) Incoagubilidade sanguínea Hemorrágica Sangramento local e à distância(gengivorragia, hematúria..) Neurotóxica Crotálico e elapídico (cascavel, coral) Bloqueio da junção neuromuscular Miotóxica Crotálico (cascavel) Rabdomiólise “vagomimética” Laquético (surucucu) Estimulação colinérgica ( vômitos, dor abdominal, diarréia, hipotensão, choque)

25 Ofidismo Acidente Botrópico (jararaca)
Maior importância epidemiológica (90%) Ações do veneno: “Proteolítica”: edema, bolha e necrose têm patogênese complexa: liberação de mediadores da resposta inflamatória Coagulante: Alteração da função e número de plaquetas Hemorrágica: hemorraginas causam lesão na membrana basal dos capilares, associa à plaquetopenia e alterações de coagulação

26 Ofidismo Acidente Botrópico
Local: processo inflamatório, edema tenso, equimose, dor e adenomegalia regional e progride ao longo do membro acometido para bolhas (seroso, sero-hemorrágico) e, eventualmete para necrose. Sistêmico: alteração da coagulação, sangramentos espontâneos . Náusea, vômito, sudorese, hipotensão, choque.

27 Ofidismo Acidente Botrópico Complicações: Abscesso: 10 a 20%
Necrose: maior risco nas picadas de extremidades Choque: raro, multifatorial (liberação de substâncias vasoativas, seqüestro de líquido, perda por hemorragia) Insuficiência Renal Aguda: multifatorial (ação direta nos rins, isquemia renal secundária a microtrombos em capilares, desidratação ou hipotensão ou choque)

28 Ofidismo Acidente Botrópico Exames:
Tempo de Coagulação: elucidação diagnóstica e acompanhamento Hemograma: leucocitose, neutrofilia, plaquetopenia EAS: proteinúria, hematúria, leucocitúria Outros: eletrólitos, uréia, creatinina

29 BOTRÓPICO

30 BOTRÓPICO

31

32 Ofidismo Acidente Crotálico (cascavel)
Cerca de 7,7% dos acidentes ofídicos no Brasil Maior coeficiente de letalidade (IRA) Ações do Veneno: Neurotóxica: inibe liberação de acetilcolina, bloqueio neuromuscular; Miotóxica: liberação de enzimas e mioglobina. Coagulante: consumo de fibrinogênio, não há redução de plaquetas, manifestações hemorrágicas discretas

33 Ofidismo Acidente Crotálico
Locais: sem ou pouca dor, parestesia, edema, eritema Sistêmicas: paralisia neuro-muscular: fácies miastênica (ptose, flacidez da musculatura da face), distúrbios de acomodação visual, de olfato, de paladar e sialorréia dores musculares generalizadas, Incoagubilidade sangüínea ou aumento do tempo de coagulação

34 Ofidismo Acidente Crotálico Complicações:
Parestesia local de longa duração: rara, porém reversível em semanas IRA: com necrose tubular e instalação em 48h.

35 CROTÁLICO

36 Ofidismo - Crotálico Tratamento geral Hidratação venosa
Manitol a 20% 5ml –kg na criança e 100ml –kg no adulto Furosemida 1mg-kg dose na criança e 40mg-dose no adulto Manter pH urinário acima de 6,5 com bicarbonato de Na

37

38 Ofidismo Acidente Laquético (surucucu) Raros Ação do Veneno:
Coagulante: atividade tipo trombina Hemorrágica Neutrotóxica: estímulo vagal

39 Ofidismo Acidente Laquético
Locais: semelhantes às do acidente botrópico Sistêmicas: hipotensão, tontura, bradicardia, cólicas abdominais, diarréia Complicações: semelhantes às do acidente botrópico

40 Ofidismo Acidente Laquético Exames:
Tempo de coagulação Diagnóstico diferencial com acidente botrópico: manifestações da “síndrome vagal”

41 Laquético Edema, equimose, necrose cutânea (foto: J.S. Haad)

42

43 Ofidismo Acidente Elapídico (coral) 0,4% dos acidentes no Brasil
Todo acidente elapídico é grave Ações do veneno Neurotoxinas de ação pós-sináptica: Baixo peso molecular, rápida absorção, sintomas precoces Competem com acetilcolina na junção neuromuscular Uso de anticolinesterásicos Neurotoxinas pré-sinápticas: Bloqueiam liberação da acetilcolina na junção neuromuscular

44 Ofidismo Acidente elapídico
Locais: discreta dor, parestesia com progressão proximal Sistêmicas: vômitos, fraqueza muscular progressiva ( ptose palpebral, oftalmoplegia). Pode comprometer musculatura respiratória: insuficiência respiratória aguda.

45 Elapídico

46

47 Ofidismo Tratamento Geral: Elevar e estender o segmento acometido
Analgésicos Hidratação SAE

48 Escorpionismo Epidemiologia
Importantes pela alta frequência e potencial gravidade 8000 casos-ano MG e SP: 50% dos casos. Aumento importante nos estados: BA; RN; AL; CE Membros superiores Letalidade 0,58%

49 Escorpionismo Espécies de importância no Brasil
Tityus serrulatus: Ba, ES, GO, MG, PR, RJ, SP Tityus bahiensis: GO, SP, MS, MG, PR, RS, SC Tityus stigmurus:NE Tityus cambridgei:AM Tityus metuendus: AM, AC, PA

50 Escorpionismo Os escorpiões são animais que se encontram em terra firme, habitando em regiões quentes e temperadas além de locais que tenham um aumento da umidade. Tendo como principal característica hábitos noturnos.

51 T. bahiensis / Escorpião Marron

52 T. serrulatus / Escorpião Amarelo

53 T stigmurus

54

55 10/02/11 Profa. M.sc Solange Avelar

56 10/02/11 Profa. M.sc Solange Avelar

57 10/02/11 Profa. M.sc Solange Avelar

58

59

60 Escorpionismo Ações do Veneno: Dor local
Alterações nos canais de Ca: despolarizações e acetilcolina

61 Escorpionismo Clínica: Locais:
Acidentes por Tityus serrulatus (amarelo) são mais graves Dor local, parestesia Sitêmicas: hipo-hipertemia, sudorese profusa, náuseas, vômitos, sialorréia, dor abdominal, diarréia, arritmia cardíaca, hiper-hipotensão, ICC, choque, taquidispnéia, edema pulmonar agudo, agitação, sonolência, confusão mental, hipertonia, tremores

62 Escorpionismo Gravidadade: Exames complementares:
Espécie, tamanho, quantidade de veneno, massa corporal do acidentado e sensibilidade do paciente Exames complementares: ECG: desaparecem em 3 dias, podendo persistir por 7 – 10 dias

63 Araneísmo Phoneutria Aranha armadeiras
Acidentes intra e peridomicílio, entulhos, material de construção, lenha, sapatos Em mãos e pés, adultos ambos os sexos 42% dos acidentes de araneísmo notificados no Brasil

64 Araneísmo Loxosceles (aranha marrom): cascas desprendia das árvores, construções; Phoneutria (armadeira, aranha-da-banana, aranha macaca ): construções, palmeiras, troncos. Latrodrectus (viúva-negra): culturas de milho, trigo, linho, amendoim. Mygalomorphae (caranguejeira): habitação humana e ambiente natural.

65 Loxosceles (aranha-marrom) Phoneutria (armadeira)
(Trabalhadores no cultivo de Banana) Mygalomorphae (caranguejeira) Latrodrectus (viúva-negra) 20/08/07

66 Phoneutria

67 Araneísmo Phoneutria Ações do veneno:
Ativação e retardo da inativação dos canais de Na: despolarização de fibras musculares e terminações nervosas: liberação de acetilcolina e catecolamina contração de musculatura lisa vascular, aumento da permeabilidade vascular

68 Araneísmo Phoneutria: Clínica: Locais: mais importantes Sistêmicos:
Dor, edema eritema, parestesia, sudorese Sistêmicos: Taquicardia, hipertensão ou hipotensão arterial, sudorese, vômitos, agitação psicomotora, sialorréia, priapismo, hipertonia muscular, choque, edema agudo de pulmão

69 Edema discreto em dorso de mão em paciente picado há 2 horas por Phoneutria sp

70 Araneísmo Loxosceles Epidemiologia
Forma mais grave de araneísmo no Brasil Região sul ( PR, SC) Acidentes em intradomicílio Acomete mais coxa, tronco e braços

71 Loxosceles

72 Araneísmo Loxoceles Ações do Veneno:
atua em membrana celular levando à ativação do sistema do complemento, da coagulação e das plaquetas

73 Araneísmo Loxoceles: Clínica: Forma cutânea: 87 – 98% dos casos
Dor, edema endurecido, eritema (pouco valorizados pelo paciente) Lesão sugestiva: enduração, bolha, equimoses e dor em queimação Lesão característica: dor em queimação, lesões hemorrágicas focais, mescladas com áreas pálidas ( placa marmórea) e necrose. Pode evoluir para escara (7-12 dias) e úlcera de difícil cicatrização em 3 – 4 semanas Astenia, febre, cefaléia, exantema morbiliforme, petéquias, mialgia, sonolência, obnubilação, irritabilidade, coma

74 Araneísmo Laxoceles: Forma cutâneo-visceral (hemolítica)
Além do comprometimento cutâneo ocorre hemólise intravascular Anemia, icterícia, hemoglobinúria, petéquias, equimoses, CIVD, IRA Exames complementares: Hemograma: leucocitose, neutrofilia, anemia, plaquetopenia, reticulocitose, hiperbilirrubinemia indireta, hiperpotassemia, ↑ uréia, ↑creatinina, alteração do coagulograma

75 Loxoscelismo

76 Picada de aranha com 3 dias
20/08/07

77 Picada de aranha com 4 dias
20/08/07

78 Picada de aranha com 6 dias
20/08/07

79 Picada de aranha com 9 dias
20/08/07

80 Picada de aranha com 10 dias
20/08/07

81 Latrodectus

82 Blefarite em paciente picado por Lactrodectus

83

84 Acidentes com himenópteros e outros:
Abelhas (Apidae) Vespas (Vespidae) Marimbondos (Vespidae) Formigas (Formicidae) Lacraias 20/08/07


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